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Estácio de Sá – Campus São José/SC Engenharia Civil 1º Semestre / 2017 Discentes: Edimar Laurentino Maycon Gabriel Amin Gabriel Pires Experimento 2: MHS São José, 27 de Março de 2017 Objetivo Experimento realizado para que seja determinado a constante K de uma mola através das relações T x m. Foram gerados testes com 4 diferentes pesos em duas amplitudes. Foram coletadas amostras de tempo em que o sistema demora para dar 15 voltas em MHS. Com este tempo foi calculado o período para cada situação. Na relação Log T x Log m foi gerado o gráfico de dispersão e calculado a constante K através da melhor reta. Sabendo que , temos que . Sendo assim podemos determinar o valor experimental de K. Mesmo comparativo foi realizado para T² x m. Introdução Teórica Um oscilador harmônico efetua um movimento periódico, cujo intervalo é T para cada repetição do fenômeno realizado. Para este tipo de fenômeno além de T é considerado um outro tipo de grandeza que é a freqüência f, que é o número de vezes que um movimento é repetido em um determinado intervalo de tempo. Assim podemos verificar que fT = 1 , assim : f = 1/T ou T = 1/f A unidade de T é segundos e de f é 1/segundo que é denominado hertz (Hz). Diz-se que um corpo está em MHS quando, em uma determinada trajetória, oscila periodicamente em torno de uma posição de equilíbrio. No caso de um corpo preso a uma mola podemos demonstrar como calcular o período do movimento. Seja F = – kx e k = mw2 , como w = Encontramos que onde m é a massa do corpo e k é a constante elástica da mola. Vale salientar que o período T só depende da massa do corpo e da constante elástica da mola. Procedimentos Experimentais Materiais Utilizados: Mola Helicoidal; Massas Aferidas; Porta Peso; Suporte para prender a Mola; Régua graduada; Cronômetro; As aferições foram realizadas em duas etapas, sendo a primeira com amplitude de 2 cm e a segunda com amplitude de 3 cm. Para cada uma delas foram cronometrados os tempos para 15 oscilações em MHS em quatro massas diferentes. Para cada massa a amplitude foram realizadas 3 aferições, entendendo como tempo para 15 voltas a médias das mesmas. Dividindo o valor médio do tempo para 15 voltas obtivemos o valor do período T para cada oscilação.Foram calculados também o Log T, Log m e T² para cada medida. Resultados Amplitude 1 (2 cm) 1 Massa (Kg) 0,02284 0,04563 0,06838 0,09125 2 Tempo 15 Voltas 3,63 – 3,28 – 3,41 4,72 – 4,66 – 4,56 4,97 – 5,15 – 5,12 5,84 – 6,63 – 6,25 3 T Médio(s) 15 Voltas 3,44 4,64 5,08 6,24 4 Período T (s) 0,2293 0,3097 0,3386 0,416 5 Log(T) -0,6395 -0,5090 -0,4703 -0,3809 6 Log(m) -1,6413 -1,3407 -1,1650 -1,0397 7 T² 0,0525 0,0959 0,1146 0,1730 Tabela 1 – Dados de massa e média de períodos de oscilações para a mola Amplitude 2 (3 cm) 1 Massa (Kg) 0,02284 0,04563 0,06838 0,09125 2 Tempo 15 Voltas 3,56 – 3,25 – 3,44 4,31 – 4,44 – 4,28 5,03 – 5,00 – 4,96 5,64 – 5,75 – 5,78 3 T Médio(s) 15 Voltas 3,41 4,34 4,99 5,72 4 Período T (s) 0,2277 0,2895 0,3326 0,3815 5 Log(T) -0,6426 -0,5383 -0,4780 -0,4185 6 Log(m) -1,6413 -1,3407 -1,1650 -1,0397 7 T² 0,0518 0,0838 0,1106 0,1455 Tabela 2 – Dados de massa e média de períodos de oscilações para a mola Log m Log T Logm X LogT (Log m)² (Log T)² -1,6413 -0,6413 1,0525 2,6938 0,4112 -1,3407 -0,5090 0,6824 1,7974 0,2590 -1,1650 -0,4703 0,5478 1,3572 0,2211 -1,0397 -0,3809 0,3960 1,0809 0,1450 ∑ -5,1867 -2,0015 2,6787 6,9293 1,0363 Tabela 3 - Dados coletados para Log T X Log m na Amplitude 1(2 cm) Log m Log T Logm X LogT (Log m)² (Log T)² -1,6413 -0,6426 1,0546 2,6938 0,4129 -1,3407 -0,5383 0,7216 1,7974 0,2897 -1,1650 -0,4780 0,5568 1,3572 0,2284 -1,0397 -0,4185 0,4351 1,0809 0,1751 ∑ -5,1867 -2,0774 2,7681 6,9293 1,1061 Tabela 4 - Dados coletados para Log T X Log m na Amplitude 2(3 cm) m T² m X T² (m)² (T²)² 0,02284 0,0525 0,0011991 0,0005216 0,0027562 0,04563 0,0959 0,0043759 