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Aula 10 Caule

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CAULE: MORFOLOGIA EXTERNA
DESAFIO AULA 10
Para que servem os caules das plantas?
Dê exemplos de plantas medicinais que usamos o caule:
CAULE: MORFOLOGIA EXTERNA
O caule porção aérea das plantas, como conhecemos.
Mais complexo do que a raiz.
Estrutura básica:
* organizado em nós e entrenós
* meristema apical no ápice caulinar
* presença de gemas axilares em cada nó
ramos vegetativos ramos floríferos
* inserção de folhas nos nós
Principais Funções: Sustentação e condução
Outras Funções: Armazenamento e fotossíntese
CAULE: MORFOLOGIA EXTERNA
Os caules podem ser classificados segundo diferentes características:
herbáceos flexíveis e clorofilados
1) Quanto à consistência
lenhosos rígidos cinzas ou marrons
A B C D E
F
A- arnica (Arnica montana) D- cacau (Theobromo cacao)
B- erva de Santa Maria (Chenopodium ambrosioides) E- romã (Punica granatum)
C- camomila (Matricaria chamomilla) F- manga (Mangifera indica)
CAULE: MORFOLOGIA EXTERNA
erguidos
aéreos trepadores
rastejadores, rasteiros
2) Quanto ao ambiente rizoma
subterrâneos tubérculo
bulbo
aquáticos
CAULE: MORFOLOGIA EXTERNA
Caules aéreos erguidos – desenvolvem-se 
verticalmente e podem ser de 5 tipos:
1. Haste – herbáceo ou fracamente lignificado, pouco 
resistente. Ocorre em ervas.
2. Tronco – lenhoso, resistente, cilíndrico ou cônico, 
geralmente ramificado. Ocorre em árvores, arbustos 
e subarbustos.
3. Colmo – cilíndrico, com nós e entrenós bem 
marcados. Podem ser cheios ou ocos. Ocorre em 
bambus, cana-de-açúcar, milho.
4. Estipe – lenhoso, resistente, cilíndrico, longo, em 
geral não ramificado, com capitel de folhas na 
extremidade. Encontrado nas palmeiras, mamoeiros 
e imbaúbas.
5. Cladódios – Caules clorofilados, articulados, 
podendo ser suculentos. Ocorre em cactos e 
carqueja. 
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CAULE: MORFOLOGIA EXTERNA
Caules aéreos rasteiros – também chamados 
rastejantes ou rastejadores, crescem sobre o 
solo, podendo ou não apresentar raízes 
adventícias. São classificados em: 
1. Prostrado - crescem sobre o solo, sem 
apresentar raízes adventícias. Ex. Vicia cracca
(ervilhaca).
2. Estolão ou estolho – crescem sobre o solo e 
dos nós saem ramos e raízes adventícias que 
fixam o vegetal ao solo. Ex. Morango, grama. 
CAULE: MORFOLOGIA EXTERNA
Caules aéreos trepadores – desenvolvem-se 
sobre um suporte. Podem ou não apresentar 
estruturas para se prenderem ao suporte. 
Classificam-se em: 
1. Sarmentosos – Apresentam gavinhas para se 
prenderem ao suporte. Ex.: maracujá, 
2. Volúveis – O próprio caule envolve o suporte.
Ex.: Evolvulus
3. Lianas ou cipós – os caules se desenvolvem 
sobre o suporte sem adaptações.
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CAULE: MORFOLOGIA EXTERNA
Caules subterrâneos – desenvolvem-se sob o 
solo e podem ser de três tipos: 
1. Rizoma – Cresce sob o solo, paralelamente a 
este. Dos nós emergem do solo folhas e 
inflorescências. Ex.: Musa paradisíaca
(banana); Zingiber officinale (gengibre). 
2. Tubérculo – Geralmente ovóide, dotado de 
reservas nutritivas. Ex: Solanum tuberosum
(batata inglesa) 
3. Bulbo – Formado por um eixo cônico que 
constitui o prato, rodeado por catáfilos. Ex.: 
Allium sativum (allho) e Allium cepa (cebola). 
Zingiber officinale
Solanum tuberosum
Allium sativum
Allium cepa
CAULE: MORFOLOGIA INTERNA
Internamente, o caule apresenta três regiões distintas
anatomicamente: o ápice, onde se encontra o meristema apical; o nó, onde
as folhas se inserem; e a região de entrenó.
1- No meristema apical, encontram-se o promeristema, na região mais apical
e periférica; os meristemas primários e os primórdios foliares e de gemas.
2- Na região do nó, um ou mais cordões vasculares se dirigem para fora e
se estendem para dentro da folha ou para dentro da gema, deixando
lacunas no cilindro vascular do caule. Não existem lacunas no cilindro
vascular de raiz.
3- No entrenó é a região onde poderão ser vistos os tecidos que compõem o
caule, em sua organização básica, tanto no corpo primário, como no corpo
secundário.
CAULE: MORFOLOGIA INTERNA
O caule apresenta 2 tipos de crescimento: primário e secundário. O
crescimento primário é determinado pelos meristemas primários e
intercalares. O crescimento secundário é comandado pelos meristemas
secundários. Daqui em diante consideraremos penas a região do entrenó
para estudo da anatomia do caule.
