Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Unidade IV Reações de Álcoois, Fenóis e Éteres Álcoois como substratos reacionais A reatividade é determinada pela polarizabilidade do grupo OH. C O H ++ Mapa do potencial eletrostático do metanol via Adição Markovnikov OH H 2 O/H 2 SO 4 ou 1. Hg(OAc) 2 /H 2 O; 2. NaBH 4 1. BH 3 /THF 2. H 2 O 2 /HO- OH via Adição anti-Markovnikov Alceno Álcool Álcool Formação de álcoois H2O CH3CH2CH2OH NaH + Propyl alcohol Sodium propoxide CH3CH2I + I Ethyl propyl ether 70% H HCH3CH2CH2O Na + CH3CH2CH2OCH2CH3 Na + NaOH (conc.) Alcóxido Álcool Reações ácido-base e formação de alcóxidos e fenóxidos Álcoois (pKa entre 15 e 18) e fenóis (pKa ≤ 10) reagem com bases fortes produzindo alcóxidos e fenóxidos, respectivamente. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa OH Fenol pKa = 9,5 NaOH O - Na + + H 2 O Fenóxido Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Uma base forte, geralmente, utilizada é o hidreto de sódio (NaH), que gera hidrogênio gasoso no meio reacional. Como alternativa prática utiliza-se Li, Na ou K metálicos, que também reagem liberando hidrogênio gasoso. Mecanismo? Reatividade de álcoois C O H ++ Devido a presença de e- livres no grupo OH, um álcool pode atuar como base de Lewis ou como nucleófilo. C O H + H A C O H H + A Strong acid Protonated alcoholAlcohol + Álcool (Base de Lewis) Ácido forte Álcool protonado (Alcoxônio) Na presença de ácidos fortes, álcoois atuam como bases de Lewis, ocorrendo a protonação do grupo OH que passa a ser um bom grupo de saída. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Depois de protonado o álcool poderá sofrer reações de substituição nucleofílica do tipo SN1 ou SN2, dependendo do álcool. SN2 CNuC O H H +Nu: Protonated alcohol + O H H + Álcool protonado (Alcoxônio) ou SN1 OH Cl + H 2 O OH + HCl 25 oC (94%) + HBr (conc.) refluxo Br (95%) Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Em algumas reações de substituição nucleofílica do tipo SN1 ou SN2 o álcool pode atuar como nucleófilo, levando à formação de éter. SN2 COC O H H + Protonated alcohol + O H H +OR H R H + Protonated etherÁlcool protonado ou SN1 Éter protonado Condições de temperaturas elevadas favorecem a formação de alcenos como produtos de eliminação via mecanismo E1 ou E2. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Conversão de álcoois em haletos de alquila Álcoois reagem com ácidos HCl, HBr ou HI concentrados para formar haletos de alquila via reações de substituição nucleofílica (SN1 ou SN2). C CH3 OH CH3 H3C + HCl (concd) 25 o C + H2O94% C CH3 Cl CH3 H3C (94%) CH3CH2CH2CH2OH + reflux CH3CH2CH2CH2BrHBr (concd) (95%) Refluxo Mecanismos? Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa A conversão de álcoois em haletos de alquila via reação SN2 funciona bem com HBr, mas não funciona bem com HCl, sendo preciso o uso do ác. de Lewis ZnCl2 como catalisador. 1- Mostre o mecanismo para a reação abaixo: Exercício + HBr (conc.) OH Br + H 2 O 2- A reação de álcoois com HCl em ZnCl2 é um método prático para diferenciar álcoois primários, secundários e terciários. Esse teste é conhecido como teste de Lucas e o reagente HCl/ ZnCl2 como reagente de Lucas. Utilizando os álcoois adequados, mostre através de reações como esse teste funciona. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Tribrometo de fósforo (PBr3) e cloreto de tionila (SOCl2) são bastante empregados na conversão de álcoois em haletos de alquila. + PBr3 10 to 0 oC 4 h + (55-60%) (CH3)2CHCH 2OH3 (CH3)2CHCH 2Br3 H3PO3 + SOCl2 pyridine (an organic base) + HCl (91%) (forms a salt with pyridine) CH2OHH3CO CH2ClH3CO + SO2 piridina (forma um sal com a piridina) Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Mecanismos 1- Mostre os mecanismos para as reações abaixo: Exercício PBr 3 OH + HOPBr 2 OH Br SOCl 2 /Piridina Cl Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa 