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CASO 7Descrição CASO 01: Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por E stevão. Diante do exposto, pergunta-se : a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa? A legitimidade ad c ausam (capacidade de ser parte) pertence a Paula, pois trata-se de uma pertinência subjetiva para dar início a ação penal, isto é, o agente tem ser legitimado, que efeti vamente sofrera o dano e por isso querele ao Estado por uma prestação jurisdicional. A legitimidade ad processum (capacidade de estar no processo\juízo) pertence aos pais ou representantes legais, na falta daqueles, de Paula, haja vista que a mesma é absolutamente incapaz por ser menor de idade, e não pode, à vista do ordenamento em vigor, estar em juízo sozinha no transcorrer de todo o feito. b) Caso Paula f osse casada, estaria dispensad a a representação por pa rte do cônjuge ou do se u ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal? Sendo casada , Paula pode postular em juízo, tendo em vista que o código civil é ex presso ao aduzir que a incapacidade cessa ao menor de idade pelo casamento. Artigo 5º, parágrafo único, inciso II do CC (Lei 10.406/2002): Art. 5 o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente d e homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento;
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