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- CRIMES CONTRA A PESSOA 1. DOS CRIMES CONTRA A VIDA - Homicídio simples (art.121, caput) Bem jurídico: vida, bem indisponível. ( não admite consentimento do ofendido) Sujeito ativo: qualquer pessoa (crime comum). Sujeito passivo: qualquer pessoa (ser humano vivo) - A partir dos procedimentos de parto. Tipo subjetivo: dolo (animus necandi ou occidendi) Consumação: com a morte de alguém.( morte encefálica.) - Homicídio privilegiado (art. 121, §1º - 1/6 a 1/3.) a) Relevante valor social. Interesse da coletividade. b) Relevante valor moral. princípios morais da sociedade. Ex.: eutanásia. c) Homicídio emocional (crime de ímpeto). 1º) injusta provocação da vítima. 2º) domínio de violenta emoção. 3º) logo em seguida. (imediatidade) entre a injusta provocação e a reação. OBS: diferente da atenuante genérica “sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima” (CP, art.65, III, “c”), Homicídio qualificado (art.121, §2º - 12 a 30 anos) I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; II - por motivo fútil; III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido; V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime: OBS: é possível o homicídio privilegiado-qualificado, desde que as qualificadoras sejam de natureza objetiva (incisos III e IV). - Não é crime hediondo Homicídio culposo (art.121, §3º) OBS: o homicídio culposo na direção de veículo automotor (Art.302 da Lei 9.503/97). Causas de aumento de pena (art.121, §4º - 1/3) No homicídio culposo (§4º, 1ª parte): a) se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício; b) se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima; c) não procura diminuir as consequências do seu ato; d) foge para evitar prisão em flagrante. No homicídio doloso: a) menor de 14 (quatorze) b) maior de 60 (sessenta) anos. Perdão judicial (art.121, §5º) - Somente para homicídio culposo - o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. - Natureza Jurídica: a sentença é declaratória da extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório” (Súmula 18 STJ). - Crime Hediondo: - o homicídio simples (art.121, caput), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, - o homicídio qualificado (art. 121, § 2º). - Homicídio e Latrocínio (art.157, § 3º): - No crime de latrocínio a finalidade do agente é a subtração da coisa, mas para isso acaba matando. - A morte no latrocínio pode ser por dolo (direito ou eventual) ou por culpa. - Transmissão da AIDS: para o STF não configura tentativa de homicídio a prática de relação sexual, sem preservativo, por pessoa portadora do vírus HIV. (há divergência no STJ) - Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio (Art. 122) - Tipo objetivo: a) induzir alguém a suicidar-se (fazer surgir a vontade de suicidar-se b) instigar alguém a suicidar-se (reforçar ou estimular ideia peexistente) c) prestar auxílio ao suicídio (ajudar a vítima) - Consumação: com o ato de induzir, instigar ou auxiliar (crime formal – há divergência para crime material) - Tentativa: não se admite. - a lei exige a produção do resultado morte ou lesão corporal de natureza grave para punir o (condição objetiva de punibilidade) - Forma qualificada (par. Único – pena em dobro) - crime é praticado por motivo egoístico - se a vítima é menor - tem diminuída sua capacidade de resistência. - Infanticídio (Art. 123) - Sujeito Ativo: é a mãe (crime próprio), mas pode haver concurso de pessoas. - Sujeito Passivo: o filho nascente (durante o parto) ou neonato (logo após o parto). - Tipo objetivo: - Estado puerperal: conjunto de sintomas fisiológicos, que se inicia com o parto e que permanece algum tempo após o mesmo gerando perturbações emocionais na mulher. - Tipo subjetivo: dolo direto ou eventual. - Consumação e tentativa: consuma-se com a morte. A tentativa é admissível. - Concurso de pessoas: é possível, a qualidade de mãe e estado puerperal são elementares do crime (Art.30 CP). Modalidade culposa: Não há. Mas pode responder por homicídio culposo comum - Aborto (Art. 124 / 125 / 126) - Sujeitos Ativo: - No Art. 124: a própria gestante - No Art. 125 e 126: qualquer pessoa no aborto - Sujeito passivo: o produto da concepção (ovo, embrião ou feto) - Após a nidação (14 dias depois da fecundação) e antes dos procedimentos de parto. - Art. 125 – Feto e também a Mãe. - Tipo Objetivo: - Art. 124 – aquele (co-autor) que pratica aborto junto com a mãe (consentir que outrem lho provoque) responderá pelo Art. 126 e a mãe pelo Art. 124. (exceção a teoria monista) - Art.125 - aborto provocado mediante violência, grave ameaça ou fraude - Aplica-se a pena do Art. 125 se a gestante não é maior de 14 (quatorze) anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência. - Art.126: aborto com o consentimento para quem pratica o aborto autorizado pela mãe. - Tipo subjetivo: dolo, vontade de interromper a gravidez, - Não há previsão da modalidade culposa. - Consumação: se consuma com a interrupção da gravidez e a destruição do produto da concepção. - Tentativa: é admissível. - Causas de Aumento (Art.127): - Art. 125 e 126 são aumentadas de 1/3 se do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, se gera lesão corporal de natureza grave - são duplicadas, se gera a morte da gestante. - não se aplica a causa de aumento ao Art.124 (auto-aborto). - Aborto Autorizado ou legal (Art.128): - I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; - II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. - Natureza jurídica - Inc. I - causa de exclusão da ilicitude. - Inc. II – causa de exclusão da culpabilidade - Aborto eugênico ou eugenésico: de aplicação divergente (STF – anencefalia) - Quando mão há viabilidade para vida extrauterina - não há previsão no Código Penal. - DAS LESÕES CORPORAIS - Lesão corporal leve (Art. 129, caput – 3 meses a 1 ano) - Lesão corporal grave (§ 1º - 1 a 5 anos) - Se resulta: I - incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 dias; II- perigo de vida; III- debilidade permanente de membro, sentido ou função; IV- aceleração de parto (o agente deve conhecer a gravidez). - Lesão corporal gravíssima (§ 2º - 2 a 8 anos) - Se resulta:I - incapacidade permanente para o trabalho; II - enfermidade incurável; III - perda ou inutilização de membro, sentido ou função; IV - deformidade permanente; V - aborto. ( a titulo de culpa) Obs.: Os §§1º e 2º só se aplicam à lesão corporal dolosa. - Lesão corporal seguida de morte (§ 3º - 4 a 12 anos). - crime preterintencional ou preterdoloso. - dolo em relação ao crime de lesão corporal e culpa no que se refere à morte. - quando se quer a morte ou se assume o risco de produzi-la há homicídio doloso. - Resultado decorrente de caso fortuito, força maior ou imprevisível: não haverá culpa e não se pode responsabilizar o agente pela morte. - Tentativa: inadmissível. - Lesão corporal privilegiada (§ 4° - 1/6 a 1/3). - motivo de relevante valor social ou moral- sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima - Substituição da pena (multa) na lesão corporal leve (§ 5°). - I - se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior; - II - se as lesões são recíprocas. - Lesão corporal culposa (§ 6º - 2 meses a 1 ano). - não há graduação da lesão culposa em leve, grave e gravíssima, - Delitos de trânsito: art. 303 da Lei 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro). - Ação penal pública condicionada à representação (Lei 9.099/95, art. 88). - Lesão corporal leve qualificada pela violência doméstica e familiar (§ 9º). - Qualificadora ( 3 meses a 3 anos) - lesões corporais leves nos casos de violência doméstica. - não necessariamente será só contra a mulher - Lesão corporal grave ou seguida de morte majorada pela violência doméstica e familiar (§ 10º). - Nos casos previstos nos §§ 1o a 3º do art. 129, se as circunstâncias são as indicadas no § 9º deste artigo, aumenta-se a pena em 1/3 (um terço). - Lesão corporal no âmbito doméstico ou familiar majorado pela vulnerabilidade da vítima (§11). - Na hipótese do § 9º do art. 129, a pena será aumentada de um terço se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiência. - Ação penal: - Publica condicionada a representação - nos §§1º a 3º, a Ação é pública incondicionada. - Ação penal na hipótese do §9º no caso específico de incidir a Lei Maria da Penha – Ação Penal Publica condicionada a representação (STJ – Maj.) DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE - Perigo de contágio venéreo (art. 130). - Basta a vontade de praticar a conduta, independente da vontade de causar o resultado (contágio). - Se é intenção do agente transmitir a moléstia (dolo direto) , o crime