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Resumo Tema 6 - Avaliação Nutricional de Idosos

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1
Avaliação 
Nutricional do 
Idoso
Tema 6:
Classificar o estado 
nutricional do idoso a partir 
de indicadores 
antropométricos
Reconhecer riscos 
nutricionais a partir de 
variáveis clínicas, dietéticas e 
bioquímicas
1
Classificar o estado nutricional do idoso a partir de indicadores antropométricos
Principais indicadores antropométricos: (simples coletas e 
não invasivas)
• Peso
• Estatura
• Dobras cutâneas
• Perimetria
Classificação Nutricional de Idosos por IMC
A medição do peso e da estatura de idosos pode ser de difícil
realização ou impossível para indivíduos que tenham dificuldades de
deambular ou que se encontram acamados. Nessas condições, é
possível aplicação de equações preditivas de peso e estatura baseada na
coleta de outras medidas, especialmente a aferição do comprimento da
perna (também denominada altura do joelho).
Equação para estimativa de Estatura em idosos
Equação para estimativa de Peso em idosos
Outros indicadores Antropométricos:
• Circunferência do braço: calcula-se o percentual de 
adequação da perimetria através da obtenção de medidas 
detectadas na avaliação nutricional e coleta do valor Percentil 
50 (P50) de acordo com a idade do paciente.
Adequação de CB = (CB / P50 da CB) x 100
Classificação Nutricional de acordo com percentual de 
adequação de CB
• Circunferência muscular do braço e área muscular do braço: 
Para obtenção do valor de CMB, é necessário coleta de medidas 
de CB e dobra cutânea tricipital (DCT) para, posteriormente, 
aplicação dos dados na seguinte fórmula: 
CMB = CB – [π x (DCT/10)]
Sendo π (pi) como número de valor aproximado de 3,1416. Em 
sequência, é indicado cálculo de adequação da CMB seguindo a 
equação: Adequação de CMB = (CMB / P50 da CMB) x 100
Classificação Nutricional de acordo com percentual de adequação 
de CMB:
• AMBc consiste em medida de determinação muscular 
braquial excluindo-se variável de tecido ósseo no intuito de 
melhor precisão das condições de massa proteica muscular 
do idoso, refletindo indicador mais acurado que a CMB. As 
seguintes equações descrevem método de cálculo para 
AMBc:
Homem: [CB – π x (DCT/10)2 – 10]/4π
Mulheres: CB – π x (DCT/10)2 – 6,5]/4π
Classificação Nutricional de acordo com percentil de AMBc
• Circunferência da panturrilha: Apresenta significativa 
sensibilidade na predição de alteração de conteúdo de massa 
magra de idosos, especialmente àqueles com dificuldades de 
locomoção e manutenção de exercícios físicos regulares.
• Espessura do músculo adutor do polegar (EMAP): Ou força 
de pressão palmar. A aferição consiste em método de baixo 
custo, simples, ágil, não invasivo e de fácil reprodução e 
análise, uma vez que não há necessidade de conversão do 
valor em fórmulas preditivas. Com auxílio de 
um adipômetro, o avaliador deve exercer pressão contínua 
sob o músculo adutor. O equipamento deve pinçar o vértice 
do triângulo imaginário formado pela extensão dos dedos 
polegar e indicador.
1
Reconhecer riscos nutricionais a partir de variáveis clínicas, dietéticas e bioquímicas
Alterações químicas e bioquímicas comuns no envelhecimento
Valores de referência dos hormônios esteroides de acordo com a 
faixa etária e sexo.
