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Apostila Nutricao para Idosos

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Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” 
em Geriatria - CIAPE 
2008 
 
 Profa. Adriana Keller Coelho 
 adrianakeller@terra.com.br 
 
Nutrição para Idosos 
 
 
Sinais de Risco para Desnutrição: Determine. 
Disease 
Eating poorly 
Tooth loss 
Economic hardship 
Reduced social contact 
Multiple medicines 
Involuntary weight loss or gain 
Needs assistance in self care 
Elders above the age of 80 
 
Risco de morrer no Brasil por Desnutrição durante a velhice: 
• 71% maior do que nos Estados Unidos da América do Norte 32,13% do 
que na Costa Rica 
• Óbitos por desnutrição em idosos entre 1980 e 1997: 36.955 . 23.968 ( 
64,9% do total ) foram registrados na região sudeste. 
 OTERO e cols. Rev Saúde Pública. 2002; 36(2). 
 
Desnutrição em Idosos no Brasil 
 
• IBRANUTRI (CORREIA et al., 1998; WAITZBERG et al., 2001), estudo 
multicêntrico, realizado em 25 hospitais distribuídos em 12 estados 
brasileiros e no Distrito Federal. Dos 4.000 pacientes hospitalizados 
envolvidos, 1.440 (36%) tinham 60 anos ou mais de idade. Mediante a 
 2
ANSG, 52,8% dos pacientes idosos foram associados à maior prevalência 
de desnutrição, comparados com aqueles eutróficos (44,7%) 
 
• Cordeiro & Moreira (2003), que avaliaram o estado nutricional de 23 
mulheres idosas hospitalizadas na cidade de Curitiba – Paraná com o 
objetivo de analisar a eficácia e a praticidade do método de ANSG. 
Encontraram 65% de desnutrição no grupo estudado ao considerarem o 
IMC e 70% utilizando o método de ANSG. 
 
• Coelho et al. (2006), estudo transversal com 197 idosos em uma Unidade 
de Geriatria em Belo Horizonte. A prevalência de desnutrição foi de 54,7% 
segundo o IMC e ponto de corte do NSI e 29,7% segundo a WHO. A 
presença de hipoalbuminemia, linfopenia e hipocolesterolemia indicou a 
presença de desnutrição em 75,5%, 71,1% e 46,1% dos casos 
respectivamente. 
 
Possíveis causas das deficiências: 
¾ Fatores econômicos 
¾ Aspectos psicossociais 
¾ Saúde bucal 
¾ Uso de fármacos 
¾ Doenças crônicas 
Desnutrição em Idosos no Mundo 
 
• Olmos et al. (2002), em estudo transversal, na Espanha, com 95 idosos 
admitidos em um hospital geral, com o objetivo de conhecer a prevalência, 
tipo e grau de desnutrição nesta população, utilizaram parâmetros 
antropométricos, bioquímicos e imunológicos e detectaram alta prevalência 
de DPC (78,9%) em diferentes graus 
 
• Mias et al. (2003) avaliaram 57 paciente idosos na Espanha e encontraram 
que 89% dos pacientes estudados estavam desnutridos em diferentes 
graus 
 
 3
• Asensio et al. (2004), em estudo prospectivo conduzido com idosos 
admitidos em hospital universitário, em Madri, em 105 pacientes com 70 
anos ou mais de idade, encontraram uma prevalência de desnutrição de 
57,1% 
 
• Martinez et al. (2004), na pesquisa transversal sobre prevalência e fatores 
associados à desnutrição em 105 idosos hospitalizados em Madri, usaram 
parâmetros antropométricos e bioquímicos e encontraram 51,7% de 
prevalência de desnutrição 
 
• Ramos & Valverde (2005), em estudo transversal com 200 pacientes 
idosos hospitalizados na Espanha, encontraram 50% de prevalência de 
desnutrição, utilizando como critério de diagnóstico do estado nutricional o 
MNA 
 
Metodológicas: 
1) Ausência de padronização: 
¾ Métodos de avaliação nutricional 
¾ Pontos de corte e referências 
¾ Estratos etários para idosos 
 
2) Estudos nacionais e populacionais são escassos 
 
Avaliação Clínica e Nutricional de Idosos 
 
Obstáculos e Objetivos 
„ Comportamento do Paciente 
• Auto Percepção da Saúde 
• Superestimam a saúde 
• Subestimam as doenças 
• Processo de envelhecimento ? 
„ Comportamento da Doenças 
• Múltiplas patologias 
• Múltiplas queixas (QP ?) 
 
