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farmacologia colinergicos e anticolinergicos

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Estácio Seama
Ana Karoline Gonçalves Alves
Felipe Gabriel Silva Sousa
Isabely Lima Monteiro
Jhully Karina Rayol da Silva
Luciana Castro de Souza
Rainara Mendes Amaral
Taynara Brito Ramos
SISTEMA COLINÉRGICO – PARASSIMPATOMIMÉTICOS E PARASSIMPATICOLÍTICOS
Míriam dos Santos Magalhães
Macapá
2017
Introdução 
Drogas colinérgicas, parasimpaticomiméticas ou ainda simpaticolíticas são drogas que atuam basicamente no sistema parassimpático e parcialmente no sistema nervoso simpático, ativando receptores colinérgicos e mimetizando ou potencializando a ação da acetilcolina. Conforme o grau de seletividade da droga colinérgica esta pode ser capaz de ativar somente receptores colinérgicos do tipo muscarínico, do tipo nicotínico ou ainda ambos simultaneamente, as drogas que assim agem são classificadas como drogas colinérgicas diretas. As drogas que agem aumentando a neurotransmissão da acetilcolina (inibindo a degradação desta pela acetilcolinesterase) são chamadas de drogas colinérgicas indiretas. 
Desenvolvimento
Sistema Nervoso Autônomo
Sistema nervoso autônomo (também chamado sistema neurovegetativo ou sistema nervoso visceral) é a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão, é a subdivisão do sistema nervoso que regula os processos corpóreos que não estão sob a dependência direta do controle voluntário. Está subdividido em Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático. 
O sistema nervoso simpático é um dos componentes do sistema nervoso autónomo, o qual é responsável pelo controle involuntário de vários órgãos internos. Atua de modo oposto ao parassimpático, preparando o organismo para reagir em situações de medo, stress e excitação, adequando o funcionamento de diversos sistemas internos para um elevado estado de prontidão. Já o SNP autônomo parassimpático estimula principalmente atividades relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco, pressão arterial e digestão, tem ação vasodilatadora mediante a libertação de acetilcolina.
O Sistema Nervoso Autônomo do ponto de vista funcional controla muitas funções do corpo, associado ao sistema endócrino, o SNA constitui a porção neural do sistema responsável pela homeostasia. O Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático é caracterizado pela existência de fibras pré-ganglionares relativamente longas e fibras pós-ganglionares muito curtas. O neurotransmissor no sistema parassimpático e a Acetilcolina (Colinérgico). Tem origem na parte cranial nos corpos celulares neurais, localizados nos núcleos do tronco cerebral de quatro nervos craniais: oculomotor (III), facial (VII), glossofaríngeo (IX) e vago (X). Na parte sacral, origina-se nos corpos celulares neuronais situados nos segmentos da medula sacral (nervos pélvicos).
Os fármacos que afetam o sistema nervoso autônomo são divididos em dois grupos de acordo com o tipo de neurônio envolvido nos seus mecanismos de ação. Os fármacos colinérgicos que são descritos a seguir atuam em receptores que são ativados pela acetilcolina. Os fármacos colinérgicos e adrenérgicos atuam estimulando ou bloqueando receptores do sistema nervoso autônomo. 
Receptores colinérgicos (colinorreceptores)
Duas famílias de receptores colinérgicos, designados muscarinicos e nicotínicos, podem ser diferenciadas entre si com base em suas diferentes afinidades para fármacos que mimetizam a ação da acetilcolina (fármaco colinomiméticos). 
Receptores muscarínicos
Esses receptores, além de ligarem a acetilcolina, também reconhecem a muscarina, um alcaloide que está presente em certos cogumelos venenosos. Os receptores muscarínicos apresentam baixa afinidade pela nicotina. Estudos de ligação e inibidores específicos bem como caracterização por DNAc, diferenciaram cinco subclasses de receptores muscarínicos: M1, M2, M3, M4 e M5. Em geral, M1, M3 e M5 levam à estimulação celular, enquanto M2 e M4 inibem a excitabilidade celular. 
A.1) Localização dos receptores muscarínicos 
Esses receptores são encontrados em gânglios do sistema nervoso periférico e nos órgãos efetores autonômicos, como coração, músculos lisos, cérebro e glândulas exócrinas. Especificamente, embora todos os cinco tipos sejam encontrados nos neurônios, receptores M1 também são encontrados nas células parietais gástricas; M2, nas células cardíacas e nos músculos lisos, e M3, na bexiga, nas glândulas exócrinas e no musculo liso. Fármacos com ações muscarínicas preferencialmente estimulam receptores muscarínicos nesses tecidos, mas, em concentrações elevadas, podem mostrar alguma atividade em receptores nicotínicos.
