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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
Trabalho Integrado de Ciências Contábeis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
 
2016 
Alexandre Carvalho RA: C1993D-5 
Emerson de Jesus Batista de Lima RA: C20FAA-6 
Gilson Carvalho RA: C20GFA-9 
Isabella Souza da Silva RA: C11622-0 
Jacqueline Oliveira Marques RA: C101JE-0 
Lucas Luque RA: C25112-7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GAJEL 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 5º SEMESTRE 
 
APS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS - Atividades Práticas 
Supervisionadas, apresentado 
como exigência para a avaliação 
do segundo bimestre, em 
disciplinas do 5º semestre, do 
curso de Ciências Contábeis da 
Universidade Paulista, sob 
orientação dos professores do 
semestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
 
2016
SUMÁRIO 
1- INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 1 
2- DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS........................................................................................................................... 2 
2.2 – Tipos De Demonstrações ............................................................................................................................ 3 
2.2.1 - Demonstrações Contábeis Individuais ................................................................................................. 3 
2.2.2 - Demonstrações Contábeis Consolidadas ............................................................................................. 4 
2.2.3 - Demonstrações Contábeis Separadas .................................................................................................. 4 
2.2.4 - Demonstrações Contábeis Combinadas ............................................................................................... 5 
2.2.5 - Demonstrações Contábeis Intermediárias ........................................................................................... 5 
3 - DEMONSTRAÇÕES DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) ........................................................... 6 
3.1 - Conceito....................................................................................................................................................... 6 
3.2 - Obrigatoriedade .......................................................................................................................................... 7 
3.3 - Estrutura ...................................................................................................................................................... 7 
3.4 Substituição Pela Demonstração Das Mutações Do Patrimônio Líquido .................................................. 8 
4 - DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................................................ 8 
4.1 - Conceito....................................................................................................................................................... 8 
4.2 - Objetivos...................................................................................................................................................... 9 
4.3 - Causas ........................................................................................................................................................ 10 
4.4 - Como Montar A Demonstração Das Mutações Patrimoniais .................................................................... 11 
5 – DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA (DFC) ................................................................................................ 12 
5.1 – Conceito .................................................................................................................................................... 12 
5.2 - Obrigatoriedade ........................................................................................................................................ 12 
5.3 - Estrutura .................................................................................................................................................... 12 
5.4 – Métodos Utilizados ................................................................................................................................... 13 
5.4.1 – Método Indireto ................................................................................................................................ 13 
5.4.2 – MÉTODO DIRETO ............................................................................................................................... 14 
5.5 – Exigência ................................................................................................................................................... 14 
5.6 – Objetivo .................................................................................................................................................... 14 
6 - RESERVAS ......................................................................................................................................................... 15 
6.1 – Reservas De Lucro ..................................................................................................................................... 15 
6.2 - Classificação............................................................................................................................................... 16 
6.2.1 – Diferença Entre Reservas E Provisões ................................................................................................ 17 
6.3 – Tipos De Reservas ..................................................................................................................................... 17 
6.3.1 – Reserva Legal ..................................................................................................................................... 17 
6.3.2 – Reserva Estatutária ....................................................................................................................... 18 
6.3.3 – Reserva Para Contingência ................................................................................................................ 18 
6.3.4 – Reserva De Lucros A Realizar ............................................................................................................. 19 
6.3.5 – Reserva De Lucros Para Expansão ..................................................................................................... 19 
6.4 - Reserva De Capital ..................................................................................................................................... 20 
6.4.1 - Destinação Das Reservas De Capital ................................................................................................... 20 
6.4.2 - Reserva De Reavaliação ...................................................................................................................... 21 
7 – ESTUDO DE CASO: ............................................................................................................................................ 21 
7.2 - Destinações Dos Lucros ............................................................................................................................. 25 
7.2.1 – Distribuição De Dividendos ................................................................................................................ 25 
7.2.2 – Constituição De Reservas: .................................................................................................................25 
7.3 - Contabilizações Do Período ....................................................................................................................... 27 
7.4 – Elaborações Das Demonstrações Contábeis ............................................................................................. 32 
7.4.1 – Elaboração Da Dlpa ............................................................................................................................ 32 
7.4.2 – Elaboração Da Dmpl .......................................................................................................................... 33 
7.4.3 – Elaboração Da DFC ............................................................................................................................. 33 
8 - CONCLUSÃO ..................................................................................................................................................... 38 
9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................................................... 39 
1 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
 
O presente trabalho se refere à disciplina de Estrutura das Demonstrações 
Contábeis e nele serão apresentadas contabilizações das atividades operacionais da 
empresa fictícia Gajel. Após o encerramento do Exercício serão elaboradas as 
Demonstrações Contábeis, a saber: Balanço Patrimonial, Demonstração do 
Resultado do Exercício, Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração das 
Mutações do Patrimônio Líquido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
2- DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS 
 
 
2.1 - Conceito 
 
 
Desde o final de 2007 a contabilidade tem passado por vultosas alterações devidas 
 
À padronização dos demonstrativos contábeis ao padrão internacional e é aqui 
mesmo já se iniciam as dúvidas relacionadas às novas normas. O CPC – Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis, através de diversos pronunciamentos veio definir a 
base para a apresentação das demonstrações contábeis s e também assegurar a 
comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de períodos anteriores da 
mesma entidade quanto com as demonstrações contábeis s de outras entidades. 
 
A dúvida de inúmeros contabilistas agora está nas diversas nomenclaturas dadas 
aos informes contábeis que precisam ser elaborados e de fato elas são fundadas, já 
que temos títulos diferentes para demonstrativos específicos e que devem ser 
elaborados em consonância com a nova tratativa contábil. 
 
O item 10 do CPC26, aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade na 
 
Resolução CFC 1.185/09 relaciona o que seria o conjunto completo de 
demonstrações contábeis como sendo: 
 
a) Balanço patrimonial ao final do período; 
 
b) Demonstração do resultado do período; 
 
c) Demonstração do resultado abrangente do período; 
 
d) Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; 
 
e) Demonstração dos fluxos de caixa do período; 
 
f) Demonstração do valor adicionado do período, se exigido legalmente ou por algum 
 
órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente; 
 
g) Notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas 
contábeis significativas e outras informações explanatórias; e 
 
h) balanço patrimonial no início do período mais antigo comparativamente 
apresentado quando a entidade aplica uma política contábil retroativamente ou 
procede à reapresentação de itens das demonstrações contábeis, ou ainda 
quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis.
3 
 
2.2 – Tipos De Demonstrações 
 
 
2.2.1 - Demonstrações Contábeis Individuais 
 
 
As demonstrações contábeis individuais são a representação estruturada da posição 
patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das 
demonstrações contábeis individuais é o de proporcionar informação acerca da 
posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade 
que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de 
decisões econômicas. 
 
