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Resumo Direito Constitucional 2 CONCEITO DE FEDERAÇÃO: Federação é composta por vários entes territoriais autônomos, entendidos como estados, buscando a concentração do poder. FEDERALISMO: É a união política dos estados, tendo cada um sua autonomia. ( Adam Smith e Marshall foram principais autores, aplicado precipuamente nos E.U.A ). As 13 colônias, após suas independências, buscando união de forças para se defenderem dos constantes ataques ingleses, uniram-se via força centrípeta ( fora para dentro ), chamando-se E.U.A. UNIÃO FEDERATIVA: Formada pelos estados, distrito federal e municípios. PRINCÍPIO DA INDISSOLUBILIDADE DO PACTO FEDERATIVO. O princípio impede a ruptura do pacto federativo, de acordo com Art. 1°,CF. Também denominado direito de secessão. CARACTERÍSTICAS DA FEDERAÇÃO: Descentralização Política, Não existe secessão(segregação) dos entes, Indissolubilidade do vínculo federativo, Soberania do estado, Repartição de receitas, Organização político-administrativa. FORMA DE GOVERNO: Republicana - SISTEMA DE GOVERNO: Presidencialista - FORMA DE ESTADO: Federação TIPOLOGIA DE FEDERALISMO FEDERALISMO POR AGREGAÇÃO Os estados abrem mão de parcela de sua independência para agregar-se e formar um novo estado, agora federativo, os estados passando a ser autônomos entre si. FEDERALISMO POR DESAGREGAÇÃO (SEGREGAÇÃO) Um estado unitário descentraliza-se em vários estados para formar a federação. O Brasil é exemplo de Federalismo. Por Segregação FEDERALISMO DUAL A separação de atribuições dos entes federativos é rígida, não havendo cooperação ou interpenetração entre eles. Segundo alguns autores, parcialmente é adotada este tipo de federalismo no Brasil. FEDERALISMO COOPERATIVO As atribuições são concorrentes e comuns, tendo os entes uma verdadeira aproximação e cooperação. O Brasil é exemplo de Federalismo cooperativo FEDERALISMO SIMÉTRICO Tem a homogeneidade na cultura, língua e desenvolvimento. (E.U.A) FEDERALISMO ASSIMÉTRICO Diversidade de cultura, língua e desenvolvimento. (Bilíngue-ESPANHA) Erro de simetria brasileira, por tratar iguais todos estados, estes têm 3 representantes no senado, sem analisar a cultura e desenvolvimento. FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA DO BRASIL ART. 1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL: So – soberania Ci – cidadania Di – dignidade da pessoa humana Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa Plu – pluralismo político ART. 3 CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. UNIÃO FEDERAL Tem dupla personalidade, onde assume papel internamente e outro internacionalmente. Internamente é pessoa jurídica de direito público, componente da federação e autônoma na medida que possui autonomia financeira, administrativa e política (FAP). Internacionalmente, pois representa a República Federativa do Brasil. COMPETÊNCIAS Verifica-se no Brasil o modelo de repartição de competências horizontal, pois não se verifica concorrência entre os entes. O Art. 21° e 22° , CF – Privativas/Exclusivas - Art.23°, CF, comum, todos os entes participarão em ação conjunta, Ex: SUS – Art. 24°,CF, concorrente, aqui todos os entes irão exercer parcela de sua competência. O Parágrafo único do Art. 22° CF, diz que as matérias privativas da União, previstas neste artigo, poderão ser delegadas aos Estados para este legislar sobre. A União é responsável por criação de leis federais, limitando-se nas competências concorrentes as normas gerais, Art.24°, §1, CF, podendo ser suplementadas pelos Estados, Art. Art.24°, §2, CF. Inexistindo lei federal sobre normas gerais os Estados poderão exercer competência legislativa plena para atender suas peculiaridades, não obstante, a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei Estadual, no que lhe for contrário. Art.24°, §3 e §4, CF. As leis federais não podem ser impostas aos demais entes da federação sobre pena de violação do pacto federativo. As leis nacionais são elaboradas pela união e