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PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2017 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
1 
 
OS: 0204/9/17-Gil 
CONCURSO: DETRAN – PÓS EDITAL 
 
ÍNDICE: 
1 – Ler, Interpretar e Compreender Textos...........................................................................01 
2 – Erros Clássicos de Compreensão de Textos.....................................................................03 
3 – Ortoépia ou Ortoepia.......................................................................................................10 
4 – Ortografia – Como Escrever Certo...................................................................................11 
5 – Acentuação Gráfica..........................................................................................................22 
6 – Separação Silábica............................................................................................................27 
7 – Significação da Palavras...................................................................................................28 
8 – Estrutura da Palavra.........................................................................................................38 
9 – Formação das Palavras.....................................................................................................39 
10 – Verbo..............................................................................................................................57 
11 – Advérbio.........................................................................................................................60 
12 – Conjunção.......................................................................................................................61 
13 – Preposição......................................................................................................................62 
14 – Concordância Nominal...................................................................................................72 
15 – Regência.........................................................................................................................78 
16 – Crase...............................................................................................................................86 
17 – Pontuação.......................................................................................................................90 
 
LER, INTERPRETAR E COMPREENDER TEXTOS 
• Leitura sf. 1. Ato, arte ou hábito de ler. 2. Aquilo que se lê. 3. Tec. Operação de percorrer, em um meio físico, 
sequências de marcas codificadas que representam informações registradas, e reconvertê-las à forma anterior (como 
imagens, sons, dados para processamento). 
•Interpretar v.t.d. 1. Ajuizar a intenção, o sentido de, 2. Explicar ou declarar o sentido de (texto, lei, etc. 3. Tirar de 
(sonho, visão, etc.) indução ou presságio. 4. Traduzir de língua estrangeira 5. Representar no teatro, cinema, televisão, etc. 
• Compreender v.t.d. 1. Conter em si; abranger 2. Alcançar com a inteligência; perceber, entender 3. Perceber as 
intenções ou sentido de 4. Entender (alguém), aceitando-o como é 5. Perceber, ouvir 6. Estar incluído ou contido 
Buarque de Holanda Ferreira Aurélio. Mini Aurélio Séc. XXI 5º. Ed. Rio de Janeiro Ed. Nova Fronteira 2004 p. 179; 427 e 
453. 
Texto (do latim textus, a, um, tecido, particípio passado de texere, tecer, urdir, entrelaçar, compor) é uma ideia ou um 
conjunto de ideias expressas através de frases, orações, períodos e parágrafos; com um estilo e estrutura próprios escritas 
por um sujeito. 
O texto pode apresentar duas estruturas em sua natureza. A estrutura literária e a não-literária. 
• O texto literário expressa a opinião pessoal do autor que também é transmitida através de figuras de linguagem 
(texto figurado, conotativo), impregnado de subjetivismo. – conotação, figuras, ficção, subjetividade e pessoalidade. 
• O texto não-literário transmite a mensagem de forma clara e objetiva. – denotação, transparência, objetividade e 
informação. 
 
Compreender um texto é obter resultado da união da decodificação (domínio dos mecanismos de base; o Bê-A-BÁ) 
com a interpretação; é a última etapa do processo de leitura; é a consequência da leitura; é levar em conta os vários 
aspectos que ele possui, ou seja, perceber se ele possui aspecto moral, social, econômico, conforme a intenção do autor; 
para confirmar este aspecto, o autor se utiliza de um vocabulário próprio para a sua intenção. 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2017 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
2 
 
OS: 0204/9/17-Gil 
Para se compreender um texto, é preciso perceber a sua estrutura interna (ideias básicas e acessórias). As básicas são 
percebidas no tópico frasal que vem esplanadas em cadeia; as acessórias aparecem no desdobramento da ideia básica nos 
parágrafos subsequentes a fim de discutir e aprofundar o assunto. 
Ou seja; Ler não é só decifrar ou dar sentido ao texto; mas entender os motivos do autor, perceber sua ideologia diante 
daquilo que ele escreve, é encontrar um significado para aquilo que o autor escreve. É ai que ocorre a interação entre autor e 
leitor. O primeiro direcionando suas ideias através de sentidos e intenção comunicativa; o segundo, lendo, relendo fazendo 
inferências, comparando e buscando o objetivo do autor. 
 
DICAS DE COMPREENSÃO 
 “A compreensão de um texto é um processo que se caracteriza pela utilização de conhecimento prévio: o leitor utiliza 
na leitura o que ele já sabe, o conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É mediante a interação de diversos níveis de 
conhecimento, como o conhecimento linguístico, o textual, o conhecimento de mundo, que o leitor consegue construir o 
sentido do texto”. 
Antes de tudo é importante entender que a compreensão de um texto, qualquer que seja ele, precisa ser considerada a 
partir de seus próprios elementos internos, o que significa dizer que não existe o que normalmente se costuma chamar de 
“uma verdadeira viagem”. 
A dificuldade está centrada, portanto, em um ponto básico: conseguir perceber, dentro de um senso comum o que o 
texto está sugerindo. 
Para isso, é importante que qualquer leitor, pessoa disposta a compreender o texto literário ou o não-literário tenha, 
sobretudo, boa vontade e paciência. 
1 – A leitura do texto deve ser silenciosa. Várias vezes, duas, três, quatro... tantas, quantas vezes precisar. Geralmente 
bastam três. Evidentemente não dispomos de muito tempo. 
Diante do fator tempo; então leia com o máximo de atenção, procurando identificar a Temática Central. 
 
2 – Identificar o que o enunciado solicita. É muito comum o candidato errar a resposta de uma questão por não 
perceber com exatidão, o que o enunciado deseja saber. 
- Assim sendo, concentre-se em todas as palavras presentes no enunciado. 
- Um ponto muito importante: observe se o enunciado da questão está abordando o texto como um todo ou se faz 
referência a apenas uma parte do texto. 
 
3 – A escolha da melhor opção, em se tratando de uma prova de múltipla escolha. 
- Chegamos ao ponto mais problemático de todos: a opção correta. 
 
NOTA: É muito comum os candidatos se queixarem de que chegam a duas opções e quase sempre acabam marcando a 
opção errada. 
Calma!!! Muita calma!!! Atenção!!! Imagine o seguinte: 
Se você conseguiu eliminar três das opções, chegou a duas e marcou a errada, mas uma delas estava certa, você estava 
no caminho certo. O que faltoufoi um pouco mais de atenção, experiência, ou talvez quem sabe, um pouco mais de 
habilidade para conseguir perceber as minúcias das duas opções, verificar pelo enunciado se a questão era de cunho 
interpretativo ou compreensivo. 
 
4 – Certificação das respostas. 
Uma vez escolhida a opção tente verificar se nenhuma outra poderia ser aceita. 
Tente ser isento nesta análise. 
- Lembre-se de que, às vezes, uma vírgula é suficiente para modificar completamente a significação de uma frase. 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2017 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
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OS: 0204/9/17-Gil 
Sempre tenha em mente que o texto literário é, por excelência, plurissignificativo, o que significa dizer que, sua 
significação extrapola uma simples leitura técnica. Para entendê-lo, é preciso, como dito anteriormente, decodificar as 
figuras de linguagem. 
 
 COMO FAZER ISSO? 
 Procure perceber o vocábulo em seu sentido denotativo (isto é, real) a partir daí, veja se, naquele contexto, o vocábulo 
está assumindo uma outra significação, ou seja, se está sendo utilizado em seu sentido conotativo. Relacione este vocábulo 
aos demais que estão a sua volta, na frase, até que como na montagem de um quebra-cabeça, todas as peças possam se 
encaixar devidamente. Não é um processo fácil, mas com prática constante se consegue atingir ótimos resultados. 
Não só os alunos afirmam gratuitamente que a compreensão depende de cada um. Na realidade, isto é para fugir a um 
aparentemente válido, mas, na realidade, não problema que não é de difícil solução por meio de sofisma (argumento 
conclusivo, e – que supõe má fé por parte de quem o apresenta). Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa 
compreensão de um texto. 
 
TÓPICO FRASAL – é a menor expressão de palavras que resume de forma abrangente possível a ideia do parágrafo. 
Para se chegar ao TÓPICO FRASAL, deve-se passar pelas seguintes fases: 
1. Eliminar do texto lido as partes redundantes ou sem importância para o essencial; 
2. Generalizar as ideias para se chegar ao TEMA DO ASSUNTO; 
3. Selecionar os subtópicos que comporão o texto final do TÓPICO FRASAL. 
 
ERROS CLÁSSICOS DE COMPREENSÃO DO TEXTO 
 
1. Extrapolação: Ir além dos limites do texto. Acrescentar elementos desnecessários à compreensão do texto. 
2. Redução: Ater-se apenas a uma parte do texto, quebrar o conjunto, isolar o texto do contexto. 
3. Contradição: Chegar a uma conclusão contaria à do texto, invertendo o seu sentido. 
 