Receptores Nicotínicos
Esses receptores, além de ligarem a acetilcolina também reconhece a nicotina, mas têm baixa afinidade pela muscarina. O receptor nicotínico é composto de cinco subunidades e funcionam como um canal disparado pelo ligante. A ligação de duas moléculas de acetilcolina provoca uma alteração conformacional que permite a entrada de íons de sódio, resultando na despolarização da célula efetora. A nicotina (ou a acetilcolina) inicialmente estimula e, então, bloqueia o receptor. 
B.1) Localização dos Receptores Nicotínicos
Os receptores nicotínicos estão localizados no SNC, na medula adrenal, nos gânglios autonômicos e na junção neuromuscular (JNM). Os localizados no JNM algumas vezes são designados na NM, e outros na NN. Os receptores nicotínicos dos gânglios autonômicos diferem daqueles situados na JNM. Por exemplo, os receptores ganglionares são bloqueados seletivamente pelo hexametônio, enquanto os da JNM são bloqueados especificamente pela tubocurarina. 
Neurotransmissão nos neurônios colinérgicos 
A neurotransmissão nos neurônios colinérgicos envolve seis etapas. As quatro primeiras – síntese, armazenamento, liberação e ligação da acetilcolina ao receptor – são seguidas da quinta etapa, degradação do neurotransmissor na fenda sináptica (ou seja, o espaço entre os terminais nervosos e os receptores adjacentes localizados nos nervos ou órgãos efetores), e da sexta etapa, reciclagem da colina. 
Fármacos Parassimpatomiméticos e Parassimpaticolíticos
COLINÉRGICOS
Os colinérgicos, também chamados colinomiméticos, parassimpatomiméticos ou estimulantes dos receptores colinérgicos do SNA, caracterizam-se pelos efeitos que produzem, semelhantes aos da acetilcolina. Os colinérgicos são classificados de acordo com dois critérios: 
Tipo de receptor, se muscarínico ou nicotínico; 
De acordo com seu mecanismo de ação, se direto (ao nível do receptor) ou indireto (inibição da acetilcolinesterase). 
Desse modo, os colinérgicos podem ser organizados conforme o esquema a seguir:
DIRETOS: colinérgicos agonistas (estimulantes) dos receptores colinérgicos.
- Colinérgicos diretos muscarínicos
- Ésteres de colina
 - Acetilcolina
 - Betanecol etc. 
- Alcaloides 
 - muscarina
 - pilocarpina
- Colinérgicos diretos nicotínicos
 - gangliomiméticos (na sinapse ganglionar) 
 - neuromuscular (na plana mioneural, no músculo estriado)
INDIRETOS: colinérgicos que atuam como inibidores de colinesterase, também chamados de anticolinesterásicos.
- Reversíveis
 - edrofônio, carbamatos
- Irreversíveis
 - inseticidas organofosforados
COLINÉRGICOS DIRETOS OU AGONISTAS MUSCARÍNICOS
Os neurônios que tem como neurotransmissor a acetilcolina ou acetilcolina com outros co-transmissores são chamados colinérgicos. Os neurônios colinérgicos são muito numerosos e se encontram nos seguintes locais:
- Cérebro
- Medula
- Todos os neurônios pré-ganglionares do SNA
- Todos os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos
- Neurônios pós-ganglionares simpáticos que inervam as glândulas sudoríparas 
- Numerosos neurônios do sistema nervoso intestinal
- Neurônios motores da placa mioneural dos músculos estriados
Aqui será focalizada a farmacologia das drogas que atuam nas sinapses colinérgicas do SNA. Os locais das sinapses colinérgicas nosquais as drogas colinérgicas e anticolinérgicas atuam predominantemente são os seguintes:
Atuam sobre transportador de colina na membrana plasmática do axônio
- bloqueio pelo hemicolínio provoca redução da acetilcolina
 2- Liberação da acetilcolina
 - bloqueio por falta de Mg2+, Ca2+, excesso de Mg2+, anestésicos locais, neurotoxina botulínica;
 3- Receptores muscarínicos 
 - ativação através de acetilcolina, muscarina;
 - bloqueio com uso de atropina
 4- Receptores nicotínicos
 - ativação pela acetilcolina, nicotina, suxametônio;
 - bloqueio com tubocarina e hexametônio;
 5- Acetilcolinesterase
 - bloqueio com fisostigmina e alquifosfatos.