Estes demonstrativos também objetivam apresentar os resultados da atuação da 
administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas 
quanto aos recursos que lhe foram confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as 
demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte: 
 
a) Ativos; 
 
b) Passivos; 
 
c) Patrimônio líquido; 
 
d) Receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; 
 
e) Alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários 
e distribuições a eles; 
f) Fluxos de caixa. 
 
 
Essas informações, juntamente com outras informações s constantes das notas 
explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis na previsão dos 
futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza de 
sua geração. 
 
4 
 
O CPC 26 ainda traz outro conceito intitulado “Demonstrações Contábeis de 
 
Propósito Geral “e explica como sendo aquelas cujo propósito reside no atendimento 
das necessidades informacionais de usuários externo s que não se encontram em 
condições de requerer relatórios especificamente planejados para atender às suas 
necessidades peculiares. 
 
 
 
 
2.2.2 - Demonstrações Contábeis Consolidadas 
 
 
Segundo o CPC 36, as demonstrações consolidadas são as demonstrações 
contábeis de um conjunto de entidades (grupo econômico), apresentadas como se 
fossem as de uma única entidade econômica. 
 
A controladora deve apresentar as demonstrações contábeis consolidadas nas quais 
os investimentos em controladas estão consolidados de acordo com o requerido nos 
pronunciamentos do CPC e nas normas contábeis vigentes. 
 
 
 
 
2.2.3 - Demonstrações Contábeis Separadas 
 
 
As demonstrações separadas são aquelas apresentadas por uma controladora, um 
investidor em coligada ou um empreendedor em uma entidade controlada em 
conjunto, nas quais os investimentos são contabilizados com base no valor do 
interesse direto no patrimônio (direct equity interest), em vez de nos resultados 
divulgados e nos valores contábeis dos ativos líquidos das investidas. Não se 
confundem com as demonstrações contábeis individuai s. 
 
As demonstrações contábeis separadas são apresentadas adicionalmente às 
demonstrações contábeis consolidadas e às demonstrações contábeis individuais 
nas quais os investimentos em controladas, coligadas e em empreendimentos 
controlados em conjunto são contabilizados pelo método de equivalência 
patrimonial. 
 
5 
 
As demonstrações contábeis separadas podem ou não ser representadas 
juntamente com as demonstrações consolidadas. 
 
 
2.2.4 - Demonstrações Contábeis Combinadas 
 
 
O CPC 15 define estes demonstrativos como os que serão feitos sempre que houver 
combinação de negócios e exige que os ativos adquiridos e os passivos assumidos 
constituam um negócio. Se os ativos adquiridos não constituem um negócio, a 
entidade deve contabilizar a operação ou evento como aquisição de ativos. 
 
2.2.5 - Demonstrações Contábeis Intermediárias 
 
 
Estas podem ser descritas como a demonstração contábil que contém um conjunto 
completo de demonstrações contábeis ou um conjunto de demonstrações contábeis 
condensadas de um período intermediário. 
 
É importante salientar que, a entidade cujas demonstrações contábeis estão em 
conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC, 
devem declarar de forma explícita e sem reservas essa conformidade nas notas 
explicativas. A entidade não deve descrever suas demonstrações contábeis como 
estando de acordo com estas normas a menos que cumpra todosos seus 
requisitos. 
6 
 
 
A entidade deve apresentar com igualdade de importância todos os demonstrativos 
contábeis que façam parte do conjunto completo de informes contábeis. 
 
 
3 - DEMONSTRAÇÕES DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) 
 
 
3.1 - Conceito 
 
A DLPA evidencia as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros ou prejuízos 
acumulados, no Patrimônio Líquido. 
 
De acordo com o artigo 186, § 2º da Lei nº 6.404/76, adiante transcrito, a 
companhia poderá, à sua opção, incluir a demonstração de lucros ou prejuízos 
acumulados nas demonstrações das mutações do patrimônio líquido. 
 
 
7 
 
"A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante 
do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração 
das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia." 
 
 
 
 
3.2 - Obrigatoriedade 
 
A DLPA é obrigatória para as sociedades limitadas e outros tipos de empresas, 
conforme a legislação do Imposto de Renda (art. 274 do RIR/99). 
 
 
 
 
3.3 - Estrutura 
 
 
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá discriminar: 
 
 
· AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES: Como ajustes de exercícios 
serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de 
critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício 
anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes. 
 
· REVERSÕES DE RESERVAS: Correspondem às alterações ocorridas nas 
contas que registram as reservas, mediante a reversão de valores para a 
conta Lucros Acumulados, em virtude daqueles valores não serem mais 
utilizados. 
 
· LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO: É o resultado líquido do 
ano apurado na Demonstração do Resultado do Exercício, cujo valor é 
transferido para a conta de Lucros Acumulados. 
 
· TRANSFERÊNCIAS PARA RESERVAS: São as apropriações do lucro 
feitas para a constituição das reservas patrimoniais, tais como: reserva 
legal, reserva estatutária, reserva de lucros a realizar, reserva para 
contingências. 
 
 
 
 
 
8 
 
3.4 Substituição Pela Demonstração Das Mutações Do Patrimônio 
Líquido 
 
De acordo com o § 2º do artigo 186 da Lei nº 6.404/76 a Demonstração de 
Lucros ou Prejuízos Acumulados poderá ser incluída na demonstração das 
mutações do 
 
patrimônio líquido, se elaborada e divulgada pela companhia, pois não inclui 
somente o movimento da conta de lucros ou prejuízos acumulados, mas também o 
de todas as demais contas do patrimônio líquido. 
 
4 - DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
4.1 - Conceito 
 
 
A DMPL é um relatório contábil que mostra as variações ocorridas nas contas 
integrantes do grupo Patrimônio Líquidas. 
 
Nesta demonstração contábil são evidenciados os saldos iniciais, os ajustes de 
exercícios anteriores, os aumentos do Capital, as Reversões de Reservas, o Lucro 
Líquido do Exercício e sua destinação, além dos saldos finais das respectivas contas 
que compõem o Patrimônio Líquido da entidade. 
 
