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Por Ueilon Teixeira QUESTIONÁRIO PARA ESTUDO GUIADO - DIREITO DO TRABALHO I 1. O que é Princípio da Proteção e quais princípios estão a ele relacionados? Explique cada um deles. O princípio da proteção é aquele que se presta à proteção da parte hipossuficiente na relação empregatícia, projetando-se a uma busca ao equilíbrio que deve permear a relação entre empregado e empregador. Os princípios a ele relacionados são: a) Norma mais favorável: denota pluralidade de normas (não de interpretação), onde, existindo dois ou mais instrumentos normativos a serem aplicados à mesma situação fática, deverá ser usado aquele que for mais benéfico ao trabalhador; b) In dubio pro operario: havendo dúvida na interpretação da norma jurídica, deve-se aplicar, ou mesmo interpretá-la, em favor do operário; c) Condição mais benéfica: com fundamento no art. 468 da CLT, tem sua finalidade voltada para a proteção de situações mais benéficas consolidadas. Protege o trabalhador nas condições que lhe beneficiavam em um determinado momento em que vigorava o contrato de trabalho e que, posteriormente, foram retiradas ou modificadas, acarretando-lhe prejuízos. 2. Quais são as regras de aplicação da lei trabalhista no espaço e no tempo? a) Irretroatividade: a lei nova não se aplica aos contratos de trabalho já terminados e nem aos atos jurídicos já praticados nos contratos de trabalho em curso no dia do início da sua vigência; b) Efeito imediato: quando um ato jurídico, num contrato em curso, não tiver ainda sido praticado, o será segundo as regras da lei nova; quer dizer que entrando em vigor, a lei se aplica, imediatamente, às relações de emprego que se acham em desenvolvimento; c) Territorialidade: as leis trabalhistas vigoram em um determinado território ou espaço geográfico; é o princípio da territorialidade que prevalece, significando, simplesmente, que a mesma lei disciplinará os contratos individuais de trabalho tanto dos empregados brasileiros como de outra nacionalidade; aos estrangeiros que prestam serviço no Brasil, é aplicada a legislação brasileira. 3. Explique o conceito do Princípio da Imediatidade da lei trabalhista. É um princípio jurídico de direito processual civil que privilegia o julgamento da ação pelo juiz que presidiu a fase de instrução da causa. De acordo com esse princípio, o juiz que colheu pessoalmente a prova durante a etapa instrutória é o que está melhor preparado para decidir a lide, uma vez que teve contato direto com os fatos que fundamentam a pretensão do autor. Por Ueilon Teixeira 4. Qual é o conceito de empregado? Empregado é toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário. Art. 3º CLT. 5. Qual é o conceito de empregador? Empregador é a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Art. 2º CLT. 6. O que se entende por vínculo empregatício e quais as suas características? Vínculo empregatício é um fato jurídico que se configura quando alguém (empregado ou empregada) presta serviço a uma outra pessoa, física ou jurídica (empregador ou empregadora), de forma subordinada, pessoal, não-eventual e onerosa. Características: a) Pessoalidade: a pessoa contratada, e somente ela, poderá realizar o trabalho; b) Frequência; c) Subordinação: significa que o empregado está à disposição de um chefe; d) Onerosidade: existência de um salário. 7. O que se entende por contrato de trabalho determinado? É o contrato de trabalho que tem datas de início e término antecipadamente combinadas entre o trabalhador e o empregador. 8. Explique a diferença entre salário e remuneração. Salário é a contraprestação devida ao empregado pela prestação de serviços, em decorrência do contrato de trabalho. Já a remuneração é a soma do salário contratualmente estipulado (mensal, por hora, por tarefa etc.) com outras vantagens percebidas na vigência do contrato de trabalho como horas extras, adicional noturno, adicional de periculosidade, insalubridade, comissões, percentagens, gratificações, diárias para viagem entre outras. A remuneração é gênero e salário é a espécie desse gênero. 9. O que se entende por salário in natura? O salário in natura ou também conhecido por salário utilidade é entendido como sendo toda parcela, bem ou vantagem fornecida pelo empregador como gratificação pelo trabalho desenvolvido ou pelo cargo ocupado. São valores pagos em forma de alimentação, habitação ou outras prestações Por Ueilon Teixeira equivalentes que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornece habitual e gratuitamente ao empregado. 