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tcc final educação infantil importância da literatura infantojuvenil

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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E DA SAÚDE 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
 
GERALDA LUCIANA DOS SANTOS 
FLÁVIA MARIA VIEIRA DA SILVA 
DIRLÉIA FERNANDES DA MATA SILVA 
FLÁVIA LAMOUNIER GONTIJO 
 
 
 
LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E A FORMAÇÃO 
DE CRIANÇAS LEITORAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE - MG 
JUNHO – 2018 
 
 
 
 
GERALDA LUCIANA DOS SANTOS 
FLÁVIA MARIA VIEIRA DA SILVA 
DIRLÉIA FERNANDES DA MATA SILVA 
 
 
 
 
LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E A FORMAÇÃO 
DE CRIANÇAS LEITORAS 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado como Trabalho de 
Conclusão de Curso à Faculdade de 
Ciências Humanas, Sociais e da Saúde da 
Universidade FUMEC como requisito parcial 
para obtenção do título de Licenciadas em 
Pedagogia, sob a orientação da Professora 
Mestre Flávia Lamounier Gontijo. 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE - MG 
JUNHO - 2018 
 
 
 
 
LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E A FORMAÇÃO 
DE CRIANÇAS LEITORAS 
 
RESUMO 
A questão central deste trabalho é entender como as práticas pedagógicas e a 
participação da família favorecem a criança a adquirir gosto e prazer em ler, por meio 
da literatura. Como objetivos pretende-se levantar práticas pedagógicas na rotina do 
professor da Educação Infantil que estimulam na criança o gosto pela leitura, identificar 
as contribuições dos contos de fadas na formação da criança leitora e analisar a 
importância da família na formação do hábito de leitura. O referencial teórico que 
embasa este estudo são Abramovich (1991), Souza (2011); Andrade (2014); Reyes 
(2010) e Brandão (2011)) e Brandão (2011) bem como o levantamento de bibliografias 
apoiadas em artigos. Por meio do desenvolvimento do presente estudo, foi possível 
identificar que é na primeira infância que acontecem grandes descobertas, e os 
aprendizados adquiridos através de uma educação de qualidade marcam as crianças 
por toda vida. A literatura é importante no desenvolvimento humano, e em especial na 
vida das crianças, tendo em vista as possibilidades de elas viverem momentos 
repletos de magia onde conhecem diversos personagens em diferentes cenários e 
enredos. A literatura infantil oferece às crianças conhecimentos sobre seres reais e 
imaginários, sobre o mundo e a realidade, além de exercitar a imaginação e a liberdade 
de criação. Como conclusão, entende-se, que a participação da família no estimulo à 
leitura, em parceria com a escola, otimiza contextos de formação de crianças leitoras 
envoltas em ambientes prazerosos. 
Palavras–chave: Formação leitora. Criança. Educação infantil. Parceria escola e 
família. 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
No final de 2017 foi homologada a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), 
documento do Ministério da educação (MEC) que estabelece o que os alunos da 
educação básica têm direito de aprender, com o objetivo de estabelecer um eixo 
para a construção dos currículos nas redes pública e privada. 
Na educação infantil, mais especificamente, o currículo é organizado com base em 
cinco campos de experiências1 e acredita-se que a aprendizagem e o 
desenvolvimento das crianças têm como eixo as interações e as brincadeiras. 
Nesse contexto de aprendizagem, devem ser consideradas a relação entre os 
saberes e conhecimentos construídos pela humanidade e as experiências das 
crianças, configuradas em cinco campos: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e 
movimentos; Traços, sons, cores e formas; Oralidade e escrita e Espaços, tempos, 
quantidades, relações e transformações. 
Cada campo guarda a sua importância e singularidade, porém, interessa para este 
estudo o campo da “oralidade e escrita” por abordar o tema de interesse: a literatura 
infantil. Nesta etapa da educação infantil as crianças vão se apropriando da 
linguagem oral e escrita na medida em que participam de situações envolvendo 
leituras realizadas pelos adultos a sua volta. 
Dessa maneira, vão se apropriando das características de diferentes gêneros 
textuais, como também, a respeito de sua utilização em situações reais de uso. 
Nesse âmbito, a literatura infantil torna-se forte instrumento na prática educativa, 
uma vez que introduz a criança na escrita, provoca o gosto pela leitura, estimula a 
imaginação e amplia o conhecimento de mundo. Ainda segundo BNCC (2017): 
(...) a leitura de histórias, contos, fábulas, poemas e cordéis, entre 
outros, realizada pelo professor, o mediador entre os textos e as 
crianças, propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros 
literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem 
 
1 Os campos de experiência: O eu, o outro, o nós ; Corpo, gestos e movimentos; Escuta, fala, pensamento e 
imaginação; Traços, sons, cores e imagens; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. 
 