PRESSUPOSTOS 
 São ideias que não foram expressas de maneira explícita, mas que podem ser percebidas através de expressões e 
palavras contidas no texto. 
 
INTERTEXTUALIDADE 
 É a relação que se estabelece entre dois textos, isto é, quando um faz referência a palavras já existentes no outro. 
 
Uma boa leitura permite ao leitor seja capaz de identificar o tema e o assunto de um texto; distinguir informações 
explícitas de pressupostos e subentendidos; distinguir um fato da opinião do autor sobre este fato; relacionar as 
informações fornecidas pelo autor com outras informações de momentos distintos do texto; construir e interpretar o texto 
através de seus aspectos gráficos verbais e não verbais. 
 
 LEMBRETE 
01. Ler todo o texto, procurando adquirir uma visão generalizada do assunto. 
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura; vá até o fim. Na maioria das vezes o contexto lhe dá o 
significado da palavra. 
03. Ler o texto quantas vezes forem necessárias. 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
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OS: 0204/9/17-Gil 
04. Ler com atenção, sutileza, malícia nas entrelinhas. 
05. Não permitir que as suas opiniões prevaleçam sobre as do autor. 
06. Verificar com máxima atenção o enunciado da questão. 
07. Cuidados com os vocábulos: não correto, correto, incorreto, certo, errada, falso, verdadeiro, exceto e outras palavras 
novas, modernas que surgem nas perguntas e que criam dificuldades ao leitor sobre o que se quer. 
08. Quando duas alternativas lhe parecerem corretas, procure a mais exata ou a mais completa. 
09. Não procure, na resposta, a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no 
contexto do texto lido. 
10. Olhe para o texto como um objeto de ajuda, não construa uma imagem de algo chato, feio ou indecifrável. Nossa 
forma de ver o texto contribui para os resultados de nossa leitura. 
 
TEXTOS COMPLEMENTARES 
TEXTO A 
Filosofando sobre a leitura. 
A sociedade é, em sua maioria, feita de homens sem liberdade, pessoas que tolhidas na educação, imaginação e, 
fundamentalmente, na ação; tornam-se, geralmente, repetidoras de ideias, soluções e emoções distorcidas; equívocos que 
tornam a própria evolução do pensar um gesto estático. O que pode um “inocente” contra o maquiavelismo social? Sim, pois 
a carência do saber torna o ser um alvo fixo, ingênuo, para onde se “disparam” pensamentos predeterminados, conclusões 
ultrapassadas e ideias equivocadas. Essa afirmação pode parecer obscura para a maioria das pessoas, pois a concepção de 
liberdade está ligada à visão de cárcere ou de escravidão no sentido concreto, e não, à consciência individual do pensar. 
Muito se tem discutido sobre a importância da evolução do raciocínio humano, mas o único raciocínio plausível para o 
combate de tal realidade é a Leitura. No entanto, pouco, verdadeiramente, tem-se feito para tornar a Leitura um habito em 
ação. O resultado da carência dessa atitude está na maioria das mazelas sociais que o homem discute e lamenta, 
posicionando-se como prisioneiro delas. Não se trata de reproduzir um pensamento intelectual sem bases práticas, mas uma 
afirmação fundamentada nos resultados de eleições, nas práticas profissionais, no desempenho econômico nacional e 
principalmente nos resultados pessoais de cada cidadão. Ler é aprender a decidir, não só tomar uma decisão, mas aprender a 
conhecer literalmente as consequências dessa decisão; ler é ganhar experiência, ganhar liberdade de ter suas próprias ideias, 
de gerar, produzir e evoluir seu próprio ser. É antecipar-se ao tempo e gerir experiência, transformar futuros e saciar a 
vaidade. Ler é adquirir sabedoria antes da velhice. Sim, pois o conhecimento antecipado lapida o homem para um melhor 
viver, sentir e decidir. A leitura pode fazer do leitor o médico, o professor, o bom gestor público, o bom cidadão. A leitura 
transforma a estampa do mundo, pois transforma a maneira de olhá-lo, torna o ser um artesão, um mestre do construir, do 
criar, do transformar. É compreender parafrásticamente o desejo de Deus, já que ensina o homem a perceber melhor a 
paixão e a oportunidade que o milagre da vida representa. Arnaldo Filho 
 
TEXTO B 
“Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para 
compreender, ou para começar a compreender. Não podemos deixar de ler. Ler, como respirar, é nossa função essencial”. 
 Miguel Alberto. Uma história de leitura 
 
TEXTO C 
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA 
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o 
mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o 
mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em 
todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitasvezes, não nos demos conta. 
A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e 
compreender o que se lê. Segundo Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não 
podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos. 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2017 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
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OS: 0204/9/17-Gil 
Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns conhecimentos prévios do leitor: os 
linguísticos, que correspondem ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o conjunto de noções 
e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor. Numa leitura satisfatória, ou seja, 
na qual a compreensão do que se lê é alcançada, esses diversos tipos de conhecimento estão em interação. Logo, 
percebemos que a leitura é um processo interativo. 
Quando citamos a necessidade do conhecimento prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos inferir o 
caráter subjetivo que essa atividade assume. Conforme afirma Leonardo Boff, cada um lê com os olhos que tem. E interpreta 
onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são 
seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre um releitura. [...] Sendo assim, fica evidente que cada 
leitor é co-autor. 
A partir daí, podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é, acima de tudo, 
compreender. Para que isso aconteça, além dos já referidos processamento cognitivo da leitura e conhecimentos prévios 
necessários a ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa manter um posicionamento crítico 
sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a essa necessidade, o leitor se projeta no texto, levando para dentro dele 
toda sua vivência pessoal, com suas emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por isso que consegue ser tocado pela 
leitura. 
Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma Roland 
Barthes, quando compara o leitor a uma aranha: 
[...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - nessa textura -, o 
sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua teia. 
Dessa forma, o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem constrói as 
imagens acerca do que está lendo. Por isso ela se revela como uma atividade extremamente frutífera e prazerosa. Por meio 
dela, além de adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos fornece maior capacidade de diálogo e nos prepara 
melhor para atingir às necessidades de um mercado de trabalho exigente -, experimentamos novas experiências, ao 
conhecermos mais do mundo em que vivemos e também sobre nós mesmos, já que ela nos leva à reflexão. 
E refletir, sabemos, é o que permite ao homem abrir as portas de sua percepção. Quando movido por curiosidade, 
pelo desejo de crescer, o homem se renova constantemente, tornando-se cada dia mais apto a estar no mundo, capaz de 
compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem ampliada sua visão de 
mundo e seu horizonte de expectativas. 
Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência do 
homem. 
Há, entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como afirma 
Daniel Pennac, "o verbo ler não suporta o imperativo". Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples 
enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de 
escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses direitos, o 
leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável. A leitura passa a 
ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-se. 
Maria Carolina Professora de Língua Portuguesa e Redação do Ensino Médio e Normal. 
 
TEXTO D 
 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2017 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
6 
 
OS: 0204/9/17-Gil 
EXERCITANDO 
Cargo: Agente Comunitário de Saúde – 2016 - Pref. Tianguá/CE – UECE 
Leia o Texto I para responder as questões 1, 2 e 3. 
TEXTO I 
Sonho de paz... 
Wilbur MacDermott pediu que o deixassem a sós no cenário do discurso, apenas com os técnicos de televisão. Uma 
lágrima teimava em brotar-lhe os olhos e o americano tentou contê-la. 
 - Pronto, senhores – disse aos operadores das câmeras. - É meia-noite. Vamos começar... 
 As luzes acenderam-se e as câmeras foram ligadas, transmitindo para os satélites a imagem do presidente 
americano. 
 - Senhoras e senhores, meus irmãos de todo o mundo. Este é o momento mais difícil de minha vida. Como se sabe, 
os sequestradores de minha filha exigem que eu não vá avante com as reformas que pretendo propor nesta noite. 
Sequestraram minha filha para que eu me veja obrigado a apoiar a sinistra proposta para a 25ª Emenda à Constituição do 
meu país... 
 Respirou fundo e retomou: 
 - Infelizmente, esses covardes não me deixam escolha. Não posso trocar a vida da minha filha pela felicidade do 
mundo. Tenho de prosseguir, custe o que custar... 
 A lágrima teimosa conseguiu escorrer por seu rosto, brilhando sob as luzes fortes da televisão e sendo transmitida 
por milhões de receptores espalhados pelo mundo. 
 Por todo o globo, sobrava oxigênio à vontade. A respiração da humanidade estava suspensa, à espera da 
continuação do discurso. [...] 
 Wilbur MacDermott já não conseguia impedir as lágrimas. Mas continuava o discurso, como o pai de um 
condenado que vê o filho caminhando para o patíbulo e ainda mantém a certeza de que sua causa merece o sacrifício. 
 - Meus irmãos do mundo inteiro! Nosso sonho de paz nunca será possível enquanto um país poderoso como os 
Estados Unidos ainda insistir em manter um arsenal nuclear, capaz de arrastar o planeta milhares de vezes, uma depois da 
outra, e enquanto conservar um estoque de armas químicas e biológicas capazes de impor epidemias mortais às populações 
inocentes de outros países. Por isso, precisamos ter a coragem de, unilateralmente, destruir por completo essas armas, antes 
que elas nos destruam! Proponho um desmantelamento total das armas nucleares, químicas e biológicas do mundo inteiro, a 
começar pelas nossas, as armas dos Estados Unidos. Nesse momento, meus assessores estão distribuindo à imprensa um 
mapa do meu país, com a localização de todos os arsenais, laboratórios e fábricas de artefatos nucleares, químicos e 
biológicos. Convido a Organização das Nações Unidas para que envie comissões de fiscalização para testemunhar a 
destruição das armas do Juízo Final. O Apocalipse, nunca!! 
BANDEIRA, Pedro. Droga de americana. São Paulo: Moderna, 2009. p.150-1;161-163. Texto adaptado. 
01. A respeito do texto, é correto afirmar que 
 
