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Aulas Praticas Fis Exercicio

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������������UPE - Campus Petrolina 
Prof. Ricardo Freitas M.Sc. 
Mat.: 11.487 - 1 
 
 
Universidade de Pernambuco – Campus Petrolina 
Curso de Fisioterapia 
 
 
 
 
 
 
Roteiro de Aulas Práticas 
Fisiologia do Exercício 
 
 
 
 
Professor: Ricardo Freitas M.Sc. 
 
 
 
Petrolina-PE 
2012 
 
 
 
 
 
������������UPE - Campus Petrolina 
Prof. Ricardo Freitas M.Sc. 
Mat.: 11.487 - 1 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
Objetivos das medidas e avaliações: 
 
Conforme Norton e Olds, 2005, 
 
Avaliar o estado do indivíduo ao iniciar a programação; 
Detectar deficiências permitindo uma orientação no sentido de superá-las; 
Auxiliar o indivíduo a situar-se do seu estado inicial; 
Orientar, detectar e acompanhar a evolução dos seus treinamentos; 
Impedir que a atividade física seja um fator de agressão, recuperando o equilíbrio orgânico e 
prevenindo doenças; 
Estabelecer e reciclar o programa de treinamento; 
Fornecer dados úteis no desenvolvimento da prescrição de exercícios; 
Motivar os participantes, estabelecendo objetivos razoáveis e alcançáveis; 
Estratificação do Risco. 
 
Orientações Pré-Teste: 
 
Alimentação adequada; 
Abstinência de atividade; 
Abstinência de álcool; 
Abstinência de fumo; 
Incentivar a hidratação; 
Informar a importância de uma noite repousante anterior ao teste; 
Informar sobre o uso de roupas adequadas; 
Informar o horário do teste; 
Lembrete e comunicação verbal. 
 
Local da Avaliação: 
 
Sala - Pista – Piscina – Campo; 
Preparacão prévia de equipamentos; 
Pessoal adequado e treinado; 
Informações aos avaliados; 
Controle das variáveis; 
Equipamentos calibrados; 
Equipamentos de primeiros socorros. 
 
 
 
 
 
 
������������UPE - Campus Petrolina 
Prof. Ricardo Freitas M.Sc. 
Mat.: 11.487 - 1 
 
 
Critérios de Interrupção: 
 
Conforme Fernandes Filho, 2003 Marins e Giannichi, 2003 
O avaliado pede para interromper; 
Exaustão; 
Fc preconizada atingida; 
Náusea e vômitos; 
Tonteira; 
Palidez intensa; 
PAS> 250mmHg, PAD > 120mmHg e PAD> 140 mmHg para hipertensos; 
Dispnéia severa; 
Taquicardia; 
Perda da qualidade do exercício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
������������UPE - Campus Petrolina 
Prof. Ricardo Freitas M.Sc. 
Mat.: 11.487 - 1 
 
 
 
AULA 01 
 
Mensuração científica de variáveis fisiológicas e exercício físico 
 
 
Clinicamente, tem sido um hábito de muitos profissionais de saúde sentirem o pulso de cada 
paciente (voluntário). Isto é feito para determinar a frequência cardíaca e diagnosticar 
possíveis alterações na homeostase. Muitas vezes, o contato psico-físico entre paciente e 
profissional proporciona maior conforto e confiança para ambos. 
 
A freqüência cardíaca é caracterizada pelo número de vezes que o coração se contrai e relaxa, 
ou seja, o número de vezes que o coração “bate” por minuto. E se subdivide em freqüência 
cardíaca basal (número de vezes que o coração “bate” para manter o organismo com suas 
funções vitais num estado de vigília), freqüência cardíaca de repouso e freqüência cardíaca do 
exercício físico. 
 
Técnica: 
 
Tomar a mão de um colega (paciente) com a palma voltada para cima palpe a artéria radial 
(Figura 1A) com os dedos indicador e médio, ou pode-se também palpar a artéria carótida 
(Figura1B), evitando pressionar ambos os locais com força. 
 
