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Conceitos Gerais de Qualidade • Código de Hamurabi - 2.150 a.C. “Se o construtor erguer uma casa para alguém e seu trabalho não for sólido e matar, o construtor deve ser envolvido”. • Fenícios - inspetores amputavam a mão dos fabricantes de produtos defeituosos. • Egípcios - conferiam a forma e o tamanho dos blocos de pedras. Evolução da Qualidade • Guildas - Século XIII - associações formadas por religiosos, negociantes e artesões - religião e trabalho. • Treinavam para formação de aprendizes de ofício; • Artesões eram inspetores e treinadores; • Orgulho do trabalho ( sobrenomes de hoje ) • Governo estabelecia os padrões de pesos e medidas. Evolução da Qualidade Tumba em Thebes, 1450 AC. Gráfica e o Inspetor Evolução da Qualidade • Revolução Industrial - Século XX Taylor – tempos e movimentos, planejadores, supervisores e operários Linhas de montagens - Ford T • Primeira Guerra Mundial • Segunda Guerra Mundial • Melhoria da Qualidade do produto. • Reordenação dos países do Mundo. • Globalização. • A Voz do Cliente. Evolução da Qualidade 1920 1940 1950 1960 1980 Séc. XX Linha de montagem, controle estatístico da qualidade. Segunda guerra, controle estatístico da qualidade. Controle da qualidade chega ao Japão por meio de Deming. Qualidade total de Feigenbaum e Ishikawa. Normas ISO, garantia da qualidade Qualidade como estratégia de negócios. Evolução da escola da qualidade 1ª Fase – Inspeção – Tarefa isolada Separação dos produtos bons dos maus; 2ª Fase – Controle – Movimento dos anos 30. Controle de Qualidade através de técnicas estatísticas; 3ª Fase – Garantia – Movimento dos Anos 50. Um sentido mais amplo relacionado com a adequação ao uso, envolvendo os membros da organização e não somente a qualidade do produto; 4ª Fase - Gestão – Envolvimento da alta administração no elaboração de programas para o controle e melhoria da qualidade relacionados com o Planejamento Estratégico da organização. Histórico do Movimento da Qualidade Evolução da Qualidade • “Qualidade consiste na capacidade de satisfazer desejos.” Edwards • “Um produto ou serviço possui qualidade quando ajuda a alguém e usufrui de um mercado sustentável e positivo. O comércio depende da qualidade.” Deming • “Qualidade é adequação ao uso.” Juran • “A Qualidade é que o cliente diz que é.” o Moller Qualidade é..... • A totalidade das propriedades e características de um produto ou serviço que lhe confere a aptidão para satisfazer necessidades implícitas ou explícitas. (ISO 8402 - Terminologia) Qualidade é..... Qualidade significa conformidade com os requerimentos do cliente, interno e externo. Seus Outputs Produtos / Serviços Conformidade com os requerimentos do cliente Clientes Internos / Externos O produto ou serviço que você passa adiante ou entrega... ...satisfaz as necessidades, desejos e expectativas dos seus... ...clientes, estejam eles dentro ou fora da empresa. Qualidade - Definições • Requerimentos – Aquilo que o cliente precisa, quer e espera do output. O cliente e o fornecedor negociam e concordam sobre estes requerimentos; • Conformidade – O output satisfaz todos os requerimentos negociados com o cliente; • Não-Conformidade – O output não satisfaz todos os requerimentos negociados com o cliente; • Padrão de Desempenho – Nossa meta de satisfazer os requerimentos dos clientes completamente e sempre – sem erros; • Sistema – Um método que garanta que nosso padrão de desempenho seja alcançado. Há dois tipos de sistema: Sistemas para detectar e corrigir erros (inspeção/avaliação) e sistemas para prevenir erros. Os sistemas para prevenir erros são geralmente mais efetivos. Jorge finalmente decidiu mandar fazer a mesa da sala de jantar com a qual vinha sonhando há algum tempo. Com uma boa idéia do que quer, ele liga para Fátima, dona de uma pequena fábrica de móveis por encomenda ali perto, e marca uma reunião para discutir os detalhes. Durante a reunião, ele diz à Fátima que quer uma mesa oval, com 2 metros de comprimento e 1,40m de largura. Ele quer quatro pés colocados de modo a não atrapalhar as pernas de quem senta. Ele gostaria que a mesa fosse feita de Cerejeira. Fátima tem uma lista de verificação de itens que discute com os clientes ao receber os pedidos. Ela anota na lista todos os detalhes que Jorge pede. Olhando a lista, ela diz a Jorge que as mesas de Cerejeira são geralmente cobertas com fórmica de várias espessuras. Jorge decide-se por uma fórmica de 3 mm. de espessura. Fátima ajuda Jorge a escolher um padrão para a fórmica mostrando-lhe várias amostras. Ela diz a Jorge que os pés não podem ficar muito para dentro para não prejudicar a estabilidade da mesa, e eles concordam em usar uma distância média, que não atrapalhe a quem senta nem tire a estabilidade. A conversa continua até que Fátima tenha coberto todos os itens de sua lista de verificação e tenha certeza do que Jorge quer. Antes de começar a fabricar a mesa, ela faz desenhos detalhados da mesa e os mostra a Jorge para que ele aprove. Quando Fátima entrega a mesa Jorge fica maravilhado. Ela é exatamente como ele queria. Fátima também fica feliz pois uma vez mais ela alcançou sua meta de satisfazer os requerimentos dos clientes completamente e sempre. Ela produziu um output de qualidade. Verificando o entendimento Complete as frases abaixo 1. Jorge é o _______________ de Fátima. 2. A mesa é o _____________ de Fátima. 3. A largura e o tipo de madeira são dois dos ________________ de Jorge. 4. A lista de verificação e os desenhos detalhados de Fátima são parte de seu ____________ de prevenir erros. 5. Quando Fátima calcula seu custo de qualidade, ela inclui o tempo que gasta discutindo o pedido, desenhando detalhadamente e obtendo a concordância para com aqueles desenhos como parte de seu custo de _________________. 6. A meta de Fátima de satisfazer os requerimentos de Jorge completamente e sempre é seu _________________________. Obrigado! Mestres da Qualidade W.EDWARD DEMING Nasceu em 14 de Outubro de 1900 em Sioux City, Iowa. Em 1921 licenciou-se em Física, na Universidade do Wyoming e, em 1928, doutorou-se em Matemática pela Yale University. Trabalhou no Census Bureau dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial e, em 1950, foi convidado para dirigir ações de formação em estatística e controle de qualidade no Japão. O impacto das suas idéias foi de tal forma elevado que Deming é, hoje, considerado como o pai do milagre industrial japonês. W.EDWARD DEMING O essencial da obra: Para Deming, a qualidade é defendida consoante as exigências e as necessidades do consumidor. Como elas estão em permanente mudança as especificações de qualidade devem ser alteradas constantemente. Só que Deming considera não ser suficiente cumprir as especificações. É preciso utilizar os instrumentos de controle estatístico de qualidade, em vez da mera inspeção de produtos. Esta não melhora a qualidade, não a garante e até aceita um certo número de defeitos. Ele recomenda igualmente uma seleção criteriosa dos fornecedores com que a empresa trabalha. Os 14 pontos de Deming 1) criar constância de propósitos; 2) adotar a filosofia da qualidade completamente; 3) acabar com a inspeção em massa; 4) acabar com a escolha de material para produção com base no preço apenas; 5) melhorarconstantemente produtos e serviços; 6) instituir treinamento; 7) instituir liderança; 8) afastar o medo; 9) romper as barreiras internas; 10) eliminar as exortações; 11) eliminar as cotas numéricas; 12) remover barreiras ao orgulho da mão-de-obra; 13) instituir um programa de educação; e 14) agir para transformar. Fonte: Deming, W. Edwards. Qualidade: a revolução da administração. As Doenças Mortais de Deming 1. Falta de constância de propósito. 2. Ênfase nos lucros de curto prazo. 