A) o personagem protagonista é denominado no texto ora como “Wilbor MacDermott” (linha 1), ora como “americano” 
(linha 4), ora como “presidente americano” (linha 11), ora como “pai de um condenado” (linha36). 
B) a realização do sonho de paz está diretamente relacionada, na visão do presidente, ao desaparecimento das armas 
nucleares, químicas e biológicas. 
C) a expressão “Juízo Final” retoma a ideia de julgamento de quem fez uso correto ou não de armas nucleares, químicas e 
biológicas. 
D) a proposta do presidente restringe-se aos países poderosos como os Estados Unidos. 
 
02. Atente para as seguintes passagens: 
 
I. “Uma lágrima teimava em brotar-lhe os olhos e o americano tentou contê-la.” 
II. “Respirou fundo e retomou...” 
III. “A lágrima teimosa conseguiu escorrer por seu rosto...” 
IV. “Wilbur MacDermott já não conseguia impedir as lágrimas.” 
 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2017 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
7 
 
OS: 0204/9/17-Gil 
As passagens apresentadas indicam, em relação ao presidente, a gradação de 
 
A) seu desespero. 
B) seu poder. 
C) sua serenidade. 
D) sua fraqueza. 
 
03. No trecho: “Por todo o globo, sobrava oxigênio à vontade. A respiração da humanidade estava suspensa, à espera da 
continuação do discurso.”, se for eliminado o ponto que separa as duas frases, a palavra que melhor poderia substituí- 
lo, sem alterar o sentido, é 
 
A) ou. 
B) e. 
C) porque. 
D) mas. 
 
GABARITO 
1B 2A 3C 
 
Técnico Administrativo – 2014 – UFC –superior 
01 Uso indiscriminado de antibióticos contribui para superbactérias 
Prescrição inadequada e automedicação são alguns dos fatores que fortalecem as bactérias. Anvisa registra quase 10 mil 
casos em 2012. 
É procedimento de guerra biológica. Quando as bactérias desenvolvem resistência a antibióticos, as principais armas da 
batalha são água e sabão. 
 “Elas têm facilidade de adesão a superfícies. Consequentemente, a higienização, a limpeza, é o único meio eficaz de 
erradicá-las”, ensina o médico infectologista Hugo Noal. 
 Em Chapecó, Santa Catarina, há duas semanas o Hospital Regional do Oeste descobriu que dois pacientes graves da UTI, que 
vieram de outros hospitais da região, estavam contaminados com uma superbactéria. Rapidamente, testou os outros que 
estavam ou estiveram na UTI. 
 “Foram realizados mais de 200 exames microbiológicos para que a gente possa separar aqueles que estão colonizados pelo 
germe”, conta Noal. 
 Nessa varredura, mais seis pacientes contaminados foram isolados. Quatro tiveram alta nos últimos dias. O perigo aqui é a 
Acinetobacter baumanii. Em pessoas saudáveis, ela não causa infecção. Mas em doentes que estão com o sistema 
imunológico enfraquecido, internados em UTI, que respiram por aparelhos, podem causar infecção generalizada. 
Em Fortaleza, no Ceará, a mesma bactéria resistente contaminou a UTI do Hospital de Messejana. A Acinetobacter agravou o 
quadro de saúde de sete pacientes, e eles morreram. Um infectado continua em observação. 
Uso indiscriminado de antibióticos preocupa 
Só em 2012, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, registrou quase 10 mil casos de bactérias resistentes a 
remédios nas UTIs do país. 
Já foram encontradas aqui todas as bactérias que constam de um alerta da Organização Mundial da Saúde: elas provocam de 
pneumonia e diarreia até a gonorreia, uma doença sexualmente transmissível. A OMS afirma que o uso indiscriminado de 
antibióticos pode levar a um retrocesso. 
 Fantástico: A gente pode voltar no tempo e ficar sem antibiótico para combater infecção, com criança morrendo por 
pneumonia? 
Alberto Chebabo, presidente da Sociedade de Infectologia do RJ: A gente hoje tem infecções em que não consegue tratar 
com antibiótico, a gente voltou à era pré-antibiótico em 1950. E existe uma grande chance de, nos próximos 10, 15 anos, se 
nada for feito, a gente perder esses antibióticos para tratamento de várias infecções, de várias bactérias resistentes. 
Denise teve uma infecção no seio, chamada de mastite, logo depois que o primeiro filho nasceu. “Eram dores horríveis, 
direto. Fiquei mais de um mês tomando antibiótico e não fazia efeito nenhum”, conta ela. 
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Não fazia efeito porque a bactéria era resistente a antibióticos. Identificada a bactéria, ela teve que fazer uma cirurgia e 
remover todo o pedaço infectado na mama. Denise ficou completamente curada. E pôde amamentar o segundo filho. 
 Como as bactérias ficam tão fortes 
 Mas como essas bactérias ficam tão fortes? A primeira causa é o uso exagerado de antibióticos. Trilhões de bactérias 
circulam no corpo humano. Estão na pele, em todos os órgãos. No intestino, por exemplo, ajudam na digestão. Elas só 
provocam doenças se a pessoa fica com a imunidade baixa. Há também bactérias que podem fazer mal, nos objetos, nos 
alimentos, na água contaminada. 
Quando a gente toma antibiótico, todas as bactérias, boas e ruins, diminuem. As mais frágeis morrem primeiro. Se o 
tratamento é interrompido antes do prazo, as bactérias mais fortes continuam lá - e ficam mais perigosas, porque nelas, o 
antibiótico não fará mais efeito. 
 “Então a bactéria pode ter resistência a um antibiótico, a dois antibióticos, ou a vários antibióticos e se tornar uma bactéria 
difícil de tratar”, explica Chebabo. Trecho de reportagem do Programa Fantástico. Disponível em: Acesso em: 26 de maio de 
2014. 
01. A ideia central desse trecho da reportagem é: 
 
A) as bactérias são nocivas aos seres humanos. 
B) os médicos não deveriam prescrever antibióticos. 
C) os hábitos de higiene podem curar graves infecções. 
D) algumas bactérias podem criar resistência a antibióticos. 
E) os antibióticos são uma grande conquista da humanidade. 
 
02. De acordo com o texto, algumas bactérias criam resistência a antibióticos quando: 
 
A) não adotamos alguns hábitos de higiene, como lavar as mãos, por exemplo. 
B) estamos muito estressados e com o sistema imunológico bastante enfraquecido. 
C) os médicos prescrevem o mesmo tipo de antibiótico para vários tipos de infecção. 
D) morrem aquelas bactérias boas que vivem no intestino humano e ajudam na digestão. 
E) é interrompido o tratamento com antibiótico antes da morte das bactérias mais fortes. 
 
03. É uma característica típica do gênero reportagem que pode ser reconhecida no texto: 
 
A) a expressão de opiniões e sentimentos do autor sobre um determinado tema. 
B) a exposição de informações obtidas em estudo e pesquisa sobre o tema tratado. 
C) o relato breve e conciso dos fatos que marcaram o dia de uma dada comunidade. 
D) a apresentação de normas e instruções que regulam o comportamento em sociedade. 
E) a argumentação persuasiva usada pelo autor para convencer o leitor de uma opinião. 
 
04. Quanto à linguagem utilizada no texto da reportagem, percebe-se: 
 
A) a organização das informações em uma única sequência narrativa. 
B) o tratamento de conteúdos abstratos com verbos de crença e opinião. 
C) o emprego da primeira pessoa do singular como marca de subjetividade. 
D) o uso de uma linguagem erudita e formal, tal como se exige em texto escrito. 
E) a utilização de discurso direto com uma referência às pessoas entrevistadas. 
 