2- Indique duas condições reacionais para realizar a transformação abaixo e mostre os mecanismos envolvidos. Álcoois reagem com cloretos de sulfonila para gerar sulfonatos. Conversão de álcoois em mesilatos e tosilatos + OCH2CH3H base (HCl) Methanesulfonyl chloride Ethanol Ethyl methanesulfonate (ethyl mesylate) S O CH3 Cl O S O CH3 OCH2CH3 O Cloreto de metanosulfonila Metanosulfonato de etila (Mesilato de etila) Etanol + OCH2CH3H base (HCl) p-Toluenesulfonyl chloride Ethanol Ethyl p-toluenesulfonate (ethyl tosylate) S O OCH2CH3 O CH3S O Cl O CH3 Cloreto de p- toluenosulfonila Etanol p-toluenosulfonila de etila (Tosilato de etila) Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Mecanismo: O S O Cl O Me R H Alcohol The alcohol oxygen attacks the sulfur atom of the sulfonyl chloride. The intermediate loses a chloride ion. Alkyl methanesulfonate Loss of a proton leads to the product. + + OH Methanesulfonyl chloride S O CH3 Cl O R + O S O OMe R H + B O S O OMe R BHÁlcool atuando como nucleófilo Metanonosulfonila de alquila Intermediário Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa A formação de mesilatos, tosilatos e triflatos leva à formação de excelentes grupos de saída e favorecem as reações de substituição nucleofílica. Alkyl sulfonate (tosylate, mesylate, etc.) Sulfonate ion S O O O R' CH2R Nu+ S O O O R'RH2C Nu + (very weak base a good leaving group) Sulfonato de alquila SN2 Íon sulfonato (basemuito fraca) or Ms or Ts The mesyl group S O O CH3S O O H3C The tosyl group Grupo mesila Grupo tosila ou ou (Grupo trifila) ou Tf Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Durante a formação de mesilatos, tosilatos ou triflatos, a configuração do centro de quiralidade não é invertida, mas é invertida durante o processo SN2. O resultado líquido é a inversão de configuração. Aspectos estereoquímicos da formação de mesilatos, tosilatos e triflatos Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Py TsCl :Br:- OH OTs NaBr OTs Br : : S N 2 1- Considerando a estereoquímica, complete as reações abaixo e mostre os mecanismos envolvidos. Exercício OH NaOH SO2Cl CH3 Piridina OH A B SO2Cl CH3 Piridina C D LiCl Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Conversão de álcoois em éteres Mecanismo: Passo 1 rápido Alcoxônio lento Passo 2 Passo 3 rápido Éter dietílico como produto Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Conversão de álcoois em éteres A partir de um diol pode-se produzir éteres cíclicos. Δ Em temperaturas mais elevadas ocorre a desidratação e são produzidos alcenos. CH3CH2OH H2SO4 180 o C CH2 CH2 CH3CH2OCH2CH3 Ethene Diethyl ether H2SO4 140 o C Éter dietílico como produto Eteno como produto Mecanismo? Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Conversão de álcoois em alcenos via desidratação Reações de desidratação de álcoois catalisadas por ácidos. (82%) (79-87%) Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Álcoois primários são mais difíceis de desidratar. Já álcoois secundários e terciários desidratam em condições mais brandas via mecanismo do tipo E1. Mecanismo (10%) (90%) Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Ocorre regiosseletividade com a produção do alceno mais substituído como produto principal (regra de Zaitsev). Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa A desidratação pode ocorrer com a formação de produtos de rearranjo, como principais. (64%) (33%) (3%) Mecanismo? Álcoois secundários e terciários podem gerar produtos de eliminação via mecanismo E2 a partir da inserção de um excelente grupo de saída, tal como um tosilato. Mecanismo? Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Exercício 1- Complete as reações abaixo e mostre os mecanismos envolvidos. 