10. Existe limite para pagamento de salário utilidade? O artigo 82 da CLT dispõe que o empregador que fornecer parte do salário mínimo como salário utilidade ou in natura, terá esta parte limitada a 70% (setenta por cento), ou seja, será garantido ao empregado o pagamento em dinheiro de no mínimo 30% (trinta por cento) do salário mínimo. Daí é possível concluir que esta regra deve ser aplicada proporcionalmente aos empregados que tiverem salário contratual superior ao salário mínimo. Estão limitados a 20% e 25% do salário respectivamente, a alimentação e a habitação fornecidas como salário utilidade. 11. O salário do trabalhador possui alguma proteção prevista na CLT? • Irredutibilidade salarial; • Princípio da suficiência; • Salário mínimo profissional; • Proteção contra discriminações salariais; • Princípio da inalterabilidade prejudicial; • Princípio da integralidade do salário; • Princípio da pontualidade no pagamento; 12. Como se dá a equiparação salarial? A equiparação salarial demanda uma série de requisitos: a) Identidade de função: não se deve confundir função com cargo, já que há empregados com o mesmo cargo e funções diferentes. Exemplo: os professores universitários e primários têm o mesmo cargo, mas a função (atribuição) é diferente; b) Que o serviço seja de igual valor: é aquele prestado com igual produtividade e a mesma perfeição técnica; c) Que o serviço seja prestado ao mesmo empregador, conceituado pelo art. 2º, da CLT; d) Que o serviço seja prestado na mesma localidade: compreende o mesmo município, já que as condições locais podem influir no desnivelamento da remuneração; e) Que não haja diferença do tempo de serviço entre os empregados da mesma função superior a dois anos - se o tempo de serviço na função for superior a dois anos, impossibilita a equiparação. Por Ueilon Teixeira Para fazer jus à equiparação salarial, é necessário que o empregado e o respectivo paradigma (trabalhador ao qual pede equiparação), tenham exercido a mesma função simultaneamente, ou seja, tenham trabalhado ao mesmo tempo na empresa, conforme requisitos mencionados acima. 13. Quais são as excludentes de equiparação salarial? Quadro organizado em carreira e empregado readaptado por doença, conforme dispõem os §§ 2º e 4º do art. 461 da CLT, respectivamente. 14. O que se entende por mesmo empregador e mesma localidade para o efeito de equiparação salarial? Temos como conceito de empregador a pessoa "que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirigi a prestação pessoal de serviços, conforme redação dada pelo art. 2º da CLT." Também pode considerar como mesmo empregador todas as empresas que compõe um mesmo grupo econômico, assim conceituado no § 2º do art. 2º da CLT. Como mesma localidade entende-se a mesma cidade ou mesmo município, essa importância deve- se ao fato de que a realidade socioeconômicadas cidades são diferentes, o que justifica a variação salarial 15. O que se entende por contrato de trabalho de estágio? Quais são as suas características? Pode-se dizer que o contrato de estágio é uma relação triangular (trilateral), na qual dela participam o estudante, a empresa beneficiária da prestação do trabalho e a entidade de ensino. As características principais do estágio são: solene, tripartite, tendencialmente oneroso, de trato sucessivo, subordinativo e de atividade. 16. O que se entende por contrato de trabalho do avulso? Quais são suas características? O trabalho avulso é prestado a várias empresas, agrupado em entidade de classe, por intermédio desta e sem vínculo empregatício, além de não perceberem qualquer remuneração direta destas. O trabalho avulso sindicalizado ou não, possui intervenção obrigatória do sindicato da categoria profissional ou do órgão gestor da mão-de-obra, mas não são considerados empregados do sindicato, já que este não exerce atividade lucrativa, não paga salário e funciona como mero agente de recrutamento e colocação. Por Ueilon Teixeira Características: a) eventualidade: ao contrário de habitual ou constante, a prestação de serviço é ocasional, eventual, sendo, geralmente, de curta duração; b) subordinação: o avulso trabalha por conta alheia e mediante dependência; c) variedade de contratantes: os avulsos prestam serviços a diversos tomadores de serviços, sem relação de continuidade com qualquer deles; d) intermediação: ao contrário do empregado que se aproxima diretamente da empresa, o avulso trabalha agrupado em torno de órgão específico, por intermédio do qual se desenvolvem suas atividades. e) Predomínio da remuneração em forma de rateio. 