05. Em: “A OMS afirma que o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a um retrocesso. ” (Sublinhado no texto), um 
retrocesso faz alusão: 
 
A) a um possível atraso das pesquisas na área de Biotecnologia. 
B) a um possível erro nas prescrições médicas de antibióticos. 
C) a uma possível involução no tratamentode doença bacteriana. 
D) a um possível retorno à automedicação de alguns antibióticos. 
E) a uma possível volta ao tempo das grandes epidemias históricas. 
GABARITO 
01.D, 02.E 03.B, 04.E, 05.C 
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 VOCABULÁRIO 
1. substantivo masculino. 
2. conjunto dos vocábulos de uma língua; léxico. p.ext. codificação da totalidade ou seleção de palavras de uma língua (p.ex., 
os vocabulários ortográficos) ou esse conjunto, com as significações respectivas de cada palavra ou locução registrada (neste 
caso, equivalendo a dicionário ). 
 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
Texto I 
 Nas terras superpovoadas, nas cidades formigueiros de nosso tempo, os homens são feitos e desfeitos pelos 
homens. São triturados, desbastados, polidos e formados pelo contato de uns com os outros, como pedras num rio 
turbulento. O passado não os domina, porque são arrastados na torrente do presente. A terra não os domina, porque está 
enterrada sob o asfalto e o cimento e eles nunca a tocam com os pés. O mar não os governa, porque eles nunca o enxergam, 
nem sentem, quando atravessam os corredores de tijolos e argamassa como ratos num labirinto de laboratório. 
 
1. De acordo com o texto: 
 
a) a interdevoração humana constitui um dos traços mais deploráveis do perfil da sociedade moderna. 
b) a vida nas grandes cidades, hoje, condiciona o homem, sujeitando-o a atritos, já que não lhe é permitida uma 
proximidade com a natureza. 
c) nosso tempo é caracterizado por uma sociedade em que os homens buscam a terra, unidos pelo sentimento do risco 
comum. 
d) nossa época se salienta pela autodestruição, pois os homens, em busca do futuro, esquecem o passado, preocupados 
que estão com o presente. 
e) a convivência, nos tempos atuais, supera, em termos negativos, a situação das pedras num rio turbulento. 
 
 VOCABULÁRIO DE APOIO 
Torrente: Substantivo feminino. 1 curso de água rápido e impetuoso, ger. produzido por chuva abundante; 2 força 
impetuosa, força das coisas ou dos acontecimentos. 
 
2. Infere-se do texto que: 
 
a) a trituração do homem pelo homem é consequência da excessiva vaidade humana. 
b) nos tempos atuais, o interesse mútuo caracteriza o convívio entre os homens. 
c) o contato com os elementos da natureza representa uma condição de bem-estar do indivíduo. 
d) a vida coletiva é menos sujeita a atritos, porque é mais esparsa. 
e) o distanciamento do mar gera melancolia no espírito do homem. 
 
 VOCABULÁRIO DE APOIO 
Esparso: 1 que não se apresenta junto; 
2 não compacto, espalhado aqui e ali (diz-se geralmente de algo contável e pouco numeroso); disperso, escasso, ralo. 
 
Texto II 
 
O jeitinho brasileiro, que intriga e fascina, é difícil de ser conceituado. Respaldar cientificamente suas demonstrações 
cotidianas significa entrar no movediço terreno da subjetividade. Tarefa em que se aplicam sociólogos e antropólogos. No 
entanto, as várias obras que tratam do tema demonstram que o brasileiro pode ter muitos perfis. Não há unanimidade sobre 
suas virtudes e seus defeitos, e é bastante frequente uma mesma análise estar dividida entre a louvação e a crítica. Essa 
ambiguidade vem gerando conflitos culturais no dia a dia do brasileiro, e talvez por isso o jeitinho tenha ido parar no divã da 
psicanálise brasileira. O choque diante da impressão quase generalizada de que de jeitinho em jeitinho foram se acumulando 
as mazelas nacionais tem sufocado a possível noção de suas virtudes, tais como criatividade e versatilidade. 
 
 
 
 
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3. De acordo com o texto: 
 
a) o Brasil é um país que demonstra expressiva cautela quando se trata de resolver seus problemas. 
b) a tendência ao jeitinho é traço decorrente da grande capacidade criativa do brasileiro. 
c) a capacidade de dar um jeitinho aprimora a versatilidade própria do brasileiro. 
d) o brasileiro tende a criar soluções criticáveis para vencer as dificuldades. 
e) estudiosos buscam razões científicas para explicar a especialidade nacional chamada “jeitinho”. 
 
4. Ainda de acordo com o texto: 
 
a) o caráter subjetivo da atitude tendente ao jeitinho dificulta para ele uma definição objetiva. 
b) a pluralidade de perfis que caracteriza o brasileiro inferioriza-o diante de outros povos. 
c) é pacífica no dia a dia a convivência do brasileiro com as artimanhas do jeitinho. 
d) dada a predominância dos defeitos sobre as virtudes, critica-se mais do que se louva o brasileiro. 
e) a capacidade criativa contraria a tendência do brasileiro em relação ao jeitinho. 
 
Gabarito 
1B, 2C, 3B, A 
 
ORTOÉPIA OU ORTOEPIA 
ORTOÉPIA é a correta pronúncia dos grupos fônicos. Está relacionada com: a perfeita emissão das vogais, a correta 
articulação das consoantes e a ligação de vocábulos dentro de contextos. Erros cometidos contra a ortoépia são chamados 
de cacoepia. Alguns exemplos: 
1. pronunciar erradamente as vogais quanto ao timbre: pronúncia correta, timbre fechado (ê, ô): alcova, crosta... pronúncia 
errada, timbre aberto (é, ó): alcova, crosta... 
2. omitir fonemas: cantar/ cantá, abóbora/ abóbra, prostrar/ prostar, reivindicar/ revindicar... c) acréscimo de fonemas: 
pneu/ peneu, freada/ freiada, bandeja/ bandeija... 
 3. substituição de fonemas: cutia/cotia, cabeçalho/ cabeçário, bueiro/ boeiro. 
 4. troca de posição de um ou mais fonemas: caderneta/ cardeneta, bicarbonato/ bicabornato, muçulmano/ mulçumano. 
 5. nasalização de vogais: sobrancelha/ sombrancelha, mendigo/ mendingo, bugiganga/ bungiganga ou buginganga. 
 
PROSÓDIA 
 A prosódia está relacionada com a correta acentuação das palavras, tomando como padrão a língua considerada culta. 
Abaixo estão relacionados alguns exemplos de vocábulos que frequentemente geram dúvidas quanto à prosódia: 
1) Oxítonas: cateter, condor, hangar, mister, Nobel, novel, recém, refém, ruim, sutil, ureter. 
2) Paroxítonas: avaro, avito, barbárie, caracteres, cartomancia, ciclope, erudito, ibero, gratuito, ônix, poliglota, pudico, 
rubrica, tulipa. 
3) Proparoxítonas: aeródromo, alcoólatra, álibi, âmago, antídoto, lêvedo, protótipo, quadrúmano, vermífugo, zéfiro. 
Há algumas palavras cujo acento prosódico é incerto, oscilante, mesmo na língua culta. 
Exemplos: 
acrobata e acrobata, crisântemo e crisântemo, Oceânia e Oceania, réptil e reptil, xerox e xérox. 
Outras assumem significados diferentes, de acordo a acentuação como por exemplo: 
Valido: adjetivo e substantivo masculino. 1 que ou aquele que se coloca sob proteção de alguém mais poderoso; protegido; 2 
que ou aquele que recebe estima; querido, prezado. 
Válido: adjetivo. 1 que tem existência ou valor legal, que tem eficácia, é capaz de produzir efeitos legais; 2 que foi produzido 
respeitando as formalidades legais; 3 que tem embasamento bem fundado; correto, certo. 
Vivido: adjetivo. 1 que viveu muito; 2 com intensa experiência de vida. Ex.: crianças v., apesar da idade. 
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Vívido: adjetivo. 1 quetem vivacidade, animação; vivo. 
Trânsito: ato de transitar, afluência, circulação de pessoas. 
Transito: primeira pessoa do singular do verbo transitar. 
 
ORTOGRAFIA — COMO ESCREVER CERTO? 
 