DMPL SEGUNDO A LEI 6.404/76 
 
 
A DMPL está prevista no §2º do art. 186 da Lei nº 6.404/76. 
 
 
§2º A DLPA deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e 
poderá ser incluída na DMPL, se elaborada e publica da pela companhia. 
 
Conforme o parágrafo, a Lei das Sociedades por Ações concede à empresa a opção 
de elaborar a DMPL em substituição à DLPA. Entretanto, a partir de 1985, 
 
Sociedades Anônimas de Capital Aberto ficaram obrigadas, por resolução da 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a elaborar essa demonstração, ficando 
dispensadas da elaboração da DLPA. 
 
9 
 
Os dados para a elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
também são extraídos do Livro Razão. A empresa poderá elaborar e publicar a 
DMPL em substituição à DLPA devido estar contida nela. 
 
4.2 - Objetivos 
 
 
A grande finalidade dessa demonstração é mostrar claramente o porquê das 
variações entre os saldos das contas do patrimônio líquido do fim do exercício 
anterior e os saldos do fim do exercício atual; é mostrar o que fez mudar o valor do 
patrimônio líquido como um todo e o que houve de alterações internas, dentro de 
suas contas, mesmo que sem alteração de seu valor total. 
 
Assim, o grande objetivo da demonstração de mutações patrimoniais é exatamente 
o de explicar as causas da variação dessa diferença entre ativos e passivos 
exigíveis durante um determinado período. Além disso, como uma das grandes 
razões dessa alteração do patrimônio líquido é o resultado, e quando ele é positivo 
(lucro) precisa receber uma destinação, torna-se a análise dessas de stinação bem 
mais rica com essa demonstração. Afinal, muitos valores oriundos de lucros ficam 
definitivamente retidos (como no caso de sua incorporação ao capital); outras vezes 
ficam retidas para eventuais futuras utilizações na distribuição de dividendos, no 
caso de haver possibilidade (reservas de contingências ou as constituídas para 
suportar situações financeiras incompatíveis com distribuição de dividendos quando 
o lucro é gerado - 
 
§§ 4º e 5º do art. 202 da Lei nº 6.404/76), e em ou transações há retenções de 
lucros para efetivo pagamento no futuro (reserva de lucros a realizar) etc. 
 
Além disso, existem outras utilidades adicionais. Uma vez feita à demonstração das 
mutações patrimoniais, fica também facilitada à montagem da demonstração das 
origens e aplicações de recursos, pois se têm facil mente evidenciadas as origens 
de recursos provocadas por modificações do patrimônio líquido e as aplicações 
relativas à utilização de valores que dele constavam (dividendos, prejuízos, 
devoluções de capital, aquisições de ações próprias etc.) 
 
10 
 
 
4.3 - Causas 
 
 
As modificações nos componentes do patrimônio líquido decorrem dos seguintes 
fatos: 
 
· Aumento de capital por subscrição; 
 
· Aumento de capital por incorporação de reservas de lucro 
 
· Aumento de capital por incorporação de reservas de capital; 
 
· Aumento de capital por incorporação de lucros acumulados; 
 
· Redução do capital por prejuízos não absorvidos por lucros ou reservas; 
 
· Ajuste de exercícios anteriores; 
 
· Reversões de reservas de lucros; 
 
· Transferência do lucro ou prejuízo líquido do exercício; 
 
· Destinação do lucro líquido do exercício; 
 
· Dividendos a acionistas. 
11 
 
 
 
 
4.4 - Como Montar A Demonstração Das Mutações Patrimoniais 
 
 
A forma mais simples para se produzir a demonstração das mutações do patrimônio 
líquido é a seguinte: 
 
pegam-se todas as contas do patrimônio líquido (razão) e faz-se um resumo de 
toda a sua movimentação no período em questão, colocando -se: 
 
· o saldo do fim do balanço anterior; 
 
· os aumentos de saldo, agrupados por natureza; 
 
· as diminuições de saldo, agrupadas por natureza também; 
 
· o saldo no fim do exercício atual; 
 
 
 
A seguir, reúnem-se todos esses resumos de cada conta do patrimônio líquido 
colocando-os em um papel de trabalho, em colunas, ou em uma planilha de cálculo 
eletrônica, verificando-se a efetiva correspondência entre as movimentações 
internas (por exemplo, deve-se checar se o aumento em reserva legal corresponde à 
diminuição em lucros ou prejuízos acumulados em função da primeira destinação de 
lucro líquido do exercício); totalizam-se as colunas, na coluna final, linha a linha; 
Procede-se ao agrupamento de colunas, se for necessário, para que na publicação 
não se tenha um número exagerado de colunas que pouco auxiliaria na análise.
12 
 
5 – DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA (DFC) 
 
 
5.1 – Conceito 
 
 
A Demonstração de Fluxode Caixa – DFC é a previsão de entradas e saídas de 
recursos econômicos – financeira e monetária, por um determinado período de 
tempo. 
 
Essa previsão é realizada com base nos valores apurados nos levantamentos 
econômicos atuais da empresa, levando, porém, em consideração o levantamento 
das informações apuradas nessa mesma previsão. 
5.2 - Obrigatoriedade 
 
 
Conforme a Lei 11.638 de 2007, todas as empresas constituídas na forma de 
 
Sociedades Anônimas, companhias de capital aberto, são obrigadas a publicar a 
Demonstração de Fluxo de Caixa, exceto as que tiverem patrimônio líquido inferior a 
R$ 2 milhões. 
5.3 - Estrutura 
 
 
Para a montagem do fluxo de caixa devemos considerar as seguintes informações: 
 
 
· Entradas: 
 
a. contas a receber 
 
b. empréstimos 
 
c. dinheiro dos sócios 
 
d. dinheiro dos sócios 
 
 
· Saídas: 
 
A. contas a pagar 
 
B. despesas gerais de administração (custos fixos) 
 
C. pagamento de empréstimos 
 
D. compras à vista 
13 
 
 
 
Para a elaboração do fluxo de caixa, a empresa precisa ter internamente os dados 
organizados que permitam a verificação das contas a receber, contas a pagar. 
 
A projeção pode ser realizada mês a mês, trimestre a trimestre ano a ano ou até 
mesmo em bases diárias. 
 
Nota: Sinteticamente, podemos afirmar que Fluxo de Caixa é a demonstração 
das receitas e despesas em um dado período de tempo. 
 
