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DIREITO ADMINISTRATIVO resumão av1 INCOMPLETO

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DIREITO ADMINISTRATIVO
CONCEITOS:
Estado: é a organização política e jurídica de um povo submetido ao governo soberano e dentro dos limites territoriais;
Governo: é a ação do Estado na sociedade usando sempre o interesse da coletividade.
Administração Pública: é o conjunto de entidades, órgãos e agentes públicos, destinados a realização dos fins sociais. Portanto, seria o Estado atuando como fiscalizador, executando a autoridade.
 - Administração publica direta: é composta de entidades estatais (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) que atuam por intermédio dos órgãos públicos. Esses órgãos não possuem personalidade jurídica própria (atributo especifico da entidade a que pertencem) e sua atuação deverá realizar a vontade da pessoa jurídica à qual estão subordinados, funcionando como verdadeiros centros de competências. 
 - Administração pública indireta: é composta de entidades autárquicas, funcionais e entidades paraestatais (sociedade de economia mista, empresas públicas), instituídas nos termos do art. 37, XIX, da CF/88.
Entidades de Administração Pública (mencionadas acima)
- Sentido material (Sentido objetivo e sentido funcional): tem seu foco na atividade exercida e não em quem exerce.ex.: serviço públicos, atividade de fomento (o Estado da um beneficio para um particular que haja em pro do interesse publico), intervenção ( o Estado poderá fiscalizar a atividade privada, ou poderá participar diretamente dessa ativdade privada, exemplo das estatas) , policia administrativa (restringe liberdade e direitos individuais em pro do interesse publico). É o atuar do poder executivo. 
- Sentido Formal ( sentido subjetivo, sentido orgânico): tem foco em que exerce a atividade, seja ela qual for. Ex.: se uma autarquia exercer uma atividade, esta será administrativa. Equivale às pessoas, aos órgãos e aos agentes públicos. São aqueles fazem atuar o Poder Executivo. 
Orgãos da administração pública: Até o momento nós estudamos os aspectos mais importantes da Administração Pública (Direta e Indireta), que é composta de todas as pessoas jurídicas citadas (União, Estados, Distrito Federal, Municípios, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). Essas pessoas jurídicas necessitam dos órgãos públicos (centros de competências) que compõem as estruturas da Administração. Os órgãos, por sua vez, são compostos de agentes públicos que expressam a vontade administrativa.
Agentes públicos: é toda pessoa física que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da Administração Indireta. [1]
Lei 8.429/92, Art. 2° - Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
Inserido no contexto da Administração pública indireta temos as Agências, que se classificam em:
Agências executivas: 
Agências reguladoras: Podem ser classificadas também como Autarquias. São as autarquias de regime especial, criadas por lei especifica (federal, estadual e municipal) e incumbidas do exercícios do poder de polícia relacionados aos serviços públicos. Ex.: Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis – ANP, Agência Nacional de Água – ANA, Agência Nacional de Saúde –ANS, Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Agência Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA, etc. 
Como é formado o capital da empresa pública, economia mista, fundação e autarquia?
Empresas Estatais - Empresa Pública (EP) E Sociedade De Economia Mista (SEM)
Conforme o DEL 200/67:
Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
Sociedade de Economia Mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
Características comuns das EP e das SEM:
objeto: prestação de serviço público (ex.: Correios) ou exploração de atividade econômica (ex.: Petrobrás);
são pessoas jurídicas de direito privado;
regime jurídico híbrido, ou seja, possuem regras mescladas do direito público e do direito privado;
regime de pessoal: CLT, empregados públicos;
não se sujeitam à falência;
não são para-estatais;
contratam por concurso público e compram por meio de licitações;
conforme art. 173, par. 1, III da CF, as EP's e SEM's podem ter estatuto próprio de licitações e contratos, uma vez que competem no mercado privado e as rígidas regras da Lei 8.666 podem engessar as entidades, dificultando a concorrência pela morosidade do processo licitatório. No entanto, na prática este estatuto ainda não existe.
Diferenças entre EP e SEM:
	