Do grego orthographia (escrita correta), trata do uso correto das letras e dos sinais gráficos na língua escrita. Faz-se uso, na 
comunicação escrita, de letras, sinais diacríticos e sinais de pontuação. 
O sistema ortográfico vigente em nosso país foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995 e elaborado 
pela Academia Brasileira de Letras 
Foi assinado em Lisboa, Portugal, no dia 16 de dezembro de 1990, não só por representantes de Brasil e Portugal, mas 
também de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. 
Nosso alfabeto, que é o conjunto de símbolos gráficos (grafemas) que utilizamos para transcrever a maioria dos sons da 
linguagem articulada, compõe-se, atualmente, de 26 letras. São elas: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y e 
z.. 
A letra h não tem valor fonético, pois não representa som nenhum, sendo, portanto, denominada letra muda. 
Cerca de 80% das palavras de nossa língua vieram do latim, aproximadamente 15%, do grego e o restante, de outros idiomas 
(alemão, inglês, italiano, espanhol, francês, árabe, japonês, chinês, sânscrito, hindi, línguas africanas, indígenas, etc.). 
Teoricamente, para que uma pessoa domine com absoluta segurança a ortografia de nossa língua, é preciso que ela conheça 
profundamente todos ou a maioria desses idiomas. 
Calma! Não é preciso chegar a tanto. Há outros meios mais fáceis. A maneira mais simples, prática e objetiva de adquirir um 
bom conhecimento de ortografia é ler e escrever bastante, ver as palavras, familiarizar-se com elas. E sempre que tiver 
dúvida quanto à grafia desta ou daquela palavra, não seja orgulhoso nem preguiçoso: consulte um bom dicionário. Não 
“chute” na hora de escrever a palavra, nem “fuja” dela; tenha o bom senso e __ por que não dizer? __ a humildade de 
consultar um dicionário, um bom dicionário. 
Apenas a título de ilustração, há a seguir algumas regras de fácil memorização, que lhe serão muito úteis: 
 
 Trema 
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, 
que, qui. 
Ex.: aguentar, arguir, bilíngue, cinquenta 
 
Obs. o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano. 
 
 Acentuação 
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na 
penúltima sílaba). 
Ex.: alcaloide, alcateia, androide, assembleia 
Obs.: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os 
monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). 
Ex.: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc. 
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. 
Ex.: bocaiuva 
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Obs.: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: 
tuiuiú, tuiuiús, Piauí. 
se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra. 
 
 USO DO HÍFEN 
1. Nos topônimos iniciados pelos adjetivos GRÃO e GRÃ ou por forma verbal ou por elementos que incluam um artigo: 
Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-Quatro, Baía de Todos-os-Santos. 
2. Nos compostos com os prefixos CIRCUM- e PAN- quando o segundo elemento começa por vogal, M ou N: pan-
americano, circum-navegação. 
3. Antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperalista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, 
microorgânico. Emprega-se o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo 
elemento começa por vogal igual. Anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, antiimperalista, arqui-inimigo, 
arqui-irmandade, microondas, micro-ônibus, micro-orgânico. 
4. Esta regra normaliza todos os casos do uso do hífen entre vogais iguais, como já acontecia anteriormente na língua em 
compostos como: auto-observação, contra-argumento, contra-almirante, eletro-ótica, extra-atmosférico, infra-
assinado, infraaxilar, semi-interno, semi-integral, supra-auricular, supraaxilar, ultra-apressado. (nestes casos, o hífen 
permanece.) 
5. No caso de prefixo CO-, em geral, não se usa o hífen, mesmo que o segundo elemento comece pela vogal O: 
cooperação, coordenar. 
6. Manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento. Não se emprega o hífen 
em certos compostos em que se perdeu, em certa medida, a noção de composição. Mandachuva, paraquedas, 
paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento. 
7. O uso do hífen permanece nas palavras compostas que não contém um elemento de ligação e constituem uma unidade 
sintagmática e semântica, mantendo acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e 
zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-
flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi, formiga-branca. 
8. Ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidade, auto-regulamentação, 
auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, infra-
renal, ultra-romântico, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível. Não se emprega o hífen: 
nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por R ou S, devendo 
essas consoantes se duplicarem. antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, 
arquirrivalidade, autorregulamentação, autossugestão, contrassenso, contrarregra, contrassenha, extrarregimento, 
extrassístole, extrasseco, infrassom, infrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, semirreal, semissintético, 
suprarrenal, suprassensível. 
9. O uso do hífen permanece nos compostos em que os prefixos SUPER, HIPER, INTER, terminados em -R, aparecem 
combinados com elementos também iniciadas por -R: hiper-rancoroso, hiper-realista, hiper-requintado, hiper-
requisitado, inter-racial, inter-regional, interrelação, super-racional, super-realista, super-resistente, super-revista. 
10. Auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, autoescola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-
indicação, contra-ordem, extra-escolar, extraoficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neoexpressionista, neo-
imperialista, semi-aberto, semiárido, semi-automático, semi-embriagado, semiobscuridade, supra-ocular, ultra-elevado. 
Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento 
começa por vogal diferente. autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, 
contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, 
neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiárido, semiautomático, semiembriagado, semiobscuridade, 
supraocular, ultraelevado. 
11. Esta nova regra normaliza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes, como já acontecia anteriormente na língua 
em compostos como: antiaéreo, antiamericanismo, coeducação, agroindustrial, socioeconômico. 
12. O uso do hífen permanece nos compostos com prefixoem que o segundo elemento começa por -H: antehipófise, anti-
herói, anti-higiênico, anti-hemorrágico, extra-humano, neo-helênico, semi-herbáceo, superhomem, supra-hepático. 
 
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 EMPREGO DE X E CH 
1) Grafa-se x depois de ditongos. 
Ex.: abaixo, ameixa, caixa, peixe, queixo, trouxa, etc. 
Exceções: caucho e seus derivados, como recauchutar e recauchutagem. 
 
2) Grafa-se x depois de en-. 
Ex.: enxada, enxame, enxertar, enxerto, enxurrada, enxofre, enxoval, enxotar, etc. 
Atenção: se, contudo, houver o prefixo en- + palavra iniciada por ch, claro está que se deve grafar com ch. 
Ex.: encharcar (de charco), enchente (de cheio), enchiqueirar (de chiqueiro), etc. 
A palavra enchova, posto que seja grafada com ch, foge a essa regra. 
 
 EMPREGO DE -EZ(A) E -ÊS/-ESA 
1) Grafa-se -e, -esa quando for substantivo concreto, que indica origem, nacionalidade, posição social, títulos honoríficos, etc. 
Ex.: burguês (de burgo), camponês (de campo), japonês (de Japão), marquesa, princesa, etc.. 
Exceção: tez (pele) e xadrez. 
 
2) Grafam-se também com -ês ou -esa os adjetivos derivados de substantivos concretos. 
Ex.: burguês (de burgo), cortês (de corte), milanês ou milanesa (de Milão, na Itália), montanhês (de montanha), etc. 
 
3) Os substantivos abstratos, derivados de adjetivos, geralmente são grafados com -ez ou -eza. 
Ex. acidez (de ácido), altivez (de altivo), avidez (de ávido). aridez (de árido). beleza (de belo). dureza (de duro), braveza (de 
bravo), leveza (de leve), fineza (de fino). natureza (de natural), magreza (de magro), etc. 
 
 EMPREGO DE -IZA OU -ISA 
 Os substantivos femininos terminados em - isa são grafados sempre com s. 
 Ex.: poeta/poetisa, papa/papisa, profeta/profetisa, sacerdote/sacerdotisa, etc. 
 
 EMPREGO DE -IZAR OU -ISAR? 
Os verbos terminados em -izar e -isar seguem os seguintes critérios: 
a) Quando o substantivo correspondente ao verbo traz is + vogal, deve ser grafado com -isar. 
 Ex.: aviso/avisar, paralisia/paralisar, friso/frisar, análise/analisar, pesquisa/pesquisar, etc. 
 Exceções: iris/irisar e bis/bisar. 
b) Quando o verbo cujo substantivo correspondente não traz is + vogal, deve ser grafado com -izar. 
 Ex.: economia/economizar, humano/humanizar, catequese/catequizar, fiscal/fiscalizar, etc. 
 
 CASOS DIVERSOS 
1) O sufixo -oso ou -osa sempre se grafa com s. 
 Ex.: horror/horroroso, fama/famso(a), gosto/gostoso(a) etc. 
2) Os verbos usar, pôr e querer não possuem formas com z, portanto: uso, usei, usou, usasse; quis, quisesse, quiseram; pus, 
pusesse pusemos, pusera etc. 
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3) Os verbos terminados em -uir e –oer têm suas formas das 2.a e 3.a pessoas do presente do indicativo grafadas com i. 
Exemplos: 
 POSSUIR tu possuis 
 ele possui 
 
CONSTRUIR tu constróis 
 ele constrói 
 
INFLUIR tu influis 
 ele influi 
 
MOER tu móis 
 ele mói 
 
4) Os verbos terminados em -ir têm suas formas da 2.a e da 3.a pessoa do presente do indicativo terminadas em e. Exemplos: 
 ABOLIR tu aboles 
 ele abole 
 
ADERIR tu aderes 
 ele adere 
AFERIR tu aferes 
 ele afere 
ADMITIR tu admites 
 ele admite 
 
5) Os verbos terminados em -uar e -oar têm suas formas de 1.a, 2.a e 3.a pessoas do presente do subjuntivo grafadas em e. 
Exemplos: 
ABENÇOAR que eu abençoe 
 que tu abençoes 
 que ele abençoe 
 
ENTOAR que eu entoe 
 que tu entes 
 que ele entoe 
 
CONTINUAR que eu continue 
 que tu continues 
 que ele continue 
 
 
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EFETUAR que eu efetue 
 que tu efetues 
 que ele efetue 
 
RECUAR que eu recue 
 que tu recues 
 que ele recue 
 
 VERBOS TERMINADOS EM -EAR 
1) Os verbos terminados em -ear recebem um i nas formas rizotônicas, ou seja, aquelas cujo acento prosódico se localiza no 
radical. Exemplos: 
PASSEAR eu passeio FREAR eu freio 
 tu passeias tu freias 
 ele passeia ele freia 
 eles passeiam eles freiam 
 que eu passeie que eu freie 
 que tu passeies que tu freies 
 que ele passeie que ele freie 
 que eles passeiem que eles freiem 
 
As formas arrizotônicas desses verbos, cujo acento prosódico está fora do radical, não trazem i, como podemos verificar nos 
exemplos abaixo: 
passear nós passeamos 
 vós passeais 
 que nós passeemos 
 que vós passeeis 
 ele passeava 
 tu passeavas 
 Também não recebem i o particípio passeado, o gerúndio passeando. 
O verbo frear segue o mesmo paradigma. 
 