Conte o número de batimentos (sístoles), em 15 segundos, começando a contar com o 
primeiro batimento (sístole). Multiplique a contagem em 15 segundos por 4 (quatro). O 
resultado é o valor da freqüência cardíaca (número de sístoles por minuto/SPM). 
 
Dispondo de tempo o melhor a fazer é a contagem em 1 minuto completo, quando se observa 
além do número de batimentos (sístoles), o ritmo. Atualmente a difusão do sistema de 
frequencímetros, vêm facilitando ainda mais o emprego desta opção de trabalho (Figura 2) 
(Marins e Giannichi, 2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figuras 1A e 1B (método palpatório) Figura 2 (frequêncímetro) 
 
 
������������UPE - Campus Petrolina 
Prof. Ricardo Freitas M.Sc. 
Mat.: 11.487 - 1 
 
 
A mensuração científica da Pressão Arterial (PA) de repouso segue algumas recomendações 
da Associação Americana de Cardiologia (ACC) para mensuração da PA com 
esfigmomanometros. 
1) O observador deve ser treinado e ter boa visão. 
2) O voluntário deve estar confortavelmente posicionado, braços levemente flexionados e 
antebraço ao nível do coração. 
3) O ambiente deve ser calmo e em temperatura agradável. 
4) Deve-se evitar exposição a exercícios extenuantes, frio intenso ou refeições pesadas pelo 
menos 30 minutos antes da mensuração. 
 
Técnica: 
 
1) O manguito desinsuflado deve ser aplicado com a margem inferior a 2.5 cm do espaço 
antecubital, com o centro na superfície medial do braço. 
2) A avaliação palpatória preliminar da pressão arterial sistólica deve ser feita para se ter 
previamente uma estimativa da pressão máxima a ser insuflada no sistema. 
3) O estetoscópio deve ser aplicado no espaço antecubital, sobre a artéria braquial 
previamente palpada. Deve ser aplicado firmemente, mas com pouca pressão. Muita 
pressão irá alterar a artéria e os sons serão auscultados abaixo da pressão diastólica. O 
estetoscópio não deverá tocar a roupa ou o manguito. 
4) O estetoscópio deve ser posicionado, a pressão é elevada a aproximadamente 30 mmHg 
acima do ponto ao qual o pulso da artéria radial desaparece e então será liberada a uma 
razão de 2-3 mmHg por segundo. A deflação mais rápida ou mais lenta irá causar erros 
sistemáticos. 
5) Quando a pressão cair, os sons de Korotkoff se tornam audíveis sobre a artéria abaixo do 
manguito e passam por 4 fases, até que a pressão cai e então os sons desaparecem: 
Fase 1: Período marcado pelo aparecimento do primeiro som, que é intermitente e claro, mas 
inicialmente abafado e gradualmente aumenta em intensidade. 
Fase 2: Período durante o qual um murmúrio é ouvido. 
Fase 3: Período de sons mais audíveis, aumentando a intensidade. 
Fase 4: Ponto marcado por um distinto som bolhoso e abrupto. 
Fase 5: Ponto em que os sons desaparecem. 
 
Quando todos os sons desaparecem, o manguito deve ser rapidamente desinsuflado. Deve-se 
esperar 1 ou 2 minutos para avaliar a pressão arterial (PA) novamente após “liberar” o sangue 
aprisionado nos vasos sanguíneos. 
 
