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CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES PARA O ATO DE CONTAR HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL COM CRIANÇAS DE 04 A 06 ANOS
SUMÁRIO
TEMA..........................................................................................................................4
INTRODUÇÃO............................................................................................................4
1. Justificativa..............................................................................................................6
2. Problematização......................................................................................................7
3. Objetivo Geral..........................................................................................................8
4. Objetivos Específicos...............................................................................................8
5. Hipótese...................................................................................................................9
6. Metodologia..............................................................................................................9
7. Referencial Teórico................................................................................................10
8. Conclusão e considerações....................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................13
 Contação de Histórias: possíveis contribuições para o ato de contar histórias na educação infantil com crianças de 04 a 06 anos
Palavras chaves: Contação de história/ Literatura Infantil
RESUMO
A contação de histórias é inata do ser humano e é considerada uma das atividades mais antigas da humanidade. Utilizar fabulas para explicar a sociedade é uma ferramenta importante para a formação do caráter e intelecto de uma criança. Porém, o papel de contador destas sempre foi desenvolvido na infância pelos pais, mas, devido ao ritmo cada vez mais incessante da sociedade, tal papel foi transferido para as escolas. Este projeto, através destas inquietações elucida a importância das histórias na formação da criança tentando resgatar a participação da família nesta ação, utilizando de referencial cientifico e experiencias desenvolvidas pela autora em sua trajetória pedagógica na unidade escolar Alice Manholer Piteri no Município de Osasco, Sp, Brasil.
INTRODUÇÃO
 	Em meio às observações que fiz durante o meu estágio na educação pude perceber que não basta só disponibilizar livros e ajeitar um cantinho da leitura, contar uma história de qualquer forma, de vez em quando, mas, que há necessidade de incentivar as crianças a utilizá-los através da contação de histórias, nas rodas de história e não só como forma de distraí-los. Foi a partir dessa inquietação, de que forma despertar esse prazer de descobrimento para o fantástico mundo de leitura, que dei início ao desenvolvimento desta pesquisa. Ao mesmo tempo, chamar a atenção para a importância da família no desenvolvimento do habito da leitura na criança, tendo em vista que, mesmo antes das crianças conhecerem os signos do alfabeto é importante que adquiram o prazer e a curiosidade pelos livros e pelas histórias.
 	Na sociedade em que vivemos há poucos incentivos para o uso da criatividade, nada mais se cria tudo já está pronto, criando assim uma distância muito grande entre a criança e as experiências de vida. Pais muitos ocupados ou cansados que suprem sua ausência com compras de presentes como, tabletes, computadores, celulares entre outros, que acabam distanciando pais e filhos e não contribuem para o uso da imaginação.
 	Porém, é indiscutível a importância da família no desenvolvimento do hábito da leitura na criança, mas, é cada vez maior a participação da escola na educação das crianças, pois esta, é um espaço privilegiado para o contato dos alunos com os livros e com as histórias.
Zilberman, (1984, pg. 107): “As pessoas aprendem a ler antes de serem alfabetizadas, desde pequenos, somos conduzidos a entender um mundo que se transmite por meio de letras e imagens. O prazer da leitura, oriundo da acolhida positiva e da receptividade da criança, coincide com um enriquecimento íntimo, já que a imaginação dela recebe subsídios para a experiência do real, ainda quando mediada pelo elemento de procedência fantástica”.
1-
Pude observar que a contação de histórias é uma das estratégias que despertam na criança o interesse pelos livros, pois o primeiro contato das crianças com o texto é feito oralmente, através da voz dos pais, amigos, professores, portanto a audição dos livros é o primeiro passo para a leitura.
Uma estratégia importante para o desenvolvimento do gosto pela leitura é a utilização dos contos. Na educação Infantil, além de representar uma rica herança cultural, essas narrativas têm fundamental relevância pelo seu caráter lúdico e sua capacidade de provocar momentos de interesse e concentração nos pequenos ouvintes.
Para as crianças pequenas, essas narrativas significam meios de interação com seu mundo imaginário, como explica Britto (2002, p. 18) "ao ouvir a história, o leitor é transportado para um mundo onde tudo é possível: tapetes voam e galinhas põem ovos de ouro. Essa é a magia da fantasia". Assim, utilizar a linguagem literária de contos constitui-se em uma essencial prática pedagógica.
Ainda sobre a magia da leitura, Eugenio Cunha (2013, p.41) diz: "Enquanto o leitor explora o mundo da linguagem pela descoberta das palavras, o não leitor o explora pela descoberta das imagens". 