Os colinérgicos diretos se ligam aos receptores muscarínicos ou nicotínicos e os ativam e estimulam. Os colinérgicos indiretos inibem a ação da acetilcolinesterase, evitando a hidrólise da acetilcolina e promovendo o aumento da concentração desse neurotransmissor na fenda sináptica e nas sinapses neuroefetoras. Isso leva a um excesso de acetilcolina, que, ativando os colinorreceptores, provoca resposta exagerada dos efetores glandulares, musculares e metabólitos. Alguns inibidores da colinesterase ou anticolinesterase, que são colinérgicos indiretos, podem também exercer uma fraca atividade de ação direta, ativando colinorreceptores musculares, como por exemplo, a neostigmina. 
Agonistas colinérgicos mimetizam os efeitos da acetilcolina ligando-se diretamente nos colinorreceptores. Esses fármacos são ésteres sintéticos da colina, como carbacol e o betanocol, ou alcaloides de ocorrência natural como a pilocarpina. Todos os fármacos colinérgicos de ação direta têm efeitos mais prolongados que a acetilcolina. Alguns fármacos terapeuticamente mais úteis (pilocarpina e betanecol) ligam-se preferencialmente aos receptores muscarínicos. Contudo, como um grupo, os antagonistas de ação direta mostram pouca especificidade em suas ações, o que limita sua utilidade clinica.
Acetilcolina
A acetilcolina é um composto amônio quaternário que não consegue penetrar membranas. Embora sejam neurotransmissor de nervos parassimpáticos e somáticos, bem como dos gânglios, não tem importância terapêutica devido à sua rápida inativação pelas colinesterase. A acetilcolina tem atividade muscarinica e nicotínica. Suas ações incluem: diminuição da frequência e do debito cardíaco, diminuição da pressão arterial. No trato gastrointestinal, a acetilcolina aumenta a secreção salivar e estimula a secreções e a motilide intestinal. As secreções bronquiais também são aumentadas. No trato genitourinário, o tônus do musculo detrusor da urina aumenta. No olho, a acetilcolina estimula a contração do musculo ciliar para visão próxima e contrai o esfíncter da pupila, causando miose.
Betanecol
O betanecol é estruturalmente relacionado com a acetilcolina, na qual o acetato é substituído por carbamato e pela colina metilada. Por tanto, o betanecol não é hidrolisado pela acetilcolinesterase embora seja inativada por hidrólise por outras colinesterases. Não tem ação nicotínica, mas apresenta forte atividade muscarinica suas principais ações são na musculatura lisa da bexiga urinaria e no TGI. Sua duração é de cerca de uma hora.
Ações
O betanecol estimula diretamente os receptores muscarinicos, causando maior motilidade e tônus intestinal. Ele também estimula os músculos detrusores da bexiga atônica enquanto relaxa o trigono e os esfíncteres, causando a expulsão da urina.
Aplicações terapêuticas
No tratamento urológico, o betanecol é usado para estimular a bexiga atônica, particularmente no pós-parto ou pós-operatório, na retenção urinaria não obstrutiva.
Efeitos Adversos
O betanecol causa os efeitos da estimulação colinérgica generalizada. Esses incluem sudoração, salivação, rubor, diminuição da PA, náuseas, dor abdominal, diarreia e broncoespasmos.
Carbacol (Carbamilcolina)
O carbacol apresenta as ações muscarinicas e nicotínicas. Como o betanecol, o carbacol é um éster do acido carbamico e um mau substrato para a acetilcolinesterase. É biotransformado por outros esteráses, mas em uma velocidade muito menor. Os efeitos de uma administração simples podem durar quase uma hora.
Ações 
O carbacol tem amplos efeitos no sistema cardiovascular e gastrointestinal devido à sua atividade estimulante ganglionar, podendo primeiro estimular e depois deprimir esses sistemas. Pode causar liberação de epinefrina na medula adrenal por sua ação nicotínica. Instilado localmente no olho, mimetiza os efeito da acetilcolina, causando miose e espasmos de acomodação.
Usos terapêuticos 
Devido à sua alta potencia e duração de ação relativamente longa, o carbacol raramente é utilizado de for terapêutica, exceto no olho, como fármaco miótico o tratamento de glaucoma, causando contração pupilar e uma diminuição da pressão intraocular. 
Efeitos Adversos
Nas doses usadas em oftalmologia pouco ou nenhum efeito adverso ocorre.
Pilocarpina
O alcaloide pilocarpina é uma amina terciaria e resiste à hidrólise pela acetilcolinesterase. Comparado com a acetilcolina e seus derivados, é muito menos potente. A pilocarpina exibe atividade muscarinica e é usado primariamente em oftalmologia.
1-Ações
Aplicada localmente na córnea, a pilocarpina possui rápida miose e contração do músculo ciliar. O olho fica em miose em espasmos de acomodação; a visão é fixada em alguma distancia particular tornando impossível focalizar, efeito oposto da atropina. A pilocarpina é um dos mais potentes estimulantes das secreções como suor, lágrimas e saliva, mas emprego para esses efeitos é limitado devido a sua falta de seletividade.