A pressão arterial sistólica (PAS) é o ponto no qual o primeiro som intermitente e claro 
aparece. Para se ter certeza de que o som não é externo, deve-se ouvir pelo menos 2 sons 
semelhantes e consecutivos antes da pressão cair. A pressão arterial diastólica (PAD) é o 
ponto no qual o último som foi ouvido. Ambos os sons diastólico e sistólico devem ser 
auscultados e aproximados para o ponto mais próximo possível de 2 mmHg na escala do 
manômetro (Hypertens, 1981, 3: 510 A – 519 A). 
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Protocolo de aula: 
 
Os objetivos da aula prática é demonstrar a presença de mecanismos de regulação das funções 
orgânicas, analisar a interação entre os mecanismos de regulação das funções corporais e 
capacitar o aluno a mensurar cientificamente a Freqüência Cardíaca e Pressão arterial sistólica 
e diastólica. Assim serão garantidos resultados fidedignos nas coletas de dados em aulas 
posteriores e em futura prática clínica. 
1) Mensurar: 
 
• Selecionar um aluno (voluntário), aferir a Fc e a PA de repouso. Logo após, solicitar ao 
aluno escolhido que realize 10 minutos de exercício físico (caminha a 6km/h ou corrida8km/h) na esteira rolante, mensurar a Fc (artéria radial), nos seguintes intervalos de tempo (2, 
4, 6 e 8 min.). Ao término do exercício o voluntário deve permanecer deitado e o avaliador 
deve mensurar a Fc e a PA imediatamente após e a Fc (artéria radial), nos seguintes intervalos 
de tempo (3 e 5 min.) após o exercício físico. 
 
• Selecionar um aluno (voluntário), aferir a Fc e a PA de repouso. Logo após, solicitar ao 
aluno escolhido que realize o exercício abdominal reto durante um minuto de maneira mais 
rápida possível, contar o número de abdominais realizados. Ao término do exercício o 
voluntário deve permanecer deitado e o avaliador deve mensurar a Fc e a PA imediatamente 
após e a Fc (artéria radial), nos seguintes intervalos de tempo (3 e 5 min.) após o exercício 
físico. 
 
• Selecionar um aluno (voluntário), aferir a Fc e a PA de repouso. Logo após, solicitar ao 
aluno escolhido que permaneça em posição estática de flexão de braço até a exaustão. O 
avaliador deve cronometrar o tempo que o voluntário realizou o exercício estático e ao 
término do exercício o voluntário deve permanecer deitado e o avaliador deve mensurar a Fc e 
a PA imediatamente após e a Fc (artéria radial), nos seguintes intervalos de tempo (3 e 5 min.) 
após o exercício físico. 
 
3) Discussões: 
 
1- Quais as alterações detectadas nos experimentos? Existe alguma relação funcional entre os 
parâmetros estudados? Explique 
2- Qual a finalidade das alterações provocadas pelas manobras experimentais? 
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AULA 02 
 
Mensuração do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) 
 
 
As avaliações buscam índices que possam refletir a integração que devem existir entre os sistemas 
cardiovascular, respiratório e muscular, para entender o aumento da demanda energética que existe 
durante o exercício. Parte desse grande interesse é de qual será intensidade do esforço das intervenções 
nas áreas da atividade física, do esporte, da clínica e da reabilitação (DENADAI, 2000). O consumo 
máximo de oxigênio (VO2máx) é um índice que pode refletir a integração que pode existir entre os 
sistemas cardiovascular, respiratório e muscular, e entender o aumento da demanda energética que 
cada intensidade exige para realização das atividades (LAURENTINO; PELLEGRINOTI, 2003). 
 
A capacidade do ser humano para realizar exercício de média e longa duração depende principalmente 
do metabolismo aeróbio. Um dos índices mais utilizados para avaliar esta capacidade é o consumo 
máximo de oxigênio (VO2máx) e pode ser medido por meio de testes de laboratório, feita 
diretamente através do gás exalado pelo voluntário durante o esforço - medida direta (Fig. 1) e 
de campo - medida indireta. Os testes diretos são de alto custo, exige pessoal especializado e ocupa 
um tempo relativamente grande com cada avaliado. Por isto têm proposto métodos indiretos para a 
mensuração do VO2máx (DUARTE; DUARTE, 2001). 
 
