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4-Fraturas (1)

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Fraturas
Gabriel Guimarães Cordeiro
*
UNIDADE 1: FRATURAS
1.1 CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
1.2 PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO
1.3 MÉTODOS DE TRATAMENTO DAS FRATURAS
1.4 COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS
*
Conceito
Fratura: Perda da capacidade do osso de transmitir normalmente a carga durante o movimento, por perda da integridade estrutural.
*
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
Expostas ou fechadas
O foco de fratura apresenta comunicação com o meio exterior (risco de contaminação e infecção).
Pouco ou nenhum deslocamento dos ossos e pouco ou nenhum rompimento de tecidos moles
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Tipos de fratura
Em galho verde
Transversa
Oblíqua
Espiral
Cominutiva
Impactada
Por avulsão
Por estresse
*
*
Processo de Consolidação
Consolidação das fraturas – produz a cura com um tecido ósseo igual ao original.
Três Fases: Inflamatória, reparação e remodelação
*
Inflamatória
Considerado o principal evento: formação de hematoma
Fratura – vasos sanguineos são danificados, resultando em hemorragia e em formação de coágulo subsequente.
A hemorragia é contida nos tecidos circundantes na região.
*
Reparação
Em cerca de uma semana:
Proliferação vascular, de Fibroblastos e Condroblastos – imobilizam a fratura formando um provisório calo fibroso . 
Osteoblastos são os responsáveis pela formação das trabéculas de osso, e mineralização da matriz.
*
Remodelação
Osteoclastos “removem” osso de regiões que não deveriam existir e os osteoblastos continuam com formação de osso durante este período.
O tempo necessário para a consolidação do osso é variável e baseia-se em diversos fatores, como gravidade, local, extensão do trauma e idade.
*
Processo de Consolidação
O períodos normais de imobilização vão de três semanas para pequenos ossos das mãos e dos pés até oito semanas, no caso de ossos longos.
A imobilização pode não ser necessária para que ocorra a consolidação.
O processo de cicatrização certamente não está terminado após a imobilização. 
As atividade osteoblásticas e osteoclásticas podem prosseguir por dois a três anos após fraturas graves
*
COMPLICAÇÕES
Imediatas: Choque hipovolêmico, sindrome de embolia gordurosa, Isquemia de Volkmann
Tardias: Necrose Asséptica, Rigidez Articular, Infecções, Retardo da Consolidação, Pseudartroses e complicações de nervos periférico 
 