 4
O Ambiente e a Interação Profissional – Paciente 
 
Relação de Confiança 
Durante o Exame : - Ambiente sem ruídos 
 - Palavras claras 
 - Distância e Posição Adequada: 
 mímica facial; movimento dos lábios. 
 - Volume da voz. 
 - Iluminação adequada 
 - Permanecer ao lado do paciente 
 
Estratégias para melhoria da relação Profissional-paciente: 
1. Criar um ambiente favorável desde o início. 
2. Tratar o paciente com respeito e consideração. 
3. Cuidados com o paciente portador de déficit auditivo. 
5. Cuidados com o paciente portador de déficit visual. 
6. Dose o tempo para o exame de acordo com a gravidade do problema e a 
tolerância do paciente. 
7. Utilizar a equipe multidisciplinar, se esta estiver disponível. 
8. Oferecer suporte ao cuidador. 
 
 
 
Desafios da Geriatria 
 
Prevenir, tratar e cuidar daqueles que constituem os problemas típicos das 
pessoas de idade avançada, os chamados cinco is : 
• Imobilidade 
• Instabilidade Postural 
• Incontinência 
• Insuficiência Cerebral 
• Iatrogenia 
 
 
 
 5
Alterações Fisiológicas do Envelhecimento Relacionadas à Alimentação 
Sensoriais 
 
Redução na Sensação de Gosto, Cheiro, Visão, Audição e Tato 
Hipogeusia / Disgeusia : Neuropatias, IVAS, Drogas, Traumas, Menopausa, 
Saúde Oral Precária 
Diagnóstico: Avaliação das Queixas / Exame Oral / Função Olfatória 
Tratamento: Zinco: 15 mg - 1 a 2 vezes/Dia / MSG / Flavors 
• Negligência com o Alimento e Hábito Alimentar 
• Perda do Apetite 
• Perda de Peso 
 
Gastrointestinais 
 
1. Diminuição da Secreção Salivar 
Etiologia 
Sinais e Sintomas: Dificuldade de Mastigação e Deglutição 
Tratamento: 
• Substituição ou Redução do nível da Droga/ Drogas Alternativas 
• Deficiências Secretoras Basais: Pilocarpina 5 mg Oral 3 vezes/Dia 
• Doenças Auto-Imune: Prednisona 30 mg 4 vezes/Dia 
• Salivas Artificiais / Balas Duras sem Açúcar 
• Dietas com diferentes Texturas e Condimentos 
• Lavagens Bucais Freqüentes 
 
2. Mastigação Dolorosa e Desagradável 
• Consumo de Alimentos mais Macios 
• Menor Quantidade Diária de Vit. A, C, Ác. Fólico e Fibras 
• Def. de Ác. Fólico , Ac. Ascórbico e Zinco: 
• Doença Periodontal - Avaliação Preventiva 
 
3. Secreção Gástrica Diminuída 
Ác. Clorídrico, Pepsina e Fator Intrínseco: 
• Hipocloridria: Diminui a Absorção de Cálcio e Ferro; 
 6
• Crescimento bacteriano Excessivo: 
Î Menor ação dos sais biliares 
Î Má absorção de gorduras 
Def. de Vit. B12: Anemia Perniciosa, Glossite, Transtornos Mentais, Diarréia, 
Anorexia, Ataxia, etc. 
 
4. Motilidade Intestinal Reduzida 
• Constipação Intestinal: Sensação de plenitude, dor abdominal difusa, 
anorexia, pirose, flatulência, mau hálito, cefaléia, náuseas e vômitos. 
• Problema Real? 
• Avaliação: Completa: Início, presença de sangue nas fezes, antecedentes 
cirúrgicos, perda de peso, mudanças recentes 
no hábito alimentar 
• Atenção Especial: Fenolftaleína ( Sene -folha ) 
 
