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trabalho escrito final documentação 1 cesar e taisa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS - CCH/DPDT
ESCOLA DE MUSEOLOGIA
DISCIPLINA: DOCUMENTAÇÃO MUSEOLÓGICA I
PROFESSOR: LUISA ROCHA
ALUNOS: Cesar Monteiro de Carvalho Júnior: 20131341029
		Taísa da Silva Pires: 20131341025
DOCUMENTAÇÃO MUSEOLÓGICA INTERNACIONAL: ASSOCIAÇÕES, DIVERGÊNCIAS, RECOMENDAÇÕES DO CIDOC E OBJECT ID.
ASSOCIAÇÕES E DIVERGÊNCIAS DA DOCUMENTAÇÃO MUSEOLÓGICA INTERNACIONAL
Através da leitura do texto sugerido é possível ver uma diferença significativa entre os diversos sistemas de documentação existentes, por meio desta parte do trabalho tentaremos demonstrar as associações e as divergências entre tais sistemas, sendo apresentadas as associações entre todos os sistemas e suas divergências mais significativas.
Inicialmente as associações podem começar no fato de que se encontra na documentação de todos os sistemas quer seja, AFRICOM, CIDOC (Conselho Internacional de Museus. Comité Internacional para a Documentação, 1995),MDA, Dublin Core o campo destinado ao Nome do museu aonde a peça se encontra, assim como o Número do objeto, mesmo não sendo algo obrigatório a descrição física se encontra presente em todos os sistemas, o nome do objeto, seu titulo, seu nome de classificação e finalmente na associação de todos esses sistemas existe o campo da historia do objeto, quem foi seu produtor/fabricante e seu lugar de produção e sua Referência de publicação. Estes aspectos são todas as associações existentes ao mesmo tempo entre todos esses sistemas de documentação museológica internacional.
As divergências são maiores do que as associações, mas aqui buscaremos nos manter focados nas mais signficativas entre todos os sistemas; como por exemplo o número de incorporação que só é utilizado no Dublin Core, a data de localização atual que só esta presente no CIDOC e no MDA e não nos outros sistemas, o método de conservação, o conservador e a data de conservação só estão presentes no MDA, no que se refere a inscrição/identificação do objeto só existe campo para este termo no CIDOC, material, técnica e dimensões são abordados no AFRICOM e no CIDOC e não nos outros sistema, para citar alguns exemplos das diferenças apresentadas entre os sistemas.
Enfim de todos os quadros é possível observar que os mais completos sistemas até o momento são o AFRICOM E O CIDOC, sendo os outros menos completos e com diversos tópicos ausentes depois desta observação.
RECOMENDAÇÕES DO ICOM/CIDOC SOBRE A DOCUMENTAÇÃO MUSEOLÓGICA
Nesta próxima parte do trabalho falaremos sobre as recomendações do ICOM/CIDOC sobre a documentação museológica; tais recomendações foram desenvolvidas como um guia para os museus ao desenvolver sua documentação e gerenciamento de coleções políticas. Sendo compatível com as normas do Código de Ética do ICOM para Museus, criada em 2006.
Em síntese, a Documentação Museológica é uma prática centrada no desenvolvimento e utilização de informações sobre os objetos dentro de uma coleção de museu e os procedimentos que permitem o manejamento dela. Essas informações devem ser registradas em forma escrita ou digital em um sistema de Documentação Museológica e devem ser acessíveis a funcionários, pesquisadores e ao público. 
Os princípios dessas recomendações dizem que no âmbito da sua política global de coleções, o museu deve adotar uma política de documentação que demonstra o seu comprometimento com a organização da documentação na instituição, algo muito importante para garantir que não ocorram lacunas informacionais. A política de documentação deve definir os seus procedimentos de documentação e normas, a disponibilização de pessoal e sistemas de documentação, e os serviços de documentação que irá fornecer aos usuários. Tal política deve estar em conformidade com o Código de Ética do ICOM para Museus e levar em consideração quaisquer códigos nacionais ou de assuntos específicos adotados pelo museu e suas políticas de coleções (ICOM Código de Ética, 2.1 e 2.20). Se a coleção é pouco documentada, a política deve incluir um plano para corrigir tais problemas o mais breve possível.