2-Usos terapêuticos no glaucoma 
A pilocarpina é o fármaco de escolha na redução emergencial da pressão intraocular de ângulo estreito e amplo. É extremamente eficaz na abertura da rede trabecular ao redor do canal de Schlemm causando uma redução imediata da pressão intraocular resultante da drenagem do humor aquoso. Essa redução dura até um dia e pode ser repetida.
3-Efeitos adversos
A pilocarpina pode entrar no cérebro e causar distúrbios do SNC. Ela estimula profusamente a sudorese e a salivação.
Farmacocinética
Por serem pouco lipossolúveis, os ésteres da colina são francamente absorvidos, não atingindo o sistema nervoso central. São hidrolisados no trato gastrointestinal e sofrem ação da acetilcolinesterase de modo variável. Assim é que a acetilcolina é muito menos, e o carbacol e betanecol não sofrem essa ação. A ação desses ésteres da colina sobre os receptores muscarínicos e nicotínicos é também variável: a metacolina e o betanecol são menos ativos ao nível dos receptores nicotínicos; a acetilcolina exerce ação significativa ao nível dos dois tipos de receptores.
Anticolinesterásicos (reversíveis)
A acetilcolinesterase é uma enzima que especificamente hidrolisa a acetilcolina a acetato e colina e, desdsa forma, termina com sua ação. Localiza-se no terminal nervoso, onde está ligada à membrana pré e pó-sináptica. Os inibidores da acetilcolinesterase indiretamente proporciona ação colinérgica, prolongando o tempo de sobrevida da acetilcolina produzida de forma endógena nos terminais nervosos colinérgicos. Isso resulta no acúmulo de acetilcolina na fenda sináptica. Esses fármacos podem, assim, provocar uma resposta em todos os colinorreceptores do organismo, icluindo os receptores muscarínicos e nicotínicos do SNA, bem como nas JNM e no cérebro.
Fisostigmina
É um alcaloide (um composto nitrogenado encontrado em plantas) é uma amina terciariaé um éster do acido carbâmico e é substrato da acetilcolinesterase, com quem forma um intermediário carbamoilado relativamente estável, que, então se torna reversivelmente inativado. O resultado é a potenciação da atividade colinérgica em todo o organismo. 
1-Ações 
A fisostigmina tem uma ampla faixa de efeitos como resultado de sua ação, e não só os sítios muscarinicos e nicotínicos do SNA são estimulados, mas também os receptores nicotínicos da junção neuromuscular. Sua duração de ação é de cercade duas a quatro horas. A fisostigmina pode entrar no SNC e estimular os sítios colinérgicos. 
2-Usos Terapêuticos 
A fisostogmina aumenta a motilidade do intestino e da bexiga urinaria, serve no tratamento de atonia nos dois órgãos. Aplicada topicamente no olho, produz miose e espasmo de acomodação, bem como diminuição da pressão intra-ocular é usada no tratamento do glaucoma, mas a pilocarpina é mais eficaz. A fisostigmina também é usada no tratamento de doses excessivas de fármacos com ações anticolinérgicas, como atropina, e antidepressivos tricíclicos.
3-Efeitos adversos
Os efeitos da fisostigmina no SNC podem levar a convulsões quando são usadas doses elevadas. Bradicardia e queda de pressão arterial também podem ocorrer. A inibição da acetilcolinesterase nas junções neuromusculares causa acumulo de acetilcolina e, no final, resulta em paralisia dos músculos esqueléticos. Contudo, esses efeitos raramente são observados com doses terapêuticas.
Neostigmina 
A neostigmina é um composto sintético que também é um éster de acido carbâmico e inibe reversivelmente a acetilcolinesterase de forma similar da fisostigmina. Ao contrario da fisostigmina a neostigmina tem um nitrogênio quaternário; assim, é mais polar e não entra so SNC. Seus efeitos no musculo esquelético são maiores do que os da fisostigmina e podem estimular a contratibilidade antes de paralisa-la. A neostigmina tem uma duração de ação moderada, em geral 30min a duas horas. É usada para estimular a bexiga e o TGI e também é usada como antagonista da tubocurarina e de outros fármacos bloqueadores musculares competitivos. A neostigmina é usada no tratamento sintomático da miastenia grave uma doença auto imune causada por anticorpos contra o receptor nicotínico das placas motoras. Isso causa a sua degradação e, assim, disponibilizam poucos receptores para interação com o neurotransmissor. Os efeitos adversos da neostigmina incluem a estimulação colinérgica generalizada, tais como salivação, rubor, redução da PA, náuseas, dor abdominal, diarreia, broncoespasmos. 
