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Aula 6 trabalho

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DIREITO DO TRABALHO
Professor José Luis Oliveira
AULA 6
Unidade 4 - CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO
 
4.4. Contrato de trabalho temporário da Lei nє 6.019/74
4.5. Terceirização 
4.6. Cooperativa
INTERMEDIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA = TEMPORÁRIO 
(Lei nº 6.019/74 – Súmula nº 331, I do TST)
EMPRESA DE TRABALHO 
TEMPORÁRIO (ETT) 
(urbana)
• CONTRATO ESCRITO 
• DIREITOS 
• CONTRATO ESCRITO 
• MOTIVO CONTRATAÇÃO 
• REMUNERAÇÃO
TOMADOR 
DOS 
SERVIÇOS
EMPREGADO 
TEMPORÁRIO 3 MESES
SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE 
SERVIÇOS. LEGALIDADE
I - A contratação de trabalhadores por empresa 
interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente 
com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho 
temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
INTERMEDIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA = TEMPORÁRIO 
(Lei nº 6.019/74 – Súmula nº 331, I do TST)
Motivos:
acréscimo 
extraordinário 
de serviços 
substituição de 
pessoal regular 
e permanente
3 MESES PODENDO SER PRORROGADO 
ATÉ 9 MESES ( COM AUTORIZAÇÃO SRT)
Art. 2º - Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma 
empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu 
pessoal regular e permanente ou à acréscimo extraordinário de serviços.
PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO – MTE Nº 789 DE 02.04.2014
Art. 1º Estabelecer instruções para o contrato de trabalho temporário por período superior a três 
meses e o fornecimento de dados relacionados ao estudo do mercado de trabalho.
I – Autorização para celebração de contrato de trabalho temporário por prazo superior a três meses
Art. 2º Na hipótese legal de substituição transitória de pessoal regular e permanente, o contrato 
poderá ser pactuado por mais de três meses com relação a um mesmo empregado, nas seguintes 
situações:
I – quando ocorrerem circunstâncias, já conhecidas na data da sua celebração, que justifiquem a 
contratação de trabalhador temporário por período superior a três meses; ou
II – quando houver motivo que justifique a prorrogação de contrato de trabalho temporário, que 
exceda o prazo total de três meses de duração.
Parágrafo único. Observadas as condições estabelecidas neste artigo, a duração do contrato de 
trabalho temporário, incluídas as prorrogações, não pode ultrapassar um período total de nove 
meses.
Art. 3º Na hipótese legal de acréscimo extraordinário de serviços, será permitida prorrogação do 
contrato de trabalho temporário por até três meses além do prazo previsto no art. 10 da Lei 6.019, 
de 3 de janeiro de 1974, desde que perdure o motivo justificador da contratação.
INTERMEDIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA = TEMPORÁRIO 
(Lei nº 6.019/74 – Súmula nº 331, I do TST)
RESPONSABILIDADE 
SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR 
SERVIÇOS – S. 331, IV, TST
ART. 16 LEI Nº 6.019/74
FALÊNCIA – responsabilidade 
solidária
TOMADOR DOS SERVIÇOS
IV ‐ O inadimplemento das obrigações
trabalhistas, por parte do empregador, 
implica a responsabilidade subsidiária do 
tomador de serviços quanto àquelas 
obrigações, desde que haja participado da 
relação processual e conste também do 
título executivo judicial.
(...) VI – A responsabilidade subsidiária do 
tomador de serviços abrange todas as 
verbas decorrentes da condenação 
referentes ao período da prestação laboral
TERCEIRIZAÇÃO
(Súmula nº 331, III do TST)
EMPRESA PRESTADORA DE 
SERVIÇOS
EMPREGADO
TOMADOR 
DOS 
SERVIÇOS
ATIVIDADE –MEIO DO 
TOMADOR (TERCEIRIZAÇÃO 
LÍCITA)
TERCEIRIZAÇÃO 
Terceirização lícita 
(S.331, III do TST)
• Atividade-meio do tomador 
 E 
• Inexistência de pessoalidade e 
subordinação direta entre o 
trabalhador e o tomador dos 
serviços
Consequência
O tomador dos serviços tem 
responsabilidade subsidiária 
S.331,IV TST
III - Não forma vínculo de emprego 
com o tomador a contratação de 
serviços de vigilância (Lei nº 
7.102, de 20.06.1983) e de 
conservação e limpeza, bem como 
a de serviços especializados 
ligados à atividade-meio do 
tomador, desde que inexistente a 
pessoalidade e a subordinação 
direta.
