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filosofia resumo platão noções de estado

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Noções de Estado, Em Platão e Aristóteles 
Cidade-Estado = “Polis” horizonte ou âmbito onde estão todos os valores morais; 
é o único onde o indivíduo se pensa e reconhece como “Sujeito social – cidadão” 
Estado – Polis dimensão intrínseca ao ser moral, social e política do cidadão. 
Individuo - faculdade – desejo, Faculdade irascível (força vontade), Faculdade 
(capacidade de agir com equilíbrio). Platão – Estado como corpo humano. Com 
desejos, vontades e equilíbrio emocional. 
Principio de correspondência platônica. 
No livro a República, afirma Platão que o Estado existe para servir todas as 
necessidades dos homens. 
A associação e congregação de uns indivíduos com outros “ocorrerá num lugar 
comum que Platão chamará de CIDADE” 
Formada por classes: 
a) Base da pirâmide: Artesãos e comerciantes que produzem bens primários 
para o funcionamento da polis. Virtude que os gerenciam é a temperança 
b) Segunda classe: guardas e auxiliares administrativos que fiscalizam o 
trabalho dos artesãos e comerciantes para evitar superprodução e 
escassez de produtos e protegem a cidade. Guardas ascendem ao topo 
da pirâmide para serem governantes/Filósofos. Através de um processo 
de seleção. Virtude - CORAGEM 
c) Topo da pirâmide ou terceira classe: formada por Políticos – Filósofos / 
Filósofos-Políticos. Uso da justiça e do bem moral. Conhecem a cidade 
como nenhum outro. Provém da classe dos guardas. Os candidatos são 
instruídos em matemática, artes, astronomia como forma abrangente de 
compreensão do bem inteligível. Virtude – SABEDORIA. 
Se atinge a justiça quando as três virtudes se articulam harmonicamente, justa 
e objetiva, NÃO É VÁLIDA PARA PLATÃO. Para Platão, é necessário um 
equilíbrio da alma para que os indivíduos possam exercer suas atividades. 
Coerência moral, psíquica primeiro para se alcançar a justiça. Está restrita ao 
equilíbrio. 
Racionalismo x empirismo: 
Características gerais do inatismo platônico. 
1 – ponto de partida: Inatismo (Racionalismo Europa Ocidental – sec. XVII 
Descartes(Pai da Filosofia Moderna), Spinoza, Leibniz, Wolf – Sede na França 
suas principais teorias e teses. Empirismo – séc. XVII contrário ao racionalismo 
= Inglaterra: cientifica analista. Hume, John Locke, Thomas Hobbes, Berckley. 
Para Platão, nós nascemos com as ideias inatas, já instaladas e nossa razão. 
Conhecer não é adquirir coisas novas, mas conteúdos que já existem na 
psyché.(onde estão nossas ideias inatas). Dentro da natureza humana, o 
indivíduo carrega dentro de si a psyche (ideias inatas). Conhecimento é recordar/ 
relembrar a verdade que já existe em nós. Não é adquirir novos conhecimentos. 
Inatismo 
Apresenta o ser humano como um agente estático, sem a possibilidade de sofrer 
mudanças. Desta forma, quando o homem nasce, sua personalidade, valores, 
hábitos, crenças, pensamentos, emoções, e conduta social já estão definidos, 
uma vez que toda a atividade de conhecimento de conhecimento é exclusiva do 
sujeito, o meio não participa dela. 
Empirismo: 
Para os empiristas, o homem ao nascer é uma “folha em branco” Não há nada 
no nosso intelecto que não tenha entrado lá através dos nossos sentidos. Essa 
é a ideia central do empirismo: a única fonte de conhecimento humano é a 
experiência adquirida em função do meio físico, mediada pelos sentidos. 
Destaca a importância da educação e da instrução para a formação do homem. 
Inatismo cartesiano 
Nelas, Descartes mostra que nosso espírito possui três tipos de ideias que se 
diferenciam segundo sua origem e qualidade: 
3 – tipos de ideias 
a) Adventícias = senso comum, cor sabores, dor, cheiros, vem de fora, das 
percepções, dos sentidos, não temos certeza ou confiabilidade. 
b) Fictícias : são aquelas que criamos em nossa fantasia e imaginação, são 
aquelas que não poderiam vir de nossa experiência sensorial porque não 
há objetos sensoriais ou sensíveis para elas, nem poderiam vir de nossa 
fantasia, pois não tivemos experiência sensorial para compô-las a partir 
de nossa memória. 
c) ideias inatas são inteiramente racionais e só podem existir porque já 
nascemos com elas.

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