5. Mecanismo de Homeostase 
Transtorno do mecanismo da resposta da sede 
 ↓ 
 pacientes idosos não solicitam líquidos 
 
 
Componentes Essenciais da Avaliação Nutricional de Idosos 
 
Antropométricos 
• Peso Corporal: Atual 
 Usual 
 Estimado 
 % Perda de Peso 
 % Segmento Corporal Amputado 
• Altura e Altura do Joelho 
• Índice de Massa Corporal 
• Circunferências: Braço e Panturrilha 
• Pregas Cutâneas: Tríceps e Subescapular 
• Circunferência Muscular do Braço 
 
 7
Pacientes parcialmente dependentes e dependentes 
Altura 
Sexo Estatura (m) 
Homens = 64, 19 + (0,04 x idade) – ( 2,02 x altura do joelho) 
Mulheres = 84, 88 + (0,24 x idade) – ( 1,83 x altura do joelho)Fonte: CHUMLEA (1985). 
Peso 
Sexo Peso (kg) 
Homens = (0,98 x CP) + (1,16 x altura do joelho) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCS) 
– 81,69 
Mulheres = (1,27 x CP) + (0,87 x altura do joelho) + (0,998x CB) + (0,4x PCS) 
 – 62,35 
 Fonte: CHUMLEA (1989). 
 
IMC 
Classificação Índice de massa corporal (kg/m2) 
 OMS (WHO, 1995) NUTRITION ... (1992) 
Baixo peso < 18,5 < 22 
Eutrofia 18,5 − 24,99 22 − 27 
Sobrepeso > 24,99 > 27 
 
Circunferência da Panturrilha 
> 31 cm : eutrofia 
< 31 cm : marcador de desnutrição 
 COELHO et al, 2006, CHUMLEA et al., 1995; WHO, 1985 
 
Circunferência da Panturrilha, Sarcopenia, e Capacidade Funcional 
Sarcopenia: “condição na qual a força muscular é insuficiente 
 para realizar as tarefas normais associadas a um 
 estilo de vida independente” 
 ↓ 
• perda involuntária de massa 
• decréscimo da força e resistência muscular 
• associa-se com a perda de independência 
 8
CHUMLEA et al., 1995; BAUMGARTNER et al., 1998; GURALNIK 
et al., 2000; RIKKERT & RIGAUD, 2003; ROLLAND et al., 2003; 
CHUMLEA & SUN, 2004 
CP < 31cm 
Associa-se com a incapacidade funcional e risco de quedas 
ROLLAND et al., 2003; CHUMLEA et al., 1995; BAUMGARTNER et al., 1998 
 
Utilização da Circunferência da Panturrilha na Identificação de Idosos em 
Risco Nutricional 
Estudo transversal com 197 idosos admitidos em uma Unidade de Geriatria: 
• Prevalência de desnutrição foi de 54,7% segundo o IMC e ponto de corte 
do NSI e 29,7% segundo a WHO. 
ª 
• Independente da classificação adotada para definir desnutrição: análise de 
regressão logística ⇒ CP ≤ 31 cm foi identificada como um marcador de 
desnutrição (p<0,0001). 
 ª 
 Parâmetro antropométrico de fácil mensuração, não invasivo, rápido e 
econômico e poderá ser utilizado como um marcador para identificar idosos 
hospitalizados em risco nutricional que precisarão ser monitorados. 
COELHO et al, 2006 
 
Bioquímicos 
• Hematócrito 
• Hemoglobina 
• Contagem Total de Linfócitos 
• Glicemia 
• Triglicérides 
• Eletroforese de Proteínas 
• Colesterol Total e Frações 
• Provas Funcionais Renais 
 
Parâmetros de interpretação da albumina e contagem total de linfócitos 
Classificação Albumina (g/dL) Contagem total linfócitos (mm³) 
 (Shronts, 1997) (Kuczmarski & Kuczmarski, 1994) 
 9
Valor normal 3,5 – 5,0 > 1800 
Desnutrição leve 2,8 – 3,5 1200 – 1800 
Desnutrição moderada 2,1 – 2,7 800 – 1199 
Desnutrição grave < 2,1 < 800 
 
Parâmetros de interpretação de colesterol total 
<160 mg/dL : limítrofe 
<130 mg/dL : marcador de desnutrição 
(NUTRITION ..., 2002) 
 