3. Avaliação de desempenho, classificação por mérito ou revisão anual. 4. Mobilidade da administração. 5. Administração somente pelo uso de números visíveis. JOSEPH M. JURAN Joseph Juran nasceu em 1904, na Romênia e emigrou para os Estados Unidos em 1912. Licenciado em Engenharia e Direito, começou a sua atividade como gestor de qualidade na Western Electric Company. Foi professor de Engenharia na New York University até decidir iniciar a carreira de consultor em 1950. Juran é considerado o outro pai da revolução da qualidade do Japão (a par de Deming), país onde lecionou e dirigiu ações de formação e consultoria. Modestamente, ele atribui o mérito do milagre industrial nipônico ao elevado nível dos gestores de produção e especialistas em qualidade do país. Mestres da Qualidade JOSEPH M. JURAN O essencial da obra: Joseph Juran é considerado o primeiro guru que aplicou a qualidade à estratégia empresarial, em vez de a ligar meramente à estatística ou aos métodos de controle total da qualidade. Na sua opinião, a qualidade pode ser definida segundo dois contextos. Segundo uma óptica de resultados a qualidade consiste nas características do produto que satisfazem as necessidades do cliente e geram lucros. Logo, alta qualidade implica, geralmente, maiores custos. De acordo com uma ótica de custos, a qualidade é a ausência de defeitos ou erros de fabricação. Logo, alta qualidade custa, em regra, menos dinheiro para as empresas. Juran defende que a gestão da qualidade se divide em três pontos fundamentais : ―A famosa trilogia de Juran‖: planejamento; melhoria; e controle de qualidade. • Planejamento da qualidade 1. Identifique os consumidores. 2. Determine as suas necessidades. 3. Crie características de produto que satisfaçam essas necessidades. 4. Crie os processos capazes de satisfazer essas características. 5. Transfira a liderança desses processos para o nível operacional. Trilogia de Juran Trilogia de Juran • Melhoria da qualidade 1. Reconheça as necessidades de melhoria. 2. Transforme as oportunidades de melhoria numa tarefa de todos os trabalhadores. 3. Crie um conselho de qualidade, selecione projetos de melhoria e as equipes de projeto e de facilitadores. 4. Promova a formação em qualidade. 5. Avalie a progressão dos projetos. 6. Premie as equipes vencedoras. 7. Faça publicidade dos seus resultados. 8. Reveja os sistemas de recompensa para aumentar o nível de melhorias. 9. Inclua os objetivos de melhoria nos planos de negócio da empresa. • Controle da qualidade 1. Avalie o nível de desempenho atual. 2. Compare-o com os objetivos fixados. 3. Tome medidas para reduzir a diferença entre o desempenho atual e o previsto. Trilogia de Juran • Técnicas operacionais e atividades utilizadas para atender aos requisitos da qualidade. (ISO 8402) Controle da Qualidade ARMAND V. FEIGENBAUM Armand Vallin Feigebaum nasceu em 1922. Passados 24 anos era tido como o perito em qualidade da General Electric (GE), em Nova Iorque. Em 1951 conclui o doutoramento em Ciências pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Nesse ano lançou o best-seller Total Quality Control, a obra que lhe conferiu notoriedade mundial. Em 1958 foi nomeado diretor mundial de produção da GE e vice-presidente da American Society for Quality Control (ASQC). Mestres da Qualidade ARMAND V. FEIGENBAUM O essencial da obra: Feigenbaum é o pai do conceito de controle da qualidade total (total quality control). De acordo com a sua abordagem, a qualidade é um instrumento estratégico que deve preocupar todos os trabalhadores. Mais do que uma técnica de eliminação de defeitos nas operações industriais, a qualidade é uma filosofia de gestão e um compromisso com a excelência. É voltada para o exterior da empresa — baseado na orientação para o cliente — e não para o seu interior — redução de defeitos. KAOURU ISHIKAWA Redução % Máquina Manutenção Critér io Inspeção Pessoas Treinar Kaoru Ishikawa nasceu em 1915. Em 1939, licenciou-se em Química Aplicada pela Universidade de Tóquio. Depois da Segunda Guerra Mundial foi um dos impulsionadores da Japonese Union of Scientists and Engineers (JUSE), promotora da qualidade no Japão, e foi presidente do Musashi Institute of Tecnology. Mestres da Qualidade O essencial da obra: Ishikawa aprendeu as noções básicas de controle de qualidade com os norte-americanos. Uma das suas principais contribuições foi a criação dos seus sete instrumentos do controle de qualidade: análise de Pareto; diagramas de causa- efeito (hoje chamados de Ishikawa); histogramas; folhas de controle; diagramas de escada; gráficos de controle; e fluxos de controle). O nome de Ishikawa está associado principalmente ao conceito dos círculos de qualidade. O sucesso desta ideia, fora do Japão, surpreendeu-o. Ele julgava que qualquer país que não tivesse uma tradição budista ou confusionista iria rejeitar esta técnica. Hoje há 250 mil círculos de qualidade registrados no Japão e mais de 3500 casos de empresas que os aplicaram em mais de 50 países. ―Julgo que a razão deste sucesso está no fato de os círculos de qualidade apelarem à natureza democrática do ser humano‖, escreveu no prefácio do livro QC Circle Koryo, lançado em 1980. KAOURU ISHIKAWA PHILIP B. CROSBY Nasceu em 1926 em Wheeling, West Virginia. Em 1952 trabalhou como engenheiro na Crosley Corporation e, em 1957, passou a gestor da qualidade da Martin-Marietta. Foi nesta empresa que desenvolveu o conceito de zero defeitos. Em 1965 foi eleito vice- presidente da ITT, onde trabalhou 14 anos. Em 1979 fundou a Philip Crosby Associates e lançou a obra Quality is Free, um clássico do movimento da qualidade que vendeu mais de 2,5 milhões de cópias e foi traduzido para 15 línguas. Mestres da Qualidade PHILIP B. CROSBY O essencial da obra: Philip Crosby está associado aos conceitos de ―zero defeitos‖ (lançada em 1961) e de ―fazer bem à primeira vez‖. Na sua opinião, a qualidade significa conformidade com especificações, que variam consoante as empresas de acordo com as necessidades dos seus clientes. O objetivo é ter zero defeitos e não produzir suficientemente bem. Essa meta ambiciosa irá encorajar as pessoas a melhorarem continuamente. Crosby acredita que zero defeitos não é só um slogan. É um padrão de desempenho da gestão. Ele justifica esta idéia com a interrogação: ―Se os erros não são tolerados na gestão financeira por que não se faz o mesmo na área industrial?‖ GENICHI TAGUCHI Genichi Taguchi ganhou quatro vezes o Prêmio Deming, do Japão. Ele recebeu o primeiro destes prêmios de excelência pela sua contribuição para o desenvolvimento da estatística aplicada à qualidade. Mas Taguchi tornou-se especialista mundial no processo de desenvolvimento e design de novos produtos (foi o criador do movimento Robust Design). Ele começou aser conhecido no início dos anos 50, quando trabalhou na Nippon Telegraph and Telephone. Em 1982, os seus ensinamentos chegaram aos Estados Unidos e muitas foram as empresas que usaram as suas idéias com sucesso caso da ITT. Mestres da Qualidade O essencial da obra: A filosofia de Taguchi é relativa a todo o ciclo de produção desde o design até à transformação em produto acabado. Ele define a qualidade em termos das perdas geradas por esse produto para a sociedade. Essas perdas podem ser estimadas em função do tempo que compreende a fase de expedição de um produto até ao final da sua vida útil. São medidas em dólares de forma a permitir que os engenheiros comuniquem com os não especialistas através de uma linguagem comum. Para Genichi Taguchi a chave para reduzir as perdas não está na conformidade com as especificações, mas na redução da variância estatística em relação aos objetivos fixados. A ITT considera ter poupado cerca de 60 milhões de dólares, em apenas 18 meses, com a metodologia de Taguchi. Na sua opinião, a qualidade e o custo de um produto