TERCEIRIZAÇÃO
• Atividade-fim do tomador 
 ou 
• Existência de pessoalidade e 
subordinação direta entre o 
trabalhador e o tomador dos 
serviços
Terceirização ilícita
Consequência
Forma-se o vínculo de emprego diretamente 
com o tomador dos serviços, salvo se o 
tomador for ente público 
(S. 331, III TST)
TERCEIRIZAÇÃO
Terceirização lícita 
ou ilícita
TOMADOR DE 
SERVIÇOS 
ENTE PÚBLICO
Consequência
T
Responsabilidade 
subsidiária somente 
(S. 331, II TST)
V ‐ Os entes integrantes da Administração 
pública direta e indireta respondem 
subsidiariamente, nas
mesmas condições do item IV, caso 
evidenciada a sua conduta culposa no 
cumprimento das obrigações da Lei n. 
8.666/93, especialmente na fiscalização do 
cumprimento das obrigações
contratuais e legais da prestadora de 
serviço como empregadora. A aludida 
responsabilidade não decorre de mero 
inadimplemento das obrigações trabalhistas 
assumidas pela empresa
regularmente contratada.
DONO DA OBRA – OJ 191 DO TST
OJ-SDI1-191 CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA 
OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL. RESPONSABILIDADE 
(nova redação) - Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 
30 e 31.05.2011
Diante da inexistência de previsão legal específica, o 
contrato de empreitada de construção civil entre o dono 
da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade 
solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas 
contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra 
uma empresa construtora ou incorporadora.
CooperativasLEI Nº 12.690, DE 19 DE JULHO DE 2012.
Art. 1o A Cooperativa de Trabalho é regulada por esta Lei e, no que com ela não 
colidir, pelas Leis nos 5.764, de 16 de dezembro de 1971, e 10.406, de 10 de janeiro 
de 2002 -Código Civil. 
Parágrafo único. Estão excluídas do âmbito desta Lei: 
I - as cooperativas de assistência à saúde na forma da legislação de saúde 
suplementar; 
II - as cooperativas que atuam no setor de transporte regulamentado pelo poder 
público e que detenham, por si ou por seus sócios, a qualquer título, os meios de 
trabalho; 
III - as cooperativas de profissionais liberais cujos sócios exerçam as atividades 
em seus próprios estabelecimentos; e 
IV - as cooperativas de médicos cujos honorários sejam pagos por procedimento. 
Art. 2o Considera-se Cooperativa de Trabalho a sociedade constituída por 
trabalhadores para o exercício de suas atividades laborativas ou profissionais com 
proveito comum, autonomia e autogestão para obterem melhor qualificação, renda, 
situação socioeconômica e condições gerais de trabalho.
I - adesão voluntária e livre; 
II - gestão democrática; 
III - participação econômica dos membros; 
IV - autonomia e independência; 
V - educação, formação e informação; 
VI - intercooperação; 
VII - interesse pela comunidade; 
VIII - preservação dos direitos sociais, do valor social do trabalho e da livre 
iniciativa; 
IX - não precarização do trabalho; 
X - respeito às decisões de asssembleia, observado o disposto nesta Lei; 
XI - participação na gestão em todos os níveis de decisãode acordo com o 
previsto em lei e no Estatuto Social. 
Art. 3o A Cooperativa de Trabalho rege-se pelos 
seguintes princípios e valores:
Art. 5o A Cooperativa de Trabalho não pode ser para intermediação de mão de 
obra subordinada.
Art. 4o A Cooperativa de 
Trabalho pode ser: 
I - de produção, quando constituída por 
sócios que contribuem com trabalho para 
a produção em comum de bens e a 
cooperativa detém, a qualquer título, os 
meios de produção; e 
II - de serviço, quando constituída por 
sócios para a prestação de serviços 
especializados a terceiros, sem a 
presença dos pressupostos da relação de 
emprego. 