Piridostigmina e ambenônio
A piridostigmina e o abenônio são outros inibidores de colinesterase que são usados no manejo crônico da miastenia grave. Suas durações de ação (3 a 6 horas e 4 a 8 horas, respectivamente) são maiores do que as da neostigmina, mas os efeitos adversos são similares.
Edrofônio
As ações do edrofônio são similares às da neostigmina, exceto que é absorvido mais rapidamente e tem duração de ação mais curta (10 a 20 minutos). O edrofônio é uma amina quaternária e é usado no diagnóstico da miastenia grave. A injeção IV do edrofônio leva a um rápido aumento da força muscular. Deve-se ter cuidado, pois o excesso de edrofônio pode provocar uma crise colinérgica. A atropina é o antagonista.
Tacrina, donezepila, rivastigmina e galantamina
Os pacientes com a doença de Alzheimer têm deficiência de neurônios colinérgicos no SNC. Essa observação levou ao desenvolvimento de anticolinesterásicos como possíveis remédios para a perda da função cognitiva. A tacrina foi o primeiro disponível, mas foi substituída pelos outros devido à sua hepatotoxicidade. Apesar da habilidade da donezepila, da rivastigina e da galantamina de retardar o progresso da doença, nenhuma evitou sua progressão. Distresse gastrintestinal é o efeito adverso primário desses fármacos.
ANTICOLINESTERÁSICOS (IRREVERSÍVEIS)
Inúmeros compostos organofosforados sintéticos apresentam a propriedade de ligar-se covalentemente à acetilcolinesterase. O resultado é um aumento de longa duração nos níveis de acetilcolina e todos os locais onde ela é liberada. Vários desses fármacos são extremamente tóxicos e foram desenvolvidos coo agentes “contra nervos” com fins militares. Os compostos relacionados, como o paration, são empregados como inseticidas. O fármaco protótipo, isoflurofato, é descrito porque foi o mais estudado.
Isoflurofato
Mecanismo de ação: o isoflurofato é um organofosforado que se liga covalentemente à serina-OH no local ativo da acetilcolinesterase. Quando isso ocorre, a ezima é inativada permanentemente, e o restabelecimento da atividade requer a síntese de novas moléculas de enzimas. Seguindo a modificação covalente da acetilcolinesterase, a enzima fosforilada lentalmente libera um de seus grupos isopropila. A perda do grupo acila, que é deominada envelhecimento, torna impossível para os reativadores químicos, como a pralidoxima, romper a ligação entre o fármaco remanescente e a enzima. O DFP envelhece em 6 a 8 horas, enquanto os novos agentes “contra nervos”, disponíveis para fins militares, envelhecem em minutos ou segundos.
Ações: As ações incluem estimulação colinérgica generalizada, paralisia da função motora (causando dificuldades respiratórias) e convulsões. O isoflurofato provoca intensa miose e , por essa razão, tem uso terapêutico. A atropina em dosagem elevada pode reverter vários dos efeitos muscarínicos e centrais do isoflurolato.
Usos terapêuticos: Uma pomada oftálmica do isoflurofato é usada topicamente no olho para o tratamento crônico do glaucoma de ângulo aberto. O efeito pode perdurar por até uma semana após uma aplicação simples.
Reativação da acetilcolinesterase: A pralidoxima (PAM) pode reativar a colinesterase. Contudo, ela é incapaz de penetrar no SNC. A presença de um grupo químico carregado permite que a pralixoxima se aproxime do sítio aniônico na enzima, onde ela essencialmente desloca o organofosforado e regenera a enzima. Administrada antes que o envelhecimento da enzima acilada ocorra, ela pode reverter o efeito do isoflurofato, exceto aqueles no SNC. Com os fármacos que produze o envelhecimento do complexo enzimático em segundos, a pralidoxima é menos eficaz.
ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS
Os antagonistas colinérgicos ligam-se aos colinorreceptores, mas não disparam os usuais efeitos intracelulares mediados pelos receptores. Os fármacos mais úteis bloqueiam seletivamente as sinapses muscarínicas dos nervos parassimpáticos. Os efeitos da inervação parassimpática são interrompidos, e as ações da estimulação simpática ficam sem oposição. Um segundo grupo de fármacos, os bloqueadores ganglionares, mostra preferência pelos receptores nicotínicos dos gânglios simpáticos e parassimpáticos. Clinicamente, são os fármacos menos importantes desse grupo. Uma terceira família de compostos, os bloqueadores neuromusculares, interfere com a transmissão dos impulsos eferentes aos músculos esqueléticos.