GRAFIA DE ALGUMAS PALAVRAS 
Mas/Mais: 
Mas: conjunção adversativa equivale a, porém, contudo, entretanto: 
Ex.: Tento não sofrer, mas a dor é muito forte. 
Mais: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos: 
Ex.: É um dos garotos mais bonitos da escola. 
 
 
 
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Onde/Aonde: 
Onde: lugar em que se está ou que se passa algum fato: 
Ex.: Onde você está? 
Aonde: indica movimento (refere-se a verbos de movimento): 
Ex.: Aonde você vai? 
 
Que/Quê 
Que: pronome, conjunção, advérbio ou partícula expletiva: 
Ex.: Convém que o assunto seja esquecido rapidamente. 
Quê: monossílabo tônico, substantivo, ou interjeição. 
Ex.: Você precisa de quê? 
 
Mal/Mau 
Mal: advérbio (opõe-se a bem), como substantivo indica doença, algo prejudicial: 
Ex.: Ele se comportou muito mal. (Advérbio) 
Ex.: A prostituição infantil é um mal presente em todas as partes do Brasil. (substantivo) 
Mau: adjetivo (ruim, de má qualidade) 
Ex.: Ele não é um mau sujeito. 
 
Ao encontro de/De encontro a 
Ao encontro de: significa “ser favorável a”, “aproximar-se de”. 
Ex.: Quando avistei minha mãe fui correndo ao encontro dela. 
De encontro a: indica oposição, colisão. 
Ex.: Suas ideias sempre vieram de encontro às minhas. Somos mesmo diferentes. 
 
Afim/A fim 
Afim: adjetivo que indica igual, semelhante. 
Ex.: Temos objetivos afins. 
A fim: indica finalidade: 
Ex.: Trabalho hoje a fim de folgar amanhã. 
 
A par/ Ao par 
A par: sentido de “bem informado” 
Ex.: Eu estou a par de todas as fofocas. 
Ao par: indica igualdade entre valores financeiros. 
Ex.: O real está ao par do dólar. 
 
 
 
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Senão/Se não 
Senão: sentido de “caso contrário”, “a não ser”. 
Ex.: não fazia coisa alguma senão conversar. 
Se não: sentido de “caso não”. 
Ex.: Se não houver conscientização, haverá escassez de água. 
 
Na medida em que/ À medida que 
Na medida em que: equivale a porque, já que, uma vez que. 
Ex.: Na medida em que os projetos foram abandonados, os estagiários ficaram desmotivados. 
À medida que: indica proporção, equivale a à proporção que. 
Ex.: A emoção aumentava à medida que o momento da apresentação se aproximava. 
 
Em nível / A nível de 
a) A nível de: não existe. Foi um modismo criado nos últimos anos. Devemos evitá-lo: 
Ex.: "A nível de relatório, o trabalho está muito bom." 
O certo é: "Quanto ao relatório... ou Com referência ao relatório..." 
Ex.: "Levou um pontapé ao nível do joelho." 
O certo é: "Levou um pontapé na altura do joelho." 
b) Em nível de. Só pode ser usado em situações em que existam "níveis": 
Ex.: "Este problema só pode ser resolvido em nível de diretoria." 
Ex.: "Isso será analisado em nível federal." 
 
Em vez de /Ao invés de 
a) Em vez de: é o mesmo que “no lugar de”. 
Ex.: Em vez de reclamar, você deveria ajudar. 
b) Ao invés de: é o mesmo que “ao contrário de”. 
Ex.: Ao invés de dormir, ficou acordado. 
 
Acerca de/ A cerca de/ Há cerca de 
a) Acerca de: a respeito de ou sobre. 
Ex.: Estamos falando acerca de ortografia. 
b) A cerca de: perto de, aproximadamente, próximo de. 
Ex.: A vítima foi encontrada a cerca de 100m do banco. 
c) Há cerca de: indica tempo decorrido (tempo ido). 
Ex.: Vim para Fortaleza há cerca de 2 anos. 
 
A pouco / Há pouco 
a) A pouco: indica ação que ainda vai ocorrer. 
Ex.: A aula começará daqui a pouco. 
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b) Há pouco: indica ação que já ocorreu. 
Ex.: Ela saiu há pouco daqui. 
 
BIMENSAL /BIMESTRAL 
a) Bimensal: o que se realiza quinzenalmente, duas vezes no mês. 
Ex.: Ocorrem aqui reuniões bimensais. 
b) Bimestral: o que se realiza de dois em dois meses. 
Ex.: As provas bimestrais começarão amanhã. 
 
CONTUDO / COM TUDO 
a) Contudo: conjunção adversativa, equivale a “porém”. 
Ex.: O candidato estava cansado, contudo foi estudar. 
b) Com tudo: preposição “com” mais pronome “tudo”. 
Ex.: Ela chegou com tudo. 
 
DEMAIS /DE MAIS 
a) Demais: é advérbio de intensidade , refere-se geralmente a um verbo ou a um adjetivo. 
Ex.: Você demorou demais. 
b) De mais: é locução adjetiva, refere-se a um substantivo ou a um equivalente. Opõe-se a de menos. 
Ex.: Há dúvidas de mais sobre matemática. 
 
ENTORNO / EM TORNO 
a) Entorno: espaço circundante, ao redor. É substantivo. 
Ex.: Os candidatos ocupavam o entorno da escola 
b) Em torno: algo que fica a volta. É locução adverbial 
Ex.: O policial abriu a porta e olhou em torno. 
 
Exercitando 
 
01. (F.C. Chagas-PR) O ________________do deputado foi ____________. 
 
A) mandado – caçado, 
B) mandado – cassado 
C) mandato – cassado 
D) mandato – caçado 
E) mandato – cascado 
 
02. Assinale a alternativa em que não haja erro de grafia: 
 
A) Espero que vocês viajem bem. 
B) A poetiza escreveu belos versos. 
C) A lage daquela casa não é muito resistente. 
D) Não fui visitar minha sobrinha, pois ela está com cachumba. 
E) O ladrão passou só três meses no xadrês. 
 
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03. Assinale a alternativa correta quanto à grafia: 
 
A) capaz, magreza, analisar, estupidez; 
B) pesquizar, desprezo, azeite, asar; 
C) insensates, buzina, tezoura, prasear; 
D) realesa, duresa, altivês, mesquinhês; 
E) canalisar, realizar, cazar, azedo; 
 
04. (IM-SP) Assinale a alternativa que preencha os espaços corretamente. Com o intuito de ............... o trabalho, o aluno 
recebeu algumas incumbências: ................ datas, ................... o conteúdo e ................ um estilo mais moderno. 
 
A) finalisar, pesquisar, analisar, improvisar; 
B) finalizar, pesquisar, analisar, improvisar; 
C) finalizar, pesquizar, analisar, improvisar; 
D) finalisar, pesquisar, analizar, improvisar; 
E) finalizar, pesquisar, analisar, improvizar; 
 
05. (F. C. Chagas-PR) Tantas .....................constituem ................................. 
 
A) excessões, previlégio inadmissível; 
B) exceções, privilégio inadmissível; 
C) esceções, privilégio inadmissível; 
D) excessões, privilégio inadimissível; 
E) exceções, previlégio, inadimissível; 
 
06. Assinale a alternativa que apresenta palavras antônimas. 
 
a) inédito/ original 
b) incauto/ precavido 
c) intrépido/ resoluto 
d) inexorável/ rigoroso 
e) incisivo/ categórico 
 
07. Assinale a alternativa que substitui, sem alteração de sentido, a expressão sublinhada no seguinte trecho: 
“Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração.” 
 
a) inteira corrupção 
b) relativa perversão 
c) irrestrita purificação 
d) ilimitada depravação 
e) Condiciona apuração 
 
08. Aponte a opção de grafia incorreta. 
 
a) admissão 
b) intercessão 
c) acessível 
d) impressão 
e) inverssão 
 
09. Aponte a opção de grafia incorreta: 
 
a) abstenção 
b) assunção 
c) contorção 
d) correção 
e) obseção 
 
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10. Aponte a opção de grafia incorreta. 
 
a) tensão 
b) metamorfose 
c) extensão 
d) absorsão 
e) valoroso 
 
11. (CESPE – TJ-Pe – 2001) Assinale a opção gramaticalmente correta. 
 