 
 
 
 
5.4 – Métodos Utilizados 
 
 
A demonstração dos Fluxos de Caixa poderá ser elaborada utilizando-se o método 
direto ou o método indireto. 
 
 
5.4.1 – Método Indireto 
 
 
É aquele onde se parte do lucro líquido do período e o ajusta até se obter o caixa 
das operações. Esses ajustes são aqueles que já se utilizava na montagem da 
DOAR (itens que não afetam o Ativo e o Passivo Circulante, como depreciações, 
amortizações, equivalência patrimonial etc.) e aqueles que representam variações 
das contas de ativo e passivo que são contrapartida s de registros no resultado 
(clientes, estoques, fornecedores, contas a pagar etc.) querem sejam contas 
circulantes que não circulantes. 
14 
 
 
5.4.2 – MÉTODO DIRETO 
 
 
Para o caixa gerado nas operações, é aquele onde as entradas e saídas referentes 
 
às operações aparecem pelos seus valores totais realizados, ou seja, mostra a 
efetiva movimentação de dinheiro. O que se tem visto no Brasil e no exterior é uma 
forte predileção pelo Método Indireto, uma vez que se apresenta mais útil, mais 
informativo e os analistas dão preferência a ele. 
 
 
 
Já no que tange às demonstrações do caixa gerado/consumido pelos investimentos 
e pelos financiamentos é igual em ambos os métodos. 
 
 
 
5.5 – Exigência 
 
 
O pronunciamento técnico CPC nº 03 exige que, quando da publicação da DFC 
pelo método direto, seja apresentada uma conciliação entre o caixa gerado pelas 
operações com o lucro líquido. Ou seja, devem ser ajustadas todas as transações 
contidas no lucro líquido que não tiveram impacto n o caixa exercício, bem como 
aquelas que produziram ou consumiram caixa e não tiveram reflexo no resultado do 
período. 
 
Na realidade, quando se elabora essa conciliação na da mais se está fazendo 
do que a demonstração do caixa das operações segundo o apontado pelo método 
indireto. Por essa razão diz-se da predileção pelo método indireto, uma vez que ele 
automaticamente já contém essa conciliação, e nada mais é exigido. 
 
 
 
 
5.6 – Objetivo 
 
 
O principal objetivo dessa ferramenta é fornecer informações para a tomada 
gestão da empresa, tais como: 
15 
 
 
· verificar as necessidades de captação de recursos bem como prever os 
períodos em que haverá sobras ou necessidades de re cursos; 
 
· aplicar as sobras de caixa nas alternativas mais rentáveis para a empresa 
sem comprometer a liquidez. 
 
O fluxo de caixa é considerado uma as principais ferramentas de análise e 
avaliação de uma empresa, facilitando ao administrador uma visão futura dos 
recursos financeiros da empresa, incluindo as contas: 
 
· caixa; 
 
· contas correntes em bancos; 
· contas de aplicações; 
 
· receitas; 
 
· despesas; e 
 
· previsões. 
 
 
Nota: As decisões relacionadas a compra, venda, investimentos aportes de capital 
pelos sócios captação ou pagamento de empréstimos e desinvestimentos, 
constituem um fluxo contínuo entre as fontes geradoras e os utilizadores de 
recursos. 
 
Devido a sua importância e simplicidade poderá ser utilizado por empresas de 
qualquer porte. Entretanto não foi exigida pela Lei 11.638/2007 para as micro e 
pequenas empresas. 
 
6 - RESERVAS 
 
 
6.1 – Reservas De Lucro 
 
 
As Reservas de Lucros são as contas de reservas constituídas pela apropriação de 
lucros da companhia, conforme previsto no § 4º do art. 182 da Lei nº 6.404/1976, 
para atender a várias finalidades, sendo sua constituição efetivada por disposição 
da lei ou por proposta dos órgãos da administração. 
 
 
16 
 
 
 
6.2 - Classificação 
 
 
Tendo em vista o seu conceito e as definições da Lei das S/A, classificam-se 
como Reservas de Lucros: 
 
a) reserva legal; 
 
b) reserva estatutária; 
 
c) reserva para contingências; 
 
d) reserva de lucros a realizar; 
 
e) reserva de lucros para expansão; 
 
f) reserva de incentivos fiscais. 
 
 
O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências e de lucros a realizar, 
não poderá ultrapassar o capital social; atingido esse limite, a assembléia deliberará 
sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social, ou 
na distribuição de dividendos. 
17 
 
 
6.2.1 – Diferença Entre Reservas E Provisões 
 
 
As provisões representam expectativas de perdas de ativos ou estimativas de 
valores a desembolsar que, apesar de financeiramente ainda não efetivadas, 
derivam de fatos geradores contábeis já ocorridos. 
 
A partir do momento que essas perdas de ativos ou obrigações se tornam 
totalmente definidas, deixam de ser consideradas como provisões, como por 
exemplo: a provisão para férias se transforma em salários a pagar a provisão para 
Imposto de 
Renda passa a ser Impostos de Renda a pagar. 
 
Por outro lado, as reservas representam a diferença entre o patrimônio líquido e o 
capital, sendo resultantes de valores entregues pelos titulares do capital que não 
representam aumento de capital, ou representam acréscimos de valor de elementos 
do ativo, ou ainda se originam de lucros não distribuídos aos sócios ou acionistas. 
6.3 – Tipos De Reservas 
 
 
6.3.1 – Reserva Legal 
 
 
De acordo com o art. 193 da Lei nº 6.404/1976, a reserva legal deverá ser 
constituída mediante destinação de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do 
exercício, antes de qualquer outra destinação. Esta reserva será constituída, 
 
obrigatoriamente, pela companhia, até que seu valor atinja 20% (vinte por cento) do 
capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida; ou então, poderá, a 
critério da companhia, deixar de receber créditos, quando o saldo desta reserva, 
somado ao montante das reservas de capital (exceto a reserva de correção 
monetária do capital realizado), atingir 30% (trinta por cento) do capital social. 
 
A finalidade da reserva legal é assegurar a integralidade do capital social, sendo 
permitida a sua utilização exclusivamente para absorção de prejuízos, cuja 
compensação ocorrerá obrigatoriamente quando houver saldo de prejuízos, após 
terem sido absorvidos os saldos de lucros acumulados e das demais Reservas de 
 
Lucros. 
18 
 
 
 
 
6.3.2 – Reserva Estatutária 
 
 
As reservas estatutárias são constituídas por deter minação do estatuto dacompanhia, como destinação de uma parcela dos lucros do exercício, e não podem 
restringir o pagamento do dividendo obrigatório (Art. 198 da Lei nº 6.404/1976). 
 