 
 
 
da direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. 
(BNCC, 2017, p. 38) 
 
Abramovich (1991) também reconhece o valor da literatura infantil na medida em 
que ela abre um mundo de possibilidades para a criança. Porém, para que as 
crianças possam se beneficiar dessas práticas, elas deverão ser incentivadas a 
formar hábitos de leitura. 
Através da apreciação de um conto de fada, a criança em um processo de 
identificação de sentimentos, esperanças e ansiedades, sente-se compreendida e 
amada. Para Bettelheim (1980, p.15 apud SOUSA 2011), a criança necessita muito 
particularmente que lhe sejam dadas sugestões em forma simbólica sobre a forma 
com que ela pode lidar com essas questões e seguir a salvo para a maturidade. O 
conto de fadas, por sua vez, 
[...] toma estas ansiedades existenciais e dilemas com muita seriedade e 
dirige-se diretamente a eles: a necessidade de ser amado e o medo de uma 
pessoa de não ter valor; o amor pela vida e da morte. Ademais, o conto de 
fadas oferece soluções sob formas que a criança pode aprender no seu 
nível de compreensão. (BETTELHEIN 1980, pp.18-19 apud SOUSA 2011) 
 
Diante deste contexto, aumenta a responsabilidade das famílias e da escola na 
formação da criança leitora incentivando-a a entrar em contato com os livros desde 
cedo, levá-las à biblioteca, feiras de livros e ler para as crianças desde os primeiros 
contatos com a educação infantil, cujo imaginário está repleto de informações a 
serem adquiridas. 
Cabe ainda aos pais, proporcionar momentos de faz de conta com repertório de 
histórias e de vários gêneros literários, povoando e cultivando o hábito da leitura nas 
crianças. Assim, ao desenvolverem essa prática saudável, de forma prazerosa com 
atividades educativas que perpassam as ações impulsivas das crianças, elas serão 
levadas a despertar para o prazer da leitura e a escrita, à interpretação e expressões 
lúdicas, liberando também de forma espontânea a personalidade delas com 
elementos de caráter afetivo, cognitivos e socioculturais. 
Dentre tantos benefícios, Abramovich (1991) reconhece, inclusive, que a literatura 
suscita emoções nas crianças enquanto elas escutam os adultos lendo para elas: 
É poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas 
personagens, com a ideia do conto ou com o jeito de escrever dum 
 
 
 
autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de 
humor, de brincadeira, de divertimento. (ABRAMOVICH, 1991, p.17) 
 
Por isso, a literatura Infanto-juvenil deve ser apreciada pelo leitor, no caso a criança, 
de forma a saciar -lhe o apetite pelo belo e pelos anseios da imaginação infantil. 
A metodologia utilizada neste trabalho foi bibliográfica que, segundo Gil (1999) é 
desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e 
artigos científicos. 
No primeiro momento buscou-se adquirir embasamentoteórico para correlacioná-lo 
aos dados que obtidos na pesquisa a partir de opiniões diversas sobre o assunto, a 
fim de estabelecer um modelo teórico inicial como referência. Outrossim, auxiliar na 
elaboração das ideias geral da pesquisa, apresentando contribuições para que 
novos olhares sejam voltados para a formação de crianças leitoras através da 
literatura infantil. 
No desenvolvimento deste trabalho, antes das considerações finais, encontram-se 
três seções após a introdução. A primeira desenvolve a ideia da importância de se 
trazer a literatura para crianças de todas as idades, nos espaços da educação 
infantil, indicando práticas favoráveis à construção de vínculo prazeroso entre as 
crianças e a literatura. A próxima apresenta a caracterização de Conto de Fadas e 
sua influência na formação de leitores. Em seguida, propõe-se uma reflexão sobre a 
importância da participação da família na formação leitora das crianças e das 
práticas educativas ocorridas na instituição de educação infantil. Ao final são tecidas 
as conclusões com o intuito de responder, mesmo que provisoriamente, as questões 
levantadas no início deste estudo. 
 