17. Quais são os contratos de trabalho que possuem vínculo empregatício? Contrato típico; Trabalho a tempo parcial (a jornada semanal não excede a 25 horas); Consórcio de trabalhadores; Trabalho doméstico; Primeiro emprego; 18. Quais são os contratos de trabalho que não possuem vínculo empregatício? Trabalho eventual; Trabalho avulso; Estágio; Trabalho temporário; Trabalho autônomo. 19. O que se entende por contrato de trabalho doméstico? É o contrato em que há de um lado o trabalhador doméstico (empregado), que é aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial destas; e do outro, o empregador, que é aquele que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. 20. Como se dá o contrato de trabalho de empreitada? Empreitada é o contrato mediante o qual o proprietário da obra contrata um empreiteiro, que se obriga a realizar uma obra específica, pessoalmente ou por intermédio de terceiros, mediante Por Ueilon Teixeira remuneração. A direção do trabalho é do próprio empreiteiro da obra, sem vínculo de subordinação, e ele pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com ele e os materiais. 21. Há alguma regra para o pagamento de habitação e alimentação para o trabalhador? A CLT dispõe ainda, em seu artigo 82, que o empregador que fornecer parte do salário mínimo como salário utilidade ou in natura, terá esta parte limitada a 70% (setenta por cento), ou seja, será garantido ao empregado o pagamento em dinheiro de no mínimo 30% (trinta por cento) do salário mínimo. Podemos concluir que tal regra deverá ser aplicada proporcionalmente aos empregados que tiverem salário contratual superior ao salário mínimo. Conforme dispõe o § 3º do art. 458 da CLT Estão limitados a 20% e 25% do salário respectivamente, a alimentação e a habitação fornecidas como salário utilidade. Para o trabalhador rural, o artigo 9º a lei 5.889/73 estabelece que os descontos do salário utilidade terão como base o salário mínimo, sendo limitado em 20% pela ocupação de moradia e de 25% pelo fornecimento de alimentação, atendidos os preços vigentes na região. 22. O que se entende por jornada de trabalho? Jornada de trabalho é o tempo em que o empregado permanece, mesmo sem trabalhar, à disposição do empregador e quando, em casos especiais, manda computar como de jornada de trabalho o tempo em que o empregado se locomove para atingir o local de trabalho. 23. Qual é o conceito constitucional de jornada de trabalho diária e semanal? Os incisos XIII e XIV do art. 7º, da Constituição Federal, garantem a jornada de trabalho não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, e de seis horas diárias para o trabalho realizado em turnos de revezamento, salvo, neste caso, negociação coletiva. A referência efetuada a acordos ou convenções coletivas de trabalho é para o propósito de diminuição da jornada e jamais de aumento. 24. O que se entende por jornada noturna? Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho realizado entre as 22:00 horas de um dia às 5:00 horas do dia seguinte. Nas atividades rurais, é considerado noturno o trabalho executado na lavoura entre 21:00 horas de um dia às 5:00 horas do dia seguinte, e na pecuária, entre 20:00 horas às 4:00 horas do dia seguinte. Por Ueilon Teixeira 25. O que se entende por turno ininterrupto de revezamento e qual é sua proteção constitucional? O trabalho em turno é aquele em que grupos de trabalhadores se sucedem nos mesmos locais de trabalho, cumprindo horários que permitam o funcionamento ininterrupto da empresa. Desta forma, considera-se que um trabalhador desenvolve suas atividades em turnos ininterruptos de revezamento quando sua jornada de trabalho abrange o dia e noite, ou seja, devido à escala de serviço, ora é realizada na parte da manhã, ora na parte da tarde e ora na parte da noite. A CF impõe uma limitação na duração da jornada: jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. 26. O que é jornada em tempo parcial? Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais. 27. É permitida hora extraordinária em jornada parcial? Em regra, os empregados contratados na modalidade de regime de tempo parcial não podem prestar horas extraordinárias. Tratando-se de empregado doméstico, há uma exceção. Nesse caso, a duração normal do trabalho do empregado doméstico em regime de tempo parcial pode ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente a 1 (uma) hora diária, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, com o limite máximo de 6 (seis) horas diárias. Fundamentação: "caput" e § 4º do art. 59 da CLT; §§ 2º e 3º do art. 2º e § 2º do art. 3º da Lei Complementar nº 150/2015. 28. O que é hora extraordinária e qual será sua remuneração? Horas extraordinárias são aquelas trabalhadas além da jornada contratual de cada empregado. Assim, se a jornada for de 4, 6 ou 8 horas, todas as horas excedentes deverão ser pagas como extras. O valor da hora extra é de uma hora normal de trabalho acrescido de, no mínimo, 50%, mas é importante consultar as convenções ou acordos coletivos porque esse percentual pode ser ampliado. 29. Quais são as regras para o trabalho em sobrejornada para os casos de força maior? Quando o empregado trabalha e é pago por produção, em regime de sobrejornada, tem de receber não só o adicional, mas a soma dele com a própria hora extra. Remunerar o trabalhador apenas com Por Ueilon Teixeira o adicional de horas extras em decorrência de seu trabalho por produção representa típico desrespeito àqueles princípios que visam à proteção à saúde e à integridade física da pessoa humana, valoresestes que se constituem em primado constitucional 30. É permitida hora extraordinária para atividades insalubres e perigosas? Explique. Art. 60 – CLT dispõe – Nas atividades insalubres, assim consideras as constantes dos quadros mencionados no capítulo “Da Segurança e da Medicina do Trabalho”, ou que neles venham a ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento para tal fim. Nessas atividades, quaisquer prorrogações de jornada só poderão ser praticadas mediante autorização da chefia da unidade de segurança e saúde no trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego correspondente. 31. O que se entende por banco de horas? Trata-se de um sistema de compensação de horas extras mais flexível, mas que exige autorização por convenção ou acordo coletivo, possibilitando à empresa adequar a jornada de trabalho dos empregados às suas necessidades de produção e demanda de serviços. 32. O que é compensação de horas? Compensação de horas de trabalho corresponde em acrescer a jornada de determinados dias em função de outro suprimido, sem que essas horas configurem como horas extras. 33. O que é acordo de prorrogação de horas? Prorrogar horas de trabalho significa acrescer horas suplementares à jornada normal de trabalho. O acordo de prorrogação de horas de trabalho é específico para realização de horas extras, ou seja, o empregado trabalha até 2 horas além da jornada normal, recebendo as horas suplementares acrescidas do adicional extraordinário de, no mínimo, 50%. O mencionado acordo exige formalização escrita entre empregado e empregador ou acordo ou convenção coletiva de trabalho. 34. No caso de supressão de horas extraordinárias é devida alguma indenização para o trabalhador? Segundo a Súmula 291 do TST, "a supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o Por Ueilon Teixeira direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão." Conclui-se então que, ao invés do empregado ter as horas extras integradas ao salário, conforme dispunha a Súmula 76, receberá uma indenização pela supressão das horas suplementares. 35. O que se entende por jornada in itinere? As horas “in itinere” são horas extras; porém não são aquelas prestadas no local de trabalho. Este tipo de hora extra se caracteriza no trajeto do empregado quando se desloca de sua residência ao trabalho e vice e versa. 36. O horário incompatível com o transporte público pode ser considerado jornada in itinere? Se o empregado utiliza seus meios próprios ou se o local onde trabalha é servido de transporte público regular, estas horas extras referentes ao percurso são indevidas. Já quando o empregador fornece o transporte porque não existe transporte na região para que o empregado consiga chegar ao trabalho ou voltar a sua residência, será caracterizado o tempo gasto pelo empregado do trajeto de ida e volta do trabalho como horas “in itinere”. 