Os testes ainda podem ser classificados: Teste máximo – são aqueles em que os atletas são 
induzidos a esforços acima de 90% da Fcmáx, o que fornece uma melhor estimação do 
VO2máx, são mais apropriados para jovens e atletas e apresenta maior estresse no sistema 
cardiovascular. Os testes submáximos – são aqueles em que os voluntários atuam com 
esforços entre a 75% a 90% Fcmáx, são testes são baseados na Fc, ou seja, para qualquer 
velocidade de trabalho a Fc pode variar, independente do VO2 devido ao estado emocional; ao 
grau de hidratação e a temperatura do ambiente, é importante lembrar que a Fcmáx é um 
pouco menor que o VO2máx causando assim um VO2máx subestimado em 5 a 25%. 
 
 
 
Fig. 1 Teste de VO2máx através da medição direta. 
 
 
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1) Teste de Corrida de 2400 metros (Cooper) 
 
População alvo: apresenta uma ampla variedade de população, pode ser aplicado tanto em 
homens quanto mulheres, em pessoas com prática de atividade física de forma regular e na 
maioria dos atletas. Em relação ao grupo etário é possível sua aplicação entre 13 e 60 anos 
para ambos os gêneros. 
Método: o avaliado deverá correr ou caminhar sem interrupção uma distância de 2400 metros, 
sendo cronometrado o tempo total gasto pelo avaliado. A forma ideal de execução do teste, em 
termos de velocidade de deslocamento, será aquela onde o avaliado mantenha uma velocidade 
constante durante todo o teste. Com o resultado apurado, calcular através da fórmula abaixo o 
VO2máx em ml (Kg.min-1): 
 
 
VO2máx ml (Kg.min-1) = (distância (m) x 60 x 0,2) + 3,5 ml (Kg.min-1) 
 
 Duração (segundos) 
 
 
Após o cálculo do VO2máx identificar na tabela 1 a categoria de capacidade aeróbica de 
acordo com a idade e o gênero do avaliado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tabela 1 – Nível de capacidade aeróbica 
 
 
 
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2) Teste de Caminhada de 1 milha (1600m) Canadian Aerobic Fitness Test 
 
População alvo: indivíduos entre 30 e 69 anos de baixa aptidão física, pessoas idosas, obesos, 
indivíduos pós-cirurgia e pacientes cardíacos. 
Método: antes da aplicação do teste deve-se coletar os dados do avaliado referente à sua 
massa corporal e idade. A forma de aplicação do teste inclui uma caminhada de 1600 metros o 
mais rápido possível sem correr, com tempo cronometrado. Após encerrado o teste, deve-se, o 
mais rápido possível mensurar a Fc . Com todos os dados apurados, aplica-se a fórmula 
(Pollock e Wilmore, 1993). 
 
 
VO2máx = 6,952 + (0,0091 x MCT) – (0,0257 x I) + (0,5955 x S) – (0,2240 X TI) – (0,0115 x Fc) 
 
 
Onde, 
MCT = massa em libra (massa em libra = massa Kg x 2,205) 
I = idade (anos) 
S = (1) masculino ou (0) feminino 
TI = Tempo gasto na caminhada (minutos) 
Fc = Freqüência cardíaca pós-teste. 
 
Recursos Materiais: 
 
Vestimenta: os voluntários devem estar de roupas leves (short, camiseta, tênis e meias); 
 
Materiais: 01 Cronômetro, 01 caneta, 01 calculadora, folha A4, trena, 01 apito, 01 tabela do 
IPSE, 01 estetoscópio 01 esfigmomanômetro e 01 prancheta. 
 
Parâmetros a serem controlados durante o teste de esforço 
 
Índice de Percepção Subjetiva do Esforço (IPSE) - utilizado a cada minuto, expressa a relação 
com a fadiga. Representa uma escala de valores os quais o avaliado informa a sensação de 
intensidade do trabalho (anexo III). 
Fc; 
PA. 
 
Cuidados Pré-teste: verificar através de uma anamnese (anexo II) e do questionário PAR-Q 
(anexo I) se o indivíduo está ou não apto para a realização do teste. 
 
