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direito tributario II CREDITO TRIBUTARIO

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DIREITO TRIBUTÁRIO II
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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SEQUÊNCIA DO TRIBUTO
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA: SUJEITO ATIVO, SUJEITO PASSIVO, OBJETO. 
HI – FG – OT – LANÇAMENTO – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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LANÇAMENTO
Art. 142, CTN;ato por meio do qual se declara a obrigação proveniente do fato gerador, operando-se efeitos ex tunc, conforme o princípio da irretroatividade tributária.
Tem natureza jurídica mista, ato constitutivo (lançamento) e ato declaratório (obrigação tributária).
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LANÇAMENTO
A obrigação tributária depende de provisão legal (Lei Ordinária ou Lei Complementar) e da ocorrência do fato gerador.
O Crédito Tributário depende da obrigação tributária constituída após o lançamento.
O lançamento é ato administrativo vinculado, não autoexecutório e privativo do Fisco, podendo haver, em seu processamento, uma participação maior ou menor do contribuinte no ato de lançar.
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ESPÉCIES DE LANÇAMENTO
Lançamento direito, de ofício ou ex officio (Art. 149, I, CTN); o fisco realiza o lançamento sem auxílio do contribuinte, uma vez que dispõe de todos os elementos para realizá-lo. Ex: IPTU, IPVA, taxas e Contribuição de Melhoria. 
Lançamento misto ou por declaração (Art. 147, CTN);o fisco constitui o crédito tributário a partir de informações fornecidas pelo contribuinte por meio de declaração, sem as quais o lançamento ficaria prejudicado.
Lançamento por homologação ou autolançamento (Art. 150, CTN);o contribuinte participa direta e ativamente de sua formação com o cálculo e pagamento do tributo, ao fisco cabe a homologação. EX: IR, ICMS, IPI, COFINS. 
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DECADÊNCIA
No Direito Tributário a Decadência é o decaimento do direito do fisco constituir o crédito tributário através do lançamento. Quando ocorre a decadência o crédito tributário estará extinto (Art. 156, V, CTN).
Características da Decadência: atinge o direito subjetivo do sujeito ativo; sempre decorre de lei; aplicam-se, à decadência, os princípios da legalidade e da segurança jurídica; só existe decadência antes do lançamento; se houver decadência não haverá prescrição; o tributo atingido pela decadência poderá ser restituído.
Art. 173, I e Art. 150, parágrafo 4º, CTN. 
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PRESCRIÇÃO
A prescrição tributária é o fato jurídico que implica a perda do direito de ajuizamento da ação de execução fiscal. Esta inserida no direito processual tributário. Ocorrendo prescrição, nula será a ação executiva e extinto estará o crédito tributário (art. 156, V, CTN).
HI – FG – OT – lançamento – CT – DA – EF 
 decadência prescrição
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PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
Ambas são causa de extinção do crédito tributário(art. 156, V, CTN);
Extinguem o direito subjetivo,ou seja,o de exercer uma conduta diante da ocorrência de um fato;
Surgem da realização do fato jurídico de omissão no exercício de um direito, que se extingue, caso ele não seja exercido durante um período de tempo;
 Garantem a expectativa de segurança jurídica;
Tem respaldo em lei (Art. 146, III, b, CF e Arts. 173 e 174 do CTN);
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PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
Podem ter seus prazos interrompidos ou suspensos;
Podem ser reconhecidos de ofício pelo juiz;
Admitem a restituição do tributo decaído ou prescrito;
Não se aplicam ao FGTS as disposições do CTN quanto a prescrição e decadência.
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SUSPENSÃO DO CRÉDITO
Há situações em que o crédito tributário, regularmente constituído pelo lançamento tributário, te sua exigibilidade suspensa. São os casos listados pelo art. 151 do CTN em que o sujeito ativo não pode exercer seu direito de exigir o tributo do sujeito passivo até que cesse a situação suspensiva.
O sujeito passivo não fica eximido de cumprir as obrigações acessórias (parágrafo único do art. 151, CTN).
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SUSPENSÃO DO CRÉDITO
MORATÓRIA: ampliação do prazo para pagamento do tributo. Ocorre em caráter excepcional, podendo ser circunscrita a uma área delimitada ou a indivíduos determinados. Salvo disposição legal em contrário, a moratória refere-se aos créditos já constituídos pelo lançamento. Pode ser concedida em caráter geral, dependendo de lei, ou individual, dependendo da autoridade administrativa em despacho fundamentado.
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SUSPENSÃO DO CRÉDITO
Revogação da moratória individual: Quando o sujeito passivo agiu com dolo, fraude ou simulação – crédito deve ser pago com juros moratórios e penalidades, o tempo entre a concessão e a revogação do benefício não conta para fins de prescrição do direito à cobrança. Quando o sujeito passivo não agiu com dolo, fraude ou simulação, apenas erro simples – crédito deve ser pago com juros moratórios, mas sem penalidades. A revogação somente pode ocorrer antes do término do prazo para cobrança.
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SUSPENSÃO DO CRÉDITO
DEPÓSITO: o depósito do montante integral é aquele feito junto à Administração ou em Juízo. É opção do contribuinte e suspende a exigibilidade do crédito se for efetuado em dinheiro e pelo montante integral. O depósito só será levantado após decisão final transitada em julgado. Suspende os prazos decadencial e prescricional.