37. O que se entende por sobreaviso? Entende-se por regime de sobreaviso aquele em que o empregado permanece à disposição do empregador, para prestar assistência aos trabalhos normais ou atender a necessidades ocasionais de operação. As horas de sobreaviso serão pagas na razão de um terço sobre o salário. 38. O que se entende por horário especial? Quais são os trabalhadores que possuem horário especial? Considera-se horário especial aquele distinto do horário normal de funcionamento previsto para o exercício do cargo. Os trabalhadores que possuem horário especial são: servidores estudantes; e servidores portadores de deficiência. 39. O sábado para o bancário é considerado horário de descanso? Fundamente sua resposta. Não. Segundo a súmula 113 do TST, o sábado para o bancário trata-se de dia útil não trabalhado. Por Ueilon Teixeira 40. O que se entende por Repouso Semanal Remunerado? Trata-se das vinte e quatro horas de descanso, protegidas por lei, que o trabalhador tem direito. Os feriados também são considerados DSR, pois o empregado tem direito a repouso, sendo estas vinte e quatro horas remuneradas pela empresa. 41. Existem regras para o pagamento do Repouso Semanal? Art. 67, CLT - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de vinte e quatro horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.". "Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização." (grifo nosso). A remuneração do repouso semanal remunerado corresponderá: a) para os que trabalham por dia, semana, quinzena ou mês: a um dia de serviço, computadas as horas extraordinárias habitualmente prestadas; b) para os que trabalham por hora: à sua jornada de trabalho normal, computadas as horas extraordinárias habitualmente prestadas; c) para os que trabalham por tarefa ou peça: o equivalente ao salário correspondente às tarefas ou peças feitas durante a semana, no horário normal de trabalho, divididos pelos dias de serviço efetivamente prestados ao empregador; d) para o empregado em domicílio: o equivalente ao quociente da divisão por 6 (seis) da importância total da sua produção na semana. 42. O que se entende por intervalo intrajornada? De acordo com o Art. 71 da CLT, o intervalo intrajornada se refere ao período designado à alimentação ou ao repouso no decorrer da jornada de trabalho. Em trabalhos cuja duração exceda de 6 horas, o período mínimo de alimentação ou repouso será de 1 hora, e o máximo, de 2 horas; em Por Ueilon Teixeira trabalhos cuja duração exceda a 4 horas, mas seja menor ou igual a 6 horas, o referido período será de 15 minutos. As regras acimas podem ser modificadas por acordo escrito ou contrato coletivo. Ressalte-se que é admitida, excepcionalmente, por ato do Ministro do Trabalho, a redução do intervalo intrajornada mínimo de uma hora conforme dispõe o artigo 71, § 3°, da CLT. 43. O que se entende por intervalo interjornada? É aquele que ocorre entre uma jornada e outra de trabalho em conformidade com o artigo 66 , da CLT , ou seja, entre duas jornadas o descanso mínimo de onze horas. Referido intervalo tem natureza distinta do descanso semanal remunerado e dos feriados. 44. O que se entende por férias? Entende-se por férias o direito de o empregado interromper o trabalho por iniciativa do empregador, durante um período variável em cada ano, sem perda da remuneração, cumpridas certas condições de tempo no ano anterior, a fim de atender aos deveres da restauração orgânica e da vida social. 45. O que são férias coletivas? São férias coletivas as concedidas, de forma simultânea, a todos os empregados de uma empresa, ou apenasaos empregados de determinados estabelecimentos ou setores de uma empresa, independentemente de terem sido completados ou não os respectivos períodos aquisitivos. 46. Como se dá o período aquisitivo das férias? O empregado adquirirá (aquisitivo) o direito de ter férias após trabalhar 12 (doze) meses na mesma empresa, segundo o art. 130 da CLT. 47. Qual a diferença entre período aquisitivo e período concessivo de férias? O período aquisitivo é o lapso correspondente a 12 meses nos quais o empregado trabalha para adquirir férias. Período concessivo é o período de 12 meses subsequentes ao lapso aquisitivo em que o empregador deverá conceder as férias ao empregado. 