possuem validade e abrangência em todo território nacional, Exemplo: Código Penal O STF julga a inconstitucionalidade de lei, mas compete ao Senado Federal, por meio do Art.52, §10, CF, suspender a execução de todo ou em parte de lei declarada inconstitucional pelo STF. NOVO CONSTITUCIONALISMO LATINO AMERICANO Após anos de constituições impostas, busca-se pelo movimento NCA, maior participação democrática, um compromisso do estado em uma maior participação social e o reconhecimento do pluralismo. Trazendo o Recall ou Revocatória, além de participação das mulheres nas estruturas do poder. Nasce na Colômbia por movimentos sociais. Busca a garantia de direitos sociais bem como atualização dos anseios contemporâneos. Estados-membros Apresentados os conceitos básicos, é possível concluir que os Estados-membros não tem soberania, característica essa que cabe aos Estados, restando àqueles apenas autonomia, de forma que têm: Capacidade de auto-organização; Autogoverno; Autoadministração; Auto legislação. Importante mencionar que somente o Estado é soberano e NÃO os Entes-federados que separadamente considerados possuem apenas autonomia. Essa autonomia implica ainda em afirmar que não existe subordinação entre os Estados-membros. Soberania é o atributo que se confere ao poder do Estado em virtude de ser ele juridicamente ilimitado. Um estado não deve obediência jurídica a nenhum outro estado. Isso o coloca pois numa posição de coordenação com os demais integrantes da cena internacional e de superioridade dentro do seu próprio território, daí ser possível dizer da soberania que é um poder que não encontra nenhum outro, acima dela, na arena internacional e nenhum outro que lhe esteja nem mesmo em igual nível na ordem interna. Autonomia, por outro lado, é a margem de discrição de que uma pessoa goza para decidir sobre os seus negócios, mas sempre delimitada essa margem pelo próprio direito. Daí porque se falar que os estados-membros são autônomos, ou que os municípios são autônomos: ambos atuam dentro de um quadro ou de uma moldura jurídica definida pela CF. Autonomia, pois, não é uma amplitude incondicionada ou ilimitada de atuação na ordem jurídica, mas, tão-somente, a disponibilidade sobre certas matérias, respeitados, sempre, os princípios fixados na constituição. FORMAÇÃO DOS ESTADOS MEMBROS Fusão – Cisão – Desmembramento NA FUSÃO os estados incorporam-se entre si deixando os anteriores de existir. Exemplo: Bahia funde-se com Pernambuco, ambos deixam de existir criando um novo estado. NA CISÃO um estado subdivide-se deixando de existir, criando estados novos. Exemplo: Bahia divide-se em mais 2 estados novos, deixando de existir o estado anterior. NO DESMEMBRAMENTO o estado fraciona uma parte de seu território e este continuando a existir, para criação de novo estado ou fusão a outro estado. Tendo como requisito o plebiscito e referendo, convocados mediante decreto legislativo, por proposta de 1/3, no mínimo, dos membros que compõem qualquer das casas do congresso nacional. Sendo este procedimento exclusivo do GN. Caso a população aceite, poderá o congresso nacional recusar o projeto, pois não o vincula, mas se a população não aceitar, não poderão dar continuidade ao projeto. Caso a população aprovar bem como o senado o presidente poderá vetar. Podendo esse veto ser apreciado em sessão conjunta pelo Parlamento, dentro de 30 dias a contar de seu recebimento, podendo ser rechaçada pela maioria absoluta dos senadores e deputados. ESTADOS MEMBROS – AUTONOMIA AUTO-GOVERNO – Estruturação dos poderes AUTO-ORGANIZAÇÃO – Cada estado pode ser sua própriaconstituição, observando a CF. AUTO-ADMINISTRAÇÃO – Os municípios e Estados poderão administrar e regular seus poderes. AUTO-LEGISLAÇÃO – Os municípios e Estados podem legislar sobre o que lhe convém e sobre suas peculiaridades, observadas a constituição e suas competências. INTERVENÇÃO FEDERAL A intervenção federal se caracteriza materialmente pela atuação de um ente federativo no poder de outro ente, ente este