Fármacos Antimuscarínicos
Estes fármacos bloqueiam os receptores muscarínicos, causando iibição de todas as funções muscarínicas. Além disso, esses fármacos bloqueiam aos poucos neurônios simpáticos excepcionais que são colinérgicos, tais como os que inervam as glândulas salivares e sudoríparas. Contrastando com os agonistas colinérgicos, cuja utilidade terapêutica é limitada, os bloqueadores colinérgicos são úteis e várias situações clínica. Como não bloqueiam os receptores nicotínicos, os fármacos antimuscarínicos têm pouca ou nenhuma ação nas junções neuromusculares e nos gânglios autômicos.
Atropina
A atropina é um alcaloide da beladona e tem afinidade pelos receptores muscarínicos, onde se liga competitivamente e impede a ligação da acetilcolina. A atropina atua central e perificamente. Os seus efeitos duram cerca de 4 horas exceto quando aplicada topicamente no olho, onde seu efeito pode perdurar por dias. 
Ações: 
Olho: a atropina bloqueia toda a atividade colinérgica no olho, resultando em midríase persistente, ausência de resposta à luz e cicloplegia.
Trato gastrintestinal: a atropina pode ser usada como antiespasmódico para reduzir a atividade do TGI. A atropina e a escopolamina são provavelmente os fármacos mais potentes disponíveis para esse objetivo.
Sistema Urinário: a atropina também é empregada para reduzir a hipermotilidade da bexiga. 
Cardiovascular: A atropina produz efeitos divergentes no sistema cardiovascular, dependendo da dose. Em doses baixas, o efeito predominante é a diminuição da frequência cardíaca.
Secreções:a atropina bloqueia as glândulas salivares, produzindo um efeito secante nas membranas mucosas orais, as glândulas salivares são muito sensíveis à atropina.
Usos terapêuticos
Oftálmico: no olho, a atropina tpica exerce efeito midriático e cicloplégico, permitindo a mensuração de erros de refração sem interferência da capacidade adaptativa do olho.
Fármaco antiespasmódico: a atropina é usada como um antiespasmódico para relaxar o TGI e a bexiga urinária.
Antagonista de agonistas colinérgicos: a atropina é usada para o tratamento de doses excessivas de inseticidas inibidores de colinesterase e alguns tipos de envenenamento por cogumelos. Doses maciças do antagonista podem ser necessárias durante um longo período para neutralizar o envenenamento.
Fármaco anti-secretor: Alguns vezes, a atropina é usada como anti-secretora para bloquear as secreções do trato respiratório superior e inferior, previamente à cirurgia.
Farmacocinética
A atropina é bem absorvida, parcialmente biotransformada no fígado e eliminada primariamente na urina. Tem uma meia vida de cerca de 4 horas.
Efeitos adversos
Dependendo da dose, a tropina pode causar boca seca, visão borrada, sensação de “areia nos olhos”, taquicardia e constipação. Os efeitos no SNC incluem intranquilidade, confusão, alucinações e delírio, que envolvem para depressão, colapso dos sistemas circulatório e respiratório e morte. Em indivíduos idosos, o uso de atropina para induzir midríase e cicloplegia é considerado muito arriscado, pois pode exacerbar uma crise de glaucoma em alguém com a condição latente.
Escopolamina
A escopolamina produz efeitos periféricos similares aos da atropina. Contudo, a escopolamina tem maior ação no SNC e uma duração de ação mis longa. Apresenta algumas ações especiais:
Ações
A escopolamina é o fármaco anticinetósico mais eficaz disponível. A escopolamina também tem o efeito incomum de bloquear a memória de curta duração. Em contraste com a tropina, a escopolamina produz sedação, mas em doses mais elevadas pode produzir excitação.
Usos terapêuticos
Se limitam à prevenção do enjoo do movimento e ao bloqueio da memória de curta duração.
Farmacocinética e efeitos adversos
Esses aspectos são similares aos da atropina.
Ipratrópio
A inalação de ipratrópio, um derivado quaternário da atropina, é útil no tratamento da asma em pacientes que são incapazes de receber agonistas adrenérgicos. O ipratrópio também é benéfico no manejo da doença pulmonar obstrutiva crônica. É inalado para essa condição. Devido à sua carga positiva, não entra na circulação sistêmica e nem no SNC.
Intoxicação Colinérgica
O uso de inseticidas organofosforados e a ingestão de determinados cogumelos (que encerram a muscarina) podem ocasionar intoxicação colinérgica pelo excesso de atividade de acetilcolina.