2- Mostre o mecanismo detalhado para a reação abaixo. H2SO4 Δ Álcoois podem ser utilizados como substratos na produção de compostos carbonílicos através de reações de oxidação. R H C O [O] oxidation [H] reduction CR H H O H A primary alcohol An aldehyde Oxidação Redução Álcoois primários podem ser oxidados a aldeídos e ácidos carboxílicos. R CH3 R CH2OH [ O ] [ H ] [ O ] [ H ] R C H O [ O ] [ H ] R C OH O Lowest oxidation state Highest oxidation state Aldeído Ác. carboxílico Álcool primário Oxidação de álcoois Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Álcoois secundários são oxidados à cetonas por vários agentes oxidantes à base de Cr (VI). O ácido crômico (H2CrO4) é o reagente mais comum, e é produzido a partir do CrO3 ou dicromato de sódio (Na2Cr2O7) em H2SO4 aquoso, conhecido como reagente de Jones. CHOH R' R 3 3 C O R R' ++ H2CrO4 + H + 6 2 Cr 3+ + 8 H2O2 Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Nestas reações o cromo é reduzido de +6 (H2CrO4) para +3 (Cr3+). Mecanismo para Oxidações por Cromato: C O H3C H H3C + Cr O O O OH O HH H C O H3C H H3C H Cr O O O O H H O H H + H + O HH H + The alcohol donates an electron pair to the chromium atom, as an oxygen accepts a proton. One oxygen loses a proton; another oxygen accepts a proton. Passo 1 C O H3C H H3C Cr O O O O H H H + C O H3C H H3C Cr O O + O H H O H A molecule of water departs as a leaving group as a chromium-oxygen double bond forms. Chromate ester Éster cromato O H H C O H3C H H3C Cr O O O H C O H3C H3C Cr O O O H O HH H ++ +Passo 2 Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa A oxidação de aldeídos a ácidos carboxílicos em meio aquoso é mais fácil do que a oxidação de álcoois primários a aldeídos. Desta forma, é difícil parar a oxidação de um álcool primário no estágio aldeído. Alguns reagentes específicos favorecem a oxidação de álcoois primários a aldeídos. Estes reagentes são: clorocromato de piridínio (PCC) e dicrocromato de piridínio (PDC). + N CrO3Cl CrO3 + HCl N H + PCC + Cr2O7 2H2Cr2O7 + N N H + 2PDC Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Com o uso do PCC e do PDC as oxidações não são feitas em meio aquoso, pois, ambos os reagentes são solúveis em CH2Cl2. Decanol A oxidação de álcoois primários a ác. carboxílicos pode ser feita com KMnO4 ou ácido crômico (H2CrO4). R CH2OH MnO2 H3O + RCO2H OH + KMnO4 RCO2 K + + H2O heat Δ Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Apesar de não apresentarem próton na posição α, os fenóis são facilmente oxidados na presença de dicromato de sódio (Na2Cr2O7) em H2SO4 aquoso. Oxidação de fenóis 1- Complete as reação abaixo: Exercícios a) b) c) d) e)Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Preparação de éteres via síntese de Williamson Na síntese de Williamson alcóxidos atuam como nucleófilos na produção de éteres via reação de substituição nucleofílica SN2. , R O R'R' L + LO R +Na + Na + Sodium (or potassium) alkoxide Alkyl hslide, alkyl sulfonate, or dialkyl sulfate EtherHaletos de alquila, sulfonatos de alquila ou sulfatos de alquila Alcóxido Éter Br I –L = –OSO2R” ou –OSO2OR” Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Deve-se observar as limitações das reações de substituição nucleofílica SN2. , Um exemplo de síntese de Williamson CH3CH2CH2OH NaH + Propyl alcohol Sodium propoxide CH3CH2I + I Ethyl propyl ether 70% H HCH3CH2CH2O Na + CH3CH2CH2OCH2CH3 Na + Propanol Propóxido de sódio Éter etílico e propílico Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa 1- Complete as reação abaixo e mostre os mecanismos envolvidos. Exercícios a) b) c) 2- Utilizando uma síntese de Williamson, mostre como você produziria o éter butílico e fenílico. 3- Utilizando uma síntese de Williamson intramolecular, mostre a reação e o mecanismo de formação do composto abaixo. Reações de éteres Éteres apresentam o grupo –O– como sítio reacional e são resistentes ao ataque de bases e necleófilos. O grupo –O– pode ser protonado para gerar sais oxônios. CH3CH2OCH2CH3 + HBr O CH2CH3Br H3CH2C H An oxonium salt + Éter dietílico Sal oxônio O íon brometo atua como nucleófilo via reação SN2, gerando um álcool e um haleto de alquila como produtos. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Clivagem de éteres catalisada por ácido O aquecimento de éteres na presença de um ácido forte (HI, HBr ou H2SO4), em excesso, leva à formação haletos de alquila como produtos. CH3CH2Br+ H2O Cleavage of an etherCH3CH2OCH2CH3 + HBr2 2 Mecanismo CH3CH2OCH2CH3 + HBr O CH2CH3H3CH2C H + + Br O CH3CH2BrH3CH2C H + Ethanol Ethyl bromide Passo 1 Passo 2 OH3CH2C H + BrH OH3CH2C H H + Br + CH3CH2Br O H H+ Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa 1- Mostre o mecanismo para a reação abaixo: Exercícios 2- Complete as reações abaixo e mostre os mecanismos envolvidos: a) b) Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Alceno perácido epóxido ácido carboxílico Mecanismo geral para a epoxidação Mecanismo concertado Formação de epóxidos Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Cl O O O H + MCPBA O + Cl OH O Exemplos: Cicloocteno 1,2-epoxiciclooctano 86% Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Atenção! A epoxidação de alcenos ocorre com adição estereoespecífica sin. Exercícios 1- Considerando os aspectos estereoquímicos, complete as reações abaixo, mostrando os mecanismos envolvidos. cis-But-2-eno trans-But-2-eno 1. CH 3 CO 3 H 2. H 3 O+ 1. CH 3 CO 3 H 2. H 3 O+ Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Quando a epoxidação de alcenos leva à formação de um epóxido quiral, ambos os métodos anteriores irão proporcionar uma mistura racêmica. 1- Mostre as reações que levariam à produção dos racematos dos compostos abaixo: Exercício A partir de uma halo-hidrina pode-se realizar uma síntese de Williamson intramolecular para produzir epóxidos. Halo-hidrina Formação de epóxidos a partir de halo-hidrinas Mecanismo: Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa NaOHOH Cl O + NaCl + H 2 O Um Exemplo: Mecanismo? Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa 1- Justifique com mecanismos e palavras as reações abaixo: Exercício Cl OH NaOH O + NaCl + H 2 O Cl OH NaOH Não forma epóxido Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Abertura de epóxidos em meio ácido Mecanismo? Em meio ácido o nucleófilo ataca o carbono que geraria o carbocátion mais estável. Um Exemplo: C CH2 O CH3 H3CCH3OH + C CH2 OH CH3 H3C OCH3H + + This carbon resembles a 3 o carbocation H + Protonated epoxide Epóxido protonado geraria o carbocátion terciário Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa 1- Mostre os mecanismos para as reações abaixo: Exercícios a) b) c) Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Abertura de epóxidos em meio básico C C O R O C CRO O C CRO OH+ + H OR Strong nucleophile Epoxide An alkoxide ion R O Nucleófilo forte (base forte) Ataque no carbono menos impedido estericamente (reação SN2) Na abertura de epóxidos em meio básico o nucleófilo ataca o carbono menos impedido estericamente. Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa H2C CHCH 3 O H3CH2C O CH2CH CH3 H3CH2CO O CH2CH CH3 H3CH2CO OH + + H OCH2CH3 Methyloxirane H3CH2C O 1-Ethoxy-2-propanol 1 o Carbon atom is less hindered Um Exemplo: carbono menos impedido Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa 1- Mostre os mecanismos para as reações abaixo: Exercícios a) Cloreto de benzil magnésio (um reagente de Grignard) b) c) Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo Barbosa Universidade Federal do Ceará Departamento de Q. Orgânica e Inorgânica Disciplina: Química Orgânica Teórica II - Prof.: Geraldo BarbosaH 3 PO 4 (cat.), EtOH O OH O 2- Justifique mecanisticamente a reação abaixo. 1- Complete a sequência reacional abaixo e mostre os mecanismos das duas últimas etapas. C 4 H 6 A B C C 4 H 8 O D E OCH3 OH (Racêmico) Exercícios Desafios 3- A reação abaixo leva à produção de uma mistura dos isômeros Z/E. Proponha um mecanismo para justificá-la.
Compartilhar