A – O governo lançará, brevemente, um projeto de alto-suficiência em energia elétrica no campo. 
B – Afim de conseguir seu intento, o governo não medirá esforços. 
C – O projeto, que vai gerar mais energia, livrará o homem do campo de muitos impecilhos ao pogresso. 
D – Seja chegando ao campo, seja chegando à cidade, a energia elétrica é sempre um insentivo ao progresso. 
E – Dona Alzira, cujo sonho é ter eletrodomésticos, agora poderá cozer os seus doces favoritos. 
 
12. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2015) No seguinte período, a palavra em destaque está grafada de acordo com a 
ortografia oficial: 
 
a) O sindicato se preocupa com o aspécto educativo da cartilha. 
b) Várias entidades mantêm convênio conosco. 
c) O consumidor tem de ser consciênte de seu papel de cidadão. 
d) O substântivo que traduz essa cartilha é “seriedade”. 
e) No rítmo em que a sociedade caminha, em breve exerceremos plena cidadania. 
 
13. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2014) No texto abaixo, apenas uma palavra, dentre as destacadas, está grafada 
corretamente e de acordo com a norma-padrão. 
Um fotógrafo sulafricano apresentou uma bela expozição com doze imagens de pássaro em voo entorno de uma antena 
disfarçada. Quem não pôde ver o trabalho dofotógrafo vai têr outra oportunidade em breve. 
A palavra nessas condições é 
 
a) sulafricano 
b) expozição 
c) entorno 
d) pôde 
e) têr 
 
14. (CESGRANRIO – LIQUIGÁS – 2014) O grupo em que todas as palavras estão grafadas de acordo com a norma-padrão da 
Língua Portuguesa é 
 
a) gorjeta, ogeriza, lojista, ferrujem 
b) pedágio, ultrage, pagem, angina 
c) refújio, agiota, rigidez, rabujento 
d) vigência, jenipapo, fuligem, cafajeste 
e) sargeta, jengiva, jiló, lambujem 
 
15. (CESGRANRIO – LIQUIGÁS – 2014) A oração que está destacada exprime uma circunstância de tempo em: 
 
a) A decoração ficará enfeitando as ruas e praças da cidade enquanto durar a Copa. 
b) A participação da torcida ficará mais animada à medida que a seleção ganhe seus jogos. 
c) Muitos preferem fazer os próprios enfeites, porque costuma haver competição de ruas. 
d) Na hora do jogo todos ficam ligados nos telões, mesmo quem não entende de futebol. 
e) As cornetas e as buzinas só não são acionadas se o resultado do jogo é desfavorável. 
 
 
 
 
 
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16. (FCC – TJ-AP – 2014) Acentuam-se devido à mesma regra os seguintes vocábulos do texto: 
 
a) também, mantêm, experiências. 
b) indígenas, séculos, específico. 
c) acúmulo, importância, intercâmbio. 
d) políticas, história, Pará. 
e) até, três, índios. 
 
17. (FCC – TRF – 1º REGIÃO – 2014) Seguindo-se a regra determinada pelo novo acordo ortográfico, tal como referida no 
primeiro quadrinho, também deixaria de receber o acento agudo a palavra: 
 
a) Tatuí. 
b) graúdo. 
c) baiúca. 
d) cafeína. 
e) Piauí. 
 
18. (FCC – TRT – 3º REGIÃO – MG – 2015) Está redigida corretamente, quanto à ortografia e à acentuação gráfica, a frase: 
 
a) A louza tradicional foi substituída por uma exposição em PowerPoint na aula que teve como expectadores uma equipe 
de insígnes cientistas chineses. 
b) O intuito da aula de Xiaomei consistiu em exibir as habilidades da robô, que, além de dispor de um notável repertório 
de informações, traz funções de interação. 
c) O evento ocorrido na Universidade Jiujiang deve sucitar não apenas a curiosidade dos sinólogos, estudiosos da cultura 
chinesa, mas do publico de um modo geral. 
d) Xiaomei concluiu sua aula de maneira exitosa e os cientistas julgaram que a robô não teve um mal desempenho, 
embora ainda existam alguns ítens a ser aprimorados. 
e) O juri de cientistas que examinaram a atuação de Xiaomei era restrito, mas, graças às redes sociais, a notícia da robô se 
extendeu rapidamente pelo mundo todo. 
 
19. (FCC – TJ-AP – 2014) Todos os termos estão empregados e grafados corretamente em: 
 
a) Os povos indígenas mencionados no texto detêm uma extensão de terras que vai do Amapá ao norte do Pará. 
b) Na opinião das autoras, o discurso dos livros didáticos trás uma visão, por vezes, distorcida da história dos índios 
brasileiros. 
c) Os povos indígenas do Amapá e do norte do Pará manteram uma história em comum ao longo do tempo. 
d) Alguns preconceitos serão desfeitos quando se fazer um estudo mais amplo a cerca dos povos indígenas do Brasil. 
e) As autoras se proporam a enfocar a história dos povos indígenas do Amapá e do norte do Pará por um novo viéz. 
 
20. (FCC – TJ-AP – 2014) Estão inteiramente corretos o emprego e a grafia de todas as palavras em: 
 
a) Um mau entendido ocasionou um mico que só não foi maior por que o cronista salvou a situação. 
b) O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista. 
c) Em vez de demonstrar mal humor, por que fora tomado por outra pessoa, o cronista salvou a situação. 
d) O livreiro se deu mau em sua homenagem porquê não apurou corretamente a identidade do cronista. 
e) O mau já estava feito, e só não prosperou por que o cronista soube como contorná-lo. 
 
21. (CESPE – TELEBRÁS- 2015) julgue o próximo item, a respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto Os territórios 
inteligentes. 
A palavra “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o emprego do acento no 
vocábulo “três”. 
Certo ou Errado 
 
22. (CESPE – TCU – 2015) As palavras “líquida”, “público”, “órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma regra de acentuação 
gráfica. 
Certo ou Errado 
 
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23. (CESPE – DEPEN – 2015) As palavras “indivíduos” e “precárias” recebem acento gráfico com base em justificativas 
gramaticais diferentes. 
Certo ou Errado 
 
24. (CESPE – FUB – 2015) Os acentos gráficos das palavras “bioestatística" e “específicos" têm a mesma justificativa 
gramatical. 
Certo ou Errado 
 
25. (CESPE – MPU – 2015) A palavra “cível" recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o 
emprego de acento em amável e útil. 
Certo ou Errado 
 
RESPOSTA: 
01) C, 02) A, 03) A, 04) B, 05) B, 06) B, 07) C, 08) E, 09) E, 10) D, 11) E, 12) B, 13) D, 14) D, 15) A, 16) B, 17) C, 18) B, 19) A, 20) 
B, 21) E, 22) C, 23) E, 24) C, 25) C 
 
 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
Tipos de Acento 
Na língua portuguesa distinguem-se três tipos de acentos gráficos. 
 
• ACENTO AGUDO – indica a tonicidade das vogais abertas a, e, o e das vogais fechadas i e u: vatapá, café, máscara, núpcias, 
cipó; 
• ACENTO CIRCUNFLEXO – indica o timbre semifechado das vogais tônicas a, e e o: mês, cônjuge; 
• ACENTO GRAVE – indica a ocorrência de crase, ou seja, a contração da preposição a com o artigo feminino a(s) e com os 
pronomes demonstrativos a(s), aquele(s), aquela(s), aquilo; A Lei se refere à violência doméstica. 
 
SÍLABA TÔNICA 
 As palavras (quase todas) apresentam uma sílaba tônica – a que é pronunciada com maior intensidade. Essa sílaba 
tônica, entretanto, nem sempre deve ser marcada, na escrita, por um acento gráfico. Observe em cadeira, por exemplo, que 
a sílaba tônica dei não leva acento gráfico. 
 