O estatuto poderá criar as reservas desde que, para cada uma (art. 194 da Lei nº 
6.404/1976): 
 
 
I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; 
 
II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que 
serão destinados à sua constituição; e 
III - estabeleça o limite máximo da reserva. 
 
 
 
 
 
6.3.3 – Reserva Para Contingência 
 
 
De acordo com o artigo 195 da Lei nº 6.404/1976, a assembleia geral poderá, por 
proposta dos órgãos de administração, destinar parte do lucro líquido à formação de 
reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro 
decorrente de perda julgada provável, cujo valor por essa ser estimado. 
 
 
 
Nesse caso, a proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da 
perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a 
constituição da reserva. 
 
No exercício em que ocorrer a perda efetivamente, ou deixarem de existir as razões 
que justificaram a sua constituição, efetua-se a reversão da Reserva para 
Contingências anteriormente constituída para a conta de Lucros Acumulados. 
 
 
 
 
19 
 
6.3.4 – Reserva De Lucros A Realizar 
 
 
No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do 
estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do 
exercício, a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, 
destinar o excesso à constituição de Reserva de Lucros a realizar (Art. 197 da Lei 
nº 6.404/1976 com a Redação dada pela Lei nº 10.303, d e 31.10.2001). 
 
Para esse efeito, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que 
exceder da soma dos seguintes valores: 
 
 
I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e 
 
II - o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização financeira 
ocorra após o término do exercício social seguinte. 
 
 
6.3.5 – Reserva De Lucros Para Expansão 
 
Para atender a projetos de investimento e expansão, a companhia poderá reter parte 
dos lucros do exercício. Essa retenção deverá estar justificada com o respectivo 
orçamento de capital aprovado pela assembleia geral (Art. 196 da Lei nº 
 
6.404/1976). 
 
 
O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com justificação da 
 
Retenção de Lucros proposta deverá compreender todas as fontes de recursos e 
aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter a duração de até 5 (cinco) 
exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de projeto de investimento. 
20 
 
 
6.4 - Reserva De Capital 
 
As Reservas de Capital são constituídas com valores recebidos pela empresa e 
que não transitam pelo resultado, por não se referirem a contraprestação à entrega 
de bens ou serviços prestados pela empresa. 
 
De acordo com o parágrafo 1º do artigo 182 da Lei n º 6.404/1976, 
serão Classificadas como Reservas de Capital as contas que 
registrarem: 
a) a correção monetária do capital realizado; 
 
b) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e 
a parte do preço de emissão das ações sem valor patrimonial que 
ultrapassar a 
importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de 
 
conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; 
 
c) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; 
 
d) o prêmio recebido na emissão de debêntures; 
 
e) as doações e as subvenções para investimentos. 
 
 
 
 
6.4.1 - Destinação Das Reservas De Capital 
 
 
De acordo com o artigo 200 da Lei das S/A, as Reservas de Capital somente 
podem ser utilizadas para: 
 
a) absorver prejuízos, quando estes ultrapassarem os lucros acumulados e as 
reservas de lucros, exceto no caso da existência de lucros acumulados e de 
reservas de lucros, quando os prejuízos serão absorvidos primeiramente por 
essas contas; 
 
b) resgate, reembolso ou compra de ações; 
 
c) resgate de partes beneficiárias; 
 
d) incorporação ao capital social; 
 
e) pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem 
 
lhes for assegurada. 
 
21 
 
6.4.2 - Reserva De Reavaliação 
 
 
Serão classificadas como reserva de reavaliação as contrapartidas de aumentos 
de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações com 
base em laudo feito por 3 (três) peritos ou empresa especializada, aprovado em 
assembleia geral. 
 
7 – ESTUDO DE CASO: 
 
 
Para simular as Demonstrações Contábeis de uma empresa, tomaremos como 
exemplo uma empresa que comercializa cosméticos, chamada Gajel. A 
 
Empresa não fabrica e nem modifica nenhum dos produtos vendidos por ela, 
realiza apenas a compra e revenda dos mesmos. 
 
Partiremos do Balanço Patrimonial de X1 e faremos a contabilização do período 
de X2 assim como o fechamento do Balanço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
BALANÇO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO FINDO EM 31.12. X1 
 ATIVO X1 PASSIVO e PL X1 
 Ativo Circulante Passivo Circulante 
 Caixa 1.000,00 Fornecedores a Pagar 90.000,00 
 Banco 34.000,00 Salários a Pagar 10.000,00 
 Clientes 25.000,00 Despesa a Pagar 14.000,00 
 Estoque 105.000,00 Dividendos a Pagar 10.000,00 
 
 
 Empréstimos 30.000,00 
 
 Total do Ativo Circulante 165.000,00 Total do Passivo Circulante 154.000,00 
 Passivo Não Circulante - 
 
 
Total do Passivo Não 
Circulante - 
 Ativo Não Circulante Patrimônio Liquido 
 Terrenos 43.000,00 Capital Social 130.000,00 
 
Equipamentos 40.000,00 
 
 
 
 Maquinas 
40.000,00 
Reserva Legal 5.000,00 
 Depreciação Acumulada (10.000,00) Reserva Estatutária 5.000,00 
 Investimentos 16.000,00 Reserva Contingências - 
 
 
Total do Ativo Não 
Circulante 129.000,00 Total do PL 140.000,00 
 
 TOTAL ATIVO 294.000,00 TOTAL PASSIVO e PL 294.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
7.1 – Movimentações Do Período 
 
 
1) Recebimento de Clientes no valor de R$ 4.000,00 
 
2) Pagamento de Fornecedores no valor de R$ 8.000,00 
 
3) Compra de uma Máquina á vista no valor de R$ 5.0 00,00 com ICMS de 18%. 
 