Neste momento também é importante falar sobre o pessoal que compõe o quadro do museu; a instituição deve empregar ou ter acesso á pessoal com competências adequadas, segundo os procedimentos de documentação, normas e sistemas. No caso de um pequeno museu por exemplo, este princípio pode ser cumprido por um curador com formação adequada, enquanto que em um grandes museus pode haver um ou mais especialistas de documentação que trabalham em parceria com curadores, conservadores e especialistas em sistemas de informações(Código 1,15).
O museu deve implementar um sistema de documentação que mantém as informações sobre os objetos e apoia procedimentos de gestão de coleções práticas, tais como gestão de empréstimos e localização do objeto e controle de movimento (Código 2,20). Algumas partes do sistema podem ser baseadas em papel, tais como registros e arquivos de objeto, e outros devem ser baseado em computador, como os registros de catálogo primários e instalações de pesquisa.
 Sobre os padrões uma das recomendações importantes é que o sistema de documentação e as informações que ele possui devem obedecer às normas apropriadas desenvolvidas por organizações nacionais e internacionais, tendo em conta as necessidades específicas de cada local. O capítulo documentação no ICOM orienta o gerenciamento de um Museu: O Manual Prático tem uma comparação de um número destas normas, incluindo o Modelo Conceitual de Referência do CIDOC (CRM), as Diretrizes CIDOC, o Manual AFRICOM e SPECTRUM. O padrão LIDO deve ser levado em conta ao planejar a contribuição de dados para, e intercâmbio com, outros sistemas em todos os casos.
	Falando agora do acesso a informação e das necessidades dos usuários, tópicos muito importantes no âmbito da Documentação Museológica, o museu deve avaliar tais necessidades e, eventualmente, prestar serviços personalizados para as diferentes vertentes de usuários, como pesquisadores, professores e estudantes, alunos e público em geral. Se recomenda que estes serviços devam incluir uma área de pesquisa onde os visitantes possam consultar os registros em papel e arquivos, juntamente com facilidades de busca manual ou on-line que dão acesso a registros de catálogos, imagens, informações contextuais e outros recursos. O museu deve considerar o alargamento do acesso, fornecendo informações sobre suas coleções para registros de metadados centrais.
As instalações de pesquisa devem permitir que o pessoal e os usuários encontrem informações relevantes sobre as coleção e objetos individuais, através da procura de critérios como nome do objeto, título, tipo de objeto ou classificação, material, classificação, produtor, data de produção ou período e o número do objeto.
Uma questão vital é que o sistema deve permitir ao museu limitar o acesso a informações confidenciais e detalhes afetados por restrições de direitos autorais, respeitando a legislação de liberdade de informação. Sendo que estas informações restritas podem incluir detalhes, tais como marcas de identificação ou defeitos, avaliações, locais de armazenamento e os pontos exatos de encontro de objetos de história natural ou arqueologia.
O ponto mais importante desta parte do trabalho se refe as informações e procedimentos; A documentação deve incluir evidências da base sobre a qual cada objeto entrou no museu. No caso de um objeto que tenha sido adquirido de forma permanente, a documentação deve definir o método de aquisição, data, origem e quaisquer condições. O museu deve estar convicto de que a fonte tem um título válido para o objeto e confirmar a procedência dele. No caso de um objeto que tenha sido temporariamente trazido para o museu, a documentação deve estabelecer por que foi aceito, a data, a fonte, a data de retorno antecipado e se ele foi devolvido.
O museu deve registrar informações sobre de onde veio um objeto adquirido a partir de sua descoberta oucriação até a data atual, incluindo - quando necessário - a sua produção, recolha, propriedade e detalhes contextuais sobre seu uso (Código 2.3). 