Complementando essa ideia, Abramovich ressalta as qualidades dos livros infantis: Esses livros ilustrados (feitos para crianças pequenas, mas que podem encantar aos de qualquer idade) são, sobretudo, experiências de olhar [...] de um olhar múltiplo, pois se vê, com os olhos do autor e do olhar do leitor, ambos enxergando o mundo e os personagens de modo diferente, conforme percebem esse mundo. E é tão bom saborear e detectar tanta coisa que nos cerca usando esse instrumento nosso tão primeiro, tão denotador de tudo: a visão. Talvez seja um jeito de não formar míopes mentais (ABRAMOVICH, 1989, p.146).
A partir disso, enfatizar as observações e indagações vivenciadas sobre o ato de contar histórias na educação infantil com crianças nos primeiros anos iniciais, cuja atividade conta com o envolvimento de todos os profissionais da área da educação, torna-se necessário, para a melhoria constante dos processos de aprendizagem na educação infantil brasileira.
Contação de história 
 O tema em questão refere-se à contação de histórias que é utilizada como um dos meios mais antigos de promover a interação humana, através da linguagem transmite conhecimento, estimula a imaginação, a fantasia, bem como, agrega valores morais, disciplina, e contribui no desenvolvimento do interesse pela leitura.
 Para adquirir o hábito da leitura, é necessário despertar nas crianças o gosto em praticar essa atividade. Ler é algo entediante até tornar-se um prazer e, é buscando despertar esse sentimento, que se recorre à literatura infantil, pois ela tem a capacidade de envolver o leitor por inteiro, apelando para suas emoções, fantasias e intelecto. Além disso, apresenta o mundo a partir de uma perspectiva lúdico-estética, tendo maior afinidade com o leitor infantil. Não se formam bons leitores, tendo alunos que só usam da leitura nas atividades dos livros didáticos na sala de aula e porque é exigido pelo professor para isso deve-se disponibilizar os mais diversos tipos de textos. 
 Uma das coisas mais comuns que presenciamos, hoje, são jovens e adultos que não tem afinidade com a leitura, demonstram total desinteresse quando o assunto é ler, se olharmos mais a fundo o contexto da história de vida de cada um, poderemos perceber que essas pessoas não tiveram incentivo enquanto crianças, que o prazer e o encantamento pelo ato de ler não foram estimulados.Como cita Villardi (1999, p.11): “Há de se desenvolver o gosto pela leitura, a fim de que possamos formar um leitor para toda vida. Ouvir histórias desperta na criança esse gosto e paixão pela leitura”. 
Descrever, analisar e refletir sobre a importância da contação de histórias e sua influência na formação da personalidade, o estimulo pela leitura e linguagem oral, a socialização das crianças na educação infantil, as consequências e contribuição para saber lidar com as emoções na infância e fase adulta.
Este processo como recurso pedagógico que contribui para o desenvolvimento interpessoal da criança na faixa etária de 04 a 06 anos da pré-escola e do ensino infantil.
A hipótese apresentada neste trabalho diz respeito à contação de histórias e a influência que possa causar nos anos iniciais da criança.
Parte-se do pressuposto que a contação de histórias contribui para que as crianças da educação infantil desenvolvam o interesse pela leitura, favorecendo a aprendizagem, potencializando a imaginação, a linguagem, a memória, a atenção.
 	A escola como ambiente propício ao desenvolvimento social e cultural da criança, deve oferecer ambientes adequados, além de disponibilizar os mais variados tipos de livros com fácil acesso para as crianças e o papel dos profissionais no incentivo de contar e ouvir histórias. 
O presente trabalho foi desenvolvido na unidade escolar municipal de ensino infantil CEMEI Alice Manholer Piteri, na Cidade de Osasco, SP, Brasil. Contou com a colaboração de alunos de 04 a 06 anos do período matutino e demais colaboradores da unidade escolar. Durante o projeto foram desenvolvidas rodas de contação de histórias, onde foram utilizados instrumentos, como bonecos, músicas. As crianças puderam interagir com os contos, e após o termino de cada história estas eram estimuladas a reproduzir o que ouviram em forma de desenhos. 
Desde o momento em que um indivíduo adquire a linguagem assume com ela um papel central em seu próprio desenvolvimento pois, se torna ativa e participante do ambiente que a rodeia (MATA, 2008). Através desta participação, adquire a capacidade de projetar situações imaginárias rudimentares, centrando-se em sinais verbais e visuais que adquiriu a partir disso, conhecida como “leitura de mundo” (FREIRE, 2000).
Sendo assim estimular a criança nesta etapa é extremamente importante para a formação dela. Com referência as crianças pequenas, as histórias narrativas significam meios de interação com seu mundo imaginário como explica Britto (2002, p. 18) "ao ouvir a história, o leitor é transportado para um mundo onde tudo é possível: tapetes voam e galinhas põem ovos de ouro. Essa é a magia da fantasia". Assim, utilizar a linguagem literária de contos constitui-se em uma essencial prática pedagógica.
