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Hegel

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Georg Wilhelm Friedrich Hegel
O idealismo alemão / absoluto / romantismo
Hegel (1770 – 1831)
Nasceu em Stuttgard, de família modesta;
 Filho de um bem posicionado funcionário público;
Teve uma infância tranquila e uma formação escolar exemplar;
Hegel (1770 – 1831)
Em 1788 entra para a universidade protestante de Tübingen;
Torna-se amigo de Hölderlin e Schelling;
Acolhe com eles a Revolução Francesa, como uma ressurreição da democracia grega;
Foi um apaixonado pela cultura e filosofia grega e pela teologia;
Era alinhado à burocracia e à disciplina prussiana (disciplinada e conservadora);
Hegel (1770 – 1831)
Entre 1793 e 1796 trabalha como preceptor em Berna, onde descobre a filosofia de Kant e se aprofunda no RACIONALISMO;
Entre 1797 e 1800 foi preceptor em Frankfurt , onde rompe com o kantismo moral e busca unir o ROMANTISMO ao RACIONALISMO;
Em 1801, defende uma tese em latim, que lhe permite leciona na universidade em Iena, onde écolega de Schelling;
Hegel (1770 – 1831)
Em 1807, abandona a cátedra em Iena e se torna redator chefe da Gazeta de Bamberg;
Dirige, com Schelling, o Jornal crítico de filosofia;
Publica “A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO”, obra que rompe com o ROMANTISMO e marca o IDEALISMO ABSOLUTO;
Hegel (1770 – 1831)
Em 1808 assume a direção do Liceu Clássico de Nuremberg;
Suas aulas dadas aí (entre 1809-1811) foram publicadas post- mortem em 1840 (Philosophiche Propädeutik) e prefiguram a sua obra maior, a Enciclopédia das ciências filosóficas (1812);
Em 1816, obtém uma função universitária em Heildberg, onde reúne vários discípulos, e alcança o auge de sua celebridade em Berlim (1818), onde é nomeado para ocupar a cátedra de Fichte.
Hegel (1770 – 1831)
Leciona 13anos em Berlim até que morre de cólera...ou seria do asco, da aversão e do ódio que Schopenhauer mantinha sobre ele?
Hegel (1770 – 1831)
Filósofo do IDEALISMO ABSOLUTO, autor do maior sistema filosófico, que pretendia conciliar e fundar na razão todas as doutrinas e todas as formas de cultura;
Detalhista, viveu entre os românticos de sua época e construiu um sistema que exerceu grande influência em sua época; 
Escrevia de vagar, sem muita poética, seus textos são densos;
Para ele, “A filosofia não serve para imaginar como o mundo deveria ser, mas para tirar da realidade o seu conteúdo racional”
Uma costura entre Kant e os pré-socráticos
Kant mudou a filosofia (lembram da “virada copernicana”?), associando o racionalismo (Platão e Descartes) ao empirismo (Aristóteles, Bacon, Locke, Hume);
NOTAS
JUÍZO= CONHECIMENTO / RELAÇÃO ENTRE SUJEITO E OBJETO
ANALÍTICO = QUANDO O PREDICADO PERTENCE AO SUJEITO
SINTÉTICO = QUANDO O PREDICADO É ACRESCENTADO AO SUJEITO
FONTE: http://oficinakantiana.blogspot.com.br/2011/05/juizo-analitico-priori-e-juizo.html
Uma costura entre Kant e os pré-socráticos
Kant partiu dos JUÍZOS ANALÍTICOS (a priori) e JUÍZOS SINTÉTICOS (a posteriori), para indicar os limites do nosso conhecimento, porém, como são possíveis os juízos sintéticos a priori?
Ex.: Quando vou arremessar uma pedra, sei que ela vai cair em algum lugar. Mas como sei que isso sempre vai acontecer se eu ainda não fiz a experiência?
Outro exemplo: Sei que os alunos que estudam, prestam atenção nas aulas e resolvem os exercícios tendem a ser mais bem sucedidos nos vestibulares, mas como posso saber disso antes do resultado das provas?
Uma costura entre Kant e os pré-socráticos
Resposta segundo Hegel:
AS LEIS QUE REGEM OS OBJETOS ESTÃO NA NOSSA MENTE E NÃO NOS OBJETOS;
O SENTIDO DO MUNDO É DETERMINADO POR NÓS, POR NOSSA RAZÃO;
SÓ CONHECEMOS A PARTIR DA RAZÃO
Uma costura entre Kant e os pré-socráticos
Não conhecemos as coisas “em si” mesmas;
Conhecemos apenas os fenômenos (as percepções que temos das coisas);
As coisas abstratas, que não percebemos, não conhecemos, porém, podemos pensar sobre essas cosas (Deus, alma, amor, verdade, justiça...);
O idealismo alemão
É uma tentativa de responder à pergunta metafísica: como a realidade pode ser conhecida?
Essa é a postura KANTIANA, segundo a qual, ponto de partida da resposta filosófica não faz parte da realidade exterior, mas do sujeito que a pensa, ou seja, o que importa não é o mundo, mas a sua representação como um ideal DA NOSSA MENTE;
O idealismo alemão e romantismo
Pensadores como Schelling e Schiller afirmaram que o conhecimento não é determinado matematicamente, mas é obra do artista, uma criação que conjuga mente e natureza, compondo o quadro do conhecimento universal;
Essa perspectiva do idealismo alemão ficou conhecida como ROMANTISMO;
Hegel: a síntese entre racionalismo e romantismo
Kant buscou sintetizar o racionalismo e o empirismo;
Hegel buscou uma nova explicação do mundo, afirmando que o conhecimento da realidade era resultado da ação da mente racional.
“O QUE É RACIONAL É REAL E O QUE É REAL É RACIONAL”.
Mas essa MENTE RACIONAL NÃO É a NOSSA MENTE, mas um ESPÍRITO UNIVERSAL.
A ruptura com Kant
Para Hegel, a MENTE RACIONAL não era a NOSSA MENTE, mas o ESPÍRITO UNIVERSAL (ideia, razão, espírito ou ABSOLUTO);
Nossa mente individual é apenas parte desse ESPÍRITO ABSOLUTO;
Tal ESPÍRITO UNIVERSAL vaga pelo tempo e espaço universais;
As suas contradições se manifestam no mundo por meio de teses e antíteses, que se refletem no MOVIMENTO DA HISTÓRIA;
Dialética
A razão capta a estrutura profunda do mundo real;
O real coincide com o racional por apreender o movimento do mundo (e não por expressar o objeto da mente);
Esse movimento da história foi chamado por Hegel de DIALÉTICA;
Essa palavra (recuperada de Platão) inclui a ideia de movimento do devir (tese heraclitiana);
Dialética
A vida humana é dialética (teses, antíteses e contradições);
A vida é movimento numa cadeia de eventos dentro da história;
A razão capta essa ESTRUTURA DIALÉTICA e, por isso, coincide com o real;
A DIALÉTICA é, portanto, o movimento do mundo e a vida humana é sua expressão
A obra de Hegel
É fortemente sistemática e possui uma linguagem técnica própria;
Integra os grandes temas da tradição filosófica (ética, metafísica, filosofia da natureza, filosofia do direito, lógica, estética);
É o último grande sistema filosófico da modernidade;
Depois dele, a filosofia sistemática entra em crise (ver as críticas de Marx, Nietzsche, Schopenhauer, Kiekgaard).

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