A documentação sempre deve citar a fonte desta informação garantido sua veracidade. Material de origem na posse do museu (incluindo fotografias documentais) deve ser considerado como parte integrante do sistema de documentação, pois constitui um documento como qualquer outro. Esses materiais devem ser geridos com os padrões de arquivamento. Detalhes obtidos a partir de uma fonte externa, tais como o proprietário anterior ou pesquisa, deve ser verificada pelo museu. 
É particularmente importante para obter informações sobre o uso de um objeto e o histórico do doador ou fornecedor como parte da rotina do processo de aquisição, visto que faz parte da história do objeto.
Uma recomendação de nota é que cada objeto deve ser atribuído um número ou identificador único, que deve ser gravado dentro do sistema de documentação. O objeto deve ser marcado ou rotulado com o número. A localização do objeto deve ser registrada dentro do sistema de documentação, independentemente de o objeto estar em sua localização normal ou for movido para outro local, como um laboratório de conservação.
Em situações de perda ou roubo de um objeto, o museu deve ser capaz de fornecer as autoridades informações e imagens que podem ser usados para ajudar com a sua recuperação, como seu número, data de produção ou período, fabricante, materiais , medições, condição física e características distintivas. O padrão do Obejct ID fornece orientações sobre os conceitos que são apropriadas para este fim, como será abordado mais a frente neste trabalho.
A documentação deve incluir informações sobre quaisquer direitos de propriedade intelectual relativos ao objeto. A fim de respeitar estes direitos, o museu deve documentar os proprietários de quaisquer direitos de propriedade intelectual associados, e monitorar qualquer transferência desses direitos.
Se a coleção existente é documentada de maneira incorreta, o museu deve implementar um programa para atualizar a documentação por um prazo acordado. As fontes para essa informação podem incluir um inventário físico e uma avaliação de eventuais registros originais e arquivos.
A primeira prioridade deve ser a criação de um inventário de linha de base da coleção, com informações primárias sobre cada objeto, como número único, localização, nome do objeto e condição.
Se os objetos forem encontrados sem um número ou o número antigo e não podem ser rastreado na documentação original, eles podem ser atribuído um novo número durante este processo.
Além de detalhes sobre objetos individuais, o museu deve desenvolver informações sobre temas e assuntos de relevância para a coleção. Deve desenvolver detalhes sobre as pessoas, organizações e culturas associadas com a coleção, tais como doadores, colecionadores, produtores e proprietários e usuários anteriores. Se for caso disso, deve também desenvolver informações sobre locais de história, arqueológico e natural e seus ambientes circundantes e processos arqueológicos pelos quais foi submetido.
O sistema deve proporcionar facilidades que permitam à coleta de informações a serem incorporadas em recursos como educação e material de interpretação e exposições on-line e recursos de aprendizagem. Ele deve prestar apoio processual para a gestão de coleções, tais como os passos a serem seguidos e as decisões a serem tomadas ao emprestar um objeto para outra instituição, ele deve incorporar informações sobre cada atividade significativa da gestão da coleção afetando um objeto, tais como a conservação, empréstimos e sua utilização em exposições e outras ações.
Finalmente nas recomendações do CIDOC referentes a esse ponto se um objeto é retirado permanentemente, sua documentação deve ser conservada pelo museu. Se o objeto for transferido para outro museu, uma cópia da documentação deve ser passado para tal museu. Detalhes da base sobre a qual um objeto foi retirado e a aprovação formal desta ação devem ser adicionados a documentação sobre o objeto sem nenhuma exceção.
 	Por fim as recomendações do CIDOC referentes a segurança, sustentabilidade e preservação dizem que o sistema documentário deve incluir disposições para a segurança, a sustentabilidade e a preservação a longo prazo de informações, tais como o armazenamento de registros em um cofre à prova de fogo, o armazenamento de arquivos em papel em um local de ambiente controlado, apoiando-se em restringir o acesso a informação digital e garantir que a informação digital seja transferida de sistemas e arquivos já desatualizadas em sistemas utilizados cotidianamente.