Os inseticidas que são anticolinesterásicos produzem sintomas e sinais em decorrência da atividade dos receptores muscarínicos e nicotínicos, como, por exemplo, náuseas, vômitos, sudorese, salivação, lacrimejamento, dispinéia, defecação e micção involuntárias, palpitações, bradicardia, vasodilatação, hipotensão, bloqueio cardíaco transitório, sensação de asfixia iminente, edema agudo do pulmão. É uma síndrome que pode levar a morte e representes uma emergência médica.
Afim de combater os efeitos muscarínicos, usa-se a atropina, com qual se tratam os efeitos sobre o SNC e os periféricos dos inseticidas fosforados. Esses tipo de intoxicação pode ocorrer nas fábricas de produção e embalagem dos inseticidas e na sua aplicação na agricultura. 
Farmacocinética
A atropina e outros alcaloides naturais, assim como os antimuscarínicos representados pelas aminas terciárias (diciclomina, tropicamida), são bem absorvidos pelo trato gastrointestinal e pela conjuntiva. A escopolamina pode ser absorvida pela pele, se aplicada em veículo adequado. Os derivados de representados pelas aminas quaternárias (propantelina, glicopirrolato), por serem pouco lipossolúveis, têm fraca absorção gastrointestinal.
A atropina e, diciclomida e a tropicamida se distribuem amplamente pelos e a tropicamida se distribuem amplamente pelos tecidos do organismo e atingem o SNC, em concentração significativa, 30 a 60 minutos após a administração. A propantelina e o glicopirrolato, devido à sua baixa lipossolubilidade, não alcançam o SNC em concentrações significativas.
A atropina é rapidamente distribuída, desaparecendo do sangue logo após a administração. É excretada pela urina, na percentagem 80% da dose, com meia-vida de 2 horas, eliminando o resto até 13 a 38 horas. Cerca de um terço da droga é excretado em forma inalterada. E a parte metabolizada aparece sob a forma de glicuronídeo. Os efeitos da atropina sobre a íris duram 48 a 72 horas, enquanto os outros feitos parassimpaticolíticos desaparecem mais rapidamente. 
BLOQUEADORES GANGLIONARES
Os bloqueadores ganglionares atuam especificamente nos receptores nicotínicos dos gânglios autonômicos parassimpáticos e simpáticos. Alguns também bloqueiam os canis iônicos dos gânglios autonômicos. Esses fármacos não mostram seletividade contra gânglios parassimpáticos ou simpáticos e não são eficazes como antagonistas neuromusculares.
Nicotina
Um componente da fumaça do cigarro, a nicotina tem vários efeitos indesejados; não tem utilidade terapêutica e é prejudicial à saúde. Dependendo da dose, a nicotina despolariza os gânglios, resultando primeiro em estimulação e depois em paralisia de todos os gânglios. O efeito estimulante é complexo, incluindo aumento da pressão arterial e frequência cardíaca e aumento de peristaltismo e secreções.
Trimetafana
A trimetafana é um bloqueador ganglionar nicotínico competitivo que precisa ser administrado por infusão IV. Hoje o fármaco é usado na diminuição da pressão arterial de emergência – por exemplo, na hipertensão causada por edema pulmonar ou aneurisma aórtico dissecante quando outro fármaco não pode ser usado.
Mecamilamina
A mecamilamina produz bloqueio nicotínico competitivo nos gânglios. A duração da ação é cerca de 10 horas após uma administração simples. A captação do fármaco por administração oral é boa em contraste com a trimetafana.
FÁRMACOS BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
Esses fármacos bloqueiam a transmissão colinérgica entre o terminal nervoso motor e o receptor nicotínico na placa motora neuromuscular do músculo esquelético. Esses bloqueadores neuromusculares são análogos estruturais da acetilcolina e atuam como antagonistas ou agonistas nos receptores da placa motora da junção neuromuscular. Os bloqueadores neuromusculares são clinicamente úteis durante a cirurgia para produzir relaxamento muscular completo, sem o emprego de dosagens mais altas do anestésicos para conseguir relaxamento comparável. O segundo grupo de relaxantes musculares, os relaxantes musculares centrais, é usado para controle do tônus muscular espástico, esses fármacos incluem diazepam.
Bloqueadores não despolarizantes (competitivos)
O primeiro fármaco encontrado capaz de bloquear a junção neuromuscular foi o curare, usado pelos caçadores nativos da Amazônia, na América do Sul, para paralisar a caça. O fármaco tubocurarina foi purificado e introduzido n apática clínica no início da década de 1940. O fármaco bloqueador neuromuscular aumentou significativamente a segurança da anestesia, pois menos anestésico passou a se necessário para conseguir relaxamento muscular.