48. Explique a perda do direito as férias. Há algumas situações previstas legalmente que geram a perda do direito a férias por parte do empregado no curso do período aquisitivo, tais como: a) Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída; Por Ueilon Teixeira b) Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias; c) Deixar de trabalhar, com percepção do salário por mais de 30 (trinta) dias em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa. Neste caso a empresa comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho; e d) Tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente do trabalho ou de auxílio- doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos, dentro de um mesmo período. 49. O que se entende por férias proporcionais? É o valor de 1/12 sobre o salário do empregado, para cada mês ou fração superior a 15 dias trabalhados, contados a partir do dia de admissão até completar-se um ano, e assim sucessivamente. 50. As férias poderão ser fracionadas? A regra geral é a concessão de férias em um só período, podendo, em casos excepcionais, ser fracionadas em dois períodos, mas um deles não poderá ser inferior a dez dias corridos. 51. Quando será concedido férias ao empregado? Depois de trabalhar 12 (doze) meses na mesma empresa, segundo o art. 130 da CLT. 52. Os membros da mesma família têm direito ao mesmo período de férias? Conforme art. 136, §1º da CLT, “os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço”. 53. O que se entende por abono de férias? Abono pecuniário é a conversão em dinheiro de 1/3 (um terço) dos dias de férias a que o empregado tem direito. É uma opção ao empregado, independentemente da concordância do empregador, desde que requerido no prazo estabelecido na legislação trabalhista. Por Ueilon Teixeira 54. Qual a necessidade do acréscimo constitucional de um terço sobre as férias? A garantia de recebimento de, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal no gozo das férias anuais tem por finalidade permitir ao trabalhador reforço financeiro neste período (férias). Tem, portanto, natureza indenizatória/compensatória. 55. Qual o prazo de concessão de férias? Há consequência a não concessão no prazo legal? Art. 134, CLT. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. Art. 137, CLT. Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o artigo 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. Para efeito do pagamento em dobro, todos os valores a que o empregado tem direito como o salário, as médias de variáveis, os adicionais previstos na legislação (noturno, insalubridade, periculosidade e etc.) e o 1/3 constitucional, devem ser considerados. 56. Como será remunerada as férias anuais? Adicional de 1/3 do salário do empregado; abono; horas extras habitualmente realizadas devem ser incluídas na remuneração das férias; o empregador deve liberar o funcionário nos 11 meses seguintes ao mês em que ele adquire o direito, caso contrário terá de pagar ao empregado o dobro da remuneração. 57. O trabalho em tempo parcial gera direito às férias anuais? Art. 130-A, CLT. Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: I. I - dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, até vinte e cinco horas; II. II - dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte horas, até vinte e duas horas; III. III - quatorze dias, para a duração do trabalho semanal superior a quinze horas, até vinte horas; IV. IV - doze dias, para a duração do trabalho semanal superior a dez horas, até quinze horas; V. V - dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a cinco horas, até dez horas; VI. VI - oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas. Por Ueilon Teixeira Parágrafo único. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade. O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral. O adicional de férias (1/3) deve ser calculado com base na remuneração do período das férias. 58. O que se entende por extinção do contrato de trabalho? Significa a rescisão do contrato de trabalho que se efetiva através de seis formalidades, quais sejam: rescisão por iniciativa do empregador: dispensa sem justa causa e dispensa por justa causa; rescisão por iniciativa do empregado: pedido de dispensa e rescisão indireta – justa causa do empregador. 