0,002082 0,0091968 0,06838 0,1146 0,0078363 0,0046758 0,0131331 0,09125 0,1730 0,0157862 0,0083265 0,029929 ∑ 0,2281 0,436 0,0291975 0,0156059 0,0550151 Tabela 5 - Dados coletados para T² X m na Amplitude 1(2 cm) m T² m X T² (m)² (T²)² 0,02284 0,0518 0,0011831 0,0005216 0,0026832 0,04563 0,0838 0,0038237 0,002082 0,0070224 0,06838 0,1106 0,0075628 0,0046758 0,0122323 0,09125 0,1455 0,01327668 0,0083265 0,0211702 ∑ 0,2281 0,3917 0,0258464 0,0156059 0,0431081 Tabela 6 - Dados coletados para T² X m na Amplitude 2(3 cm) Cálculos Log T por Log m para Amplitude 1(2 cm): Coeficiente de correlação Linear: Desvio Padrão X: Desvio Padrão Y: Cálculo da Melhor Reta: Cálculo de K: Cálculos Log T por Log m para Amplitude 2(3 cm): Coeficiente de correlação Linear: Desvio Padrão X: Desvio Padrão Y: Cálculo da Melhor Reta: Cálculo de K: Cálculos T² por m para Amplitude 1(2 cm): Coeficiente de correlação Linear: Desvio Padrão X: Desvio Padrão Y: Cálculo da Melhor Reta: Cálculo de K: Cálculos T² por m para Amplitude 2(3 cm): Coeficiente de correlação Linear: Desvio Padrão X: Desvio Padrão Y: Cálculo da Melhor Reta: Cálculo de K: Amplitude 1 – Gráfico Log T x Log m Amplitude 2 – Gráfico Log T x Log m: Amplitude 1 – Gráfico T² x m: Discussões Notamos uma variação de período para as amplitudes experimentadas. Entretanto o período é independente da amplitude. Esta variação é caracterizada pelo experimento em si e pela sua margem de erro. Considerando os pontos onde a amplitude é mínima (-A) , teremos a maior aceleração, pois seu módulo será máximo e positivo e sua velocidade será ZERO. No ponto onde a amplitude é máxima (+A) a aceleração será mínima pois terá seu módulo máximo com sinal negativo e sua velocidades será ZERO. A maior velocidade do MHS se dará no ponto 0(Onde a mola não possui deformação). A constante elástica da mola é interpretada como a característica de cada mola possui e que depende do material de que a mesma é feita, da quantidade de espiras e da dimensão. É dada pela razão entre a força aplicada e a deformação sofrida. Analisando o gráfico de T² x m verificamos que a linha não atravessará a origem pois para que tenhamos um MHS é necessário um período. E tendo o mesmo elevado ao quadrado, nunca teremos um ponto NEGATIVO no mesmo. Considerando um bloco de massa m pendurado numa mola de constante K por uma de suas extremidades. Ao cortar esta mola ao meio de pendurar a massa à uma das metades, fica a pergunta quanto a sua constante elástica K. Como a constante elástica depende também do número de espiras da mola, notamos que vai sofrer uma variação no valor da mesma. Entendemos que K é a razão da força pela deformação. Como a deformação cairá pela metade, a constante elástica dobrará de tamanho. Conclusão Em experimentos devemos considerar os erros que estarão presentes nos mesmos. Desta forma podemos notar que independente da amplitude utilizada chegamos à um período T(experimental) igual. Através de gráficos, conhecendo a relação T= a.m^p, notamos que se aplicarmos o log de ambos os lados conseguimos equiparar os dados com a relação Y=A + BX. onde p = B e Log a = A(a= 10^A).Entendemos também que e desta forma chegamos a constante elástica K. A constante elástica depende apenas do material em que é produzido, quantidades de espiras e espessura da mola. Então, desta forma, independente da força aplicada(Desde que não deforme permanentemente a mola) teremos uma constante indicada pela razão da sua deformação (A). Bibliografia INFO ESCOLA, Apresenta temas educacionais relacionados com todas as áreas. Disponível em:<http://www.infoescola.com/fisica/movimento-harmomico-simples-mhs/>. Acesso em 25 de Março de 2017. EBAH, Disponibiliza materiais didáticos para estudos e pesquisas. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgRxcAF/lei-hooke>. Acesso em 25 de Março de 2017.
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