2 LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Precisa-se pensar em literatura já na educação infantil, onde a construção da leitura 
e da escrita e a discussão das práticas docentes nesse fazer pedagógico, levam o 
professor a valorizar o ensino da linguagem oral e escrita, descrita nas Diretrizes 
Curriculares. 
 
 
 
Reconhecer a importância da literatura infantil é incentivar a formação de leitura na 
idade em que os hábitos se formam, isto é, na infância. A criança, primeiramente, 
escuta a história lida pelo adulto, depois percebe o livro como um objeto que ela 
pode tocar, ver e tentar compreender as imagens, ampliando gradativamente sua 
compreensão até se tornar um leitor autônomo. Então, ela se une aos personagens 
da história e consegue viver os enredos, e sentir-se no ambiente em que os eventos 
narrados acontecem ao mesmo tempo em que percebe que as histórias infantis 
acontecem no mundo do faz de conta e começa a manifestar seu senso crítico. 
O gosto pela leitura é despertado pelo próprio entusiasmo do professor que incentiva 
o aluno ao se aproximar dos livros. Ou seja, para formar leitores, é preciso que o 
mediador desse processo se interesse por livros de tipos variados e que compartilhe 
suas descobertas e aprendizagens. 
Para facilitar a formação de leitores, é necessário que o professor se apresente 
como leitor, atualizado e participante. É fundamental que as crianças vejam seu 
professor envolvido com a leitura e com o que se conquista através dela. 
Cabe ao professor o papel de acompanhar as atividades, bem como promover 
oportunidades em que a criança possa se desenvolver. É através da organização do 
espaço, da disponibilização de objetos para a criança e de materiais que possam 
enriquecer o espaço da sala de aula que se poderá torná-lo um ambiente lúdico e de 
aprendizagem por meio também de brincadeiras. 
O primeiro passo para o incentivo à leitura é a família compreender que as crianças 
precisam de um exemplo e que esse é o papel dos pais fornecê-lo. Deixar 
claramente que o filho veja que eles estão lendo e que realizam essa atividade com 
frequência. 
É papel da família incentivar as crianças a descobrirem quais são os assuntos de 
interesse delas para chamar sua atenção aos temas que mais lhe atraem, e 
transformar os momentos de leitura em uma atividade prazerosa. 
E ainda, ler histórias para as crianças, dramatizando cenas, simulando vozes e 
deixar que elas comentem e façam sugestões, além de fazer perguntas sobre o que 
 
 
 
entenderam da história, questionando o que elas mais gostaram. Assim, as crianças 
aprendem a associarem esse hábito com carinho e diversão. 
Outro ponto importante é organizar um cantinho de leitura com gravuras, objetos e 
pequenos textos e estimular as crianças a frequentá-lo e a manusearem o material. 
Segundo Reyes (2010), ao oferecer leitura para crianças da educação Infantil, pode-
se contribuir com a construção de um mundo mais justo, no qual as crianças terão a 
oportunidade de acesso ao conhecimento e a expressividade desde o começo da 
vida. Para a autora, no âmbito específico da linguagem já se demonstrou que a 
criança depende quase completamente da influência de seu meio e que os modelos 
apresentados pelos adultos próximos são decisivos [...]. (REYES, 2010, p. 20) 
Conforme citado no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – RCNEI 
(v. 3, 1998), realizar práticas de leitura para crianças traz consigo um grande valor, 
pois a criança que ainda não sabe ler tradicionalmente pode fazê-la através da 
escuta da leitura do professor, por mais que não decifre todas e cada uma das 
palavras. Sendo assim ao ouvir um texto é possível considerar essa ação como uma 
forma de leitura. 
Filho (2009) acredita que atividades como a roda de leitura e a contação de histórias 
proporcionam discussões que fortalecem o vínculo entre o leitor e a criança. 
Brandão e Rosa (2011) citam, como exemplo atividades de contação de histórias, 
conversa sobre o texto antes e depois de realizadas suas leituras, pois experiências 
como essas, além de motivarem os alunos à leitura, criam expectativas, inserindo-os 
na prática social da escrita, o que estimula o desenvolvimento de estratégias 
cognitivas para a leitura. Sendo assim: 
 