Cuidados Per-teste: Monitorar o IPSE e orientar a hidratação do voluntário. 
 
Cuidados Pós-teste: Monitorar e avaliar a Fc até 8 minutos e a PA até 8 minutos. 
 
 
 
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Mat.: 11.487 - 1 
 
 
 
Protocolo de aula: 
 
O objetivo desta aula prática é capacitar o aluno a mensurar cientificamente o VO2máx 
indiretamente. Assim serão garantidos resultados fidedignos nas coletas de dados em aulas 
posteriores e em futura prática clínica. 
 
Formar grupos de 3 alunos: 
1) Preencher a anammese (anexo II) e o PAR-Q (anexo I); 
2) Mensurar: a FC (artéria radial) e a PA (obs: consultar a apostila prática de Fisiologia 
Humana). 
3) Aplicar o teste de Cooper ou o teste de 1 milha e verificar o IPSE (anexo III) pós-teste; 
4) Calcular o VO2máx relativo e absoluto; 
5) Entregar um relatório completo do avaliado contendo: Fc e PA derepouso, Fc, PA e IPSE 
pós-teste, anammese, PAR-Q, classificação do teste, VO2máx relativo e absoluto. 
 
 
Cálculo do VO2máx: 
 
Valor absoluto: l . min-1 (litros por minuto = litros de oxigênio absorvidos no espaço de 
tempo de 1 minuto. 
 
Valor relativo: ml . kg -1 . min -1 (mililitros por quilograma de peso por minuto = mililitros 
de oxigênio absorvidos por quilograma de peso corporal no espaço de tempo de 1 minuto. 
 
Ex: �MCT - 70 kg e VO2máx absoluto: 3,5 l/min-1. 
 
Qual o VO2máx relativo? 
 
Para se obter o VO2máx relativo - basta transformá-lo em mililitros (ml) e dividi-lo pela 
MCT. 
 
VO2máx relativo: 3,5 x 1000 / 70 = 50 ml.kg-1.min-1 
 
Caso tenha o VO2máx relativo em mãos e queira transformá-lo em absoluto basta multiplicá-
lo pelo peso corporal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prof. Ricardo Freitas M.Sc. 
Mat.: 11.487 - 1 
 
 
 
 
AULA 03 
 
Mensuração indireta do Limiar de lactato Indivídual (IAT) 
 
 
O limiar anaeróbio é baseado no comportamento das concentrações de lactato sanguíneo em 
diferentes intensidades de esforço. O limiar de lactato é definido como sendo o momento antes 
de acontecer à elevação abrupta do lactato. Até esse momento a via predominante é a 
oxidativa mitocondrial, mas quando essa intensidade de esforço é excedida passa a 
predominar a via glicolítica, que tem como substrato o piruvato (KATCH, F. I.; MCARDLE; 
KATCH, V. L., 2008). 
 
A determinação do limiar anaeróbico é uma ferramenta importante para auxiliar na prescrição 
e controle do treinamento físico, uma vez que ele é mais sensível quando comparado com o 
VO2 máx. resultando daí seu uso crescente no acompanhamento e na avaliação de resultados 
de programas de treinamento físico, tanto em atletas como em praticantes amadores de 
atividade física (DUARTE Et al., 2008;KATCH, F. I.; MCARDLE; KATCH, V. L., 2008 ). O 
limiar anaeróbico pode ser determinado através de duas forma: invasiva e não invasiva. A 
forma invasiva é realizada através da coleta de sangue para determinação das concentrações 
de lactato sanguíneo enquanto a não invasiva através da ergoespirometria. 
 
A utilização da lactacidemia, pelo método invasivo, é mais difundida entre esportistas de elite 
por ser um método mais preciso de mensuração da capacidade aeróbia já que apresenta 
sensibilidade comprovada ao treinamento físico, além de servir como preditor da performance 
aeróbia (SILVA et al , 2005). A mensuração do limiar anaeróbico através da ergoespirometria 
possibilita determinar variáveis respiratórias, metabólicas e cardiovasculares pela medida das 
trocas gasosas pulmonares durante o exercício, por ser um método não incomodo e não 
invasivo ao avaliado (BARROS NETO et al, 2001). 
 