59. Quais são as regras de aplicação de justa causa do empregado? Estão previstas no art. 482 da CLT. 60. O que se entende por perdão tácito? Opera-se o perdão tácito quando, verificando-se a ocorrência de uma falta disciplinar, não atua o empregador de forma imediata, deixando transcorrer tempo razoável entre o fato punível e o momento da aplicação da sanção que lhe é consequente. 61. O que se entende por rescisão indireta do contrato de trabalho? A despedida indireta (rescisão indireta) se origina da falta grave praticada pelo empregador na relação de trabalho, prevista na legislação trabalhista como justo motivo para rompimento do vínculo empregatício por parte do empregado. Os motivos estão previstos no art. 483 da CLT. 62. O que se entende por insubordinação e indisciplina por parte do empregado? A insubordinação é caracterizada quando ocorre o descumprimento de ordens pessoais dadas pelo chefe a determinado funcionário ou grupo de empregados. O ato de indisciplina ocorre quando o empregado desrespeita as ordens, normas, portarias, circulares, diretrizes gerais da empresa. O ato reiterado de indisciplina dentro da empresa leva à justa causa. Por Ueilon Teixeira 63. O que se entende por desídia? É desempenhar as atividades profissionais com preguiça, ter atrasos frequentes, muitas faltas injustificadas e desinteresse pela função. É agir com negligência, desleixo, desatenção, relaxamento e má vontade. 64. O que se entende por embriaguez habitual ou em serviço? A embriaguez habitualé aquela que ocorre na vida particular do empregado, fora do ambiente de trabalho; mas que devido a seus efeitos vem a prejudicar a execução do trabalho por parte do empregado. Já a embriaguez em serviço se dá quando o empregado já embriagado se apresenta no serviço, ou na decorrência do serviço acaba por se embriagar. 65. Como se caracteriza abandono de emprego? Ele se caracteriza quando o empregado não voltar mais ao trabalho. A legislação não estabelece uma quantidade mínima de dias para que seja configurado o abandono, mas a Justiça do Trabalho entende que quando o funcionário se ausenta por mais de 30 dias presume-se que houve o abandono. 66. O que se entende por princípio da especificação das verbas rescisórias? 67. O é aviso prévio? É a comunicação que deve ser feita pelo empregador ao funcionário (ou vice-versa), avisando o fim do contrato de trabalho, em determinado prazo atempado. O aviso prévio é obrigatório quando a demissão de um funcionário não tem justa causa. 68. Qual o efeito sobre o contrato de trabalho o aviso prévio? Sua concessão, produz como principal efeito a projeção do contrato de trabalho pelo tempo correspondente ao seu período; da não concessão resultam efeitos sobre as partes; se é do empregado que se omitiu, o empregador terá o direito de reter o saldo do seu salário (487, § 2º) no valor correspondente ao número de dias do aviso prévio não concedido; se é do empregador, terá de pagar os salários dos dias referentes ao tempo entre o aviso que devia ser dado e o fim do contrato (§ 1º); a natural extinção do contrato após o decurso do prazo, ressalvado às partes de comum acordo reconsiderá-lo, caso em que o contrato terá seu curso normal (489); haverá redução da jornada de trabalho, que será de 2 horas diárias ou em dias corridos (7, CLT, 488, § único); a duração é proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias; a proporção é matéria de lei ordinária. Por Ueilon Teixeira 69. O que é aviso prévio indenizado? É configurado quando não há o cumprimento do aviso prévio. O funcionário ou o empregador (dependendo de quem foi o responsável pela falta da comunicação com antecedência), deverá realizar o pagamento do valor correspondente ao período de aviso prédio trabalhado, sendo no mínimo 30 dias e máximo 90 dias. 70. Quais são os benefícios do trabalhador no período de aviso prévio? 71. Como se dá a reversão do aviso prévio? Art. 489 - Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração. Parágrafo único - Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado. 72. O que se entende por indenização prevista na Lei 12.506/09? 73. Quais são as formas de rescisão do contrato de trabalho? Rescisão por iniciativa do empregador: dispensa sem justa causa e dispensa por justa causa; rescisão por iniciativa do empregado: pedido de dispensa e rescisão indireta – justa causa do empregador. 74. A morte do empregador constituído em empresa individual enseja em rescisão contratual? 