são determinados em grande medida pelo seu design e pelo seu processo de fabricação GENICHI TAGUCHI O que é qualidade? E gestão pela qualidade total? Consiste em estratégia de gestão onde é objetivo da empresa alcançar altos níveis de excelência, de sorte que a satisfação dos clientes seja plena. E gestão pela qualidade total é busca pela qualidade em toda a organização NOTA: DORAVANTE, SERÁ UTILIZADA APENAS A PALAVRA QUALIDADE, MAS, SEMPRE, COM SENTIDO DE QUALIDADE TOTAL Como surgiu a qualidade? Da conjugação dos seguintes fatores: • globalização; • aumento da concorrência; e • mudança no perfil do consumidor. Por que é importante a luta pela qualidade ? Para sobreviver num mundo em transição, marcado pela extrema competitividade. Para que as organizações possam permanecer no mercado. Obrigado! Ferramentas da qualidade Gráfico de barras Diagrama de causa e efeito Fonte: Hunt, V. Daniel. Gerenciamento para a qualidade: integrando qualidade na estratégia de negócios. Folha de verificação Gráfico de controle Fonte: Hunt, V. Daniel. Gerenciamento para a qualidade: integrando qualidade na estratégia de negócios. Ferramentas da qualidade Fluxuograma Histograma Fonte: Hunt, V. Daniel. Gerenciamento para a qualidade: integrando qualidade na estratégia de negócios. Fonte: Ronchi, Luciano. Organização, métodos e mecanização. In Araujo, Luis César G. de. Organização e métodos. Ferramentas da qualidade Diagrama de Pareto Diagrama de dispersão Fonte: Hunt, V. Daniel. Gerenciamento para a qualidade: integrando qualidade na estratégia de negócios. Ferramentas da qualidade Diagrama de linha de tempo Fonte: Hunt, V. Daniel. Gerenciamento para a qualidade: integrando qualidade na estratégia de negócios. Ferramentas da qualidade Técnicas da qualidade plano de ação; barreiras e auxílios; benchmarking; brainstorming; engenharia simultânea; estimativa de custo; custo da qualidade; análise das necessidades do cliente; modelo cliente/fornecedor; questionário cliente/fornecedor; ciclo de Deming/Shewhart; projeto de experimentos; entrevista; votação múltipla; técnica de grupo nominal(NGT); desdobramento da função da qualidade (QFD); e controle estatístico do processo (SPC) . Fonte: Hunt, V. Daniel. Gerenciamento para a qualidade: integrando qualidade na estratégia de negócios. Qualidade em serviços Constitui um momento de transição no movimento da gestão pela qualidade. A qualidade em serviços procura resgatar a excelência em serviços como fator de competitividade e satisfação da clientela. Cultura da Qualidade • Cultura – valores e crenças de uma sociedade. • Alterações nas organizações somente se consolidam se estiverem inseridas na cultura da própria organização e das pessoas. • A produção de qualidade somente se consolida se as pessoas que integram uma organização transformarem a qualidade em um valor. Isso significa que elas entendem, aceitam e se comprometem com o esforço pela qualidade porque consideram que esse empenho vale a pena. Para a implantação da gerência pela qualidade total algumas condições são fundamentais: – valorização do ser humano; – o respeito pelo cliente e pela sociedade; – algumas transformações na cultura organizacional. Cultura da Qualidade A melhoria da qualidade é uma mudança estratégica. O processo da mudança começa com o comprometimento da alta direção e dos líderes com a qualidade, onde um processo de mudança tem que ser estabelecido. O requisito daquele processo é aprendido nos conceitos básicos da liderança pela qualidade total, do topo à base dos trabalhadores. A aprendizagem deve ser seguida de mudanças nas atitudes e comportamentos, por todos. Se forem fornecidas as oportunidades corretas de aprendizagem (atitudes) e prática (comportamento) os níveis de comprometimento dos indivíduos normalmente crescerá. Cultura da Qualidade • É importante que as empresas se conscientizem que, para obter sucesso na implantação de sistemas de qualidade total, não basta treinar os seus empregados no uso das ferramentas da qualidade (nível das habilidades), mas é, fundamental, promover, em primeiro lugar, mudanças culturais (crenças e valores) na organização, para que, em seguida, pela valorização e reconhecimento do homem e melhoria dos processos, se atinja, realmente, a verdadeira qualidade total. Cultura da Qualidade • Um dos fatores fundamentais para o sucesso da implantação da gerência pela qualidade total, quem sabe o mais importante, é que as empresas se dêem conta que o GQT é um sistema de melhoria da qualidade como um todo e não, simplesmente, da melhoria da produtividade. Em suma, a gerência pela qualidade total é uma revolução no pensamento gerencial. Cultura da Qualidade Obrigado! Certificações • A evolução dos conceitos de qualidade trouxe a necessidade de utilização de um tipo de documento: documento normativo; • Norma é um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido; • Organismo Internacional de Normalização - ISO, com sede em Genebra, Suiça, com 151 países participantes sendo uma organização não- governamental - International Organization for Standardization – ISO do prefixo grego isos que significa mesmo, igual. • Organização internacional privada fundada em 1947 com sede na Suíça que elabora normas internacionais relacionadas a gestão e garantia da qualidade de processos. • Sistemas de gestão genéricos: aplicáveis à qualquer organização, de qualquer setor de atividade. • Foco no processo: “como as empresas administram seu trabalho” e não produtos (diretamente). Certificações - ISO Processos de padronização e certificação envolvem custos e, portanto, devem gerar benefícios para sua adoção. A distribuição adequada de custos e benefícios entre os agentes de uma cadeia produtiva são resultado de esforços de coordenação e cooperação capazes de garantir a sustentabilidade do sistema. Necessidade da Certificação ? Benefícios da Certificação • Melhoria de produtos e serviços; • Redução de custos; • Melhoria da qualidade dos processos de trabalho, do moral dos funcionários, da satisfação dos clientes; • Maioreficiência e eficácia na organização; • Ganho de vantagem competitiva e maiores oportunidades de marketing e vendas. Série ISO 9000 • A série ISO é composta por quatro normas principais: • ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão de Qualidade – Fundamentos e Vocabulário – Estabelece um ponto de partida para o entendimento das normas e define os termos fundamentais usados na Família ISO 9000. • ISO 9001:2008 Sistema de Gestão de Qualidade – Requisitos – Contém requisitos a serem utilizados para atender eficazmente os requisitos de clientes e regulamentares aplicáveis e para aumentar a satisfação do cliente. • ISO 9004: 2000 Sistemas de Gestão de Qualidade – Diretrizes para melhorias de desempenho – Fornece diretrizes para melhoria do sistema de gestão de qualidade, medida por meio da satisfação dos clientes e de outras partes interessadas. Considera a eficácia e a eficiência de um sistema de gestão de qualidade. • A norma ISO 9001: 2008 pode ser encarada como um modelo para construir sistemas de gestão da qualidade. • Esses modelos tem como finalidade principais a garantia da qualidade externa e interna. Série ISO 9000 New Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos NBR ISO 9001:2008 Prefácio 0. Introdução 1. Escopo 2. Referência Normativa 3. Termos e Definições 4. Sistema de Gestão da Qualidade 5. Responsabilidade da Direção 6. Gestão de Recursos 7. Realização do Produto 8. Medição, Análise e Melhoria Anexo A – Correspondência entre NBR ISO 9001:2008 e NBR ISO 14001:2004 Anexo B – Correspondência entre NBR ISO 9001:2000 e NBR ISO 9001:2008 SGQ New 4. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 5. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO 6. GESTÃO DE RECURSOS 7. REALIZAÇÃO DO PRODUTO 8. MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA 4.2 Requisitos de Documentação (Generalidades, Manual da Qualidade, Controle de Documentos, Controle de Registros) 5.1 Comprometimento da Direção 5.4 Planejamento (Objetivos da Qualidade, Planejamento do SGQ) 5.2 Foco no Cliente 5.3 Política da Qualidade 5.5 Responsabilidade, Autoridade e Comunicação 5.6 Análise Crítica pela Direção 6.1 Provisão de Recursos 6.2 Recursos Humanos (Generalidades, Competência, Conscientização e Treinamento) 6.3 Infra-Estrutura 6.4 Ambiente de Trabalho 7.1 Planejamento da Realização do Produto 7.4 Aquisição 7.2 Processos Relacionados a Cliente 7.3 Projeto e Desenvolvimento 7.5 Produção e Prestação do Serviço 7.6 Controle de Equipamento de Medição e Monitoramento 8.3 Controle e Produto Não- Conforme 8.1 Generalidades 8.2 Monitoramento e Medição (Satisfação dos Clientes, Auditoria Interna, Medição e Monitoramento dos Processos e de Produto) 8.4 Análise de Dados 8.5 Melhoria (Melhoria Contínua, Ação Corretiva e Preventiva) 4.1 Requisitos Gerais (A organização deve estabelecer, documentar, implementar e manter um sistema de gestão da qualidade e melhorar continuamente a sua eficácia, de acordo com os requisitos desta Norma.) New • 4 – Sistema de Gestão de Qualidade – O sistema deve ser estabelecido, documentado, implementado e mantido controlado continuamente – O sistema de Gestão de Qualidade deve permitir monitorar, medir e analisar os processos tomando as necessárias ações corretivas e preventivas para atingir os resultados planejados e privilegiando a melhoria contínua de todos os processos e subsistemas. Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos NBR ISO 9001:2008 New 4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 4.1 REQUISITOS GERAIS A organização deve: a) Identificar os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade e sua implicação por toda a organização (ver 1.2) b) Determinar a seqüência e interação desses processos, c) Determinar critérios e métodos necessários para assegurar que a operação e o controle desses processos sejam eficazes, d) Assegurar a disponibilidade de recursos e informações necessárias para apoiar a operação e o monitoramento desses processos, e) Monitorar, medir e analisar esses processos, e f) Implementar ações necessárias para atingir os resultados planejados e a melhoria contínua desses processos. P D C A New SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI MEIO AMBIENTE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL ISO 14001 OHSAS 18001 QUALIDADE ISO 9001 SGI New Série ISO 14000 • Veio disponibilizar uma ferramenta gerencial para a gestão ambiental. • Pilares do Sistema de Gestão Ambiental – Prevenção, no lugar da correção – Planejamento de todas as atividades, produtos e processos – Estabelecimento de critérios – Coordenação e integração entre as partes (subsistemas) – Monitoração contínua – Melhoria contínua OHSAS 18001 • Veio disponibilizar uma ferramenta gerencial para a gestão de segurança e saúde ocupacional. • Pilares do Sistema de Gestão Segurança e Saúde Ocupacional – Eliminação ou redução dos riscos de acidente do trabalho – Satisfação e qualidade de vida dos trabalhadores e de sua produtividade – Treinamento e Conscientização – Identificação de Perigos e Avaliação dos Riscos – Monitoração contínua – Melhoria contínua New NÍVEL ESTRATÉGICO • O que deve assegurar • Por que deve fazer • O que deve fazer Registros da Qualidade Procedimentos de Execução Instruções Operacionais Padrões de Processo Planos de Trabalho Manual da Qualidade Política da Qualidade NÍVEL TÁTICO • O que deve fazer NÍVEL OPERACIONAL • Como deve fazer com mais detalhes • O que deve documentar Documentação do SGQ New Como Tudo Isso Funciona? Registros da Qualidade Política da Gestão e Manual da Qualidade Padrões de Processo, Planos de Trabalho, Procedimentos de Execução e Instruções Operacionais Normas e Documentos Externos Requisitos dos Clientes Processos de Realização do Produto ATENDEU? New ATENDEU? o SIM! o Fizemos só a nossa obrigação! o NÃO! o Por quê? o Qual foi a causa da não conformidade? o O que podemos fazer para não acontecer de novo? o Quais são as oportunidades de melhoria? New Fonte: Peach, Robert W.; Peach, Bill e Ritter, Diane S. – The Memory Jogger: 9000/2000. “Estar em conformidade com a ISO 9001 não indica que todo produto ou serviço atende os requerimentos do cliente, mas somente que o sistema de qualidade em uso é capaz de atendê-los. É por isso que nós e nossas organizações devemos continuamente verificar como está a satisfação dos nossos clientes e constantemente melhorar os processos que produzem nossos produtos ou serviços.” New Certificação e Acreditação • Fatores que aumentaram a importância dos sistemas de gestão: • Globalização: comércio internacional; • Fortalecimento da OMC que dificultou a utilização de barreiras tarifárias; • Conceito de parceria de longo prazo entre cliente e fornecedor envolvendo qualidade, prazo e quantidade; • Aumento da concorrência. • A implantação de um Sistema de Gestão com base em uma norma internacionalmente reconhecida, traz maior transparência e credibilidade; • Certificação – uma entidade independente realiza a avaliação e fornece em caso de conformidade um certificado que indica a aderência do sistemaauditado à norma. Fundação Vanzolini, BVQI, ABNT; • Acreditação – entidade que verifica se a entidade certificadora cumpre os requisitos da norma. No Brasil a entidade acreditadora é o Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia. Certificação e Acreditação O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO NA ISO 9001 Auditoria de Manutenção (Semestral/ Anual) OK? Ação Corretiva N S OK? Auditoria Trienal de Renovação da Certificação Suspensão da Certificação Renovação da Certificação e Registro N S Auditoria Preliminar com Organismo de Certificação Apresentação do Manual da Qualidade Análise dos Documentos OK? A çã o C o rr et iv a N S OK? Auditoria de Certificação A çã o C o rr et iv a Certificação e Registro N S 3 A N O S 1 A N O New Norma ISO/TS 29001 ISO 5001 Obrigado! Modelos/Metologias e Ferramentas da Qualidade Modelos de Qualidade • CWQC (Company-wide Quality Control – Controle da Qualidade por Toda Empresa ou Controle Amplo Empresarial) – Modelo japonês com o envolvimento e comprometimento dos funcionários aliado ao apoio da alta direção; – Gerenciamento pelas diretrizes (Hoshin Kanri). Desdobramento das metas da organização com autonomia dos funcionários para a gestão das atividades diárias; – Gerenciamento pelas diretrizes baseado no ciclo PDCA. Modelos de Qualidade • MHK (Modelo Hoshin Kanri) – O Desdobramento de Diretrizes Estratégicas segue a cadeia hierárquica, descendo até o último nível da empresa. A Diretriz Estratégica de um nível imediatamente superior se torna a Meta do nível inferior, até o momento da Diretriz não poder mais ser Desdobrada, neste momento, a Diretriz se transforma em uma ATIVIDADE a ser executada. – Uma Atividade deve ser provida de cinco informações essenciais (5W2H): O que será feito (What) Quem irá executá-lo (Who) Quando irá executá-la (When) Onde este será executado (Where) Por que esta tarefa é importante (Why) Como ela deve ser executada (How) Qual é o orçamento aprovado para a tarefa (How much) – Os sucessivos desdobramentos até chegar na execução da atividade é a base do Modelo Hoshin Kanri. Exemplo de Procedimento utilizando o modelo MHK (5W2H) O QUE QUEM É EM QUE QUANDO? INSTRUÇÃO AÇÃO CORRETIVA SERÁ FEITO O RESPONSÁVEL LOCAL PERÍODO? DE TRABALHO QUE FAZER QUEM PROCURAR 1. Solicitar login de rede; RH e / ou Gerente Correio eletrônico Ingresso de novo colaborador e / ou alteração de função / responsabilidade XXX-X Verificar se email foi enviado corretamente Segurança da Informação 2. Solicitar aprovação de acesso ao ERP RH e / ou Gerente Correio eletrônico Ingresso de novo colaborador e / ou alteração de função / responsabilidade XXX-X Verificar se email foi enviado corretamente Gestor da Informação 3. 