será qualificado. (par. 1º - 1 a 4 anos) - Ação Penal: Pública Condicionada a Representação. - Perigo de contágio de moléstia grave (art. 131). - Tipo subjetivo: especial fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado - Consumação: com a conduta independentemente da produção do resultado (transmissão da moléstia grave). - Perigo para a vida ou saúde de outrem (art. 132). - É proibido expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente. - Trata-se de crime subsidiário, que só incide se não houver crime mais grave. - Aumento de Pena ( par. Único – 1/6 a 1/3): - a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais. - Abandono de incapaz (art. 133). - abandona pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, - incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono. - Trata-se de crime próprio (o dever de cuidado, guarda, vigilância ou possui autoridade em relação à vítima.) - Não se pune a modalidade culposa. - Consumação: o abandono deve gerar um perigo de dano. - Exposição ou abandono de recém-nascido (art. 134). - Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonra própria ( especial fim de agir). - a mãe esconde a gravidez, por ser fruto de relações extraconjugais (crime próprio). - Omissão de socorro (art. 135). - Crime Omissivo próprio e de mera conduta. - não há tentativa - Dever geral de assistência e solidariedade - atuação sem risco pessoal, ou subsidiariamente chamar autoridade competente - Hipóteses: - à criança abandonada ou extraviada, - à pessoa inválida ou ferida. - ao desamparo ou em grave e iminente perigo - Aumento de Pena ( par. único): - se resulta lesões graves ( 1/2) - se resulta morte (3x) Maus-tratos (art. 136). - Tipo objetivo: expor a perigo a vida ou a saúde - Sujeito Passivo: - pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia. - Meios de execução específicos: - privar de alimentação ou cuidados indispensáveis - sujeitar a trabalho excessivo ou inadequado - abusar de meios de correção ou disciplina. - Sujeito Ativo: Crime próprio - deve existir uma relação específica entre os sujeitos ativo e passivo. - RIXA (Art. 137) - Tipo Objetivo: - Rixa é a briga desordenada de pelo menos 3 pessoas - agressões físicas recíprocas entre os participantes. OBS: não há rixa entre grupos rivais definidos. - Consumação: com qualquer ato de agressão. - Tentativa: é inadmissível - Sujeito ativo: qualquer pessoa no mínimo 3 (crime de concurso necessário). - Forma qualificada ( par. único – 6 meses a 2 anos): - Morte ou lesão corporal de natureza grave que pode ser de um dos rixosos ou de terceiro. - identificada a autoria da morte ou das lesões corporais graves, haverá concurso material com rixa. - os demais rixosos respondem apenas por rixa qualificada. DOS CRIMES CONTRA A HONRA - Calúnia – Art. 138 CP – (“mentira”) - Objeto jurídico: honra objetiva (reputação) - Sujeito Ativo e Passivo: qualquer pessoa (crime comum). §2º- é punível a calúnia contra os mortos. - Tipo objetivo: fato definido como crime (contravenção = difamação) - Tipo subjetivo: - dolo direto ou eventual - especifico propósito de ofender a honra (elemento subjetivo especial ). - Consumação: terceira pessoa toma conhecimento. - Tentativa: é admissível na forma escrita. - Exceção da verdade: possibilidade de o agente provar que o fato é verdadeiro. - afasta o crime. - Não se admite em alguns casos (§3º). - Difamação – Art. 139 CP – (“fofoca”) - Objeto jurídico: a honra objetiva. - Sujeito Ativo e Passivo: qualquer pessoa. -Tipo objetivo: atribuir a alguém fato ofensivo à sua reputação. - Não é necessário que o fato ofensivo seja falso. - Consumação: terceiro toma conhecimento do fato ofensivo. - Tentativa: é admissível na forma escrita. - Exceção da verdade: somente se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. - Injúria - Art. 140 – (“xingamento”) - Objeto Jurídico: é a honra subjetiva.(sua própria dignidade e decoro) - Consumação: vítima toma conhecimento do conceito negativo. - Não é necessário que a vítima se sinta ofendida.(crime formal) - Não se admite exceção da verdade. - Tentativa: é admissível na forma escrita. - Perdão judicial (§ 1º): a) o ofendido provocou diretamente a injúria; b) no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. - Injúria real (§ 2º- 3 meses a 1 ano): - a injúria consiste em violência ou vias de fato que se considerem aviltantes. - Injúria preconceituosa (§ 3º- 1 a 3 anos): - a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. - Não confundir com crimes de preconceito de raça, ou de cor.