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SUSPENSÃO DO CRÉDITO
RECLAMAÇÕES E RECURSOS ADMINISTRATIVOS: são feitos junto à Administração pública por meio de processo administrativo, neles o sujeito passivo contesta os lançamentos efetuados, solicitando a revisão ou cancelamento. O crédito ficará suspenso até a decisão final. Há garantia do contraditório e da ampla defesa.
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SUSPENSÃO DO CRÉDITO
CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR OU TUTELA ANTECIPADA: ato judicial apto a suspender o crédito tributário, havendo verossimilhança nas alegações do contribuinte, contrárias à exigência do tributo, e perigo na demora da decisão final. A medida liminar e a tutela conferidas em qualquer espécie de ação ou recurso (não apenas nos Mandados de Segurança) têm esse efeito suspensivo. Cabem liminares em ações cautelares, antecipações de tutela em Agravo de Instrumento, por exemplo, todas obstando a exigência do crédito.
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EXTINÇÃO DO CRÉDITO
Art. 156, CTN. Note-se que o parágrafo único do Art. 156, CTN, deixa claro que a extinção subordina-se à ulterior verificação do lançamento, na forma da lei. Significa dizer que, mesmo ocorrendo algum dos casos extintivos previstos no art. 156, CTN, o fisco poderá rever o lançamento anterior, nos termos da legislação, desde que que ainda não tenha ocorrido a decadência.
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EXTINÇÃO DO CRÉDITO
PAGAMENTO, AÇÃO CONSIGNATÓRIA E AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO: pagamento é a extinção esperada do crédito tributário, com a entrega do montante em dinheiro, o pagamento indevido será restituído na forma do art. 165 do CTN. Pagamento por cheques e etc depende de compensação deste, art. 162, parágrafo segundo, CTN.
O prazo para o pagamento do crédito, se não houver disposição legal, é de 30 dias após a notificação do lançamento, art. 160, CTN. 
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EXTINÇÃO DO CRÉDITO
COMPENSAÇÃO: a compensação de créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra o fisco, depende de lei específica de cada ente tributante. Juros de abatimento não pode ser maior que 1% ao mês, art. 170, parágrafo único, CTN.
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EXTINÇÃO DO CRÉDITO
TRANSAÇÃO:a transação tributária, prevista no art. 171 do CTN, representa o acordo ou as concessões recíprocas que encerram um litígio instalado (art. 840 a 850, L. 10.406/02), com reciprocidade de ônus e vantagens. Depende de lei que a conceda, sendo, portanto uma forma indireta de extinção do crédito tributário.
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EXTINÇÃO DO CRÉDITO
REMISSÃO: a remissão delineada no art. 172, CTN, é o perdão da dívida pelo credor. Traduz-se na liberação graciosa (unilateral) da dívida pelo fisco. Tal instituto depende da existência de lei para sua aplicação. EX: Art. 172, III, CTN; perdão(assimilação) de resíduos ínfimos quanto aos pagamentos de tributo.
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EXTINÇÃO DO CRÉDITO
DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO: a prescrição e a decadência
são causas de extinção do crédito tributário. Estará extinto o crédito caso o fisco deixe de realizar o lançamento dentro do prazo previsto na lei (decadência), ou deixe de propor a execução fiscal em prazo legal (prescrição).
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EXTINÇÃO DO CRÉDITO
CONVERSÃO DO DEPÓSITO EM RENDA: Após decisão definitiva em sede administrativa ou judicial, favorável ao sujeito ativo, o depósito integral efetuado nos autos será convertido em renda em seu favor, provocando a extinção do crédito tributário.
Ao longo do processo onde houve o depósito garantidor, o crédito fica com a exigibilidade suspensa, conforme o art. 151, II, CTN. Todavia, encerrada a demanda favoravelmente à Fazenda, ocorre a extinção do crédito e sua conversão em renda (art. 156, VI, CTN).
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EXTINÇÃO DO CRÉDITO
PAGAMENTO ANTECIPADO E A HOMOLOGAÇÃO DO LANÇAMENTO: nos tributos cujos lançamentos se dão por homologação, o contribuinte paga com fundamento em apuração feita por ele mesmo e posteriormente o fisco homologa, dai fala-se em pagamento antecipado, pois é feito antes do lançamento.
Art. 150, parágrafo primeiro e quarto, CTN.
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EXTINÇÃO DO CRÉDITO
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO: é o instrumento hábil a garantir ao sujeito passivo o exercício do seu direito de recolher o tributo, nos termos do art. 164, CTN, diante de determinadas circunstâncias: recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou penalidade, ou cumprimento de obrigação acessória; subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal; exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador. Resolve o problema da bitributação. Art. 164, parágrafo segundo, CTN.
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EXTINÇÃO DO CRÉDITO
DECISÃO ADMINISTRATIVA IRREFORMÁVEL: diz respeito às decisões administrativas favoráveis ao contribuinte, uma vez que, se contrárias, não terão o condão de extinguir o crédito tributário, restando ao contribuinte a possibilidade de sua reforma na via judicial.
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EXTINÇÃO DO CRÉDITO
DECISÃO JUDICIAL PASSADA EM JULGADO: a coisa julgada detém efeito absoluto, como regra, e nem mesmo a lei poderá prejudicá-la, conforme a previsão elencada no art. 5º, XXXVI, CF.
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EXTINÇÃO DO CRÉDITO
DAÇÃO EM PAGAMENTO PARA BENS IMÓVEIS: O CTN só prevê tal extinção para o caso de bens imóveis. Depende de lei autorizadora que a discipline.
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EXCLUSÃO DO CRÉDITO
Art. 175 e ss. Do CTN.
Isenção e anistia.
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