4. 5. 6. • TQC (Total Quality Control – Controle da Qualidade Total) – Visão americana – Sistema eficaz para integrar a manutenção da qualidade, com níveis mais econômicos e satisfação do cliente. Modelos de Qualidade • Diferença entre TQC e CWQC – TQC conduzido por especialistas: preocupaçao com detecção dos problemas e segregação dos produtos com defeitos – CWQC participação geral: desenvolvimento de processos capazes de detectar e evitar os problemas. Modelos de Qualidade • TQM (Total Quality Management – Gestão da Qualidade Total) – Surgimento em 1980 – Qualidade deve estar presente na função de gerenciamento organizacional – Relacionamento com fornecedores – Relacionamento com clientes – Gestão por processos – Transparência e visualização dos fatos e dados da qualidade – Projeto de produto Modelos de Qualidade • Excelência em Desempenho – Organização é constituída por pessoas e processos e deve ser estruturada em função das demandas de seus agentes internos e externos (stakeholder); – Acionistas ou proprietários clientes, força de trabalho, fornecedores, comunidade e sociedade. Modelos de Qualidade • Prêmio Deming (início 1950) Japão • Política • Organização e Sua Operação • Informação • Padronização • Recursos Humanos • Garantia de Qualidade • Manutenção • Melhoria • Efeitos (Resultados) • Planos Futuros Modelos de Qualidade • Prêmio Malcolm Baldrige (1988) EUA • Liderança • Planejamento Estatégico • Foco no cliente e no mercado • Medição, análise e gestão do conhecimento • Foco nos recursos humanos • Gestão dos Processos • Resultados dos Negócios Modelos de Qualidade • Prêmio Nacional de Qualidade (PNQ) (início 1991) • Abordagem por processos • Agilidade • Aprendizado organizacional • Foco no cliente e no mercado • Gestão baseada em fatos • Inovação • Liderança e constância de propósito • Orientação para resultados • Responsabilidade social • Valorização das pessoas • Visão de futuro • Visão sistêmica Modelos de Qualidade • Modelo Seis Sigma • Introduzido pela empresa Motorola e seguido pela General Eletric; • Uso intensivo de ferramentas estatísticas; • Métrica baseada em seis sigmas, seis desvios padrão, o que implica um processo praticamente isento de erros; • Promove um alinhamento estragégico utilizando indicadores de desempenho alinhados ao resultado da organização e prioridades estratégicas como alvo dos projetos de melhoria. Modelos de Qualidade Six Sigma – Segundo Michael L. George o objetivo é projetar produtos e processos que realizam o que se espera deles com um alto grau de confiabilidade; aplica-se a todas as operações da empresa, incluindo: transações comerciais, serviços, desenvolvimento de produto e processos de manufatura. O termo Six Sigma refere-se a um produto ou processo que gera apenas três defeitos (ou erros) dentre milhões de oportunidades. Lean Six Sigma - É a metodologia que maximiza o valor dos acionistas, atingindo uma rápida taxa de aperfeiçoamento na satisfação do cliente, custo, qualidade, velocidade do processo, e capital investido. Para calcular o nível sigma, é preciso saber como muitos defeitos por milhão de oportunidades (DPMO) são gerados pelo processo. 2 sigma - cerca de 95,44% dos produtos dentro do padrão estabelecido 3 sigma - cerca de 99,72% dos produtos dentro do padrão estabelecido 6 sigma - cerca de 99,99% dos produtos dentro do padrão estabelecido Um defeito é qualquer falha de um produto ou serviço em atender aos requisitos do cliente. O "cliente" pode ser o consumidor externo ou a próxima etapa de um processo interno. (Michael L. George, p.18) Modelos de Qualidade A maioria das empresas apresenta um Nível Sigma entre 2 e 3. Nesse nível, essas empresas produzem entre 65.000 e 300.000 defeitos a cada milhão de oportunidades. As empresas que apresentam um nível Dois Sigma gastam até 30% de cada dólar vendido! A melhoria do processo e ferramentas associadas com o Six Sigma são muito poderosas, e normalmente divididas em 5 fases de solução de problemas, geralmente chamadas de DMAIC, que quer dizer: “DEFINE-MEASURE-ANALYZE-IMPROVE-CONTROL”, ou DEFINIR-MEDIR-ANALISAR-APERFEIÇOAR-CONTROLAR. Modelos de Qualidade Obrigado! Os Conceitos Básicos do Lean 1. Determinar a Voz do Cliente (VOC) 2. Identificar a Cadeiade Valor do Processo 3. Implementar Pull Systems 4. Melhorar os Fluxos do Processo 5. Atingir a Perfeição Lean – Melhoria Contínua Objetivos do Lean Maior Qualidade, Menor Custo, Tempo mais curto, Máxima Flexibilidade Fonte: Brazil, Jorge – Black Belt Desafios na Melhoria de Processos 1. Qual é o estado atual? Qual é o estado desejado? 2. Qual é o gap entre o estado atual e o desejado? Existe um benchmark? 3. Onde exatamente o processo precisa ser melhorado para atender aos requerimentos do cliente? 4. Quais controles são necessários para manutenção do estado desejado? Fonte: Brazil, Jorge – Black Belt Estado atual Vermelho = Atividades que não agregam valor para o cliente Estado Futuro Create Define Measure Analyze Improve Control Fazer Mais com Menos Etapas Tarefas Manuais Erros Ciclo do Negócio Time-to-Market Custo por Transação MENOS MAIS Eficiência Produtividade Melhor Serviço ao Cliente Valor agregado ao Cliente Controle Conformidade Fonte: Brazil, Jorge – Black Belt A História do Six Sigma • A Motorola foi a pioneira nos anos 80. • A metodologia Six Sigma Black Belt iniciou no final dos anos 80, começo dos 90. • Implementadores de Projeto são conhecidos como “Black Belts”. • São esperados benefícios anuais de $500,000 a $1,000,000, com a gestão de 3-5 projetos por ano, por Black Belt. • É um programa Top-down com suporte Executivo e com estrutura própria. • Fortemente focado em: – Para fora - Voz do Cliente, – Para dentro - no uso de ferramentas estatísticas em projetos que trazem grande retorno sobre investimento. Fonte: Brazil, Jorge – Black Belt O Que é Lean & o que é Six Sigma ? Fonte: Brazil, Jorge – Black Belt Conjunto de Técnicas e Ferramentas (Lean e Six Sigma) utilizadas para redução de desperdício e variação nos processos de trabalho. Foco do Six Sigma Tornar o processo eficaz Entender e reduzir a variação Reduzir e eliminar os defeitos Melhorar o desempenho em Custo, Tempo e Qualidade Qualidade, Acuracidade, Defeito Zero, Reduzir variação Foco do Lean Tornar o processo eficiente Identificar fases que não agregam valor e reduzir desperdícios Reduzir gargalos Aumentar velocidade do processo Quantidade, Velocidade, Gargalo Zero, Reduzir fases que não agregam valor L ean Antes Depois Depois Antes S ix S ig m a O Que é Lean & o que é Six Sigma ? Fonte: Brazil, Jorge – Black Belt F o rn e c e d o r C lie n te Lean identifica problemas no fluxo, e pode ajudar a melhorar a capabilidade (melhora a fase) Lean/Six Sigma Six Sigma Melhora a capabilidade dos passos que não agregam valor Lean Foco fluxo de valor. Ajuda a identificar passos que não agregam valor e dá ferramentas para eliminá-los X Por que integrar Lean com Six Sigma ? O Lean provê as ferramentas adicionais que “turbinam” os esforços de melhoria do Six Sigma. Fonte: Brazil, Jorge – Black Belt Obrigado! CMM – Capability Maturity Model (Modelo de Maturidade de Capabilidade de Software) - Segundo Gregory H. Watson (2002) o objetivo do CMM é garantir a qualidade de produto de software através da implementação de uma infraestrutura compreensiva de desenvolvimento de produto que é baseada nas melhores práticas de projetos de software de muitas companhias líder de mercado. O CMM foi desenvolvido pelo SEI – Software Engineering Institute (Instituto de Engenharia de Software) – sediado na CMU – Carnegie Mellon University – em