Cálculo do ICMS: 5.000,00 X 18% = 900,00 
Valor Líquido que entrou no Estoque = 4.100,00 
 
 
 
4) Venda de mercadorias no valor de R$ 150.000,00 sendo 50% a vista e 50% a 
prazo com ICMS de 18%, cujo o custo foi de R$ 48.000,00 
 
Cálculo do ICMS: 150.000,00 X 18% = 27.000,00 
 
5) Compra de mercadoria no valor de R$ 45.000,00 sendo 50% a vista e 50% a 
prazo com ICMS de 18% 
 
Cálculo do ICMS: 45.000,00 X 18% = 8.100,00 
Valor Líquido que entrou no Estoque = 
36.900,00 
 
 
 
6) Venda de mercadoria a vista no valor de R$ 40.000,00 com ICMS de 18% ,cujo 
o custo foi de R$ 13.200,00 
 
Cálculo do ICMS: 40.000,00 X 18% = 7.200,00 
 
7) Pagamento de salários do período no valor de R$ 10.000,00 
 
8) Pagamento de Despesas diversas no valor de R$ 500,00 
 
9) Constituição da provisão dos salários do mês no valor de R$ 10.000,00 
 
10) Recebimento de Resultado de Equivalência Patrimonial no valor de R$ 600,00 
 
11) Contabilização da Depreciação do período no valor de R$ 10.000,00 
 
12) Pagamento dos Dividendos referente ao período anterior no valor de R$ 
10.000,00.
24 
 
Fechamento do Balanço 
 
Após os lançamentos do período foi fechado o Balanço Patrimonial e o Resultado 
do Exercício em X2 conforme demonstrado abaixo: 
 
 
BALANÇO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO FINDO EM 
31.12.X2 
 ATIVO X1 X2 PASSIVO e PL X1 X2 
 Ativo Circulante Passivocirculante 
 Caixa 1.000,00 1.000,00 
Fornecedores a 
Pagar 90.000,00 104.500,00 
 Banco 34.000,00 97.000,00 Salários a Pagar 10.000,00 10.000,00 
 Clientes 25.000,00 96.000,00 Despesa a Pagar 14.000,00 14.000,00 
 Estoque 
105.000,0
0 80.700,00 Dividendos a Pagar 10.000,00 19.870,20 
 
ICMS a 
recuperar 
imobiliz. - 900,00 Empréstimos 30.000,00 30.000,00 
 ICMS a pagar - 26.100,00 
 IR e CS a pagar - 17.928,00 
 
 
 
 
Total do Ativo 
Circulante 
165.000,0
0 
275.600,0
0 
Total do Passivo 
Circulante 
154.000,0
0 222.398,20 
 
Passivo Não 
Circulante - - 
 
 
Total do Passivo 
Não Circulante - - 
 
 
 
Ativo Não 
Circulante Patrimônio Liquido 
 Terrenos 43.000,00 43.000,00 Capital Social 130.000,00 130.000,00 
 Equipamentos 40.000,00 40.000,00 
 Maquinas 40.000,00 44.100,00 Reserva Legal 5.000,00 7.838,60 
 
 
 
Depreciação 
Acumulada (10.000,00) (20.000,00) Reserva Estatutária 5.000,00 33.386,00 
 Investimentos 16.000,00 16.600,00 Reserva Contingências - 5.677,20 
 
 
 
 
Total do Ativo 
Não Circula 129.000,00 123.700,00 Total do PL 140.000,00 176.901,80 
 
 TOTAL ATIVO 294.000,00 399.300,00 TOTAL PASSIVO e PL 294.000,00 399.300,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DRE 
 
 Receita de Vendas 190.000,00 
(-) CMV (61.200,00) 
(=) Lucro Bruto 128.800,00 
(-) 
Despesa de 
Depreciação (10.000,00) 
(-) 
Despesas Diversas a 
pagar (500,00) 
(-) Despesa salários (10.000,00) 
(-) Despesa de ICMS (34.200,00) 
(+) REP 600,00 
(=) Lucro Líquido antes IR e 
CS 74.700,00 
 IRPJ.......... 15% 11.205,00 
 CSLL ......... 9% 6.723,00 
(=) Lucro Líquido 56.772,00 
 
 
 
7.2 - Destinações Dos Lucros 
7.2.1 – Distribuição De Dividendos 
 
O Estatuto definiu a Distribuição de Dividendos do período de 35% sobre o Lucro 
 
Líquido conforme cálculo abaixo: 
 
 
Lucro Líquido do Período: R$ 56.772,00 
 
Cálculo: 56.772,00 x 35% 
 
Dividendos distribuídos no período: R$ 19.870,20 
 
 
 
 
7.2.2 – Constituição De Reservas: 
 
 
 
 
26 
 
 
Reserva Legal 
 
No período de X2 foi constituída nova Reserva Legal no valor de R$ 2.838,60 
conforme calculo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCULO RESERVA LEGAL 
 
 
Testar 2 limite que é 30% Capital Social 
1 30% 
130.000,0
0 39.000 
 
Reserva legal 
anterior 5.000 
 Reserva Capital - 
 2 Total 5.000 
 
2 < 1 então é 
Obrigatório 
 Valor Teórico 5% LL 2.839 
 1 Limite 20% Capital Social 26.000 
 
Reserva Legal 
Anterior 5.000 
 
Constituição da nova reserva 
legal 2.839 
 
 
Total Reserva 
Legal 7.839 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
Reserva Estatuária 
 
O Estatuto definiu a criação de uma Reserva para Estatutária com suas 
devidas destinações de 50% do Lucro Liquido conforme cálculo abaixo: 
 
Lucro Líquido do Período: R$ 56.772,00 
 
Cálculo: 56.772,00 x 50% 
 
Constituição de Reserva Estatutária do período: R$ 28.386,00 
 
 
Reserva para Contingência 
 
Em função da mudança de endereço do deposito da empresa ocorrido em X2 à 
companhia decidiu destinar o total de R$ 3.462,20 em Reservas para 
Contingência em função de o novo endereço ser localizado em uma área de risco 
de enchentes 
7.3 - Contabilizações Do Período 
 
 
 
Lançamento Contas do Ativo 
 
 Banco Caixa 
(SI) 34.000,00 8.000,00 (2) (SI) 1.000,00 
(1) 4.000,00 5.000,00 (3) 
(4a
) 75.000,00 
22.500,0
0 (5) 
(6) 40.000,00 
10.000,0
0 (7) 
 500,00 (8) 
 
10.000,0
0 (12) 
 153.000,00 
56.000,0
0 1.000,00 - 
 97.000,00 1.000,00 
 
Terreno
s Clientes 
(SI) 43.000,00 (SI) 25.000,00 
4.000,00 
(1) 
 (4a) 75.000,00 
 
 
 
 
 
43.000,00 - 100.000,00 4.000,00 
43.000,00 96.000,00 
28 
 
 
 
 
 