 Classificação das Palavras Quanto ao Número de Sílabas 
Oxítonas - São palavras cuja sílaba tônica é a última. 
Exemplos: ca - fé / Pa - ra - ti 
 
Paroxítonas - São palavras cuja sílaba tônica é a penúltima. 
Exemplos: Ca - dá - ver / pos - sí – vel 
 
Proparoxítonas - São palavras cuja sílaba tônica é a antepenúltima. 
Exemplos: ri- dí - cu - lo / ár - vo – re 
 
Ditongo - Ocorre quando, ao separarmos uma palavra em sílabas, duas vogais permanecem na mesma sílaba. 
Exemplos: cha - péu / he- rói – co 
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Hiato - Ocorre quando, ao separarmos uma palavra em sílabas, uma das vogais vai para a outra sílaba. 
Exemplos: ca - í - do / ca - ra - í - ba / ca - su - ís – mo 
 
 Regras de acentuação das palavras 
Oxítonas 
Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em: 
a (s), e (s), o (s), em, ens 
Exemplos: Pará - Rapé - vovô - vintém - parabéns. 
 
Paroxítonas 
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em r, x, n, l, i(s), u(s), um, ã, ão. 
Exemplos: açúcar, tórax, hífen, fácil, lápis, bônus. 
Todos os oxítonos com a mesma terminação não levarão acento. 
Acentuam-se,também, os paroxítonos terminados em ditongo crescente (proparoxítonas aparentes). 
Exemplos: série - crânio - história - instantâneo. 
 
 Proparoxítonas 
Todas as palavras proparoxítonas da L.P. são acentuadas. 
Exemplos: fétido - másculo – pálpebra 
 
Hiatos 
Acentuam-se o "i" e o "u" tônicos que não formam sílaba com a vogal anterior. 
Exemplos: sa - í - da / vi - ú - va / sa - ú – de 
Os hiatos "i - i" e "u - u" não levam acento! 
Exemplo: va - di - ice, su - cu – ubá 
Desaparecem quando o hiato é antecedido de ditongo. Ex.: feiura, bocaiuva 
Continua nas palavras oxítonas terminadas em “i” ou “u” seguidas ou não de “s”. Ex,: Piauí, Itaú 
 
Não se acentuam mais as primeiras vogais tônicas dos hiatos de vogais iguais. Exemplos: voo, perdoo, deem 
Ditongos 
Acentuam-se os ditongos abertos decrescentes - éu, éi, ói - seguidos ou não de (s) quando na sílaba oxítona. Perdem o 
acento os ditongos abertos éi e ói nas sílabas paroxítonas 
Exemplos: chapéu, bacharéis, herói, céu, assembleia, heroico 
 
Acentos diferenciais 
São acentos que servem para diferenciar os verbos, as preposições e substantivos: 
1 - pôr (verbo) por (preposição); 
2 - pôde ( pretérito perfeito do indicativo) pode (presente do indicativo); 
3 – têm (plural) tem (singular) 
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4 – É facultativo para diferenciar FORMA de FÔRMA(de bolo) 
 
EXERCITANDO 
 
01. - Assinale a alternativa com erro: 
 
a) Um pensamento que nos ilumine a existência, eis o melhor presente que os céus podem dar 
b) No esquema cósmico, tudo têm um propósito a preencher. 
c) “Acaso é, talvez, o pseudônimo que Deus usa, quando não quer assinar suas obras 
d) A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve, mal vê 
 
02 - Erro de acentuação: 
 
a) destituído, diluído, conteúdo 
b) anágua, árduo, bênção 
c) francês, camponês, pequenêz 
d) benefício, benemérito, bíblico 
 
03 - Nenhuma palavra deve ser acentuada graficamente: 
 
a) preto, orgão, seres 
b) atras, medo, garoa 
c) item, nuvem, erro 
d) juri, biquini, himens 
 
04 - Indique a alternativa com erro de acentuação gráfica: 
 
a) Quem conhece seus defeitos está muito próximo de corrigí- los 
b) A virtude é comunicável, porém o vício é contagioso 
c) Saúde e inteligência, eis duas recompensas da vida 
d) A História glorifica os heróis, a vida santifica os mártires 
 
05 - Assinale a alternativa com apenas um erro de acentuação: 
 
a) tênis, núcleo, lápis, perua 
b) éter, fôlego, côres, álbum 
c) vírgula, tôda, tonico, capítulo 
d) fêmea, íbero, faróis, anéizinhos 
 
06. - Assinale a alternativa em que os vocábulos estão errados, quanto à acentuação gráfica: 
 
a) saída, tórax, avô, vezes 
b) filatélia, ventoínha, lagôa 
c) carência, amigável, única, super 
d) abençôo, austero, ímã, abdômem 
 
07. - Assinale onde houver erro:. 
 
a) Este plano de pagamento não nos convêm 
b) Poucas pessoas, nesta cidade, detêm o poder 
c) Esta caixa contém alguns doces 
d) Os professores revêem as provas 
 
 
 
 
 
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08 - Assinale a única alternativa em que o verbo está acentuado corretamente: 
 
a) Ela vém à reunião 
b) Eles releêm a obra 
c) Seu depoimento convém a todos 
d) Esta festa provêm do folclore 
 
09- Em qual das alternativas todas as palavras devem ser acentuadas: 
 
a) hifen, cafezinho, acrobata, siri 
b) voo, corvo, America, chapeu 
c) mantem, compos, historia, reporter 
d) torax, bufalo, portuguesa, moça 
 
10 - Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos: 
 
a) paletó, avô, pajé, café, jiló 
b) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis 
c) vovô, capilé, Paraná, lápis, caí 
d) amém, amável, filó, porém, além 
 
11. O vocábulo do texto cuja acentuação gráfica se justifica pela mesma regra de “saúde” é 
 
A) favorável. 
B) bebê. 
C) científicos. 
D) proteína. 
E) evidência. 
 
12. A palavra que NÃO obedece à mesma regra de acentuação de domésticas, sendo acentuada por motivo distinto do 
vocábulo em destaque, é 
 
(A) plástico. 
(B) difícil. 
(C) obstáculo. 
(D) acúmulo. 
(E) protótipo 
 
13.. (IBGE) Entre as opções abaixo, somente uma completa corretamente as lacunas apresentadas a seguir. Assinale-a: Na 
cidade carente, os .......... resolveram .......... seus direitos, fazendo um .......... assustador. 
 
a) mendingos; reivindicar; rebuliço 
b) mindigos; reinvidicar, rebuliço 
c) mindigos; reivindicar, reboliço 
d) mendigos; reivindicar, rebuliço 
e) mendigos; reivindicar, reboliço 
 
14. (IBGE) Assinale a opção em que todas as palavras se completam adequadamente com a letra entre parênteses: 
 
a) en.....aguar / pi.....e / mi.....to (x) 
b) exce.....ão / Suí.....a / ma.....arico (ç) 
c) mon.....e / su.....estão / re.....eitar (g) 
d) búss.....la / eng.....lir / ch.....visco (u) 
e) .....mpecilho / pr.....vilégio / s.....lvícola (i) 
 
 
 
 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2017 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
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26 
 
OS: 0204/9/17-Gil 
15. (TRE-SP) Foram insuficientes as ....... apresentadas, ....... de se esclarecerem os ...... . 
 
a) escusas - a fim - mal-entendidos 
b) excusas - afim - mal-entendidos 
c) excusas - a fim - malentendidos 
d) excusas - afim - malentendidos 
e) escusas - afim - mal-entendidos 
 
RESPOST: 01 B, 02 C, 03. C, 04. A, 05. B, 06. B, 07. A, 08. C, 09. C, 10. A, 11.D, 12.B, 13.D, 14.B, 15.A 
 
EXERCITANDO 
 
01. (UM-SP) Marque a alternativa em que todas as palavras estão acentuadas corretamente: 
A) farmacêutico – játo – dói; 
B) vêzes – oxítona – saúde; 
C) já – ninguém – cajú; 
D) pêsames – só – Esaú; 
E) nenhuma das anteriores; 
 
02. (FMU-SP) Assinale a alternativa que apresenta apenas palavras acentuadas pela mesma regra de “pólos”: 
 
A) lápis, lótus, tênis; 
B) avós, dominó,paletó; 
C) pôr, pêlo, pêra 
D) herói, faróis, asteróide; 
E) pólen, sêmen, abdômen; 
 
03. (FMT-SP) Eles..........em tudo quanto............ 
 
A) crêem – lêem 
B) crem – lem 
C) crêm – lêm 
D) creem – leem 
E) crêem – lêm 
 
04. (FUVEST-SP) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas: 
A) Tietê, órgão, chapéuzinho, estrêla, advérbio; 
B) fluido, geleia, Tatuí, armazém, caráter; 
C) saúde, melância, gratuito, amendoím, fluído; 
D) inglês, cipó, cafézinho, útil, Itu; 
E) canoa, heroísmo, crêem, Sergipe, bambú; 
 
 
RESPOSTA: 01) D, 02) C, 03) D, 04) B, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OS: 0204/9/17-Gil 
SEPARAÇÃO SILÁBICA 
 
A divisão silábica deve ser feita a partir da soletração, ou seja, dando o som total das letras que formam cada sílaba, cada 
uma de uma vez. 
Usa-se o hífen para marcar a separação silábica. 
Normas para a divisão silábica: 
Não se separam os ditongos e tritongos:

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