[...] utilizando diferentes estratégias, tais como antecipação de sentidos, 
formulação e checagem de hipóteses sobre o que estaria escrito no texto, 
construção de inferências, entre outras, os leitores criam sentidos em 
interação com os textos. (BRANDÃO e ROSA, 2011, p.22, apud 
SOLÉ,1998) 
 
O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (v.3, 1998), traz sobre a 
leitura a seguinte indicação: 
 
A leitura de histórias é um momento em que a criança pode conhecer a 
forma de viver, pensar, agir e o universo de valores, costumes e 
 
 
 
comportamentos de outras culturas situadas em outros tempos e lugares 
que não o seu. A partir daí ela pode estabelecer relações com a sua forma 
de pensar e o modo de ser do grupo social ao qual pertence. (RCNEI, 
p.143, v.3, 1998) 
 
 
Conforme expresso no RCNEI (v.3, 1998), torna-se de grande importância o acesso 
à leitura por meio do professor, pois ao disponibilizar diferentes tipos de materiais 
escritos, permite às crianças a terem contato com práticas culturais mediadas pela 
escrita. Sendo assim, ao proporcionar essas práticas de leitura, coloca-se a criança 
no papel de “leitora” de diferentes gêneros e em diferentes portadores como: livros, 
jornais e revistas. 
Nesse sentido, a leitura não é simplesmente decifrar palavras, mas um processo em 
que o leitor passa a realizar um trabalho de construção do significado do texto, 
amparando-se em estratégias diferentes, levando em conta seu conhecimento 
prévio sobre o assunto, sobre o autor e todo seu conhecimento sobre a linguagem 
escrita e seu gênero textual. A leitura de histórias é uma rica fonte de aprendizagem 
de novos vocabulários, [...] superando-se assim, o mito de que ler é somente extrair 
informação da escrita. (RCNEI, v.3, 1998, p.145) 
Equivalente a este pensamento, Soligo (1999) acredita que a leitura também é um 
processo em que o leitor busca realizar um trabalho de construção do significado do 
texto, de acordo com o que se está buscando nele, do conhecimento já existente do 
assunto, do autor e do que já sabe sobre a língua. 
De acordo com Filho (2009), realizar leituras de literatura infantil em sala de aula é 
proporcionar condições para que se formem leitores de arte, leitores de mundo e 
leitores plurais. Indo além de uma atividade proposta do conteúdo curricular, 
apresentar e discutir leituras é poder formar leitores, ampliando -lhes a capacidade 
de ver o mundo e de dialogar com a sociedade. 
Segundo Filho (2009) a literatura de seroferecida para as crianças na forma de arte 
e prazer: 
Arte porque é o resultado de um fazer estético do (s) Autor (es) e prazer 
porque o contato com a arte pode ser encarado desde a mais tenra idade 
como uma experiência prazerosa, capaz de nos envolver e trazer novas 
dimensões ao cotidiano. (FILHO, 2009, p. 63.) 
 
 
 
 
Para Brandão e Rosa (2011), o contato diário das crianças com a leitura de livros de 
literatura favorece um desenvolvimento maior da competência para realizarem 
futuras produções de textos e à compreensão dos textos que virão a ler. Possibilitar 
ainda o aprendizado sobre a direção da escrita, a existência de outros sinais gráficos 
diferentes das letras, como os sinais de pontuação, estimulando as crianças a 
localizarem letras e palavras que já conheçam e identificar rimas e a existência de 
outras palavras dentro de palavras. 
 