Pittsburgh, Pennsylvania, Estados Unidos. (Fiorini,1998, apud Rosana F. Osório, 2003). O modelo de características do CMM tem 5 níveis indexados de crescimento da maturidade. Os cinco níveis levam uma organização do nível inicial de performance em qualidade ao nível onde qualidade torna-se uma vantagem competitiva1: 1 Breakthrough in Delivering Software Quality: Capability Maturity Model and Six Sigma (Gregory H. Watson, 2002) Modelos de Qualidade Prevenção de Defeitos Gerência de Mudança de Tecnologia Gerência de Mudança de Processo Foco nos Processos da Organização Definição do Processo da Organização Programa de Treinamento Gerência do Software Integrado Engenharia de Produto de Software Coordenação Inter-grupos Revisões Otimizado (5) Foco na melhoria de processo Gerenciado (4) Processo medido e controlado Gerência Quantitativa do Processo Gerência de Qualidade do Software Definido (3) Processo caracterizado, completamente bem entendido Repetível (2) Repete tarefas previamente dominadas Gerência de Requisitos Planejamento do Projeto de Software Acompanhamento e Supervisão do Projeto de Software Gerência de Subcontratos de Software Garantia da Qualidade do Software Gerência de Configuração do Software Inicial (1) Ad hoc Os 5 Níveis de Maturidade contém Áreas Chave de Processo – KPA: Metas Definidas para um único nível de maturidade. Identificam as questões essenciais para caracterizar um nível. Modelos de Qualidade Qualidade Percebida pelo Cliente – Em 1983, A. Parasuraman, Valerie A. Zeithaml e Leonard L. Berry iniciaram um estudo sobre a qualidade do serviço, cuja pesquisa exploratória foi financiada pelo Marketing Science Institute (MSI), culminando com o desenvolvimento do instrumento de pesquisa denominado SERVQUAL que permite medir as percepções dos clientes sobre a qualidade do serviço: SERVQUAL consiste de duas sessões: (1) Expectativas contendo 22 perguntas para determinar as expectativas gerais do cliente com relação ao serviço, e (2) Percepção contendo 22 perguntas para medir a avaliação do cliente da categoria de serviço dentro de uma determinada organização. ZEITHAML, Valerie A.; PARASURAMAN, A.; BERRY, Leonard L. Delivering Quality Service. New York: The Free Press, 1990. Modelos de Qualidade O SERVQUAL é um instrumento baseado na definição conceitual da qualidade do serviço e tem cinco dimensões, que ajuda as empresas a compreender melhor as expectativas e percepções que os clientes têm com respeito ao serviço por elas prestado. Cinco Dimensões Características Elementos tangíveis Aparência das instalações físicas, equipamento, pessoal e materiais de comunicação. Confiabilidade Habilidade para realizar o serviço de forma confiável precisa e consistente. Capacidade de Resposta Disposição e vontade para ajudar os clientes e proporcionar o serviço prontamente. Segurança Conhecimentos a atenção mostrados pelos empregados e suas habilidades para transmitir confiança, segurança e credibilidade. Empatia Atenção individualizada, facilidade de contato (acesso) e comunicação que as empresas oferecem aos clientes. Modelos de Qualidade Modelo Conceitual da Qualidade do Serviço Comunicação boca a boca Necessidades pessoais Experiências Serviço Esperado Serviço Percebido Comunicação externa aos clientes Percepções dos gerentes sobre as expectativas dos clientes Prestação do Serviço Especificações da qualidade do serviço CLIENTE FORNECEDOR Hiato 5 Hiato 2 Hiato 3 Hiato 4 Hiato 1 Modelo Conceitual da Qualidade do Serviço Fonte: Zeithaml, V. A.; Parasuraman, A.; Berry L. L. Delivering Quality Service.New York: The Free Press, 1990 Qualidade do Serviço = f (Hiato5) = f (Serviço Percebido – Serviço Esperado) Hiato 5 = f (hiato 1, hiato 2, hiato 3, hiato 4) Melhoria do Sistema de Gestão da Qualidade • Objetivo do Sistema – Para ter sucesso, uma organização deve balancear as diferentes necessidades das suas áreas funcionais ao redor de uma visão e estratégia coerente do negócio. O objetivo do sistema é satisfazer o cliente. CONCEITOS MÉTODO GERENCIAL CICLO PDCA ANÁLISE DE PROCESSO E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ROTINA MELHORIAS GARANTIA DA QUALIDADE NO PROCESSO GARANTIA DA QUALIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL IM P L A N T A Ç Ã O P R E P A R A Ç Ã O P A P E L D O G E R E N T E CONCEITOS MÉTODO MEIOS OBJETIVO SISTEMA Gestão da Qualidade • O Ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA) – Proposto por Deming como um processo de melhoria contínua. • A fase Plan (planejar) envolve a identificação dos problemas a serem resolvidos, obtenção e análise de dados e o desenvolvimento de recomendações. • A fase Do (fazer) envolve a implementação da solução numa base experimental. O Ciclo PDCA • O Ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA) (cont.) • A fase Check (verificar) consiste no estudo pós implementação para certificar se o resultado da solução é ou não é consistente com o resultado. • A fase Act (agir) envolve ações de ajustamento na implementação original devido aos problemas resultantes das mudanças ou tornando as mudanças permanentes, se a implementação foi efetiva na melhoria adotada. O Ciclo PDCA O Ciclo PDCA Histograma Diagrama de Pareto Diagrama de Causa & Efeito Folha de Verificação Diagrama de Dispersão Fluxograma Gráfico de Controle Brainstorming As Ferramentas Básicas de Ishikawa Para a Melhoria da Qualidade • Processo destinado à geração de idéias ou sugestões criativas, possibilitando ultrapassar os limites e os paradigmas dos membros da equipe. Brainstorming • Estruturado – todas as pessoas do grupo devem dar uma idéia a cada rodada ou “passar”. • Não-estruturado – os membros do grupo simplesmente dão as idéias conforme surgem em suas mentes (risco de dominação). Brainstorming - Formas • Nunca criticar idéias. Nunca elogiar uma idéia. • Escrever todas as idéias num quadro ou flip-chart. A exposição das idéias a todos, ao mesmo tempo, evita mal-entendimentos e serve de estímulo para novas idéias. • Escrever as palavras dos participantes. Não interpretar. • Fazer um brainstorming rápido: 5 a 15 minutos. • Nenhum membro da equipe deverá ter tratamento especial. Brainstorming – Regras Básicas • Desenvolvimento de novos produtos – Identificação das características do produto. • Implantação do Sistema da Qualidade – Listagem das atividades a serem desenvolvidas pela equipe no processo de implantação; – Identificação das resistências à mudança na organização. • Solucionando problemas – Listagem das causas prováveis; – Listagem das possíveis soluções. Brainstorming – Quando Utilizar • Defina o problema – A equipe deve definir o problema claramente a ser discutido, não havendo dúvida de interpretação. • Organize o brainstormig – Tempo de aproximadamente 10 minutos – Equipe de 5 a 12 pessoas – Forma de aplicação: estruturado ou não estruturado. Brainstorming – Como Fazer • Realize o brainstorming – Colocar as pessoas num clima necessário para gerar idéias criativas e sintonizadas com os objetivos estabelecidos; – Revise as regras básicas; – Registre as idéias num quadro. • Analise os resultados – Em conjunto com os membros da equipe analise as idéias registradas. – Peça esclarecimentos, quando necessário, e identifique as mais adequadas aos objetivos. Brainstorming – Como Fazer Brainwriting • Uma forma não verbal do Brainstorming. Os membros da equipe escrevem suas idéias em folhas de papel e então trocam os papeis e escrevem mais idéias. Brainwriting – Quando Usar • Para gerar uma lista de idéias quando a questão é muito polêmica ou muito emocional para uma sessão verbal do brainstorming. • Para encorajar a igual participação, quando uma sessão de brainstorming é dominada por poucas pessoas. Brainwriting - Procedimento • As pessoas sentam ao redor de uma mesa. O facilitador apresenta a questão ou um problema