Análise bioquímica usual em idososSemiologia clínica-nutricional em idosos
1
Reconhecer riscos nutricionais a partir de variáveis clínicas, dietéticas e bioquímicas
Principais Alterações Fisiológicas em Função do 
Envelhecimento
➢ SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO: É naturalmente usual a
deterioração da densidade mineral óssea e massa
muscular esquelética associada ao aumento de
adiposidade, principalmente, central. Tal combinação
costuma gerar aumento da fragilidade geral do idoso,
sendo comum observar aumento da incidência ou risco de
fraturas, dores, incômodos, perda de independência ou
autonomia de locomoção e, consequentemente, piora de
qualidade de vida. Nessas condições, os processos
deteriorantes de OSTEOPOROSE e SARCOPENIA emergem
como distúrbios que devem ser cuidadosamente
monitorados para não intensificar estado debilitado de
idoso.
➢ SISTEMA NERVOSO: A diminuição da capacidade de
transmissão e comunicação de impulsos nervosos na
velhice costuma culminar em variedade de distúrbios
neurológicos, alguns de características mais amenas (como
pequena perda de memória, alterações organolépticas e
retardo na velocidade de raciocínio lógico) outros de
condições mais graves (como doenças
neurodegenerativas). Nas possibilidades mais
preocupantes, as doenças de Parkinson e Alzheimer
destacadamente são as degradações neurais mais
observadas nessa faixa etária. Ambas diminuem
drasticamente a qualidade de vida e autonomia do
indivíduo. Especificamente a respeito da involução neural
mais lentamente gradativa, é possível salientar as
seguintes variações:
• Conginição;
• Audição;
• Capacidade de aprendizagem, intelecto e memorização;
• Percepção gustativa;
• Sensibilidade tátil;
• Acuidade visual;
• Capacidade olfativa.
Relevâncias clínicas e nutricionais em idosos
➢ DESNUTRIÇÃO: Em idosos, a desnutrição costuma estar associada
com a degeneração da recuperação cicatricial, diminuição
cognitiva e da função respiratória e muscular, além de aumentar o
risco de infecções em diversos tecidos, diminuição de
imunoproteção e, consequentemente, aumento do risco de
mortalidade. Dentre as condições clínicas para origem da
desnutrição em idosos, destacam-se:
• Perda de apetite;
• Problemas dentários, como perda ou amolecimento de dentes;
• Disfagia;
• Perda de sensação de olfato e paladar;
• Problemas do trato gastro intestinal, como redução absrotiva da
muscosa intestinal;
• Incapacidade física;
• Desordens endócrinas, como diabetes e alterações tireoidianas;
• Infecções, como do trato urinário;
• Interações medicamentosas;
• Distúrbios ou desordens neurológicas, como doença de Parkinson e
Alzheimer;
• Sinais de magreza;
• Perda de peso mensal a partir de 2% da massa corporal.
➢ OBESIDADE: Embora alguns fatores fisiológicos possam contribuir para
redução da ingestão alimentar, principalmente aqueles relacionados à
dentição e percepção sensorial, na primeira fase do envelhecimento, é
incomum grandes mudanças nos hábitos dietéticos anteriores.
Adicionalmente, indivíduos com boas condições socioeconômicas e
autonomia também dificilmente alteram de forma significativa o
consumo alimentar. Sendo assim, em muitos idosos, o acréscimo adiposo
costuma ser observado em decorrência da combinação de menor gasto
energético em repouso e em função do exercício associado à
manutenção da ingestão energética. Os principais fatores
fisiológicos, comportamentais, ambientais, patológicos e genéticos
que podem levar idosos à obesidade são:
• Consumo de fármacos, principalmente aqueles que interferem
em mecanismos hormonais endócrinos.
• Diminuição da atividade física.
• Aumento da lipidogênese inerente à velhice.
• Insuficiência de sono
• Hábitos alimentares ruins ao longo da vida
• Atividade enzimática
• Estado hormonal endócrino
• Aumento da ingestão energética.
Triagem Nutricional em Idosos
Dentre as ferramentas de triagem nutricional, a Miniavaliação
Nutricional (MNA) é a mais frequentemente utilizada em relação ao
idosos, devido à fácil aplicação, boa recepção pelos pacientes,
sensível, específico e altamente reprodutível.