Mecanismo de ação 
Em doses baixas: os fármacos bloqueadores neuromusculares não despolarizantes se combinam com o receptor nicotínico e impedem a ligação da acetilcolina. Esses fármacos impedem a despolarização da membrana da célula muscular e inibem a contração muscular. Como esses fármacos competem com a acetilcolina no receptor, eles são denominados bloqueadores competitivos.
Em doses elevadas: os bloqueadores não despolarizantes podem bloquear o canal iônico na placa motora. Isso leva a um enfraquecimento adicional na transmissão neurosmuscular e reduz a habilidade dos inibidores de acetilcolinesterase dereverter a ação dos relaxantes musculares não despolarizantes.
Ações: nem todos os músculos são igualmente sensíveis aos bloqueadores competitivos. Os músculos pequenos de contração rápida da face e dos olhos são mais suscetíveis e são paralisados primeiro, seguidos pelos dedos. Depois, os músculos dos membros, do pescoço e do tronco são paralisados, então os intercostais e finalmente o diafragma.
Usos terapêuticos: esses bloqueadores são usados terapeuticamente como fármacos adjuvantes da anestesia, durante a cirurgia, para relaxar os músculos esqueléticos.
Farmacocinéticas: todos os fármacos bloqueadores neuromusculares são injetados IV, pois usa absorção após administração oral é mínima. Eles penetram pouco as membranas e não entram nas células nem atravessam a barreira sangue-cérebro. Vários desses fármacos não são biotransformado, suas ações terminam por redistribuição.
Fármacos despolarizantes	
Mecanismo de ação: os bloqueadores neuromusculares despolarizantes como a succinilcolina ligam-se ao receptor nicotínico e atuam como acetilcolina despolarizando a junção; ao contrário da acetilcolina, que é instantaneamente destruída pelas acetilcolinesterase, o fármaco despolarizante persiste em concentração elevada na fenda sináptica, permanecendo ligado ao receptor por um tempo relativamente maior e causando uma estimulação constante do receptor. O fármaco depolarizante inicialmente causa abertura canal de sódio associado ao receptor nicotínico, o que resulta da despolarização do receptor.
Ações
A succinilcolina inicialmente produz fasiculações musculares de curta duração, seguida de paralisa em poucos minutos. Ela não produz bloqueio ganglionar exceto em doses elevada, mas apresenta uma leve ação liberadora de histamina. Normalmente a ação da succinilcolina é extremamente curta.
Usos terapêuticos
Devido ao rápido início e a curta duração de ação, a succinilcolina é útil quando a rápida intubação endotraqueal é necessária durante a indução da anestesia. Ela também é empregada durante tratamento com choque eletroconvulsivo.
Farmacocinética
A succinilcolina é injetada IV. Sua breve duração de ação resulta da redistribuição e rápida hidrólise pela colinisterase plasmática, por isso, em geral, é administrada por infusão contínua.
Efeitos adversos
Hipertermia: quando o alotano é usado como anestésico, a administração de succinilcolina ocasionalmente causa hipertermia maligna em humanos geneticamente suscetíveis.
Apneia: A administração de succinilcolina a um paciente que é deficiente genético de colinesterase plasmática ou tem uma aptica da enzima pode levar a apneia prolongada devido a paralisia do diafragma.
Conclusão
Conclui-se, portanto que, a enfermagem necessita imprescindivelmente da farmacologia, pois, para administrar os fármacos é necessário conhecimento prévio do assunto. Conhecendo os fármacos, seus mecanismos de ação e farmacocinética, o enfermeiro pode atuar mais rapidamente, prevenindo e melhorando a condição de seus pacientes, e também orientando a comunidade quanto ao perigo da automedicação e prevenção de acidentes para os residem em regiões agroindustriais. 
Referências
Sites:
http://www.uff.br/fisio6/PDF/sistema_cardiovascular/sistema_nervoso_autonomo.pdf
http://www.anatomiadocorpo.com/sistema-nervoso/autonomo-simpatico-parassimpatio/
http://www.alzheimermed.com.br/conceitos/neuroquimica 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfumsAK/medicamentos-que-atuam-no-sistema-nervoso-autonomo?part=4
http://ranieralph.weebly.com/uploads/3/1/9/3/3193594/aula15-parassimpatoliticos-atropnico.pdf
http://www.gruponitro.com.br/atendimento-a-profissionais/%23/pdfs/artigos/multidisciplinares/antagosnista_e_agonistas_colinergicos.pdf
 Livros:
SILVA, Penildon. Farmacologia, 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
HOWLAND, D. Richard; Mycek, J. Mary. Farmacologia, 3ª ed. Artmed: Farmacologia ilustrada.
HOWLAND, D. Richard; Mycek, J. Mary. Farmacologia, 5ª ed. Artmed: Farmacologia ilustrada.

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