Complementando isso, Eugenio Cunha (2013, p.41) diz: "Enquanto o leitor explora o mundo da linguagem pela descoberta das palavras, o não leitor o explora pela descoberta das imagens
 Abramovich (1989, p. 146) afirma que
[...] de um olhar múltiplo, pois se vê com os olhos do autor e do olhar do leitor, ambos enxergando o mundo e os personagens de modo diferente, conforme percebem esse mundo. E é tão bom saborear e detectar tanta coisa que nos cerca usando esse instrumento nosso tão primeiro, tão denotador de tudo: a visão. Talvez seja um jeito de não formar míopes mentais.
Nos livros ilustrados o autor percebe os personagens diferentemente da visão do leitor com relação ao mundo, por isso a importância da ilustração, tornando estes textos instrumentos para encantar o público de todas as idades. Explorar a sensibilidade da visão de cada um é mágico e o autor deve ter a percepção de criar histórias para encantar. Poder saborear e explorar o que a visão é capaz de proporcionar, tornando este um instrumento indescritível.
Historicamente, o papel de contador na infância é desempenhado pelos pais, através das histórias antes de dormir, mas, devido às grandes jornadas de trabalho e constante diminuição de tempo dentro das famílias, tais momentos tornaram-se cada vez mais esparsos (KUHLMANN JR, 2000).
Além disso, a criatividade defronta cada vez mais com o uso da tecnologia, numa sociedade onde o “criar” foi substituído pelo “pronto”, tablets, celulares e computadores distanciam cada vez mais pais e filhos e contribuem cada vez menos para o uso da imaginação. 
Como resultado desses fatores, o ambiente escolar tornou-se o principal facilitador destes momentos, sendo um espaço privilegiado para o contato dos alunos com os livros e as histórias, bem como para o estimulo à imaginação. A escola, através dessas atividades, contribui para o hábito da leitura e estimula esses indivíduos a buscarem esses momentos também em seu círculo familiar, tendo em vista que a família possui indispensável importância no desenvolvimento do hábito de leitura na criança (BRASIL, 1996).
A contação de histórias favorece o contexto da dinâmica escolar para que a leitura seja prazerosa, um meio de entender a finalidade da leitura. Além disso, a leitura, embora não valorizada, está ganhando espaço e cativando adultos que pretendem mergulhar no mundo mágico das crianças para entender o que a leitura significa.
Pedagogicamente, a contação de histórias é uma ferramenta de extrema importância pois, aproxima os educandos do educador e estimula o uso da imaginação, facilitando a compreensão de diversos aspectos, estimulando a imaginação e criatividade e principalmente, despertando o interesse pela leitura.
 	Como cita Villardi (1999), “há de se desenvolver o gosto pela leitura, a fim de que possamos formar um leitor para toda vida. Ouvir histórias, desperta na criança esse gosto e paixão pela leitura”.
Esta citação elucida a importância das histórias na primeira infância, e alerta para um fato cada vez mais comum em nossa sociedade, jovens e adultos que não possuem afinidade com a leitura ou, até mesmo, desinteresse por ela, apresentando, muitas vezes, dificuldades em construir situações abstratas ou que dependam da criatividade. 
	Bettelheim (2002, p. 273-274) descreve sobre a história da Bela Adormecida:
Muitos príncipes tentam alcançar Bela Adormecida antes de terminar sua maturação; todos os pretendentes prematuros perecem nos espinheiros. Com isto, o conto adverte à criança e aos pais que o despertar do sexo antes da mente e do corpo estarem prontos para ele é muito destrutivo. Mas quando Bela Adormecida finalmente adquiriu maturidade física e emocional, e está pronta para o amor, e, por conseguinte, para o sexo e o casamento, então o que antes parecera impenetrável se abre. O muro de espinhos subitamente se transforma numa cerca de flores grandes e belas que se abre para o príncipe entrar. A mensagem implícita é a mesma de vários outros contos de fadas: não se preocupe e não tente apressar as coisas – no seu devido tempo, os problemas impossíveis serão solucionados, como que espontaneamente. 
 	Este explica que os contos de fadas dos Irmãos Grimm foram discutidos com respeito às origens de cada estória, suas diferentes versões em todo o mundo, suas relações com outras lendas e contos de fadas.
A Bela adormecida conhecida hoje tem duas versões diferentes: a de Perrault e a dos Irmãos Grimm, um conto de fadas que transmite uma mensagem não visível devido às transformações e cujo entendimento necessita de atenção para entender os significados.
