TERAPIA DO ESPELHO

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TERAPIA DO ESPELHO
FEEDBACK VISUAL
	O Espelho representa uma ferramenta interessante onde os objetos vistos de forma indireta e à distância são recodificados como se tivessem uma verdadeira localização no espaço. 
(PELET, 2014).
	A Terapia de Espelho é uma intervenção de baixo custo e fácil aplicabilidade, criada com o intuito minorar os déficits sensório-motores e acelerar o processo de recuperação funcional.
(MEDEIROS et al, 2014).
TERAPIA DO ESPELHO
A técnica foi introduzida por Vilayanur Ramachandran em 1992, para o tratamento de paciente com dor fantasma.
O espelho era colocado no plano sagital do indivíduo, refletindo o braço sadio como se fosse o membro amputado, ajudando a organização dos estímulos perceptuais, visual e SNC.
(MACHADO,2010)
(CONCEIÇÃO; SOUZA; CARDOSO, 2012).
FUNDAMENTAÇÃO
A REABILITAÇÃO PELA TERAPIA DO ESPELHO
A TE sugere que uma rede neural responsável pelo controle de uma mão em uma determinada tarefa pode ser utilizada nos movimentos da outra mão, referindo-se a capacidade de memorização de um procedimento.
A ideia é reeducar o cérebro onde o individuo realiza uma série de movimentos com o braço saudável, sendo que este é visto ao espelho como se fosse o braço afetado.
(REZENDE et al, 2014).
NEURÔNIOS ESPELHOS
	Nos anos 90, descobriu a existências de neurônios nos lobos frontais e parietais, chamados de neurônios espelhos. Esses neurônios possuem modalidades de comando, visão e propriocepção que podem estar diretamente ligados com a eficácia da Terapia Espelho.
(PEREIRA et al, 2013).
A TERAPIA DO ESPELHO PÓS-AVE
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) corresponde a uma disfunção neurológica aguda, de origem vascular, causada por uma interrupção do fluxo sanguíneo para áreas focais do encéfalo.
A ilusão por meio do espelho aumenta a entrada das informações somatossensoriais, induz a prática repetitiva e potencializa a atividade cortical, acarretando benefícios para os indivíduos pós-AVE.
(MEDEIROS et al, 2014).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MEDEIROS, C. S. P; et al. Efeito da terapia de espelho por meio de atividades funcionais e padrões motores na função do membro superior pós-acidente vascular encefálico. Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – Santa Cruz (RN), Brasil. Fisioter Pesq. 2014; 21(3): 264-270. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/fp/v21n3/pt_1809-2950-fp-21-03-00264.pdf Acesso em 18 de Nov. 2016.
 
MACHADO, S. et al. Terapia-espelho aplicada à recuperação funcional de pacientes Pós-Acidente Vascular Cerebral. Rev Neurocienc 2011; 19(1): 171-175. Instituto de Neurociências Aplicadas (INA), Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Disponível em: http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2011/RN1901/opiniao%20e%20rev%20aberta/586%20opiniao.pdf Acesso em 18 de Nov. 2016.
 
REZENDE, N.S. et al. Efeitos da terapia do espelho no tratamento de pacientes pós acidente vascular encefálico com sequela motora – revisão de literatura. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 12, n. 1, p. 231-237, jan./jul. 2014. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4901382.pdf. Acesso em 18 de Nov. 2016.
 
CONCEIÇÃO, L.P.; SOUSA, P.; CARDOSO, L.A. A influência da terapia por exercício com espelho nas limitações funcionais dos pacientes hemiparéti­cos: uma revisão sistemática. Acta Fisiatr. 2012;19(1):37-41. Disponível em: http://www.actafisiatrica.org.br/detalhe_artigo.asp?id=463. Acesso em 18 de Nov. 2016. 
 
PEREIRA, A.F. et al. Terapia espelho na reabilitação do membro superior parético – Relato de Caso. Rev Neuro cienc 2013;21(4):587-592. Disponível em: http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2013/RN2104/relato-de-caso/879rc.pdf Acesso em 18 de Nov. 2016.
 
MAGNO, M. Neurônios-espelho: o Revirão no cérebro. Revista do Programa de Pós-graduação em Comunicação Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Lumina, Vol. 1, n. 1. Junho, 2007. Disponível em: https://lumina.ufjf.emnuvens.com.br/lumina/article/viewFile/205/200. Acesso em 19 de Nov. 2016.
PELET, D.C.S. et al. O efeito da terapia com espelho na ativação muscular do membro amputado. XXIV Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica – CBEB 2014. Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, Brasil. Disponível em: http://www.canal6.com.br/cbeb/2014/artigos/cbeb2014_submission_222.pdf. Acesso em 19 de Nov. 2016.