*
Imediatas
*
Choque hipovolêmico
É definido como um estado clínico no qual existe má perfusão dos tecidos com resultante hipóxia tecidual que ameaça danificar os órgãos vitais.
“O choque é uma condição clínica na qual, em virtude de um volume sanguíneo circulante efetivo insuficiente, ou em virtude da partição anormal do débito cardíaco, o fluxo sanguíneo capilar nos tecidos vitais ou em todos os tecidos é reduzido a níveis abaixo das necessidades mínimas”
(SIMEONE, 1964)
*
Choque hipovolêmico
O choque se manifesta quando se tem perda de 30% do volume sanguíneo circulante normal, aproximadamente 1 ½ litro.
Clinicamente quando há presente 4 sinais: pulso freqüência maior de 100, pressão arterial a máxima menor de 100, fácies pálida ou cianótica, pele das mãos frias, estado psíquico alterado, náuseas, vômitos e morte.
*
SÍNDROME DE EMBOLIA GORDUROSA 
Sua incidência maior em pacientes obesos, politraumatizados e principalmente em pacientes que apresentem fraturas de ossos longos (tíbia, fêmur, úmero) geralmente são pacientes idosos ( 50 a 80), que frequentemente levam o indivíduo a fazer uma embolia gordurosa e que se não fizer uma conduta imediata leva o paciente a morte.
*
SÍNDROME DE EMBOLIA GORDUROSA 
Taquicardia, taquipnéia, queda de P.A., no 3º ou 4º dia, surge aparecimento de erupções e petéquias no pescoço, tórax e axilas.
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SÍNDROME DE EMBOLIA GORDUROSA 
Pode apresentar aumento da temperatura no 6º dia de operado. Isto ocorre porque as proteínas estranhas caem na circulação e provocam uma ligeira hipertermia ( o embolo gorduroso funciona como corpo estranho).
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Isquemia de Volkmann
Caso gravíssimo decorrente de lesão,ou da artéria braquial, ou da artéria poplítea. Isto decorrente de uma obstrução no fluxo arterial ou seguido a aplicação de aparelhos gessados ou bandagens. Se não for detectado e tratado dentro das primeiras 6 horas, levará a isquemia permanente e consequentemente necrose.
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Tardias
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Necrose Asséptica
É uma necrose que se deu apenas pela perda de vascularização naquele órgão. Locais mais frequentes: cabeça do fêmur e escafóide.
Tratamento: controle com o gesso e controle radiográfico.
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Rigidez Articular
Surge por falta de mobilidade ativa desse paciente.
Deve-se instruir o paciente a fazer mobilização ativa da articulação após a retirada do gesso.
Evitar uma hipotrofia muscular pós imobilização.
Evitar aderências.
Mais comum nas articulações do cotovelo e deve-se ter muito cuidado, no ombro, no joelho, quadril, tornozelo e nas articulações metacarpo falangiana da mão e interfalangiana proximais e distais.
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Infecções
A infecção pelo estafilococos são as mais perigosas ( fraturas expostas).
Na cirurgia, fazer boa assepsia, lavar a ferida - fratura exposta com soro fisiológico.
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Retardo da Consolidação
A não união das fraturas é devido a não execução da técnica, do que aos osteoblastos.
Considera-se um retardo de consolidação de um osso principalmente o osso longo, em média de evolução de cicatrização por 3 a 4 meses.
*
Retardo da Consolidação
Causas mais comuns:
1 - Imperfeita coapitação dos fragmentos
2 - Interposição das partes moles
3 - Tração excesssiva nos ossos (fragmentos)
4 - Osteoporose
5 - Interferência operatória (hematoma)
6 - Insuficiência circulatória, ao nível do foco
7 - Infecção óssea
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Pseudartroses
São fraturas que não consolidaram no tempo hábil de cicatrização ou união óssea.
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COMPLICAÇÕES DE NERVOS PERIFÉRICOS
A classificação das lesões nervosas proposta por Seddon (1943):
Neuropraxia
Axoniotmese
Neurotmese
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Neuropraxia
Pequena contusão ou compressão de um nervo periférico, possivelmente com um pouco de edema localizado na bainha de mielina. Assim sendo, a transmissão dos impulsos é interrompido por um certo tempo, porém, a recuperação é completa em poucos dias ou semanas.
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Axoniotmese
Designando uma lesão mais significativa com desintegração do axônio. Pode-se esperar a regeneração espontânea com a boa recuperação funcional. 
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Neurotmese
Lesão mais grave com secção anatômica completa do nervo. 
Nesse grupo, não é possível esperar uma recuperação espontânea significativa.
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Diagnóstico por Imagem
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Fraturas
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Fratura
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Fraturas
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Fraturas
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Fraturas
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Fraturas
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Luxações
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Luxações
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Fratura
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Fraturas
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MÉTODOS DE TRATAMENTO DAS FRATURAS
Algumas fraturas são tratadas com cirurgia e a maioria delas de forma não cirúrgica. 
Existem fraturas que SEMPRE devem ser operadas, NUNCA devem ser operadas e outras, que DEPENDEM de diversos fatores. 
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Métodos de tratamento não cirúrgico
1)Repouso relativo ou imobilização relativa
2)Imobilização com enfaixamento ou gessada. A imobilização com gesso deve incluir o segmento fraturado, uma articulação acima e uma abaixo desse segmento.
3)redução incruenta (significa reconstituir através de manipulação) seguida de engessamento
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Métodos de tratamento não cirúrgico
4) Tração esquelética ou cutânea seguida ou não de aparelho gessado .O princípio da tração é a contínua ação de um peso alinhado com a extremidade fraturada. A ação do peso mantém a redução da fratura, imobiliza o segmento fraturado, servindo como medida analgésica. Muitas vezes é utilzado de forma provisória até o dia do tratamento da fratura de forma cirúrgica*
Métodos cirúrgicos
Fixação externa : Pinos são colocados através da pele e fixados no osso. Os pinos são conectados entre si com uma ou mais barras ou anéis 
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Métodos cirúrgicos
Fixação interna: A fratura é fixada com algum tipo de implante (osteossíntese interna). Este implante pode ser uma placa de metal, uma haste que é colocada no interior da medula óssea (haste intramedular) fios de aço ou pinos de aço(chamados de fios de Kirshner)
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Obrigado!!!

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