Por outro lado, podemos estimar o limiar de lactato individual (IAT) através de um teste 
indireto utilizando a fórmula (SIMOES, CAMPBELL Et al., 1996), o que tem sido bastante 
utilizado, por ser um método prático, não invasivo e de baixo custo financeiro, podendo ser 
utilizado para estimar ou prescrever exercícios dentro dos domínios de intensidade de 
interesse (intensidade moderada, alta ou severa) (Duarte, et al., 2009; Silva, et al., 2005). 
 
 
 
 
 
 
 
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3) Teste indireto do Limiar de lactato Indivídual (IAT) 
 
População alvo: apresenta uma ampla variedade de população, pode ser aplicado tanto em 
homens quanto mulheres, em pessoas com prática de atividade física de forma regular e na 
maioria dos atletas. Em relação ao grupo etário é possível sua aplicação entre 13 e 60 anos 
para ambos os gêneros. 
Método: o avaliado deverá correr no menor tempo possível e sem interrupção uma distância 
de 3000 metros, sendo cronometrado o tempo total gasto pelo avaliado. A forma ideal de 
execução do teste, em termos de velocidade de deslocamento, será aquela onde o avaliado 
mantenha uma velocidade constante durante todo o teste. Com o resultado apurado, calcular 
através da fórmula abaixo o IAT em Km/h: 
 
 
 IAT = (Vm3Km * 0,97) – 15,81 
 
Exemplo, 
Vm = velocidade média 
IAT = (Vm3Km x 0,97) – 15,81 
Vm3Km = 3000m/12min = 250m/min 
IAT = (250 x 0,97) – 15,81 
IAT = 226,7 m/min 
IAT = 13,6 Km/h 
 
Recursos Materiais: 
 
Vestimenta: os voluntários devem estar de roupas leves (short, camiseta, tênis e meias); 
 
Materiais: 01 Cronômetro, 01 caneta, 01 calculadora, folha A4, trena, 01 apito, 01 tabela do 
IPSE, 01 estetoscópio 01 esfigmomanômetro e 01 prancheta. 
 
Parâmetros a serem controlados durante o teste de esforço 
 
Índice de Percepção Subjetiva do Esforço (IPSE) - utilizado a cada 3 minutos, expressa a 
relação com a fadiga. Representa uma escala de valores os quais o avaliado informa a 
sensação de intensidade do trabalho (anexo III). 
 
Cuidados Pré-teste: verificar através de uma anamnese (anexo II) e do questionário PAR-Q 
(anexo I) se o indivíduo está ou não apto para a realização do teste e mensurar a Fc e PA. 
 
Cuidados Per-teste: Monitorar o IPSE e orientar a hidratação do voluntário. 
 
Cuidados Pós-teste: Monitorar e avaliar a Fc até 8 minutos e a PA até 8 minutos. 
 
 
 
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Mat.: 11.487 - 1 
 
 
Protocolo de aula: 
 
O objetivo desta aula prática é capacitar o aluno a mensurar cientificamente o IAT 
indiretamente. Assim serão garantidos resultados fidedignos nas coletas de dados em aulas 
posteriores e em futura prática clínica. 
 
Formar grupos de 5 alunos: 
1) Preencher a anammese (anexo II) e o PAR-Q (anexo I); 
2) Mensurar: a FC (artéria radial) e a PA (obs: consultar a apostila prática de Fisiologia 
Humana). 
3) Aplicar o teste de IAT e verificar o IPSE (anexo III), a cada 3 minutos e pós-teste; 
4) Calcular o IAT; 
5) Elaborar um programa de treinamento de corrida com uma zona alvo de intensidade do 
treinamento entre 70 a 95% do IAT. 
6) Entregar um relatório completo do avaliado contendo: Fc e PA de repouso, IPSE a cada 3 
minutos e Fc, PA e IPSE pós-teste, anammese, PAR-Q, resultado do teste de IAT e as zonas 
de treinamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA 04 
 