3 OS CONTOS DE FADAS E A FORMAÇÃO DO LEITOR 
 
A literatura infantil surge a partir do séc. XVII junto à sistematização da educação e 
da construção de uma nova ideia sobre criança (AZEVEDO, 2001). Nesse contexto, 
falar em contos de fadas remete à infância aos contos de encantamento, às fábulas, 
aos contos populares. 
Para Andrade (2014, p. 51) os contos de fadas são aquelas historinhas que nossos 
pais, avós, e professores nos contavam em nossa infância. Aquelas histórias que 
sempre começavam com era uma vez e acabavam com e foram felizes para sempre. 
Trata-se de histórias inventadas, repletas de fantasias e elementos maravilhosos 
que lidam com uma temática social, ou seja, sempre há um herói que passa por 
provações e triunfa ao final da história. 
O termo conto vem do latim (computus) e remete a duas ideias diferentes: por um 
lado, a ficcionalidade, isto é, trata-se de uma história que não tem necessariamente 
que se comprometer com a realidade e que pode se valer do maravilhoso, da 
imaginação, para entreter e possibilitar a verbalização das dificuldades humanas. A 
palavra fada vem do latim fatum, que significa destino, fatalidade, fado. 
As fadas são entidades fantásticas e representadas por mulheres de beleza 
incomum, imortais e dotadas de poderes sobrenaturais, que tinham a capacidade de 
interferir na vida dos mortais. Assim, pode-se concluir que os contos de fadas são 
histórias que narram um acontecimento com destino marcante e que podem contar 
ou não com a presença de fadas (ANDRADE, 2014). 
 
 
 
Segundo Souza (2011), outra característica importante dos contos de fadas é a 
definição do caráter dos personagens. Eles são sempre bons ou maus, não existe 
meio termo. Ao mesmo tempo em que isso pode parecer prejudicial, se se pensar 
que na vida real nenhum indivíduo é capaz de ser totalmente bom ou totalmente 
mal, essa polarização de caráter contribui para que a criança identifique com 
facilidade essas diferenças onde existe a luta do bem (representado pelo herói) 
contra o mal (representado pelos inimigos do herói) e, acima de tudo, perceba que é 
necessário fazer escolhas sobre o seu modo de ser. 
Os contos se caracterizam por serem uma narrativa, cujos personagens heróis e ou 
heroínas enfrentam grandes desafios para, no final, triunfarem sobre o mal. 
Permeados por magias e encantamentos, animais falantes, fadas madrinhas, reis e 
rainhas, ogros, lobos e bruxas personificam o bem e o mal. 
No conto de fadas tapetes voam, galinhas põem ovos de ouro, pés de feijão 
crescem até o céu, enfim, traz-se à tona o inverossímil, e é essa magia que instiga a 
mente humana (BETTELHEIM, 1980; HISADA, 2003; RADINO, 2003 apud 
SCHNEIDER, 2009). 
De acordo com Schneider (2009), o surgimento dos contos de fadas perdeu-se no 
tempo. A literatura registra que são histórias transmitidas oralmente de geração a 
geração e que, mesmo com toda a tecnologia existente, mantêm seu espaço de 
destaque narrativo junto à infância. Já não se reservam apenas à função de 
distração ou de acalanto ao sono das crianças, mas seu poder se expressa na 
magia e na fantasia que despertam no infante. 
Os contos se configuravam em artifícios fascinantes à fantasia infantil, narrados 
pelas amas, governantas e/ou pelas cuidadoras das crianças, que se incumbiam de 
contar e perpetuar histórias de origem popular, construídas com base na cultura do 
povo. 
Até o século XVII, os contos não eram destinados às crianças, mas a qualquer 
pessoa, de qualquer idade, e estavam relacionados a uma tradição narrativa 
baseada especialmente na fala das mulheres camponesas, que reproduziam 
histórias folclóricas e expressavam sua inconformidade com os valores feudais. 
(ANDRADE, 2014). 
 