ao grupo. • Cada pessoa escreve a sua idéia num pedaço de papel. Quando um indivíduo tiver escrito 4 idéias, ele coloca a folha no centro da mesa e seleciona outra folha. Novas idéias são adicionadas na lista escrita na folha. A folha volta para o centro da mesa e nova folha é escolhida. • O exercício finda após 10 a 15 minutos ou quando não houver mais idéias. As folhas são colecionadas para consolidação e discussão. Brainwriting – Método 6-3-5 • Seis pessoas participam. O facilitador apresenta a questão ou o problema. • Cada pessoa escreve três idéias. • Depois de cinco minutos, as folhas são passadas para a esquerda. • Continue o processo em blocos de cinco minutos até cada um ter a sua folha novamente. • Quando você necessitar colher dados baseados em observações amostrais com o objetivo de definir um modelo. • Contém um relação de itens a serem verificados, coletados e/ou exibidos. Podem assumir o formato de lista ou tabela de dados, podendo ter espaço para anotações. • Este é o ponto lógico de início na maioria dos ciclos de solução de problemas. Folha de Verificação Folha de Verificação Defeitos/ Erros 5/5 6/5 7/5 8/5 Total Dimensão ||||| | ||||| ||||| ||| ||||| || 22 Forma | ||| ||| || 9 Profundidade ||||| | | | 7 Peso ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| 40 Acabamento || ||| | | 7 Total 19 16 19 16 85 • Histogramas – Uma representação dos dados num formato de gráfico de barras que representam a distribuição da variação dos dados que ocorrem dentro de um determinado processo, com o objetivo de análise e posterior solução. Histogramas Filial Reclamações % Santos 18 7,2 Uberaba 22 8,8 Campinas 34 13,6 São Paulo 38 15,2 Uberlândia 68 27,2 Goiania 70 28 Total 250 100 Histograma: Reclamações de Clientes • Regras para a Construção de um Histograma – A largura da barra do histograma deve ser consistente (i.e., a largura de cada classe deve ser a mesma para cada barra e cada barra deve conter uma única classe) – As classes devem pertencer a um só grupo exclusivo e todas a um inclusive. Histogramas Normal Assimétrica Bimodal Platô Pente Truncada Pico Lateral Formas de Histogramas • Gráfico onde duas características (pares de dados) são plotadas para verificar possível correlação (existência de relação causa e efeito). Investimento Propaganda Resultado Vendas 30 430 21 335 35 520 42 490 37 470 2 210 8 195 17 270 35 400 25 480 Diagramas de Dispersão Resultado Vendas 0 100 200 300 400 500 600 0 10 20 30 40 50Inv es tim en to Pr op ag an da Resultado Vendas Positiva Neutra ou Nenhuma Negativa Diagramas de Dispersão • Diagrama de Pareto – O diagrama de Pareto é utilizado para identificar e dar prioridade dos problemas a serem resolvidos. A Análise de Pareto é um conceito econômico identificado por Joseph Juran o qual discute que a maioria dos problemas da qualidadesão provocados por relativamente poucas causas. O conceito econômico é chamado de Lei de Pareto ou regra do 80/20. Juran subdividiu a população das causas dos problemas na qualidade em poucos vitais e muitos triviais. Diagrama de Pareto • Regras para a Construção do Diagrama de Pareto – As informações devem ser selecionadas com base nos tipos ou defeitos que ocorreram como resultado de um processo. Um exemplo pode ser os tipos de multas de trânsito que podem ocorrer numa rodovia. – Os dados devem ser coletados e classificados em categorias. – Um histograma ou um diagrama de freqüência é construído mostrando o número de ocorrências. Diagrama de Pareto • Análise de Pareto: – Reúna os dados por categorias relacionadas aos problemas da Qualidade. – Desenhe o histograma com os dados. – Concentre-se primeiro na barra mais alta do histograma quando for resolver os problemas. Diagrama de Pareto Diagrama de Pareto - Tabela Freq % Acum% Peso 40 51,3 51,3 Dimensão 22 28,2 79,5 Forma 9 11,5 91,0 Acabamento 7 9,0 100,0 Total 78 Diagrama de Pareto - 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 0 10 20 30 40 50 60 70 Peso Dimensão Forma Acabamento Fr eq . A cu m ul ad a % Fr eq % Defeitos Defeitos nos Rolamentos Diagrama de Pareto N ú me ro d e D e fe ito s F req % A c um % D o c u m e n to s 8 0 4 0 ,0 4 0 ,0 Q u a l id a d e d o P ro d u to 7 2 3 6 ,0 7 6 ,0 Em b a la g e m 2 4 1 2 ,0 8 8 ,0 D e sp a c h o 1 4 7 ,0 9 5 ,0 O u tro s 1 0 5 ,0 1 0 0 ,0 T o ta l 2 0 0 C u sto d o D e fe ito R$ % A c um % D e sp a c h o 1 2 0 0 4 8 ,0 4 8 ,0 Q u a l id a d e d o P ro d u to 7 5 0 3 0 ,0 7 8 ,0 D o c u m e n to s 3 5 0 1 4 ,0 9 2 ,0 Em b a la g e m 2 0 0 8 ,0 1 0 0 ,0 T o ta l 2 5 0 0 Diagrama de Pareto – outro exemplo - 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 Documentos Qualidade do Produto Embalagem Despacho Outros % A cu m ul ad a N. D ef ei to s Diagrama de Pareto - Defeitos Defeitos Observados - 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 0 500 1000 1500 2000 2500 Despacho Qualidade do Produto Documentos Embalagem % Ac um ul ad a R$ Custo dos Defeitos Custo dos Defeitos - 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 0 500 1000 1500 2000 2500 Despacho Qualidade do Produto Documentos Embalagem % A cu m u la d a R $ Custo dos Defeitos - 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 Documentos Qualidade do Produto Embalagem Despacho Outros % A cu m u la d a N . D e fe it o s Diagrama de Pareto - Defeitos Defeitos versus Custos • Diagrama Espinha de Peixe ou de Ishikawa – Um diagrama projetado para ajudar os analistas a concentrarem-se nas causas do problema ao invés dos sintomas. – O diagrama que parece o esqueleto de um peixe, com o problema sendo a cabeça, as principais causas como espinhas e as pequenas causas como estrias das espinhas. – Utilize a técnica dos “porquês” Diagrama de Causa e Efeito Efeito Mão de Obra Métodos Equipamento Medições Materiais Meio Ambiente Causas Problema Objetivo Meta Diagrama de Causa e Efeito Ensino Deficiente Mão de Obra Métodos Equipamento Medições Diversos Mercado Causas Recursos audiovisuais inexistentes Professores desmotivados e mal remunerados Processo de avaliação incosistente Sistema de ensino arcaico Ausência de apoio pedagógico Indefinição do perfil desejado Diagrama de Causa e Efeito • Elemento: Equipamento • Problema: Recursos Audiovisuais inexistentes - Por que não existem recursos audiovisuais na escola? #Resposta: Porque nunca foram solicitados - Por que nunca foram solicitados? #Resposta: Porque os professores julgam que a direção da escola não irá adquiri-los - Por que fazem este julgamento? #Resposta: Porque tudo que é solicitado recebe um “não” da direção da escola. Solução: a) Mostrar a direção da escola a necessidade dos recursos b) Formalizar o pedido dos interessados Diagrama de Causa e Efeito • Fluxograma – Um Fluxograma é uma figura de um processo. O primeiro passo em muitos projetos de melhoria é fazer o fluxograma do processo como ele está. Esta ferramenta também é útil para determinar os parâmetros para o processo de melhoria. O conceito é que precisamos conhecer o processo antes de poder melhorá-lo. Fluxograma Início ou Fim Atividade Decisão Conector Fluxo Início Fase do Processo Decisão Fim Fluxograma Regras para o Fluxograma • Defina claramente os limites do processo; • Utilize símbolos simples; • Assegure solução para todas as alternativas; • Usualmente uma única seta sai do retângulo do processo ou atividade. De outra forma, pode ser necessário o losango decisão. Fluxograma • Exemplos de um Fluxograma – Descrição de um processo de ligar a TV e assistir um programa. – Dar partida numa motocicleta. Fluxograma Ligar a TV Imagem? Fio conectado? Imagem boa? Imagem? Conectar o fio Operar ajustes Imagem boa? Assistir ao progrma Chamar técnico Sim Sim Sim Não Não Sim Não Não Não Sim Fluxograma Ignição Motor pega? Há gasolina? Gas no carburador? Válvula fechada? Vela produz faísca? Vela