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MORFOLOGIA PORTUGUESA
Aluno(a): ANA PAULA COSTA CARVALHO	Matrícula: 201703180951
Acertos: 4,0 de 6,0	Data: 03/11/2017 16:35:09 (Finalizada)
 Código de referência da questão.1a Questão (Ref.: 201704311953)	Acerto: 1,0 / 1,0
No meio do meu descanso, toca o telefone: "Boa tarde, senhor. Aqui é da Mega Plus International, que, por sua boa relação como cliente, vai estar disponibilizando, totalmente grátis, sem nenhum custo adicional, o Ultra Mega Plus Card, com todas as vantagens do programa especial Mega Plus Services. Vai estar também oferecendo..." Pronto, já me perdi no gerúndio desnecessário dela. Respondo: "Obrigado pela oferta, mas não vou estar querendo, já tenho outro" "Mas, senhor...", insiste a atendente, "que vantagens o seu cartão já oferece?" Respondo: "Não oferece vantagem nenhuma, mas o que rola entre a gente é uma relação sem interesse, é só amor mesmo...sabe aquele não querer mais que bem querer de Camões. A atendente de telemarketing se despede, mas não sem antes rir do outro lado da linha.
Disponível em: www.sacodefilo.com. Acesso em: 03 ago. 2011( com adaptações).
Em casos como o do texto acima, o uso do gerúndio constitui mais o que a descrição tradicional chamaria de vício de linguagem do que propriamente uso incorreto do ponto de vista da norma padrão. Dessa forma, esse uso fere mais aspectos estilísticos que estruturais da norma. Nessa perspectiva, assinale a opção em que o enunciado apresenta o mesmo tipo de inadequação linguística.
	A vítima do estrupo deu queixas na delegacia de sua cidade.
	Eu, naquele momento de susto, se senti confuso e atordoado.
	Você sabe que tenho ainda todas as tuas anotações do caso.
	Pediu para que seje visto o caso com maior atenção possível.
 Certo	O Mário, ele vive dizendo que não gosta de ir ao cinema.
 Código de referência da questão.2a Questão (Ref.: 201704311988)	Acerto: 1,0 / 1,0
Na produção das primeiras palavras e frases (incorporadas como um bloco do discurso do interlocutor básico), (...) a criança incorpora, junto com a sequência fônica, o contexto específico que deu origem àquele enunciado, como se vê no exemplo a seguir, selecionado da fala de uma criança de 1 ano e 7 meses:
"Tatente" ("tá quente") para denotar café.
Assim, as formas maduras aparecem, num primeiro momento, em contexto de especularidade imediata de algum item da fala adulta. Num momento posterior, ou a forma desaparece para reaparecer adaptada ao sistema fonológico da criança muito tempo depois, ou sua forma "menos madura", variável, percorrerá vários meses de mudança até se tornar estável. A forma "desviante" indica reorganizações que a criança empreende na sua trajetória linguística.
(Adaptado de E. M. Scarpa, "Aquisição de linguagem")
Considerando o exemplo oferecido no texto, afirma-se corretamente que a criança
	interpreta uma estrutura verbal como nominal, baseando-se unicamente na vogal temática.
	emprega um item lexical que, embora distinto do previsto, não apresenta divergência com as categorias que a ele correspondem na linguagem adulta.
	reconhece tá e quente como unidades morfológicas distintas.
	empreende uma reorganização da linguagem adulta que se deve à exposição a certas palavras descoladas de seu contexto de uso.
 Certo	produz uma reorganização linguística (como "tatente") que exemplifica uma divergência com as categorias da linguagem adulta.
 Código de referência da questão.3a Questão (Ref.: 201704311948)	Acerto: 1,0 / 1,0
Quero pedir permissão à língua portuguesa para usar duas palavras que, na verdade, são inexistentes oficialmente, quais sejam: crackudo e vacilão. Crackudo é originário do termo crack. A palavra foi recentemente criada para identificar o indivíduo que é usuário dessa droga, ou seja, crackudo nada mais é do que o consumidor do crack. Quanto a vacilão, tal palavra é originada do verbo vacilar, que significa não estar firme, cambalear, enfraquecer, oscilar. Vacilão, na linguagem popular, nada mais é do que o indivíduo que não mede as consequências dos seus atos e sempre ingressa em algo que não é bom para si e que só lhe traz malefícios ou aborrecimentos. E, em assim sendo, o crackudo é um vacilão!