 
 
Há, segundo Peixoto e Viana (2002, apud Souza 2011) especulações de que os 
contos de fadas tenham surgido antes ainda da Idade Média. A versão chegou até à 
sociedade, aquelas com as quais convive em sua infância e continua contando aos 
seus filhos, entretanto, foram produzidas nesse período histórico e isto 
é bastante visível nos temas, palavras, situações presentes nos contos de 
fadas. Neles estão presentes reis, rainhas, florestas e todo um conjunto de 
características próprias do mundo feudal com sua importância social 
delimitada. Os temas e as situações dos contos de fadas também retratam 
as condições de vida do mundo feudal. Isto é expresso claramente em O 
pequeno polegar e em Joaozinho e Maria que contam a aventura de 
crianças que eram abandonadas na floresta pelos seus pais, devido a sua 
situação de miséria, o que era comum nas famílias dos servos submetidos à 
exploração do senhor feudal. (PEIXOTO E VIANA, 2002, apud SOUZA 
2011, P.99). 
Os contos de tradição oral que circulavam entre as pessoas do povo da Idade Média 
e eram como forma de entretenimento dos adultos foram compilados e, 
posteriormente, adaptados para o público infantil. 
Os primeiros contos de fadas apareceram, provavelmente, na Itália em formas 
manuscritas em meados do século XVI (RADINO 2003, apud SOUZA, 2011). Os 
contos de fadas, à medida que foram se aproximando da infância, foram se 
transformando até chegar às versões atuais. Perpassaram séculos e se mantiveram 
como instrumento importantes de ensinamentos e de deleite para adultos e crianças 
(SOUZA 2011). 
Bettelhein (1980, apud Souza, 2011), salientam que a criança necessita muito 
particularmente que lhe sejam dadas sugestões em forma simbólica sobre a forma 
com que ela pode lidar com essas questões e seguir a salvo para a maturidade. O 
conto de fadas por sua vez, 
[...] toma essas ansiedades existenciais e dilemas com muita seriedade e 
dirige-se diretamente a eles: a necessidade de ser amado e o medo de uma 
pessoa de não ter valor; o amor pela vida e da morte. Ademais, o conto de 
fadas oferece soluções sob formas que a criança pode aprender no seu 
nível de compreensão. (BETTELHEIN 1980, p. 18-19 apud SOUSA 2011, 
P.104) 
 
Ainda de acordo com Souza (2011), de um modo geral, as histórias constituem um 
significado especial ao universo infantil, pois, através de sua narrativa, fornecem 
elementos favoráveis para que os pequenos se organizem internamente. 
A sua própria estrutura começo, meio e fim sugere ao leitor caminhos para 
compreender seus sentimentos e resolver seus conflitos. Essa é uma boa explicação 
 
 
 
para o fato de as crianças se interessarem tanto pelas histórias. Através da 
apreciação de um conto de fada, a criança, em um processo de identificação de 
sentimentos, esperanças e ansiedades, sente-se compreendida e amada. É por isso 
que, muitas vezes, ao ouvir ou ler determinada história, os pequenos expressam 
certa quietude. Esse comportamento geralmente decorre da relação entre os 
conteúdos presentes na história e seus próprios conteúdos psíquicos. 
A escola representa um lugar privilegiado para a promoção do contato da criança 
com a literatura, tendo em vista que muitas crianças, ao ingressarem na escola 
tiveram pouco ou nenhum contato com livros literários fora do ambiente escolar. 
A criançaconhece o conto de fadas desde bem pequena, mesmo que seja por meio 
de filmes e desenhos animados da televisão, ou então por meio das histórias orais 
contadas pelos pais, irmãos ou outras pessoas próximas. Assim, é preciso que a 
escola incorpore a literatura nas suas práticas cotidianas e que o professor utilize 
bons livros em suas aulas, já que muitas crianças não têm contato com livros e com 
a literatura fora desse ambiente. (SOUZA, 2011). 
 
4 A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO PROCESSO DA FORMAÇÃO LEITORA NA 
CRIANÇA 
 
A leitura é reconhecida por diversos autores como atividade indispensável ao estudo 
e entendimento de diferentes áreas do conhecimento. Silva (1981, p. 42) diz que a 
leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento, mais essencial 
ainda à própria vida do ser humano. A aquisição da leitura e o prazer em realizá-la 
requerem algumas condições, entre elas o ambiente familiar que exerce importante 
influência na formação das crianças como leitoras. 
Antes de discutir essa relação, é importante entender o que é leitura. Em relação ao 
significado da leitura, Infante (2000, p. 57) diz que é o meio de que dispomos para 
adquirir informações e desenvolver reflexões críticas sobre a realidade. 
A construção do habito da leitura é um processo continuo de transformação na vida 
do ser humano. Quando se inicia no ambiente familiar, geralmente os filhos tendem 
sempre a se espelhar nos pais. A criança, quando no ambiente familiar percebe nos 
 