suja? Adicionar gasolina Limpar vela Levar para a oficina Consertar Abrir a válvula Locomover Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Sim Não Não Fluxograma • É uma ferramenta utilizada para verificar se um processo está dentro dos limites estatísticos de controle estabelecidos para ele, permitindo assim os ajustes necessários. Gráfico de Controle • Definir o processo a ser controlado. Exemplo: Controle semanal de peças refugadas (%); • Estabelecer por meio de cálculos estatísticos o Limite Superior de Controle- LSC, Limite Inferior de Controle – LIC e o Ponto Intermediário Médio – PIM); 0 2 4 6 8 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Dados LIC PIM LSC A semana 5 está fora dos limites e deve ser analisada e as anomalias corrigidas. Gráfico de Controle • O que são os 5 Ss – Os 5 Ss são úteis para uma empresa iniciar a implementação da melhoria da qualidade. – O foco primário é criar uma cultura na redução e na minimização de perdas. Os 5 Ss • Os 5 Ss – Seiri - Descarte – Seiton - Organização – Seisou - Limpeza – Seiketsu - Higiene – Shitsuke – Disciplina ou Ordem Mantida Os 5 Ss − Seiri - Descarte • Significa organizar e jogar for a as coisas que você não usa. • Eliminar ferramentas, dados e controles ultrapassados. – Seiton - Organização • Disposição das ferramentas de trabalho para não haver perda de tempo. – Seisou - Limpeza • O ambiente de trabalho deve estar permanente limpo e cabe a todos independente de cargo.Compreende também a segurança do trabalho. – Seiketsu - Higiene• Preocupação de cada funcionário com a sua saúde. – Shitsuke – Disciplina ou Ordem Mantida • Refere-se a disciplina requerida para manter as mudanças que foram efetuadas utilizando os primeiros 4 Ss. Os 5 Ss Qualidade de vida no trabalho (enfoque biopsicossocial) Fatores de satisfação (ambiente de trabalho) Fatores de motivação (conteúdo do cargo) O conceito de qualidade de vida no trabalho abrange o bem-estar físico, psicológico e social Qualidade Estratégica • Decisões estratégicas tendem a considerar análises abrangentes e de longo prazo e em regra geral são tomadas pela alta administração; • Não deve excluir os níveis gerenciais e operacionais de adotarem posturas estratégicas; • Exemplo: uma pequena modificação no âmbito do processo produtivo pode determinar um ganho de produtividade e alterar o preço face aos concorrentes. Qualidade Estratégica Planejamento Estratégico • Modelo de planejamento que reúne as decisões estratégicas; • Envolve todos os recursos, de modo global, com ações de curto, médio e longo prazo. Gestão Estratégica • Deve-se incentivar que todos na organização venham a adotar posturas estratégicas. A perspectiva estratégica das organizações pressupõe a perspectiva estratégica das pessoas. Qualidade Estratégica Perspectiva Estratégica da Qualidade • Contexto amplo e de longo prazo; • Considerar a qualidade como fator de sobrevivência para as organizações; • Adotar uma visão de futuro, considerando cenários prováveis para a organização, para o mercado e para a sociedade como um todo. Qualidade Estratégica Qualidade – Visão Estratégica • A gestão estratégica da organização é a gestão que trata dos meios de garantir a sua sobrevivência; • A qualidade desempenha um papel fundamental na sobrevivência das organizações, possuindo um dimensão estratégica bem caracterizada; • A dimensão estratégica da qualidade requer que ela seja observada de forma abrangente e que sejam determinados princípios e métodos próprios para sua produção e avaliação. Qualidade Estratégica Qualidade – Visão Estratégica • A qualidade se produz por um processo de evolução e não por simples mecanismos de implantação; • A qualidade é gerada a partir de conceitos e filosofias, ou seja a compreensão que ela é um valor estratégico. Após a definição destes valores é são selecionadas as ferramentas, técnicas e os métodos para produzi-la; • A qualidade depende de um processo planejado. Raramente ela surge naturalmente; • Diversidade de itens em produtos e processos conforme múltiplos usos do produto; • A avaliação da qualidade é feita continuamente. Qualidade Estratégica Qualidade – Visão Estratégica O lucro de hoje é resultado de uma concepção estratégica bem-sucedida desenvolvida no passado e das sucessivas ações operacionais que a implementaram. Em resumo, o sucesso de hoje foi idealizado no passado; no ritmo atual de mudanças, nada garante que ele se repetirá no futuro. Estrategicamente, o importante é garantir o potencial gerador de lucros futuros da empresa. 1. Desenvolver uma VISÃO e perfil estratégico futuros. 2. Disseminar essa VISÃO e PERFIL Estratégico futuros. 3. Obter o COMPROMETIMENTO real de todos. 4. Estabelecer PRIORIDADES e decidir com base na VISÃO e no PERFIL estratégico. 5. Dar a todos a oportunidade de AGIR. 6. Rever e melhorar todos os processos. 7. Aceitar a mudança como OPORTUNIDADE. 8. INOVAR sempre, para sempre encantar o cliente. 9. COMANDAR a mudança e não ser comandado por ela. 10. Permitir que a cultura da empresa EVOLUA continuamente. Qualidade Estratégica P.N. Q I I S S O O 9 9 0 0 0 0 1 1 G G E E R R E E N N C C I I A A R R O O T T I I N N A A 5 5 S S T T e e c c n n o o l l o o g g i i a a L L i i m m p p a a Planejamento Estra t é gico S S E E I I S S S S I I G G M M A A A A d d m m i i n n i i s s t t r r a ação P P a a r r t t i i c c i i p p a a t t i i v va G G e e r r e e n n c c i i a a P P o o r r D D i i r r e e t t r r i i z z e e s s S S i i s s t t e e m m a a d d e e P P a a d d r r o o n n i i z z a a ç ç ã ã o o Diretoria Executivos Lideres GESTÃO ESTRATÉGICA EM BUSCA DA QUALIDADE TOTAL Qualidade Estratégica Qualidade Estratégica “Somos o que repetitivamente fazemos, portanto, a excelência não é um feito, mas um hábito.” Aristóteles Qualidade Estratégica Qualidade é…. RESPONSABILIDADE de todos, não só da Diretoria, Gerentes ou Supervisores da qualidade. Gestão da Qualidade SISTEMAS DE GESTÃO N ív el O pe ra ci on alEM PR ES A N ív el E st ra té gi co N ív el T át ic o Governança Corporativa Responsabilidade Social Transparência Ética Gestão pela Qualidade Total; Gestão Ambiental; Gestão da Segurança e Saúde Ocpupacional; Indicadores Estratégicos; Política de Gestão de Pessoas; Gestão de Processos; ERP; CRM; Supply Chain; Tecnologia, etc. SOCIEDADE GOVERNOS (Regulamentação) EDUCAÇÂO E CULTURA M ER C A D O S C on co rre nt es Pa re ce iro s Fo rn ec ed or es C LI EN TE S Triple Bottom Line Economia ISO 9001 PNQ Malcom Baldrige Social OHSAS SA 8000 NBR 16001 ISO 26000 Indicadores Ethos Gov. Corporativa Ambiental ISO 14001 Entidades de defesa do Meio ambiente Fonte: Steiner, Frederico A ética, a gestão transparente e a responsabilidade social corporativa Desenvolvimento Sustentável Gestão da Qualidade Gestão Ambiental Gestão da Segurança Responsabilidade Social Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – Saúde (longevidade) – Educação – Renda Desenvolvimento Sustentável Qualidade na Entrega: CLIENTE E FORNECEDOR PRECISAM FALAR A MESMA LINGUAGEM. Bibliografia: • LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Qualidade Total em Serviços. São Paulo: Atlas, 2007. • BRASSARD, Michael. Qualidade Ferramentas para uma Melhoria Contínua. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996. • George, Michael. L. Lean Six Sigma: Combining Six Sigma Quality with Lean Speed. New York: McGraw-Hill, 2002. • JURAN, J. M. A Qualidade Desde o Projeto: novos passos para o planejamento da qualidade de produtos e serviços. São Paulo: Pioneira, 2002. • Mello, Carlos Henrique Pereira., Silva, Carlos Eduardo Sanches da., Turrioni, João Batista., Souza, Luiz Gonzaga Mariano de. ISO 9001 : 2000: Sistema de gestão da qualidade para operações de produção e serviços São Paulo: Atlas, 2008. New
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