Disponível em: www2.forumseguranca.org.br/node/22783. Acesso em: 12 ago. 2011 (com adaptações).
O sufixo [-ão] opera como uma desinência formadora de aumentativos, superlativos e agentivos em português, como indicado no exemplo apresentado no texto acima. Tem-se, também, o sufixo [-udo], que indica grande quantidade de X; em seu uso mais típico, X é igual à parte aumentada (orelhudo, narigudo, beiçudo, barrigudo etc). Considerando essas informações e o texto acima, conclui-se que o vocábulo "vacilão" possui um sufixo
 Certo	agentivo, assim como o vocábulo ¿resmungão¿, e que o uso do sufixo [-udo] em ¿crackudo¿ resulta em uma formação vocabular incomum na língua portuguesa.
	aumentativo, como o observado em "panelão", e que, no caso do sufixo [-udo] em "crackudo", se observa uma construção incomum na língua portuguesa, dada a produtividade baixa do referido sufixo.
	agentivo, como o que se observa em "mijão", e que o sufixo [-udo] em "crackudo" apresenta a mesma motivação semântica existente em "orelhudo" e "narigudo".
	agentivo, como o que se observa em "caminhão", e que, no caso do sufixo [-udo] em "crackudo", ocorre a mesma motivação semântica existente em "beiçudo".
	aumentativo, como o que se observa em "macarrão", e que, no caso do sufixo [-udo] em "crackudo", se observa a mesma motivação semântica existente nos vocábulos "orelhudo" e "sisudo".
 Código de referência da questão.4a Questão (Ref.: 201704312005)	Acerto: 0,0 / 1,0
Leia o depoimento de um artista pertencente à Organização não governamental Doutores da Alegria. Nessa ONG, que defende a aproximação entre arte e ciência, palhaços simulam ser médicos para crianças e adolescentes hospitalizados.
(1) Não é tão simples assim me despir do dr. Lambada. São quase
(2) dez anos nos Doutores da Alegria, duas vezes por semana no
(3) hospital, fora as aulas paralelas, este ano de canto e
(4) malabares, e as rodas de estudo na sede. O personagem fica
(5) introjetado, às vezes desembesto a falar em casa, minha
(6) mulher diz chega, mas é assim que é. Não basta comprar uma
(7) roupa (...) e distribuir bala no ônibus. Não adianta estar vestido
(8) se não se está preenchido. Muitas vezes somos a única
(9) referência de palhaço para uma criança, ou o respiro emocional
(10) para uma mãe ou um pai, e aquilo precisa ser bem feito.
(11) DR. ZAPATTA LAMBADA acredita em doentes saudáveis,
(12) duendes mentais no triângulo das ber-mudas, roucas e
(13) afônicas e na inocência do Romário.
(M. Manir, "Entre brancos e augustos. De hospital em hospital, eles quebram o protocolo atrás de uma nova performance diante da dor")
Considere as seguintes afirmações acerca de aspectos discursivos do texto.
I. Itens lexicais como introjetado, roupa, vestido preenchido, (linhas 5 a 8) sugerem oposição semântica entre essência e aparência.
II. Os modos de projeção da categoria de pessoa ajudam a distinguir o enunciador e o Dr. Lambada.
III. O local em que se apresenta o perfil do Dr. Zapatta Lambada (linhas 11 a 13) gera estranhamento, já que, normalmente, se reserva tal espaço para identificar com precisão o autor do depoimento.
IV. A alteração na forma e no conteúdo de expressões cristalizadas (détournement) é empregada com finalidade lúdica no trecho em que o Dr. Zapatta Lambada é apresentado.
Destas afirmações são corretas:
 Certo	I, II, III e IV.
	II e III, apenas.
	I e II, apenas.
	III e IV, apenas.
 Errado	I e III, apenas.