 
 
pais leitores assíduos, recebe estímulos naturalmente e isso poderá também fazer 
despertar nela o interesse e o prazer pela leitura. 
As crianças que têm contato com as histórias desenvolvem mais a imaginação, 
criatividade e a capacidade de discernimento e críticas, na medida em que se 
tornam ouvintes e leitores críticos. 
Nesse processo de conhecimento, quanto mais cedo a criança receber estímulos na 
mais tenra idade e quando seus hábitos estão sendo formados, suas habilidades 
serão previamente exercitadas e ao longo da vida serão aperfeiçoadas, 
beneficiando-a com desenvoltura e autonomia para atuar como cidadã crítica. 
Vieira (2004) salienta que 
O leitor formado na família tem um perfil um pouco diferenciado daquele 
outro que teve o contato com a leitura apenas ao chegar à escola. O leitor 
que se inicia no âmbito familiar demonstra mais facilidade em lidar com os 
signos, compreende melhor o mundo no qual está inserido, além de 
desenvolver um senso crítico mais cedo, o que é realmente importa na 
sociedade (VIEIRA, 2004, p. 6) 
 
Segundo Prado (1981, p.13), a família influencia positivamente quando transmite 
afetividade, apoio e solidariedade e negativamente quando impõe normas através de 
leis, dos usos e dos costumes. 
Nesse sentido, os pais contribuirão no enriquecimento literário dos filhos ao 
apresentar-lhes livros com conteúdos, figuras e formatos diferenciados e 
apropriados à capacidade de entendimento cognitivo da criança. A família deve ter 
em casa livros à disposição das crianças, em locais de fácil acesso para que seja 
aguçado na criança o desejo de manusear, brincar tocar o objeto em questão. 
Parreiras (2009) diz que 
A aproximação da criança com os livros deve acontecer como a 
aproximação com os brinquedos: ver, tocar mãos e pés, levar à 
boca... primeiramente, uma relação lúdica, de brincadeira mesmo. A 
criança precisa sentir e gostar do livro. Depois, a relação se estreita 
pela experiência que o ser humano vai adquirir com ele. 
(PARREIRAS, 2009, p. 28). 
 
Os pais também devem priorizar momentos em família para leitura em conjunto dos 
filhos, para fortalecer o vínculo à leitura, esclarecer possíveis dúvida desafiá-los a 
 
 
 
adquirir um conhecimento além do conteúdo lido. É muito importante conversar com 
a criança sobre a história e perguntar sobre o que ela entendeu da leitura. 
Quando uma criança lê, ela adquire a capacidade de ver o mundo de forma 
diferente. Na idade pré-escolar e nos primeiros anos de escola, contar e ler história 
em voz alta e falar sobre livros de gravuras são importantíssimos para o 
desenvolvimento do vocabulário dela, além de ser importante ainda para a 
motivação da leitura. (BAMBERGER, 2002, p,24). 
A leitura, quando não é estimulada no ambiente familiar, acaba sendo vista, muitas 
vezes, como algo que não é de interesse do indivíduo, já que acontece apenas de 
forma obrigatória. Ao contrário dessa ideia, a leitura deve ser um ato prazeroso e 
contínuo na vida das crianças. 
Esses alunos, segundo Paulo Freire (1998), precisam ser conscientizados da sua 
condição de vida e de trabalho na sociedade em que estão inseridos, pois esse ato é 
um dos meios pelos quais lhes serão possibilitados a participação na luta pela 
melhoria de vida. 
É importante que os pais levem as crianças às bibliotecas, feiras de livros, bancas 
de jornal, espaços onde elas possam ter contato com os livros, espaços culturais, 
etc., pois fará parte do seu crescimento intelectual e social. Atualmente, existem 
diversos métodos de incentivo ao conhecimento, e a exemplo disto são as 
bibliotecas itinerantes, online e programas de conscientização sobre a importância 
da leitura na vida das pessoas. 
Segundo Bartollo (2001), para favorecer os processos de aprendizagens para além 
dos conteúdos escolares, é fundamental a parceria entre família e escola. Essa 
parceria deve atuar com o intuito de promover melhores resultados no 
aproveitamento tanto intelectual quanto social da criança, favorecendo uma 
formação de indivíduos mais preparados e conscientes. 
Como diz, Paro (2000), a escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com 
os pais, para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, 
problemas e também sobre as questões pedagógicas. 
 
