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IMUNODIAGNÓSTICO NAS HEPATITES Disciplina: Imunologia Clínica Docente: Aline Báfica Discentes: Alda Conceição Ana Paula Conceição Cíntia Farias Ivonice Freitas Jamile Brandão Juliana Reis Faculdade Dom Pedro II É a inflamação do fígado,pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas,doenças de notificação Compulsória; Hepatites Virais: A;B;C; D e e; Sintomas gerais:Náusea, vômitos, mal-estar, cefaleia e perda do apetite são os sintomas mais frequentes na fase inicial da doença. HEPATITES VHA TRANSMISSÃO E DIAGNÓSTICO Etiologia O VHB é um vírus DNA, envelopado, pertencente à família Hepadnaviridae, que infecta apenas os seres humanos. Apresentam distintos antígenos o Ag de superfície (HBsAg) o Ag do core (HBcAg) Ag centrais (HBeAg) HEPATITE B Estima-se que aproximadamente dois bilhões de pessoas, pouco menos do que um terço da população mundial se infectaram pelo VHB. O VHB é o principal causador das formas fulminantes das hepatites virais. A infecção se dá pelo contato com sangue ou outras secreções corporais. Epidemiologia 5 A hepatite B pode variar de quadros assintomáticos ou oligossintomáticos. Apresentam sintomas mais prolongado em relação a hepatite A com manifestações incluindo: artralgias, artrites, mialgias e exantemas cutâneos rubeoliformes ou semelhantes a urticaria. Em 90% dos casos de exposição exclusiva ao VHB, nos indivíduos adultos, ocorre cura espontânea. Entretanto, alguns pacientes, variando de 5% a 10% não eliminam o VHB, evoluindo para infecção crônica, com risco de desenvolver cirrose hepática. Aspectos clínicos 6 Sorologia: Antígeno-HBsAg: Marcador da existência do vírus; Anti-HBc: frações anti-IgM marcador da hepatite B aguda recente e anti-IgG presente na aguda, crônica ou na infecção antiga curada; HBeAg: replicação viral ativa e infectividade; Anti-HBs: anticorpo protetor marcador de cura, imunização; Anti-Hbe: baixa replicação, infecção reduzida. DIAGNÓSTICO DO VHB HB Aguda: Antitérmicos, antiemeticos e abstenção de fármacos de metabolização hepática; suporte hídrico, circulatório respiratório, controle das complicações hemorrágicas, metabólicas, infecciosas e neurológicas; diminuição da ingestão protéica e administração de lactulose ou neomicina oral. Transplante de fígado TRATAMENTO E PROFILAXIA DO VHB Etiologia Material genético Variedade de genótipos e subtipos Cronificação da hepatite C HEPATITE C Epidemiologia Prevalência: Europa e Estados Unidos = 0,2% a 3% / Egito e outros países do continente africano = Pode chegar a 5% Principal causa de cronificação das hepatites virais, respondendo por: 70% dos casos de hepatite crônica, 40% dos casos de cirrose descompensada, 60% dos casos de CHC e 30% dos transplantes hepáticos em países industrializados. A transmissão sexual, o contato intradomiciliar prolongado, a transmissão vertical, a realização de tatuagens e de procedimentos invasivos – tratamento odontológico, por exemplo – sem o uso de material adequadamente esterilizado, o uso compartilhado de laminas de barbear e de utensílios de manicure são possíveis fontes de aquisição do VHC. HEPATITE C ALT Encontrada principalmente no fígado e rim A ALT é importante no diagnóstico de lesões hepáticas provocadas por drogas tóxicas ou infecções, já que após esses eventos várias enzimas, incluindo as aminotransferases, extravasam das células lesadas e passam para a corrente sanguínea. HEPATITE C Aspectos Clínicos Em cerca de 15% dos infectados ocorre cura espontânea; cerca de 25% apresentam infecção assintomática, com ALT persistentemente normal e ausência alterações significativas à histologia hepática; os demais apresentam níveis elevados de ALT, porém variáveis, ao longo do tempo, geralmente com histologia hepática alterada. Os indivíduos que adquiriram a infecção mais velhos e as mulheres também apresentam desenvolvimento mais precoce da doença hepática avançada. HEPATITE C Triagem sorológica; Evolução assintomática ; Exames ocasionais: - doações de sangue ou campanhas de investigação epidemiológica. Na fase aguda: Presença de anti-VHC reativo (8 A 10 SEMANAS APÓS) Na fase crônica: Presença de sintomas e icterícia; Biopsia hepática; DIAGNÓSTICO DO VHC Objetivo: Inibir reprodução viral e lesões hepáticas (hepatocarcinoma); ↓ Transplantes e outras complicações. Repouso (aminotransferase) Restrição de álcool e medicamentos; TRATAMENTO E PROFILAXIA DO VHC Etiologia Vírus delta(VHD) da Família Deltaviridae, gênero Deltavirus. Dependente da coinfecção pelo VHB. Genótipos: I, II (IIa, IIb) e III1. HEPATITE D Epidemiologia No Brasil, os casos de hepatite delta concentram-se na Amazônia Ocidental. Aspectos Clínicos O período de incubação varia de 28 a 180 dias. Coinfecção x superinfecção. Prognóstico . HEPATITE D DIAGNÓSTICO DO VHD A investigação sorológica para o VHD se apresenta com padrões de coinfecção e superinfecção, sendo que nesta circunstância, em associação aos marcadores do VHB. Coinfecção. (Infecção simultânea pelo VHB e VHD) • HBsAg REAGENTE • Anti-HBc Total REAGENTE • Anti-HBc IgM REAGENTE • Anti-HDV Total REAGENTE • Anti-HDV IgM REAGENTE TRATAMENTO E PROFILAXIA VHD Os objetivos: Eliminação precoce do vírus, na interrupção da replicação viral, e na redução das aminotransferases e do processo inflamatório crônico do fígado. INF-α (Na doença crônica) INF-2α em 9.000.000 UI ou INF-2β10.000.000 UI Tempo superior a 12 meses. Prevenção do contato com fluidos corporais infectantes e prática sexual segura, protegida por método de barreira). TRATAMENTO E PROFILAXIA VHD Os objetivos: Eliminação precoce do vírus, na interrupção da replicação viral, e na redução das aminotransferases e do processo inflamatório crônico do fígado. INF-α (Na doença crônica) INF-2α em 9.000.000 UI ou INF-2β10.000.000 UI Tempo superior a 12 meses. Prevenção do contato com fluidos corporais infectantes e prática sexual segura, protegida por método de barreira). Sintomas Diagnóstico Tratamento HEPATITE E CONCLUSÃO www.fiocruz.br/bibcb/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=98&sid=106 Rev Bras Clin Med. São Paulo, 2012 mai-jun;10(3):206-18, hepatites virais:B, C e D: atualização, (SILVA, et al 2012) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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