Na SEM haverá uma exceção quanto ao foro processual. Quando a União atuar como assistente ou oponente na ação, o foro processual será a Justiça Federal.
Quanto à formação de capital das EP e SEM, fica fácil de memorizar as diferenças quando pensamos em exemplos práticos. Por exemplo: CEF (Caixa Econômica Federal) é uma empresa pública, isto é, possui capital 100% público. A Petrobrás, por sua vez, é uma sociedade de economia mista, com forma societária de S/A de capital aberto, tendo inclusive ações negociadas em bolsa de valores. 
Para finalizar, cabe destacar que uma empresa pública poderá ter seu capital composto por mais de um sócio e mesmo assim continuar tendo 100% do seu capital público. Por exemplo, podem ser sócios de uma EP:
dois Estados e a União; 
a União, uma autarquia e um Estado;
ou ainda, a União, um Estado e uma Sociedade de Economia Mista. Mesmo uma SEM sendo de direito privado e possuindo capital misto entre público e privado, ela poderá ser sócia de uma EP.
Fundação Pública
Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. Outras características:
patrimônio público personificado;
criação autorizada por lei, isto é, a lei apenas autoriza, para que ela seja criada necessita de registro no órgão competente;
regime de pessoal: estatutário;
foro processual: 
União: Justiça Federal;
Distrito Federal, Estados e Municípios: Justiça Estadual;
pode ser de direito:
privado: também chamada de fundação governamental;
público: esta é uma exceção, pois precisa ser CRIADA, não apenas autorizada, por lei, como as autarquias;
Autarquia
É o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. Algumas características adicionais:
serviço público personificado;
criada por lei,
pessoa jurídica (PJ) de direito público;
regime de pessoal: estatutário;
foro processual: 
União: Justiça Federal;
Distrito Federal, Estados e Municípios: Justiça Estadual;
Poderes Administrativos e suas funções e características (na folha do professor, resumo parte 2. Poderes: Vinculados e discricionários, Poder normativo ou regulamentar, Poder Disciplinar, Poder Hierárquico).
 Princípio da indisponibilidade, proporcionalidade e continuidade do serviço público 
- Principio da impessoalidade: Em decorrência do principio da impessoalidade, aadministração pública deve servir a todos, sem preferências ou aversões pessoais ou partidárias, não podendo atuar com vistas a beneficiar ou prejudicar determinadas pessoas, uma vez que o fundamento para o exercício de sua função é sempre o interesse público. Também está determinado que os atos administrativos praticados devem ser atribuídos à administração pública, e não ao funcionário que os praticou. Para alcançar esse fim a administração pública sempre deverá tratar indistintamente os administrados que se encontrem na mesma situação, segundo o principio da igualdade. O art. 37 § 1º da CF estatui que: “ A publicidade dos atos, propagandas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizam promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 
- principio da proporcionalidade: a proporcionalidade indica que o objeto ou o resultado decorrente da atuação estadual deva ser adequado, compatível ou apropriado (em extensão e intensidade) aos fatos ou aos motivos que deflagraram sua prática. 
Observe-se que a aplicação conjunta dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade atua como ferramenta fomentadora da vedação/proibição de excesso. Sua aplicação conjunta permite verificar não só se os fatos que determinam a atuação estatal apresentam motivos razoáveis, mas também se a medida administrativa implementada é:
Pertinente aos motivos que a ensejaram (se há uma correlação lógica);
Adequada ou suficiente ao atendimento efetivo do fim público;
Necessária ou exigível para alcançá-lo;
E proporcional em relação ao binômio beneficio versus ônus para a coletividade.
- Principio da continuidade dos serviços públicos: neste princípio os serviços públicos não podem parar, temos como exceção o principio do Príncipe, neste caso, o presidente não disponibilizara cabos de fibra para continuar a obra, por isso há necessidade de parar a obra, um exemplo. Outra exceção é o principio da pertinência, neste principio se há um obstáculo no caminho, a continuidade do serviço para.
- Descentralização e desconcentração (técnicas de descongestionamento): A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.
Assim, descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado.
Por outro lado, a desconcentração é a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia.
- Responsabilidade Civil do Estado:
Pelos atos ou omissões, imputáveis aos agentes públicos, respondem as pessoas jurídicas de Direito Público ou de Direito Privado prestadoras de serviço público. Essa é a interpretação que se obtém da regra contida no art. 37, §6º da Constituição Federal. Ainda, o referido dispositivo constitucional assegura o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Segundo a doutrina clássica de Hely Lopes Meirelles. 
A ação regressiva nada mais é que uma medida de justiça e moralidade, já que, quando a Administração responde, em última análise é a sociedade, por meio do patrimônio público, que está respondendo. Alcança os agentes públicos em sentido amplo, já que irrelevante a categoria funcional, a hierarquia, a natureza do respectivo vínculo com o Poder Público. Constatando-se o dolo ou culpa, a responsabilidade do agente dar-se-á na mesma medida da condenação sofrida pelo erário em sede de ação de indenização ou ressarcimento. Ainda, o devido processo legal deve ser respeitado, sob pena de violação dos princípios constitucionais
O Direito de Regresso em relação ao funcionário público vai pela teoria subjetiva. 
- Imprescritibilidade de ressarcimento erário 
Já no § 5º do art. 37, há uma ambiguidade, de forma que sua expressão “ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento” deve ser lida à luz de todo o texto constitucional. Ora, se mais de uma leitura é permitida — como a de que pretensões de ressarcimento ao erário seriam regidas por prazo prescricional já definido na legislação vigente no momento da promulgação da Constituição —, é fácil perceber que, acaso o constituinte objetivasse simplesmente afastar a prescrição para essa espécie de ações, expressamente o faria, no mesmo dispositivo, com simples técnica de redação.
Além disso, em nosso ordenamento infraconstitucional não é difícil encontrar comandos prescricionais aplicáveis a pretensões da própria Fazenda Pública, como a Lei 9.873/99 e o Decreto 20.910/32, que tratam da prescrição quinquenal, exatamente porque o legislador busca atender, sob a ótica da Constituição, as ideias de pacificação e segurança jurídica.
Assim sendo, a leitura que se deve fazer do § 5º do art. 37 da Constituição Federal é a de que se pretendeu ressalvar o ressarcimento ao erário para que este não se confunda com as pretensões de sanções por improbidade, cuja previsões específicas constam da própria Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92); em nenhum momento se pretendeu consolidar uma hipotética imprescritibilidade de ações de ressarcimento, pois isso contrariaria a estabilização das relações sociais, que é tão cara à Constituição Federal.
-Contra a Fazenda Pública: 5 anos
- Contra Empresa Privada: 3 anos
Fontes:
https://fabriciobolzan.jusbrasil.com.br/artigos/121819262/estado-governo-administracao-publica-e-orgaos-publicos-parte-8
http://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/242/Agentes-Publicos
https://www.youtube.com/watch?v=qgDUoyTB-jA&list=PLq-zvnmS2GTwCfRwpqQ9_PFHL4ewQlGYW&index=4
http://www.adminconcursos.com.br/2014/05/administracao-indireta.html
- Livro: OAB 1ª fase, volume único. Ed. 2014 . Editora: Método. 
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1126602/qual-a-diferenca-entre-descentralizacao-e-desconcentracao
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,acao-regressiva-poder-dever-da-administracao,50726.html
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI245911,91041-Acao+de+ressarcimento+ao+erario+por+improbidade+administrativa+nao

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