Nancy Mellon (2006, p. 13), a autora a fim de ajudar as pessoas a criar uma narrativa envolvente e de mostrar que essa também que é uma forma de transformar a própria vida, escreveu a Arte de Fazer História, uma trama que diz assim: 
O antigo e grandioso processo de contar histórias nos coloca em contato com forças que podem ter sido esquecidas, sabedorias que podem ter esmaecido ou até mesmo desaparecido e esperanças que caíram na obscuridade. Essa atividade também conecta com as alegrias e prazeres que hoje em dia têm sido relegados aos artistas profissionais. Acima de tudo, o ato de conta histórias nos dá amor e coragempara encarar a vida: no processo de imaginação [...]
 	Essa atividade de contar histórias não deixou de existir, resgatar aquilo que ficou preso no passado faz com as crianças saibam diferenciar o bom do ruim e, treinar a sensibilidade e esperança, prepara para enfrentar a vida com amor.
 	Segundo ZILBERMAN (1999) a visão das escolas e currículos: a escola é a instituição encarregada da alfabetização da criança; entretanto, os meios para a difusão da leitura provêm de um setor mais amplo. Dizem respeito ao conjunto de uma política de leitura, que transcorre preferencialmente na escola, mas resulta de um posicionamento de toda a sociedade civil. Isto determina decisões em nível de Estado e se traduz por intermédio de uma ação cultural e pedagógica. São os sintomas mais nítidos dessa política: as diretrizes de ensino e os currículos, o provimento das bibliotecas públicas e escolares, bem como as modalidades de edição e divulgação de obras literárias. Ressalta que a literatura infantil não deve ser somente com intuito pedagógico, didático ou para incentivar o hábito da leitura.
 	A escola na vida da criança ocupa um bom período do seu aprendizado, um local que deve dar acesso ao conhecimento com políticas efetivas para concretização do aprimoramento da leitura, a ação cultural e pedagógica na mesma direção, identificando as faltas, corrigindo comportamentos, fazendo uma divulgação efetiva e adequada das obras literárias.
 	As diretrizes a seguir dependem do abastecimento das bibliotecas públicas e escolares, colocando em prática o que o currículo escolar pretende.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a execução do projeto pude perceber que o interesse pela leitura e pelo lúdico aumentou consideravelmente nas crianças. Ao contar as histórias, utilizando bonecos, músicas e, até mesmo murais, observei que estas mantinham-se imersas no mundo das fábulas e, mesmo após o termino destes momentos, continuavam encantadas com elas, muitas vezes, repetindo para outras crianças, da forma que entenderam, e se comportando como os personagens que conheceram nas histórias.
Além disso, pude observar que o interesse pela leitura e a espera por esses momentos também aumentou, não só no ambiente escolar, mas, no próprio ambiente familiar, através de relatos de familiares que informaram que em casa, estes contavam o que haviam escutado e assumiam o papel de contador de fábulas para os pais. 
A partir disso, concluo que a contação de histórias para crianças de 04 a 06 anos é essencial para a formação de leitores, bem como para o resgate de adolescente e adultos que, através do convívio com estas crianças, adquirem o prazer em contar e ler fábulas, mesmo que para suprir a necessidade destas crianças, tornando essa atividade, um instrumento de grande importância e valor educacional e pedagógico. Mas, mesmo tal tema sendo de extrema importância, nossa educação e sociedade necessita de mais atitudes para o incentivo da leitura, indicando que tal projeto necessita de mais análises e novas hipóteses, a fim de enriquecer as metodologias e os processos de aprendizagem na educação brasileira. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: Gostosuras e bobices. 5. ed. São Paulo: Scipione, 1989
BRASIL. Lei Nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm > Acesso em: 29. Set.2017.
BRITO, Danielle Santos. A importância da leitura na formação social do indivíduo revela, Periódico de divulgação Científica da FALS. Ano IV, Nº. VIII - Jun 2002. Disponível em: htpp:// www.fals.com.br/revela12/artigo 4_ed. 08. pdf. Acesso em 13 de abril 2014.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 16 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
FREIRE, P. Professora Sim, Tia Não: Cartas a Quem Ousa Ensinar. 10. ed. São Paulo: Olho d´Água, 2000.
KUHLMANN JR., M. História da Educação Infantil brasileira. Revista brasileira de Educação, n 14, pp. 5-18, mai-ago, 2000.
MELLON, Nancy. A arte de contar histórias. Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 2006.
VILLARDI, Raquel. Ensinando a gostar de ler e formando leitores para a vida inteira. Rio de Janeiro: Qualitymark/Dunya, Ed., 1999.
ZILBERMANN, Regina. A literatura infantil brasileira: histórias e histórias, 6. ed. São Paulo: Ática, 1999.

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