75. O que se entende por rescisão contratual por culpa recíproca? Quais são os direitos recebidos nesse tipo de rescisão? A culpa recíproca ocorre quando ambas as partes, empregado e empregador, dão causa à rescisão do contrato de trabalho. Está prevista no artigo 484 da CLT. É a existência de duas faltas graves, que devem ser concomitantes, não devendo haver lapso temporal entre elas. A falta do empregado seria a prevista em uma das alíneas do artigo 482 da CLT; e a falta do empregador, a prevista em uma das alíneas do artigo 483 da CLT. A rescisão do contrato de trabalho por culpa recíproca somente ocorre por decisão judicial. A Súmula nº 14 do Tribunal Superior do Trabalho estabelece que reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho, o empregado terá direito a 50% do valor do aviso-prévio, do 13º salário e das férias proporcionais. Por Ueilon Teixeira O entendimento jurisprudencial é reforçado pelo disposto no artigo 18, § 2º da Lei 8.036/90 que regulamenta o FGTS, que dispõe que ocorrendo a rescisão por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o percentual da multa rescisória será de 20%. As verbas rescisórias devidas na rescisão por culpa recíproca são as seguintes: - saldo de salário; - férias vencidas + 1/3 constitucional; - 50% das férias proporcionais + 1/3 constitucional; - 50% do aviso prévio; - 50% do décimo terceiro salário proporcional; - FGTS com multa de 20%. 76. Para os contratos de prazo determinado será devido aviso prévio? Depende. Em casos “normais” de encerramento não é direito do trabalhador o aviso prévio em contrato por prazo determinado, nem em extinções contratuais antecipadas ou por justa causa. Contudo existe uma exceção: Na hipótese de o contrato por prazo certo possuir uma cláusula assecuratória de rescisão antecipada e esta for utilizada, passa a ser devido o aviso prévio em contrato por prazo determinado. É o que determina o art. 481 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), combinado com a Súmula 163 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Quando o empregado com vínculo por tempo determinado é dispensado sem justa causa antes do término natural de seu contrato, lhe é assegurado o pagamento de metade da remuneração a que teria direito até o final de seu contrato, pelo que dispõe o art. 479 da CLT. 77. O que se entende por estabilidade no emprego? É a prerrogativa jurídica de natureza infindável concedido ao obreiro em qualidade de um cenário caracterizado de caráter total, de modo a proporcionar a continuidade inconstante no tempo do elo empregatício, livremente da escolha do empregador. 78. Qual a diferença entre estabilidade no emprego e a garantia de emprego? Estabilidade e garantia de emprego não se identificam embora sejam institutos com conceitos muito próximos. Garantia de emprego é um instituto mais amplo que a estabilidade, e compreende, além desta, outras medidas destinadas à manutenção do emprego para alguns trabalhadores. Por Ueilon Teixeira A grande diferença entre esses dois institutos se verifica na forma como pode se dar a dispensa: para o empregado estável, a dispensa só pode ocorrer quando ele cometer falta grave devidamente apurada através de inquérito judicial; já o empregado detentor de garantia de emprego pode ser despedido por justa causa, diretamente. 79. Quais são os casos de garantia de emprego? 80. Quais são os casos de estabilidade no emprego? Acidente de trabalho; Empregada gestante; Membro da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; Dirigente sindical; Representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia; Membros do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS); Empregados eleitos diretores de sociedades cooperativas; Membros do Conselho Curador do FGTS; Documento coletivo da categoria; 81. A rescisão do estável pode ser realizada? Pode, nos casos em que o empregado estável cometer falta grave, dentre as previstas no art. 482 da CLT, devidamente apurada em inquérito judicial. 82. O empregado detentor do cargo de confiança que possui estabilidade por ser dirigente sindical pode ser demitido no caso de o empregador perder a confiabilidade em sua atividade? Não. O dirigente sindical somente poderá ser demitido se cometerfalta grava devidamente apurada em inquérito judicial. 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