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Eutanásia na História e na Ética

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A discussão sobre o tema evoluiu ao longo da história da humanidade, com a participação, dentre outros, de Lutero, Thomas Morus (Utopia), David Hume (On suicide), Karl Marx (Medical Euthanasia) e Schopenhauer.
·	Hegel, na sua filosofia, entoava: “tenho a vida e o corpo porque são meus, tudo depende da minha vontade. Assim, o homem pode matar-se e mutilar-se a seu entendimento”.
·	Nelson Hungria, por outro lado, defendia que “a mais elementar prudência aconselha que nenhum homem, a pretexto de piedade, ante o padecimento alheio, se atribua a faculdade ou o direito de matar”.
·	Binet Sanglé propôs na França a criação de um tribunal composto por um médico, um psicólogo e um jurista exclusivamente para julgar pedidos de eutanásia.
·	Francis Galton, primo de Charles Darwin, escreveu em 1865 a obra Hereditary Talent and Genius, onde defendeu a tese de que a inteligência é predominantemente herdada e não fruto da ação ambiental. Utilitarista, ele propunha a seleção artificial para melhorar a espécie humana. Afirmava que:
“As forças cegas da seleção natural, como agente propulsor do progresso, devem ser substituídas por uma seleção consciente e os homens devem usar todos os conhecimentos adquiridos pelo estudo e o processo da evolução nos tempos passados, a fim de promover o progresso físico e moral no futuro.”. 
 	A eutanásia é consideranda como sendo um procedimento eticamente inadequado.

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