Caule: Estrutura primária
Revestimento epiderme
floema primário
Sistema vascular feixes vasculares procâmbio
xilema primário
córtex
Sistema fundamental medula
região interfascicular
Quando há organização de cilindro ou anel de feixes vasc
Quando os feixes estão afastados entre si
CAULE: MORFOLOGIA INTERNA
Caule primário: Epiderme
Na maioria dos caules, é encontrada em camada única, coberta 
por cutícula. Raros ou nenhum estômato. Podem ocorrer tricomas.
EPIDERME
CAULE: MORFOLOGIA INTERNA
Caule primário: SISTEMA FUNDAMENTAL
• Em Dicotyledoneae há delimitação de córtex e medula, porque os feixes 
vasculares se organizam em um cilindro ou anel.
• Em Monocotyledoneae, os feixes vasculares ficam organizados em vários 
anéis ou dispersos em todo o tecido fundamental, não sendo considerada 
e delimitação de córtex e medula.
DICOTYLEDONEAE MONOCOTYLEDONEAE
CAULE: MORFOLOGIA INTERNA
Caule primário: SISTEMA FUNDAMENTAL
Córtex – colênquima + parênquima. Estes podem apresentar 
cloroplastos na maturidade.
Medula – parênquima. Células volumosas, podendo haver espaços 
intercelulares grandes para aeração. Em caules de armazenamento, 
medula rica em leucoplastos. 
Região interfascicular – parênquima. Presente quando os feixes 
estão afastados entre si. Tem grande importância no crescimento 
secundário.
CAULE: MORFOLOGIA INTERNA
Caule primário: SISTEMA VASCULAR
Floema primário – Localiza-se externamente. Pode apresentar 
fibras.
Procâmbio – Fica entre floema e xilema, formando o cordão 
procambial. 
Xilema primário – Localiza-se internamente. Pode apresentar fibras 
e esclereídeos.
Esta é a organização mais comum. Podem ser encontrados feixes 
bicolaterais anficrivais ou anfivasais também.
Em Monocotyledoneae e em Dicotyledoneae herbáceas, que nunca 
entram em crescimento secundário, o procâmbio amadurece e não se 
diferencia em câmbio vascular. Os feixes destas plantas são chamados de 
feixes fechados.
Em Dicotyledoneae os feixes vasculares se organizam em cilindro 
vascular, com região interfascicular inconspícua, ou com a região 
interfascicular bem marcada. No centro do cilindro localiza-se a medula.
Em Monocotyledoneae os feixes se encontram dispersos.
CAULE: MORFOLOGIA INTERNA
Caule primário: SISTEMA VASCULAR
CAULE: MORFOLOGIA INTERNA
Caule: Estrutura secundária
Revestimento periderme
floema secundário
Sistema vascular cilindro vascular câmbio vascular
xilema secundário
medula
córtex
Sistema fundamental medula
CAULE: MORFOLOGIA INTERNA
Caule secundário: Periderme
É constituída de súber espesso (várias camadas), felogênio e 
feloderme. Surge após o início de formação de floema e xilema 
secundários. Presença de lenticelas. Constitui a casca e o ritidoma.
Casca – É designada como primeira casca e demais cascas, em plantas 
de ambientes temperados, onde a casca das plantas se soltam após o 
período de inverno. A primeira casca é constituída de periderme, córtex, 
floema primário e floema secundário. Da segunda casca em diante, a 
constituição é de periderme e floema secundário. A estrutrua da casca 
varia de acordo com o grupo taxonômico.
Ritidoma - Mais de uma camada de periderme, produzidas por diferentes 
camadasde felogênio. 
casca
CAULE: MORFOLOGIA INTERNA
Caule secundário: Cilindro vascular
Floema secundário – mantém fibras do floema primário. É a 
região mais externa do cilindro vascular. É renovado cada vez que a casca 
se solta espontaneamente.
Câmbio vascular – Origina células do sistema axial (condução, 
sustentação e armazenamento) e do sistema radial (passagem, 
armazenamento e síntese de metabólitos secundários). Fica posicionado 
entre floema e xilema.
Xilema secundário – mantém o xilema primário em direçõ ao 
centro do caule. Fica organizado em fileiras axiais e radias de células. Em 
plantas que vivem em ambientes com períodos de temperaturas muito frias 
alternados com períodos de temperaturas quentes, a produção de células 
do xilema diminui (praticamente para) no período frio, retornando no 
período quente. Com isto, é possível observar a formação dos chamados 
anéis de crescimento nos caules secundários de muitas árvores.
Esta é uma das maneiras de se diferenciar caule secundário de raiz 
secundária.
Medula – Parênquima, onde ocorre armazenamento.
CAULE: MORFOLOGIA INTERNA
Lenho- Designação para o xilema secundário, que tem grande valor 
econômico, dependendo de algumas características, como dureza, textura, 
etc.
PERIDERME COM 
LENTICELA
CÓRTEX
FLOEMA SECUNDÁRIO
XILEMA 
SECUNDÁRIO
MEDULA

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