 
 Equipamentos Estoque 
(SI
) 40.000,00 (SI) 105.000,00 
48.000,0
0 
(4
b) 
 (5) 36.900,00 
13.200,0
0 
(6
b) 
 
 
 
 
 
 40.000,00 - 141.900,00 61.200,00 
 40.000,00 80.700,00 
 Máquinas Investimentos 
(SI
) 40.000,00 (SI) 16.000,00 
(3) 4.100,00 (10) 600,00 
 
 
 
 
 
44.100,00 - 16.600,00 
44.100,00 16.600,00 
Depreciação 
Acumulada ICMS a Recuperar 
 10.000,00 (SI) 8.100,00 8.100,00 
 10.000,00 (11) (5) 
 
 
 
 
 
- 20.000,00 8.100,00 8.100,00 
- 
 
ICMS a Recup. - Ativo Imobiliz. 
(3) 900,00 
 
 
 
 
 
 
900,00 
900,00 
29 
 
 
 
 
Lançamento Contas do Passivo 
 
 
Fornecedores a 
Pagar Salários a Pagar 
(2) 8.000,00 90.000,00 (SI) (7) 10.000,00 10.000,00 
(SI
) 
 22.500,00 (5) 10.000,00 (9) 
 
 8.000,00 112.500,00 10.000,00 20.000,00 
 104.500,00 10.000,00 
 
 
Dividendos a Pagar Empréstimos 
10.000,00 10.000,00 (SI) 30.000,00 
 19.870,20 (B) 
 
10.000,00 29.870,20 - 30.000,00 
 19.870,20 
ICMS a Recolher 
Despesas Diversas a 
Pagar 
8.100,00 27.000,00 (4c) 14.000,00 
 7.200,00 (6c) 
 
8.100,00 34.200,00 - 14.000,00 
 26.100,00 
30 
 
 IR e CS a Pagar Reserva Contingência 
 11.205,00 5.677,20 
(D
) 
 6.723,00 
 
 - 17.928,00 5.677,20 
 17.928,00 5.677,20 
 Reserva Estatutária Reserva Legal 
 5.000,00 (SI) 5.000,00 
(S
I) 
 28.386,00 (C) 2.838,60 
(A
) 
 
 - 33.386,00 - 7.838,60 
 33.386,00 
 Capital Social Lucros Acumulados 
 130.000,00 
(SI) 
(A) 2.838,60 56.772,00 
 (B) 19.870,20 
 (C) 28.386,00 
 (D) 5.677,20 
 
 - 130.000,00 56.772,00 56.772,00 
 - 
 
 
 
Lançamento Contas do Resultado 
 
Receita de Venda CMV 
150.000,00 
(4a
) 
(4b
) 48.000,00 
40.000,00 
(6a
) 
(6b
) 13.200,00 
 
 
 
 
 
 - 190.000,00 61.200,00 - 
 190.000,00 61.200,00 
 
Despesa 
Depreciação REP 
(11) 10.000,00 600,00 (10
31 
 
) 
 
 
 
 
 
 
 10.000,00 - - 600,00 
 10.000,00 600,00 
 
Despesa 
Diversas 
Despesa de 
Salários 
(8) 500,00 (9) 10.000,00 
 
 
 
 
 
 
 500,00 - 10.000,00 - 
 500,00 10.000,00 
 ICMS sobre venda IR e CS s/ 
resulta
do 
(4c
) 27.000,00 11.205,00 - 
(6c
) 7.200,00 6.723,00 
 
 
 
34.200,00 - 17.928,00 
34.200,00 17.928,00 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
7.4 – Elaborações Das Demonstrações Contábeis 
 
7.4.1 – Elaboração Da Dlpa 
 
Para dar inicio a elaboração das Demonstrações Contábeis 
elaboramos a DLPA conforme mostrado a seguir: 
 
 
 
DLPA 
 
Saldo Inicial de Lucros e prejuízos 
acumulados - 
Ajustes de exercício anterior - 
Reversão de reserva de lucros - 
Lucro líquido do exercício 56.772,00 
Saldo de LA a disposição da AGO 56.772,00 
Constituição de reservas 
Reserva legal (2.838,60) 
Reserva Estatutária 
(28.386,00
) 
Reserva Contingência (5.677,20) 
Dividendos 
(19.870,20
) 
Saldo final de Lucros Acumulados - 
 
 
 
 
33 
 
 
7.4.2 – Elaboração Da Dmpl 
 
Abaixo demonstramos as mutações do Patrimônio Liquido no período: 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUIDO EM 
X2 
Patrimônio 
Liquido 
Capital 
Reserv
a 
Reserv
a 
Reserva 
de 
Lucros/Pre
juízos Total 
Social Legal 
Estatutá
ria 
Contingê
ncia 
Acumulad
os do PL 
Saldo Inicial X1 
130.000,0
0 
5.000,
00 5.000,00 - - 
140.000,0
0 
Aumento do 
Capital - - - - - - 
Lucro Líquido X2 - - -- 56.772,00 56.772,00 
Constituição de 
reservas - 
2.838,
60 28.386,00 5.677,20 (36.901,80) - 
 
Dividendos - - - - (19.870,20) 
(19.870,20
) 
Saldo Final 31.01. 
X2 
130.000,0
0 
7.838,
60 33.386,00 5.677,20 - 
176.901,8
0 
 
 
 
 
 
7.4.3 – Elaboração Da DFC 
 
 
MÉTODO INDIRETO 
 
A seguir iremos demonstrar a elaboração da DFC pelo método Indireto, onde 
inicialmente classificamos as contas do Balanço e da DRE em Atividades 
Operacionais, Atividades de Financiamento e Atividades de Investimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 BALANÇO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO FINDO EM 31.12. X2 
 ATIVO X1 X2 PASSIVO e PL X1 X2 
 Ativo Circulante 
 
Passivo Circulante 
 Caixa 1.000,00 1.000,00 
Fornecedores a 
Pagar 
A.
O 90.000,00 104.500,00 
 Banco 34.000,00 97.000,00 Salários a Pagar 
A.
O 10.000,00 10.000,00 
 Clientes 
A.
O 25.000,00 96.000,00 Despesa a Pagar 
A.
O 14.000,00 14.000,00 
 Estoque 
A.
O 105.000,00 80.700,00 Dividendos a Pagar A.F 10.000,00 19.870,20 
 
ICMS a recuperar 
imobiliz. A.I - 900,00 Empréstimos A.F 30.000,00 30.000,00 
 ICMS a pagar 
A.
O - 26.100,00 
 IR e CS a pagar 
A.
O - 17.928,00 
 