 Código de referência da questão.5a Questão (Ref.: 201704311945)	Acerto: 1,0 / 1,0
Alguns estudos sobre fenômenos de mudança no Português brasileiro mostram que a forma "a gente" originou-se de um substantivo, "gente", que, ao assumir, em certos contextos discursivos, determinados valores, passou a fazer parte de outra classe, a dos pronomes. Trata-se, pois, de um caso de gramaticalização, que, grosso modo, ocorre quandoum item lexical se torna um item gramatical, ou quando itens gramaticais se tornam ainda mais gramaticais. Um desses estudos indica que, ao longo do tempo, o substantivo "gente" foi perdendo a especificação de número e de certas propriedades sintáticas e ganhando traços de pronome.
Considere dois grupos de exemplos relativos aos traços de número e ao arranjo sintático.
Grupo A
1a. Quem viu o mundo como eu vi viu as gentes como eram.
2a. E sua gente foi com ele.
3a. Esta gente anda não se sabe para onde.
4a. Todas as gentes da aldeia ficaram arrasadas.
Grupo B
1b. E hoje a gente mora junto, por assim dizer.
2b. A gente pegou a estrada.
3b. A gente vai mudar as nossas coisas para outro lugar.
4b. O que a gente comia muito lá é sanduíche e sopa.
Considerando o texto e os grupos de exemplos apresentados, assinale a opção correta.
 Certo	Quanto à flexão de número, os dados do grupo B não trazem casos de "gente" flexionados.
	De acordo com as informações do texto, a ordem diacrônica do português deve ser evolução da gramática do grupo B para a do grupo A.
	Quanto ao arranjo sintático, nos exemplos do grupo B, "a gente" ocorre com diferentes modificadores, o que indica seu cárater de substantivo comum.
	Quanto à flexão de número, os exemplos do grupo A não apresentam, com nitidez, a distinção pertinente a esse traço.
	Quanto ao arranjo sintático, nos exemplos do grupo A, a expressão "gente" ocorre sem modificadores, característica dos pronomes.
 Código de referência da questão.6a Questão (Ref.: 201704311983)	Acerto: 0,0 / 1,0
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas uma infinidade de portas e janelas alinhadas. (...) Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham o pé na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante sensação de respirar sobre a terra. Da porta da venda que dava para o cortiço iam e vinham como formigas, fazendo compras.
Aluísio Azevedo. O cortiço. São Paulo: Ática, 1989, p. 28-9.
Aliás, o cortiço andava no ar, excitado pela festa, alvoroçado pelo jantar, que eles apressavam para se dirigirem a Montsou. Grupos de crianças corriam, homens em mangas de camisa arrastavam chinelos com o gingar dos dias de repouso. As janelas e as portas escancaradas por causa do tempo quente deixavam ver a correnteza das salas, transbordando em gesticulações e em gritos o formigueiro das famílias.
Émile Zola. Germinal. São Paulo: Nova Cultural, 1996, p. 136.
Aluísio Azevedo certamente se inspirou em L-Assommoir (A Taberna), de Émile Zola, para escrever O Cortiço (1890), e por muitos aspectos seu texto é um texto segundo, que tomou de empréstimo não apenas a ideia de descrever a vida do trabalhador pobre no quadro de um cortiço, mas um bom número de pormenores, mais ou menos importantes. Mas, ao mesmo tempo, Aluísio quis reproduzir e interpretar a realidade que o cercava e sob esse aspecto elaborou um texto primeiro. Texto primeiro na medida em que filtra o meio; texto segundo na medida em que vê o meio com lentes de empréstimo. Se pudermos marcar alguns aspectos dessa interação, talvez possamos esclarecer como, em um país subdesenvolvido, a elaboração de um mundo ficcional coerente sofre de maneira acentuada o impacto dos textos feitos nos países centrais e, ao mesmo tempo, a solicitação imperiosa da realidade natural e social imediata.
Antonio Candido. De cortiço a cortiço. In: O discurso e a cidade. São Paulo / Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004, p.106-7/128-9 (com adaptações).
Considerando as palavras linha e alinhar, que opção apresenta a correta segmentação morfológica da palavra "alinhadas", no fragmento de O Cortiço, de Aluísio Azevedo?
 Errado	a-li-nha-da-s
	a-lin-nha-das
 Certo	a-linh-a-d-a-s
	alinh-a-d-as
	ali-nhad-a-s
Col@bore

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