Combinação de Hipoalbuminemia e Hipocolesterolemia como preditores 
precoces da Mortalidade de idosos 
• Sinais de uma nutrição deficiente 
• Reação de fase aguda mediada por citocinas na 
inflamação aguda ou crônica. 
• Mortalidade dentro de 1 ano 
ª 
Indicadores de fragilidade 
ª 
Determinantes biológicas 
ª 
Investigação adicional 
Conseqüências Clínicas dos Distúrbios Nutricionais 
Sobrepeso e Obesidade 
• Hipertensão Arterial 
• Diabetes Mellitus 
• Osteoartrite 
• Coronariopatias 
• Prejuízo para a capacidade funcional 
Baixo Peso e Desnutrição 
• Maior Risco de Infecções 
• Baixa Capacidade de Cicatrização 
• Menor Resposta às Terapêuticas Cirúrgica e Medicamentosas 
• Maior Tempo e Custo de Hospitalização 
• Prejuízo para a capacidade funcional 
 10
 
Componentes Relacionados com a Aptidão Física: 
• Capacidade cardiovascular 
• Condição muscular 
• Capacidade de flexibilidade 
• Composição corporal 
 
Sobrepeso e Obesidade 
• Mobilidade 
• Equilíbrio 
• Sobrecargas 
Baixo Peso 
• Força 
• Quedas 
• Impotência Funcional 
Clínicos 
• Presença de doenças 
• Sinais e Sintomas 
• Estado Funcional 
• Estado Cognitivo 
• Uso de Medicamentos 
• Saúde Oral 
 
Uso de medicamentos 
Polifarmácia 
 ↓ 
Maior risco de interações entre drogas e nutrientes: 
- Aumento na proporção de tecido adiposo; 
- Redução da massa corporal magra; 
- Diminuição da massa celular hepática; 
- Diminuição do fluxo sanguíneo; e 
- Comprometimento da função renal. 
 
• Medicamentos associados com anorexia e desnutrição : 
 11
- Fluoxetina 
- Digoxina 
- Teofilina 
- Antagonistas de H2 
 
• Medicamentos que estimulam o apetite e levam ao ganho de peso: 
- Antipsicóticos (risperidona, olanzapina) 
- Drogas antidepressivas (amitriptilina) 
- Anticonvulsivante (ácido valpróico) 
 
• Mecanismos do Compromentimento Nutricional: 
- Drogas que causam sonolência, náusea, tontura, ataxia, confusão, cefaléia, 
fraqueza, tremor ou neuropatia periférica → interferem na capacidade ou no 
desejo de se alimentar. 
- Drogas podem afetar o sentido gustativo e olfatório 
- Drogas anticolinérgicas → xerostomia 
 
• Atenção às Alterações Secundárias à Desnutrição 
 ↓ 
perda de massa muscular e diminuição das reservas protéicas viscerais podem 
afetar a distribuição das drogas que se ligam à proteína(varfarina, fenitoína) 
 ↓ 
idosos com níveis baixos de albumina (< 3.0 g/dL): Maiores riscos de efeitos 
adversos. 
 
• Maior proporção de tecido adiposo em pacientes idosos 
 ↓ 
Acúmulo de drogas lipossolúveis(benzodiazepínicos) : 
Liberação prolongada e maior toxicidade 
 
Dietéticos 
• Frente a qualidade dos alimentos: quem compra / o que compra; 
 quem prepara / o que prepara. 
• Frente a ingestão oral: -alimentos consumidos: 
 - quantidade, consistência; freqüência, 
 12
 - qualidade; horários ; preferências. 
 - capacidade física para se alimentar sozinho. 
 - tempo gasto para realizar as refeições. 
 - redução ou distorção do sentido gustativo e olfatório. 
 - dificuldade de ingestão (disfagia, recusa parcial ou total, 
problemas gastrointestinais). 
Informações obtidas → comparadas: 
• Informações anteriormente obtidas de ingestão do próprio 
indivíduo; 
• Recomendações Dietéticas para o consumo de nutrientes; 
• Pirâmide dos Alimentos. 
Frente as necessidades nutricionais: 
• a via oral usual exclusiva é suficiente para atingir esse critério? 
• torna-se necessário adaptação da dieta oral e/ou uso de 
suplementos? 
 