 
Mensuração Indireta do Percentual de Gordura por Dobras Cutâneas (DC) 
 
Comumente, o diagnóstico de obesidade geral em estudos epidemiológicos se dá 
por meio do índice de massa corporal (IMC). Apesar do IMC apresentar razoável 
acurácia na discriminação de sobrepeso e obesidade em estudos populacionais, é 
preciso cautela ao utilizá-lo, já que tal índice não é capaz de mensurar diretamente a 
gordura corporal (FLEGAL Et al., 2009). 
 
É bem descrito que a distribuição de gordura corporal é mais preditiva para 
determinar os riscos à saúde, ou seja, a combinação da massa corporal total e a 
distribuição de gordura corporal, provavelmente é a melhor opção para preencher a 
necessidade da avaliação clínica (DIRETRIZES BRASILEIRAS DE OBESIDADE, 
2009). 
 
Diversas técnicas como pesagem hidrostática, bioimpedância, diluição de isótopos, 
densitometria computadorizada, ultrassom, ressonância magnética e tomografia, 
vêm sendo amplamente difundidas e apresenta grande precisão na mensuração da 
composição e distribuição da gordura corporal para o diagnóstico da obesidade e/ou 
sobrepeso. No entanto, em razão do alto custo e das dificuldades em envolver os 
avaliados nos protocolos de medida, sua utilização em estudos populacionais bem 
como diagnósticos clínicos tem sido limitada (HAUN; PITANGA & LESSA, 2009). 
 
Nesse sentido,a simplicidade de utilização e a relativa facilidade de interpretação 
destacam os métodos antropométricos como bons instrumentos para avaliação do 
excesso de gordura corporal (HAUN; PITANGA & LESSA, 2009). O uso da Dobra 
Cutânea para predizer a gordura corporal tornou-se a técnica mais comum na 
avaliação da composição corporal e nutricional, visto que está alicerçada em alguns 
pressupostos (CURI; PROCOPIO & FERNANDES, 2005): 
1. A DC é uma boa medida da gordura subcutânea, obtendo resultados similares 
ao método de ressonância magnética em estudo realizado por Hayes et al., 
1988. 
2. A distribuição de gordura subcutânea e interna é similar para todos os 
indivíduos do mesmo sexo. 
3. Existe uma relação entre gordura subcutânea e gordura corporal total. 
 
 
 
 
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Sendo assim, esses fatores precisam ser considerados ao se desenvolverem 
equações de predição para estimar a gordura corporal relativa. Inúmeras equações 
de regressão têm sido desenvolvidas utilizando medidas de dobra cutâneas para 
predizer a densidade do corpo humano (JACKSON Et al., 1982; JACKSON & 
POLLOCK, 1978; PETROSKI, 1995). Uma vez calculada a densidade corporal, 
pode-se converter este valor em porcentagem de gordura corporal, por meio das 
equações de Siri (SIRI, 1961) e de Brozek (BROZEK Et al., 1963). 
 
4) Mensuração das Dobras Cutâneas (DC) 
 
Afim de garantir maior exatidão e fidedignidade das medidas o avaliador deve 
praticar muito e seguir os seguintes procedimentos padronizados (HEYWARD & 
STOLARCZYK, 2000): 
 
1. Realizar todas as medidas no hemicorpo direito; 
2. Identificar, medir e marcar cuidadosamente o local das dobras cutâneas; 
3. Segurar firmemente a DC entre o polegar e o indicador da mão esquerda; 
4. Manter a DC pressionada enquanto a medida é realizada; 
5. Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra, aproximadamente 
1cm abaixo do polegar e do indicador, e soltar a pressão das hastes 
lentamente; 
6. Realizar as medições de DC até 4 seg. após a pressão ter sido aplicada; 
7. Realizar três medidas não consecutivas de cada DC escolhida. 
 