 
 
Portanto, é importante que a família valorize o contato com escola, informando-se 
dos desafios enfrentados pelos filhos, como também sobre o desenvolvimento deles, 
habilidades e preferências. Essa participação deve ser verdadeira, consciente e 
frequente e a escola deve criar situações e condições para que a família se sinta à 
vontade para participar de processos que envolvam a vida escolar de seus filhos. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAS 
 
A questão central deste trabalho foi entender como as práticas pedagógicas e a 
participação da família favorecem a criança a adquirir gosto e prazer em ler, por 
meio da literatura. Como objetivos, pretendeu-se identificar as contribuições dos 
contos de fadas na formação da criança leitora, analisar a importância da família na 
formação do hábito de leitura e levantar práticas pedagógicas na rotina do professor 
da Educação Infantil que estimulam na criança o gosto pela leitura 
A partir desse estudo, foi possível compreender a importância dos contos de fadas 
na formação de leitores desde a educação infantil, reconhecendo que o 
desenvolvimento e a formação da criança leitora acontece desde muito cedo na 
infância. 
Nesse contexto, o objetivo de entender as contribuições do conto de fadas nessa 
formação resultou no entendimento de que os contos de fadas permitem as crianças 
a formar-se e informar-se sobre ambientes que as cercam, sobre pessoas e modos 
de viver em contextos reais e imaginários. 
Na intenção de levantar práticas docentes que estimulem o gosto pela leitura foram 
identificadas algumas ações importantes que professores devem adotar no cotidiano 
das crianças, na escola. 
Na Educação Infantil a apresentação da leitura deve vir acompanhada de 
entusiasmo pelo professor, e este deve atuar como mediador, para que a leitura se 
desenvolva com vigor entre os pequenos. 
 
 
 
Para aproximar a criança da leitura, faz-se necessário que o educador atribua à 
literatura uma finalidade prazerosa, e não apenas cumprir obrigações na escola, pois 
só assim será possível formar leitores para a vida toda. 
Outro objetivo desta pesquisafoi entender o papel da família na formação leitora das 
crianças e, pelo apontado na seção que se dedicou a esse propósito, conclui-se que 
a atuação da família é fundamental na vida da criança. A participação dos pais 
juntamente à escola, entendida como parceria, é primordial por promover a relação 
prazerosa entre a criança e a leitura. 
Os pais, que acompanham a vida escolar dos filhos, buscando informações sobre o 
seu desenvolvimento e colaborando com a promoção de boas situações de 
aprendizagens, estarão participando ativamente no processo de formação da 
criança, mais especificamente sobre a sua formação leitora, objeto deste estudo 
Para pensar no exposto anteriormente, foi preciso conhecer um pouco mais sobre a 
literatura infantil, seus aspectos mais importantes, relacionando-os com a prática em 
sala de aula. O indivíduo que tem contato com a literatura tem mais chances de 
enriquecimento pessoal e de compreensão de mundo. 
A literatura infantil e a contação de histórias na Educação Infantil devem ser práticas 
rotineiras, pois a valorização dessas atividades favorece o desenvolvimento integral 
da criança, além de estimulá-la a conhecer e apaixonar-se pelo mundo da leitura, de 
forma a promover sujeitos críticos e bons leitores. 
 
O hábito de leitura, portanto, deve ser estimulado desde a infância, na escola e na 
família, principalmente para que a criança entenda que ler pode ser muito prazeroso, 
além de favorecer o aprimoramento das habilidades de raciocínio, vocabulário e 
interpretação, desenvolvimento da criatividade e imaginação. 
Assim, as crianças devem ser incentivadas mesmo antes de serem alfabetizadas, 
para que possam, não somente adquirirem o gosto pela leitura, mas que ampliem o 
conhecimento de si mesmas, do mundo e de pessoas sejam elas reais e/ou 
imaginárias. 
 
 
 
 
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