que se entende como a União ( Art.34, CF). A intervenção pode ocorrer nos Estados ou no Distrito Federal, por conta de: Manter a integridade nacional; repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra; pôr termo a grava comprometimento da ordem pública; garantir o livre exercício de qualquer dos poderes nas unidades da Federação; reorganizar as finanças das unidades da Federação que: (a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; (b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas na Constituição dentro dos prazos estabelecidos em lei; prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: (a) a forma republicana, sistema representativo e regime democrático; (b) direitos da pessoa humana; (c) autonomia municipal; (d) prestação de contas da Administração Pública, direta e indireta; (e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências na manutenção de desenvolvimento do ensino nas ações e serviços públicos de saúde. Ao invés de intervenção poderá ser decretado a suspensão da execução do ato impugnado. DECRETAÇÃO E EXECUÇÃO DA INTERVENÇÃO FEDERAL. O Presidente da República deverá fazer a oitiva do Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, sem qualquer vinculação. (Art. 84°, X, e Art.91°, §1 , CF). CONTROLE PELO CONGRESSO NACIONAL. É competência exclusiva do CN, onde, realizará o controle político sobre o decreto de intervenção expedido pelo Executivo no Prazo de 24 horas, devendo ser feita a convocação extraordinária, também no prazo de 24h, se a casa Legislativa estiver em recesso parlamentar. Rejeitando ou aprovando, por meio de decreto legislativo. Devendo o Presidente da República cessar imediatamente sob pena de responsabilidade. (Art.39°, IV, e Art. 36°, §1 e §2, CF) – (Art.85°, II, CF) CONTROLE DO CONGRESSO NACIONAL DISPENSADO. O Art.36°, §3, CF, dispensa a apreciação, sendo que o decreto limitará a suspender a execução do ato impugnado, se esta medida basta ao restabelecimento da normalidade, se não basta será decretada a intervenção devendo submeter seu ato a exame do Congresso Nacional, no prazo de 24 hs. Dispensado nas seguintes: Art.34°, VI > para prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; Art.34°, VII > quando houver afronta aos princípios sensíveis da CF. AFASTAMENTO DAS AUTORIDADES ENVOLVIDAS. Cessado os motivos da intervenção, as autoridades afastadas retornam aos seus cargos, salvo impedimento legal (Art.36°, §4, CF). CONSEQUÊNCIAS. Diante da intervenção federal cessará tramitação das PECS ( propostas e emendas constitucionais),( Art. 60°, III, CF). ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO FEDERAL Espontânea: Nesse caso o Presidente da República age de ofício > Art.34°, I, II, III e V. Provocada por solicitação: Art. 34°, IV, combinado com o Art. 36°, I, primeira parte > quando a coação ou impedimento recaírem sobre o Poder Legislativo ou Poder Executivo, impedindo o livre exercício dos aludidos poderes nas unidades da Federação, a decretação da intervenção federal, pelo Presidente da República, dependerá de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder executivo coacto ou impedido. (NÃO VINCULA O PRESIDENTE). Provocada por requisição: (a) Art.34°, IV, combinado com o Art. 36°, I, segunda parte > se a coação for exercida contra o Poder Judiciário, a decretação da intervenção federal dependerá da requisição do STF; (b) Art.34°, VI, segunda parte, combinado com o Art. 36°, II, > no caso de desobediência a ordem ou decisão judicial, a decretação dependerá de requisição do STF, do STJ ou do TSE, de acordo com a matéria. (VINCULA O PRESIDENTE- SOB PENA DE RESPONSABILIDADE) Provocada, dependendo de provimento de representação: (a) Art.34°, VII, combinado com o Art.36°, III, primeira parte > no caso de ofensa aos princípios constitucionais sensíveis, previstos no Art.34°, VII, CF, a intervenção federal dependerá de provimento, pelo STF, de representação do Procurador-Geral da República; (b) Art.34°, VI, primeira parte, combinado com o Art. 