Farinatti & Monteiro (1992) destacam os seguintes erros: 
 
1. Destacar a dobra em ponto anatômico inadequado; 
2. Destacar a dobra em eixo corporal inadequado; 
3. Entrar com a ponta do compasso muito próximo, ou demasiadamente 
distante, dos dedos que estão pinçando; 
4. Não entrar com o compasso perpendicular à dobra; 
5. Pinçar estrutura extra à DC; 
6. Esperar um tempo demasiado, após o pinçamento, para realizar a leitura; 
7. Repetir várias vezes seguidas o pinçamento de uma mesma DC; 
8. Soltar a dobra, ainda com o compasso no local do pinçamento, para realizar a 
leitura; 
9. Realizar a medida logo após a prática de atividade física; 
10. Em uma reavaliação, utilizar um compasso que apresente uma caracteristica 
técnica distinta do utilizado na avaliação anterior. 
 
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Locais de Mensuração: 
 
 
DC como a do Bíceps, Axilar média, Supraespinhale e Panturrilha média também 
são em alguns protocolos (MARFELL-JONES Et al., 2006). 
 
Protocolo de Aula: 
 
O compasso deve ser inserido perpendicular a DC conforme as figuras: 
 
 
O objetivo desta aula é capacitar o aluno a mensurar cientificamente as Dobras 
Cutâneas, para que a partir destas mensurações possa se calcular, duplamente 
indireto, o Percentual de Gordura Corporal. Assim serão garantidos resultados 
fidedignos nas coletas de dados em aulas posteriores e em futura prática clínica. 
 
 
 
 
 
 
 
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Formar grupos 4 alunos: 
 
1) Calcular Densidade Corporal e Percentual de Gordura Corporal pelas seguintes 
fórmulas ou pelo Anexo IV. 
Jackson e Pollock (1978) – Homens 
DC (g/cc) =1,109380 - 0,0008267 X (dc Peitoral + dc Abdominal + dc Coxa) + 0,0000016 X (dc 
Peitoral + dc Abdominal + dc Coxa)2 - 0,0002574 X (idade) 
 
Jackson et al (1980) – Mulheres 
DC (g/cc) = 1,0994921 - 0,0009929 X (dc Tríceps + dc Supraíliaca + dc Coxa) + 0,0000023 X 
(dc Tríceps + dc Supraíliaca + dc Coxa)2 - 0,0001392 X (idade) 
 
Siri (1961) 
Percentual de Gordura = ((4,95 / DC) - 4,50) X 100�
 
 
 
 
2) Comparar os resultados com os valores de referência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO II 
 
Modelo de Anamnese 
 
Avaliador (a): __________________________________________________ Data: __/__/__ 
Nome: ___________________________________________ Data de Nascimento: __/__/__ 
Endereço: __________________________________________________________________ 
e-mail.: ____________________________ Telefone residencial: ______________________ 
Histórico patológico pessoal 
Cirurgias: _________________________ Doenças e sintomas: ____________________ 
Medicamentos: ______________________ Lesões: _____________________________ 
Alergias: ___________________________ Outros: _____________________________ 
 
Histórico patológico familiar 
Cardiopatia: __________________________ Hipertensão: _______________________ 
Tabagismo: Fumante ( ) sim ( ) não Há quanto tempo? ___ 
Quantos cigarros por dia? ____ Durante quanto tempo? ____ 
Etilismo: Bebe ( ) sim ( ) não Há quanto tempo? ____ Freqüência semanal: _____ 
Dieta: Faz dieta? ( ) sim ( ) não Há quanto tempo? ___ Para perder ou ganhar peso? 
Atividade física: Já praticou? ( ) sim ( ) não Quais? _____________________________ 
Durante quanto tempo? ____ Há quanto tempo inativo?___________________________ 
Exame médico: Realiza periodicamente? ( ) sim ( ) não Último exame: _____________ 
Freqüência dos exames:____________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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