OBJECT ID (IDENTIFICAÇÃO DE OBJETOS)
Primeiramente é importante dizer a que se refere tal coisa, segundo o site mantido pelo próprio ICOM Object ID é uma norma internacional para descrever arte, antiguidades e objetos provenientes do mundo antigo. Ele foi desenvolvido mediante a colaboração de museus, comerciantes, organizações de herança cultural, agências de polícia e alfândega, arte e antiguidades, avaliadores e da indústria de seguros. Para os fins desse trabalho deve-se ser dito que o Object ID está sendo uma ferramenta sublime para o combate ao roubo/tráfico de objetos artísticos (Documentos) seja em qualquer âmbito em que seja utilizado.
	O Object ID se mostra necessário no cenário atual, pois O comércio criminoso de objetos de arte é geralmente considerado como uma das formas mais comuns de crime internacional. 
	Se observando esse ponto não há dúvida de que a documentação é fundamental para a proteção de bens culturais roubados, como evidenciado pelo fato de que se não há descrições ou fotografias tal objeto raramente pode ser recuperado. De maneira infeliz porém, são pouquíssimos objetos que possuem uma descrição suficientemente precisa para facilitar a sua recuperação em caso de roubo. 
Mesmo quando os objetos estão documentados, a informação coletada pode se demonstrar muito discrepante. É importante, portanto, fazer todo o possível para que o público veja a necessidade de descrever os objetos de forma adequada, clara e sistemática.
Um ponto importante para se prosseguir sobre o Object ID é falar como ele surgiu. Em 1993, o Instituto de informação Getty (Tradução Literal) organizou uma reunião na Cidade de Paris que tinha como objetivo conseguir o estabelecimento de normas para a identificação de objetos culturais através de uma colaboração a nível internacional.
 	 Esta norma foi desenvolvida através da colaboração do Instituto com museus, comerciantes, organizações de herança cultural, agências de polícia e alfândega, arte e antiguidades, avaliadores e da indústria de seguros.
De nota deve-se dizer é que a primeira medida tomada para alcançar o consenso necessário era identificar e comparar a documentação exigida por cada um dos grupos mencionados, a fim de determinar as razões pelas quais a informação é coletada e como ela é usada além de descobrir com quem ela é compartilha. Para este fim, foi realizada uma série de entrevistas e, mais importante, os questionários internacionalmente. Foram recebidas mais de 1.000 respostas de 84 países.
 Por fim desse histórico é interessante se falar dos resultados - publicados em Julho de 1995 sobre proteção de objetos culturais através de padrões de documentação internacionais: um levantamento preliminar - na verdade, indicaram que houve um amplo consenso sobre muitas das categorias de informações que devem ser incluídas na norma proposta. Este padrão é a lista de Object ID (identificação de objeto).
Alguns outros pontos importantes sobre o Object ID são, pode-se dizer, seus usuários, que se espalham ao redor do mundo, sendo que este dado tende a aumentar ao longo dos anos a seguir, a título de curiosidade por exemplo vale dizer que a lista do Object ID já foi traduzida para Árabe, Chinês, Francês, Russo e Espanhol existindo planos de inclusão de mais línguas continuamente no intuito de proporcionar mais e mais diversidade atal interação internacional vital para o meio que foi criada.
A título de curiosidade alguns dos mais importantes usuários do Object ID: UNESCO, ICOM, INTERPOL, FBI- (DIVISÃO DE CRIMES DE ARTE), Italian Carabinieri, e diversos outras instituições espalhadas ao redor do mundo.
Referencia:
site: http://icom.museum/los-comites/comites-internacionales/comites-internacionales/comite-internacional-para-la-documentacion/L/1/ //// http://network.icom.museum/cidoc/resources/cidoc-standards-guidelines/ /// ROBERTS, Andrew. Inventário e Documentação. In: Como Gerir um Museu: Manual Prático. França: ICOM, 2004, p. 33-54. 
http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001847/184713por.pdf /// THORNES, Robin. Introducción al Object ID: Directrices para la descripción deobras de arte, antigüedades y objetos arqueológicos. 1999. Disponível em: 
<http://archives.icom.museum/object-id/span_guide/span_guide_contents.html >.

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