36°, II, segunda parte > para prover a execução de lei federal, a intervenção dependerá de provimento de representação pelo Procurador-Geral da República pelo STF. Há vinculação na requisição, pois solicitação é diferente de requisição, pois solicitar fica dependente e requisição é solicitando de maneira obrigacional. Ao invés de intervenção poderá ser decretado a suspensão da execução do ato impugnado. REQUISITOS DA INTERVENÇÃO (pressupostos materiais) - A decretação de intervenção está prevista no art. 34º - CF: a) manter a integridade nacional; b) repelir invasão estrangeira ou uma unidade da Federação a outra; c) pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; d) garantir o funcionamento de qualquer dos Poderes da Federação; e) reorganizar as finanças da unidade da Federação; f) prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; g) assegurar a observância dos princípios constitucionais elencados no art. 34º, VII; LIMITES FORMAIS: A oitiva dos conselhos de decreto emanado pelo Presidente; A duração do prazo determinado no decreto; Especificação da área atingida e das restrições de Direito que irão recair a determinada área. LIMITES MATERIAIS: O próprio Art.136° estabelece que deverá existir ameaça a ordem pública e a paz social e iminente; instabilidade institucional, por outro lado, a parte final do artigo dispõe que deverá existir calamidades de grandes proporções da natureza. Princípio da Indissolubilidade expressado pela Constituição Federal Brasileira, que tem por escopo manter a integridade da nação, não podendo suas unidades federativas construir nacionalidades diversas como estadual ou municipal, sendo vedado direito de secessão e admitindo-se somente a nacionalidade federal. O Brasil apresenta-se sob forma Federação, estado composto por diversas entidades territoriais autônomas dotadas de governo próprio _ estados. A autonomia dos Estados-Membros será de acordo com a criação de leis complementares ou suplementares desde que estejam conforme a Norma Maior do país, podendo ocorrer ato interventivo da União nos Territórios Federais, e dos Estados nos Municípios caso seja necessário para manter a integridade nacional. 1.1Pressupostos para Intervenção Para ser efetiva a intervenção Federal deverá ser decorrente de decreto presidencial, devendo ser apreciado pelo Congresso Nacional, ouvido o Conselho da Republica, (Art. 90, I CF) especificando a sua amplitude, prazo e condições de execução. Deverá obedecer pressupostos materiais ressaltados nos incisos do Art.34 consistindo num perigo a integridade nacional (I), invasão estrangeira ou de um estado membro a outro (II), ameaça a ordem pública (III), impedimento do livre exercício de qualquer dos Poderes dos Estados ? Membros _ Executivo, Legislativo ou Judiciário (IV), comprometimento da organização financeira dos estados (V, "a", "b"), descumprimento de lei federal, ordem ou decisão judicial (VI) e inobservância de princípios constitucionais (VII, "a", "b", "c", "d", "e"). Além dos fatos concretos justificarem tal ato, a Constituição torna necessário o cumprimento de regras formais para a validade do decreto _ os pressupostos formais como podemos constatar no Art. 36§§ 1º e 2º: A decretação da intervenção dependerá: §1º O decreto de intervenção, queespecificara a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber nomeara o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da assembleia legislativa do Estado no prazo de vinte e quatro horas. § 2º Se não estiver funcionando o Congresso nacional ou a Assembleia Legislativa, far-se á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte quatro horas. 