 
 
Total do Ativo 
Circulante 
R$ 
165.000,00 
R$ 
275.600,00 
Total do Passivo 
Circulante 
 
154.000,00 222.398,20 
 
 
Passivo Não Circulante - - 
 
 
 
Total do Passivo Não 
Circulante - - 
 
Ativo Não 
Circulante 
 
Patrimônio Liquido 
 Terrenos A.I 43.000,00 43.000,00 Capital Social A.F 130.000,00 130.000,00 
 Equipamentos A.I 40.000,00 40.000,00 
 Maquinas A.I 40.000,00 44.100,00 Reserva Legal A.F 5.000,00 7.838,60 
 
Depreciação 
Acumulada (10.000,00) (20.000,00) Reserva Estatutária A.F 5.000,00 33.386,00 
 Investimentos A.F 16.000,00 16.600,00 Reserva Contingências A.F - 5.677,20 
 
 
 
Total do Ativo Não 
Circulante 
 
129.000,00 123.700,00 Total do PL 140.000,00 176.901,80 
 
 TOTAL ATIVO 294.000,00 399.300,00 TOTAL PASSIVO e PL 294.000,00 399.300,00 
 
 
 
35 
 
 
 
 
DRE 
 
 Receita de Vendas 190.000,00 
A.
O 
(-) CMV (61.200,00) 
A.
O 
(=) Lucro Bruto 128.800,00 
(-) 
Despesa de 
Depreciação (10.000,00) 
A.
I 
(-) 
Despesas Diversas a 
pagar (500,00) 
A.
O 
(-) Despesa salários (10.000,00) 
A.
O 
(-) Despesa de ICMS (34.200,00) 
A.
O 
(+) REP 600,00 
A.
I 
(=) Lucro Líquido antes IR e 
CS 74.700,00 
 IRPJ .......... 15% 11.205,00 
A.
O 
 CSLL ......... 9% 6.723,00 
A.
O 
(=) Lucro Líquido 56.772,00 
 
 
 
 
 
Elaboração da DFC – Método Indireto: 
 
 
 
DFC 
 
FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO 
 
FCAO - FLUXO DE CAIXA ATIVIDADE OPERACIONAL 
 
 Lucro Líquido do período 
56.772,0
0 
(+) Despesa de Depreciação 
10.000,0
0 
(-) REP (600,00) 
(+/-) Aumento /Diminuição da Conta de Ativo 
operacional 
(-) Aumento da Conta de Clientes 
(71.000,
00) 
(+) Diminuição da conta Estoque 
24.300,0
0 
36 
 
(+/-) Aumento /Diminuição da Conta de Passivo 
operacional 
(+) Aumento da conta Fornecedores 
14.500,0
0 
(+) Aumento do IR e CS a pagar 
26.100,0
0 
(+) Aumento do ICMS a pagar 
17.928,0
0 
 
 Variação do FCAO => 
78.000,0
0 
 
 
FCAF - FLUXO DE CAIXA ATIVIDADE 
DE FINANCIAMENTO 
(+) Pagamento de Dividendos 
(10.000,
00) 
 
SI Dividendos + Novos Dividendos- SF 
Dividendos 
 = 10.000 + 19.870 - 19.870 
 
 Variação do FCAF => 
(10.000,
00) 
 
 
 
FCAI - FLUXO DE CAIXA ATIVIDADE 
DE INVESTIMENTO 
(+) Aquisição de Imobilizado 
(4.100,0
0) 
(+) ICMS a Recuperar s Ativo Imobilizado (900,00) 
 
 Variação do FCAF 
(5.000,0
0) 
 
 Variação do Equivalente Caixa 
63.000,0
0 
 Equivalente de Caixa X1 
35.000,0
0 
 Equivalente de Caixa X2 
98.000,0
0 
 Confere => - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
MÉTODO DIRETO 
 
Para finalizar as Demonstrações Contábeis elaboramos a DFC pelo Método Direto: 
 
 
 
DFC 
 
FLUXO DE CAIXA - MÉTODO DIRETO 
 
 FCAO - FLUXO DE CAIXA ATIVIDADE OPERACIONAL 
 
1) Recebimento de Clientes 
119.000,
00 
 
SI Clientes + Vendas - SF 
Clientes 
 
25.000 + 190.000 - 96.000 = 
119.000 
2) 
Pagamento de 
Fornecedores 
(22.400,0
0) 
* Achar o valor de Compras: 
CMV = Estoque Inicial + Comprar - 
Estoque Final 61.200 = 105.000 + C 
- 80.700 = 36.900 
 
SI Fornecedor + Compras - SF 
Fornecedor 90.000 + 36.900 - 
104.500 = 22.400 
 
 3) Pagamento de salários (10.000,00) 
 
 
 
4) 
 
 
Pagamento de despesas 
diversas (500,00) 
 5) Despesa com ICMS (34.200,00) 
 6) IRPJ e CSLL apurado 26.100,00 
 
 Variação do FCAO => 78.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
8 - CONCLUSÃO 
 
As demonstrações contábeis são o conjunto de informações que devem ser 
obrigatoriamente divulgadas, anualmente, segundo a lei 6404/76, pela administração 
de uma sociedade por ações e representa a sua prestação de contas para os sócios 
e acionistas. A prestação anual de contas é composta pelo Relatório da 
Administração, as Demonstrações Contábeis e as notas explicativas que as 
acompanham, o Parecer dos Auditores Independentes (caso houver) e o Parecer do 
Conselho fiscal (caso existir). As demonstrações contábeis são relatórios extraídos 
da contabilidade após o registro de todos os documentos que fizeram parte do 
sistema contábil de qualquer entidade (empresa) em um determinado período. 
Essas demonstrações servirão para expressar a situação patrimonial da empresa, 
auxiliando assim os diversos usuários no processo de tomada de decisão. 
Podemos observar que através das demonstrações contábeis é possível avaliar a 
empresa de forma mais abrangente, como por exemplo a demonstração do fluxo de 
caixa onde destacam-se a movimentação realizada pela empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
FIPECAFI – Manual de Contabilidade das Sociedades por 
Ações Sergio de Iudícibus, Eliseu Martins, Ernesto Rubens 
Gelbcke Editora Atlas – Sexta Edição 
 
www.portaldacontabilidade.com.br 
 
 
www.planalto.gov.br - Lei 11.639/2010

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