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1 Antígenos T-dependentes e T-independentes As células T reconhecem antígenos apenas na forma de peptídeos apresentados pelos produtos dos genes das moléculas de histocompatibilidade (MHC) na superfície das células apresentadoras de antígenos. O processamento do antígeno refere-se à conversão de proteínas nativas em peptídeos associados ao MHC. Células T não reconhecem antígenos de polissacarídeos, lipídeos ou de ácidos nucleicos. Logo, dizemos que o antígeno é: T-independente quando é de origem não proteica (carboidrato, lipídeo ou ácido nucleico); T-dependente quando o antígeno é de origem proteica. A célula B usa a imunoglobulina ligada à superfície da célula como um receptor. Células B reconhecem proteínas (e seus fragmentos), ácidos nucleicos, polissacarídeos, alguns lipídios e pequenos agentes químicos (haptenos) como antígenos. Superantígenos Uma pequena fração da população de célula T é capaz de reconhecer um antígeno e se tornar efetora (resposta monoclonal). Porém, há antígenos que ativam diferentes células T, policlonalmente. Estes são chamados de superantígenos. São exemplos de superantígenos: Endotoxinas estafilocócicas; Exotoxina pirogênica estreptocócica; Toxina de esfoliação estafilocócica; Toxina da síndrome do choque tóxico estafilocócico.
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