1
Reconhecer riscos nutricionais a partir de variáveis clínicas, dietéticas e bioquímicas
História medicamentosa e Interação droga-nutriente
A ingestão de medicamentos é bastante comum em idosos, tendo
em vista a degradação sistêmica combinada, dentre outros fatores, com
possíveis históricos pregressos de maus hábitos de saúde e qualidade de
vida ao longo dos anos. Todavia, inúmeras drogas podem afetar tanto a
cinética, disponibilidade e armazenamento de nutrientes quanto o
sistema sensorial do indivíduo. Alguns fármacos, por exemplo, são
capazes de induzir processo de anorexia em idosos, destacando-se os
seguintes:
• Para tratamento de doenças cardiovasculares;
• Para tratamento de distúrbios neurológicos;
• Para tratemento de desordens gastrointestinais;• Para cuidados de doenças ou desordens musculares;
• Antibióticos e quimimoterápicos.
Avaliação Dietética
Para obtenção do perfil de consumo alimentar do idoso, recomenda-se
a aplicação de inquéritos alimentares, sendo eles: recordatório de 24h;
diário ou registro alimentar e questionário de frequência alimentar.
A partir da quantificação ou classificação qualitativa da dieta do idoso
por meio do inquérito dietético de preferência, é fundamental buscar
incongruências nutricionais que, eventualmente, gerem risco à saúde do
indivíduo:
➢ REQUERIMENTO NUTRICIONAL DE MACRONUTRIENTES P/
IDOSOS
➢ REQUERIMENTO NUTRICIONAL – VIT. LIPOSSOLÚVEIS
➢ REQUERIMENTO NUTRICIONAL – IT. HIDROSSOLÚVEIS
➢ REQUERIMENTO NUTRICIONAL – MINERAIS
➢ ORIENTAÇÕES GERAIS P/ IDOSOS
Fibras: Consumo de 25g/dia para manutenção de atividades
intestinais regulares.
Energia: 30-35Kcal/Kg de peso corporal/dia.
Proteína: 1-1,5g/Kg de peso corporal/dia.
Líquidos: Mulheres no mínimo 1,4L/dia e homens no mínimo
2,0L/dia (Os líquidos permitidos e indicados p/ ajuste de fluidos em
idosos são: água, água aromatizada, chás, leite, sucos de frutas
e smoothies.)
Probióticos: Indicados para idosos saudáveis como método de
prevenção de distúrbios intestinais.
Referências
luizahelenaffeitoza@gmail.com
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. 
4. ed. Brasília/DF, 2017.
BRASPEN. Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral. Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricional no Envelhecimento. 3º Suplemento Diretrizes, 
2019.
CARDOSO, S. P.; MARTINS, C. Interações droga-nutriente. Curitiba: Nutroclínica, 1998.
CHUMLEA, W. C. et al. Estimating stature from knee height of persons 60 to 90 years of age. Journal of the American Geriatrics Society, 1985.
CLOSS, V. E. et al. Altura do joelho como medida alternativa confiável na avaliação nutricional de idosos. Campinas: Rev. Nutr., 2015.
CORTEZ, A. C. L.; MARTINS, M. C. C. Indicadores Antropométricos do Estado Nutricional em Idosos: Uma Revisão Sistemática. Cient Ciênc Biol Saúde, 
2012.
MIRANDA, G. M. D. et al. O envelhecimento populacional brasileiro: desafios e consequências sociais atuais e futuras. Rio de Janeiro: Rev. Bras. 
Geriatria e Gerontologia, 2016.
ROSSI, L. Avaliação Nutricional: novas perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
SAMPAIO, H. A. C. et al. Aplicabilidade das fórmulas de estimativa de peso e altura para idosos e adultos. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, v. 17, n. 
4, 2002.
Resumo elaborado por 
Luiza Helena Feitoza Freire
Graduanda em Nutrição
Estácio de Sá – Via Corpus
Contato: luizahffeitoza@gmail.com
2021
luizahelenaffeitoza@gmail.com
mailto:luizahffeitoza@gmail.com

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