(Racismo - Lei 7.716/89) - Disposições gerais - Causas de aumento (Art. 141 - 1/3) I - contra o Presidente da República, ou chefe de governo estrangeiro; II - contra funcionário público, em razão de suas funções; III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação. IV - contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria. - Par. Único (pena em dobro): se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa. - Exclusão do crime (Art. 142) I - a ofensa em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador; II - opinião desfavorável da crítica salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar; III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimentode dever do ofício. Obs: Incisos I e III, responde pela injúria ou pela difamação quem lhe dá publicidade. - Retratação (Art. 143 – isenção de pena) - o querelado que antes da sentença, se retrata (retira o que disse) cabalmente da calúnia ou da difamação. - Pedido de explicações (Art. 144) – medida previa e facultativa. - Ação Penal (Art. 145) - somente se procede mediante queixa.(Ação penal privada) Exceções:1) Ação penal pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça: crimes cometidos contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro (art.141, I); 2) Ação penal pública condicionada à representação do ofendido: crimes cometidos contra funcionário público, em razão de suas funções (art.141, II). 3) Ação penal pública condicionada à representação do ofendido: no caso de crime de injúria preconceituosa (§ 3o do art. 140) 4) Ação penal pública incondicionada: na Injúria real, se da violência resulta lesão corporal (art. 140, § 2º). DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL - Constrangimento Ilegal (Art. 146) - Crime subsidiário só para casos em que não incide o crime mais grave (Ex.: Art. 158). - se a pretensão for legítima (Exercício arbitrário das próprias razões - Art. 345 CP) - Consumação: quando a vitima se demostra constrangida fazendo, ou deixando de fazer algo. - Exclui-se o crime (paragr. 3º): - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente justificada por iminente perigo de vida; - a coação exercida para impedir suicídio. - Ameaça (Art. 147) - Meio de execução: por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave. - Consumação: momento em que a vítima vem conhecer a ameaça (crime formal) -Tentativa: é admitida porém difícil (p.ex: escrito). - Ação Penal: somente se procede mediante representação. - Sequestro e cárcere privado (art. 148). - Tipo objetivo: - privação da liberdade sem qualquer fim específico. - cárcere privado: privação da liberdade dentro de recinto fechado - sequestro: privação da liberdade fora de ambiente fechado - Consumação: com a efetiva privação por tempo relevante - Trata-se de crime permanente. - Tentativa: é admitida - Forma Qualificada (par. 1º - 2 a 5 anos) - vitima ascendente, descendente, cônjuge e companheiro ou maior de 60 anos. - em hospital, casa de saúde ou clinica - se dura mais de 15 dias - contra menor de 18 anos - fins libidinosos ( antigo crime de rapto – Art. 219) - Forma qualificada (par. 2º - 2 a 8 anos) - resulta grave sofrimento físico ou moral -Violação de domicílio (Art. 150). - Tipo objetivo: Entrar (ação) ou permanecer (omissão) - Entrar em casa desabitada não configura o delito. - não há crime quando em hospedaria, taverna(bar), etc. - Consumação: com a entrada ou permanência (crime de mera conduta). - Entrar o crime é instantâneo e permanecer o crime é permanente. - Tentativa: somente na forma comissiva. - Forma qualificada (par. 1º - 6 meses a 2 anos): - durante a noite ou em lugar ermo - emprego de violência ou arma - 2 ou mais agentes - Forma Majorada (par. 2º + 1/3) - funcionário público fora dos casos legais - Exclusão do crime (CF, art.5º, XI): Entrar sem consentimento do morador, em caso: - de flagrante delito ou desastre, - para prestar socorro - durante o dia, por determinação judicial. http://static.atualidadesdodireito.com.br/cristianorodrigues/files/2011/12/Apostila-Direito-Penal-Especial.pdf
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