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A formação da Espanha

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A formação da Espanha – compreensão histórica 
 
No penúltimo século da era cristã, a invasão romana estendeu-se por toda 
península, que passou a ser chamada de Hispânia, e ajudou a definir a 
sociedade e a cultura espanholas. Aos poucos, o império romano implantou o 
direito romano, a moeda, o sistema social escravagista e a organização 
administrativa. Posteriormente, o cristianismo solidificou a estrutura social do 
país. 
No ano de 409 d.C., suevos, vândalos e alanos se estabeleceram na 
Galícia. Sentindo-se ameaçado, o então imperador romano Honório pediu a 
ajuda dos visigodos. Esse povo começou, então, uma incursão pela Hispânia, 
conquistando o poder político e econômico. No final do século VI, os visigodos 
converteram-se ao cristianismo. A população hispano-romana e a população 
visigoda, então, unificaram-se. O reino visigodo estabeleceu-se na cidade de 
Toledo, venceu os suevos e combateu os bascos, os francos e os bizantinos. 
Em 711 d.C., os árabes que habitavam o norte da África invadiram a 
península ibérica. Córdoba foi escolhida pelos mouros como sede do califado e 
tornou-se a cidade mais desenvolvida econômica e culturalmente de toda 
região hispânica. Ainda hoje, as áreas que correspondem às cidades de 
Valência e Múrcia são marcadas pela presença árabe. 
Uma das características da dominação moura na Espanha foi a 
tolerância religiosa, o que permitiu a permanência de uma cultura judaica e a 
constituição de uma comunidade moçárabe (cristãos que viviam sob o domínio 
muçulmano). Mas a descentralização do poder muçulmano enfraqueceu o 
califado. Em 1085, Afonso VI, de Castela, invadiu Toledo e devolveu o 
comando da península aos cristãos do norte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O palácio-fortaleza de Alhambra em Granada, ao sul da Espanha 
(Dinastia Násrida, de 1230 a 1492) representa a influência árabe na 
península ibérica 
 
Fonte: <maravilhana.blogspot.com>. 
 
Os séculos XI e XII foram marcados pelo domínio dos reis cristãos. Em 
1469, o casamento de Fernando de Aragão e Isabel de Castela deu início a um 
projeto de unificação da península, iniciado com a expulsão dos mouros. 
Somente a cidade de Granada resistiu como região muçulmana por mais de 
dois séculos. Em 1492 os árabes foram expulsos de Granada. Judeus também 
foram perseguidos e expulsos, ou se converteram ao cristianismo, o que 
contribuiu para a evolução da Espanha. Esse é um dado relevante, visto que os 
judeus convertidos dedicaram-se ao misticismo, à literatura e ao direito. 
 
 
 
 
 
 
Os reis católicos Fernando de Aragão e Isabel de Castela 
Fonte: <kamarcos.blogspot.com>. 
 
 
A partir do século XVI, em meio a uma efervescência ideológica que 
dividiu o cristianismo, a Espanha firma-se como país católico (com a força 
inquisitorial) e, em seu comando sucedem-se diversas monarquias que, do 
século XIX em diante, mesmo enfrentando conflitos políticos no País Basco e 
na Catalunha, manteve-se como representante do poder político, agora aliado 
do sistema republicano.

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