Protocolos de Avaliação Nutricional do Idoso 
 
• Lista de Auto-Avaliação 
9 Concebida para ser utilizada como a primeira ferramenta de intervenção 
para o monitoramento nutricional; 
9 Visa identificar idosos com problemas nutricionais ou estado nutricional 
deficiente; 
9 Próprio indivíduo ou o cuidador pode identificar os problemas nutricionais e 
determinar o risco nutricional; 
9 Pontuação › 6 indica → avaliação nutricional de Nível I. 
 
• Avaliação Nutricional de Nível I 
9 Contém questões sobre peso, altura, hábitos alimentares e estado 
funcional; 
9 Deve ser administrado por profissionais da área de saúde; 
9 Se for determinado que o paciente está com risco nutricional deve se fazer 
a avaliação de nível II, associada com um exame clínico. 
 
• Avaliação de Nível II 
 13
9 Objetivo: identificar indivíduos com alto risco nutricional, por meio de 
história médica e dietética, dados antropométricos e laboratoriais. 
9 Também se faz uma investigação minuciosa de hábitos alimentares, 
condições de vida, saúde mental e capacidade funcional;9 Inclui : indicadores antropométricos, exames bioquímicos, avaliação 
cognitiva (Mini Exame do Estado Mental), avaliação do estado cognitivo 
(Escala de Depressão Geriátrica, Índice de Depressão de Beck), uso 
crônico de medicamentos e sinais clínicos de deficiências nutricionais 
(alterações na pele, fraturas ou dor óssea, alterações no tecido oral). 
 
• Índice de Risco Nutricional (IRN) 
9 Pode ser usado como uma alternativa ou em conjunto com a Lista de Auto-
Avaliação do NSI; 
9 Inclui: dezesseis questões sobre de ingestão de alimentos, restrições 
dietéticas, quadros mórbidos que afetam a ingestão de alimentos, doenças 
associadas com a ingestão dos mesmos e mudanças significativas no 
hábito alimentar e deve ser aplicado por profissionais da área de saúde; 
9 Pontuação ≥ 7 → Risco nutricional, má saúde geral e necessitam de maior 
uso de serviços de saúde → Avaliação Nutricional de Nível I 
 
• Mini Avaliação Nutricional 
9 Perguntas simples : medidas antropométricas, informações dietéticas, 
avaliação global e auto-percepção da saúde e nutrição, para serem 
respondidas em menos de 10 minutos ; 
9 A pontuação obtida permite identificar idosos com bom estado nutricional, 
em risco nutricional e desnutridos. 
 
Planejamento da Dieta . Componentes Dietéticos: 
Energia - Harris- Benedict 
Proteínas - 10 a 20% do VCT ou 0.8g/Kg Peso 
Lipídeos - Até 30% do VCT. Sendo: 10% saturada; 
 10% monoinsaturada; e 
 10% poliinsaturada; 
 Colesterol dietético < 300mg/Dia 
Carboidratos : 50 a 60% do total de energia. 
 14
Sendo: Açúcar simples: 10% do VCT 
 Açúcar complexo: aporte integral. 
 Fibras: 20-30g/Dia 
 
Considerações Especiais 
• Fibras Solúveis - VO: 25% do total diário 
 NE: 6 - 14g/l 
• Fibras Insolúveis - porção remanescente 
• Oligossacarídeos - FOS - 3g/dia 
• Efeitos adversos do uso excessivo de fibras 
 
LÍQUIDOS 
Líquidos - Estado de hidratação normal ( assumindo função 
 renal e cardíacas normais ): 
Î 35 ml/Kg 18 - 55 anos 
Î 30 ml/Kg 55 - 65 anos 
Î 25 ml/Kg > 65 anos 
Î 1 ml/cal ingerida ( referente à fórmula enteral ) 
VITAMINAS e MINERAIS - Padrão Individual X RDA/ IDR 
 
Intervenção Nutricional 
• Via Oral Exclusiva 
• Via Oral Suplementada 
• Via Oral Espessada 
• Via Oral + Via Enteral 
• Via Enteral Exclusiva 
 
Avaliação do Cuidado Nutricional 
• Monitorização da ingestão alimentar e de fluidos; 
• Avaliação da ingesta atual frente ás metas estabelecidas; 
• Avaliação da adesão ao plano dietético proposto; 
• Monitorização Bioquímica; 
• Monitorização Antropométrica; 
• Monitorização Clínica.

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