 I-retiradas não inferiores ao piso da categoria profissional e, na ausência deste, não inferiores ao salário 
mínimo, calculadas de forma proporcional às horas trabalhadas ou às atividades desenvolvidas; 
II - duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas 
semanais, exceto quando a atividade, por sua natureza, demandar a prestação de trabalho por meio de 
plantões ou escalas, facultada a compensação de horários; 
III - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
IV - repouso anual remunerado; 
V - retirada para o trabalho noturno superior à do diurno; 
VI - adicional sobre a retirada para as atividades insalubres ou perigosas; 
VII - seguro de acidente de trabalho. 
§ 1o Não se aplica o disposto nos incisos III e IV do caput deste artigo nos casos em que as operações 
entre o sócio e a cooperativa sejam eventuais, salvo decisão assembleia em contrário. 
• Art. 7o A Cooperativa de Trabalho deve garantir 
aos sócios os seguintes direitos, além de 
outros que a Assembleia Geral venha a 
instituir:
COOPERATIVAS – ART. 442. PÚ, CLT
 As cooperativas também são regidas pela Lei 5.764/70. O parágrafo único do 
artigo 442 da CLT, assegurava não haver vinculo de emprego entre 
associado e cooperativa, desde que seja de fato uma cooperativa. Era 
também uma forma de terceirização por isso foi revogado pela lei 12690/2012.
PRINCÍPIOS
A) DUPLA QUALIDADE: O princípio 
significa que o cooperado precisa ser 
cooperado e cliente. A prestação de 
s e r v i ç o s d e v e s e r f e i t a p e l a 
cooperativa diretamente ao associado, 
que assim aufere as vantagens da 
dupla qualidade. Nesses casos, a 
cooperativa existe para prestar 
serviços a seus associados, que são 
profissionais autônomos, sendo a 
oferta de serviços a terceiros mero 
instrumento para viabilizar seu objetivo 
primário. Ex: Cooperativa de Artesãos, 
Táxi, Médico
A ) D A R E T R I B U I Ç Ã O 
PESSOAL DIFERENCIADA: 
Quer dizer obtenção de 
retribuição pessoal superior à 
que obteria se não estivesse 
associado. A cooperativa visa 
eliminar o intermediário ( o 
patrão) na prestação de 
serviços a terceiros
A SUBEMPREITADA - ART 455 DA CLT
 Art. 455 - Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas 
obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos 
empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo 
inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro.
 Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, 
ação regressiva contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, 
para a garantia das obrigações previstas neste artigo.
Subempreiteiro
Empreiteiro principal
CASO CONCRETO: 
(FGV 2011 ADAPTADO) Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., 
trabalha para a empresa Boa Sorte Ltda., em decorrência de contrato 
de prestação de serviços celebrado entre as respectivas empresas. As 
atribuições por ele exercidas inserem-se na atividade- meio da 
tomadora, a qual efetua o controle de sua jornada de trabalho e dirige 
a prestação pessoal dos serviços, emitindo ordens diretas ao 
trabalhador no desempenho de suas tarefas. Diante dessa situação 
hipotética apresentada e com base no entendimento Sumulado pelo 
Tribunal Superior do Trabalho esclareça se esta terceirização é lícita ou 
ilícita e consequentemente se existe a possibilidade de Paulo ter o 
vínculo de emprego reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.?
Semana 7
FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A responsabilidade do 
ente de direito público em relação às atividades terceirizadas, 
em sede trabalhista, se define da seguinte forma:
a) A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde que reste 
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 
8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações 
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
b) Não há qualquer responsabilidade do ente de Direito Público, conforme 
entendimento consolidado no Supremo Tribunal Federal
c) A responsabilidade do Ente de Direito Público é solidária e, portanto, total, 
considerando que, na responsabilização do Estado, deve prevalecer a Teoria da 
Responsabilidade Objetiva.
d) Não há responsabilidade do ente de Direito Público, na medida em que não 
houve qualquer vinculação deste com o trabalhador, devendo o empregador 
responder de forma exclusiva pelos créditos oriundos do contrato de trabalho.

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