1.2 Efeitos dos atos interventivos O ato interventivo produzira efeitos diversos, de acordo com a causa que o motivou a sua decretação. Se decorrer motivado pelo descumprimento de lei Federal, ordem ou decisão judicial, ou por fundamento de inconstitucionalidade, o decreto restringira a rescindir a execução do ato praticado conforme o Art. 36 § 3º. Caso seja dirigido a membros do poder executivo ou membro do poder legislativo, estes serão afastados e substituídos por interventor previamente nomeado e cessado os motivos relevantes ao ato, as autoridades afastadas retomaram suas atribuições, salvo impedimento legal, (Art. 36§4º). Porem seu efeito maior será na incidência da perda da autonomia com o decorrente afastamento temporário preceituado na tríplice função independente dos estados: Autogoverno, Auto-organização e Auto legislação. Art. 24. A intervenção em Município dar-se-á por decreto do Governador do Estado, observado o seguinte procedimento: I - nas hipóteses dos incisos I, II, III, e V do artigo anterior, mediante representação do Tribunal de Contas ao Governador do Estado, que terá prazo de vinte e quatro horas para decretar a intervenção, justificando-a, em igual prazo, à Assembléia Legislativa que apreciará a matéria na forma prevista em seu regimento interno; II - se a Assembléia estiver em recesso, será extraordinariamente convocada, em vinte e quatro horas, para exame do decreto de intervenção; III - nas hipóteses do inciso IV do artigo anterior, o Governador do Estado, recebida a solicitação do Tribunal de Justiça, se não puder determinar a execução da lei ou da decisão judicial, expedirá, em vinte e quatro horas, decreto de intervenção, convocando a Assembléia Legislativa, obedecidos os preceitos dos incisos I e II deste artigo; IV - na hipótese do inciso VI do artigo anterior, o Governador do Estado, recebida a representação apresentada por órgão oficial da Previdência, expedirá, em vinte e quatro horas, decreto de intervenção, nomeando um Interventor, que ficará no cargo até a instauração da ação penal ou regularização da situação do Município junto à Previdência. § 1º O Decreto de intervenção nomeará o Interventor e especificará o prazo de vigência e as condições de execução dos objetivos da medida adotada. § 2º O Interventor deverá prestar contas de sua administração à Câmara Municipal e ao Tribunal de Contas na forma estabelecida para o Prefeito Municipal. § 3º Cessados os motivos da intervenção ou findo o seu prazo legal, a autoridade afastada, salvo impedimento legal, reassumirá suas funções sem prejuízo de apuração administrativa, cível ou criminal cabível. § 4º A intervenção, em nenhuma hipótese, ultrapassará cento e oitenta dias, podendo ser suspensa antes do prazo estabelecido no decreto, se desaparecerem os motivos que a hajam determinado. § 5º O afastamento do Prefeito, implicará o do Vice-Prefeito, enquanto durar a intervenção. Forças Armadas e Segurança Pública *Como fica o Direito de greve na segurança pública segundo a Constituição Federal? De acordo com o art.142, IV ao militar é proibido a sindicalização e a greve. O Artigo 142 da Constituição Federal define como funções das Forças Armadas: a defesa da pátria, a garantia dos poderes constitucionais (Executivo, Legislativo e Judiciário) e, por iniciativa de qualquer um destes, a garantia da lei e da ordem. Isso significa que, desde que aprovado e autorizado pelo Presidente da República, as Forças Armadas podem ser empregadas em eventos ou situações internas, como em questões de segurança pública ou situações em que somente o emprego da polícia não é o suficiente. Em outras palavras: a principal função das nossas Forças Armadas – assim como em qualquer país – é a defesa da pátria (território e população) contra ameaças externas (sendo que cabe a cada Estado definir o que se entende por ameaças externas ou situações que coloquem em risco sua população). No entanto, quando definimos a “garantia da lei e da ordem” também como função das Forças Armadas, abrimos espaço para que soldados militares atuem situações de segurança interna – o que, idealmente, deveria ser função apenas das polícias (civil, federal e militar). Segurança interna primária- Não cabe as forças armadas, mas sim a polícia federal, militar, civil, corpo de bombeiro. *As forças armadas só atuam de forma eventual
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