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CC CCJ00037

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - CCJ0003
Título
TEORIA DA RELAÇÃO JURÍDICA
Descrição
Os conhecimentos apreendidos serão de fundamental importância para a reflexão teórica, 
envolvendo a compreensão necessária de que o direito, para ser entendido e estudado 
como fenômeno cultural e humano, precisa ser tomado como sistema disciplinador de 
relações de poder, a partir da metodologia utilizada em sala com a aplicação do caso 
concreto, a saber: 
CASO CONCRETO
O trecho abaixo é uma conversa fictícia entre Sócrates, Glauco e Adimanto, escrito pelo 
filósofo Platão em seu livro “A República”. Neste livro que é na verdade um tratado de 
Teoria Geral do estado e de Direito, Platão descreve como deve ser o Estado ideal, sua 
forma de governo e como devem ser as suas leis. ( Fonte dos trechos : Tradução de 
Enrico Corvisieri Fundador VICTOR CIVITA (1907 - 1990) Editora Nova Cultural 
Ltda., uma divisão do Círculo do Livro Ltda. Edição Integral. Direitos exclusivos sobre a 
tradução deste volume, Editora Nova Cultural Ltda., São Paulo. Disponível em : 
http://www.portalfil.ufsc.br/republica.pdf )
(Trecho 1) “ Sócrates — Mas nós negamos ao sapateiro o direito de exercer ao mesmo 
tempo o oficio de lavrador, tecelão ou pedreiro; obrigamo-lo a ser apenas sapateiro, para 
que os trabalhos de sapataria sejam bem executados; da mesma forma, atribuímos a cada 
um dos outros artesãos um único ofício, aquele para o qual está habilitado por natureza, 
se quer tirar proveito das oportunidades a desempenhar bem a sua tarefa. Mas não é 
importante que o oficio da guerra seja bem executado? Ou é fácil que um lavrador, um 
sapateiro ou qualquer outro artesão possa, ao mesmo tempo, ser guerreiro, quando não se 
pode ser bom jogador de gamão ou de dados, se não se praticarem estes jogos desde a 
infância, e não apenas nas horas livres? Bastará prover-se de um escudo ou de qualquer 
outra arma para se tornar, de um dia para o outro, bom guerreiro, ao passo que os 
instrumentos das outras artes, tomados nas mãos, nunca darão origem a um artesão nem a 
um atleta e serão inúteis a quem não tiver adquirido o seu conhecimento e não se tiver 
treinado suficientemente?
Glauco — Se assim fosse os instrumentos teriam um enorme valor!
(...)
(...)
(Trecho 2) Sócrates — Sendo assim, vamos permitir, por negligência, que as crianças 
ouçam as primeiras fábulas que lhes apareçam, criadas por indivíduos quaisquer, e 
recebam em seus espíritos entender, quando forem adultos?
 Adimanto — De forma alguma permitiremos.
 Sócrates — Portanto, parece-me que precisamos começar por vigiar os criadores de 
fábulas, separar as suas composições boas das más. Em seguida, convenceremos as amas 
e as mães a contarem aos filhos as que tivermos escolhido e a modelarem-lhes a alma 
com as suas fábulas muito mais do que o corpo com as suas mãos(1). Mas a maior parte 
das que elas contam atualmente devem ser condenadas.
 Adimanto — Quais?
 Sócrates — Julgaremos as pequenas pelas grandes, porquanto umas e outras devem ser 
calcadas nos mesmos moldes e produzir o mesmo efeito; concordas?
 Adimanto — Concordo. Mas não sei quais são essas grandes fábulas de que falas.
 Sócrates — São as de Hesíodo, Homero e de outros poetas. Eles compuseram fábulas 
mentirosas que foram e continuam sendo contadas aos homens
Nota: (1) Fazia parte da cultura da época massagear as crianças, acreditando que com 
isto poder-se-ia “moldar” um belo corpo.
Como você pensa que seriam as leis e as relações jurídicas que regulamentariam a 
publicação de livros infantis e o exercício profissional como, por exemplo, o ofício de 
sapateiro, numa sociedade como a imaginada por Platão ? 
QUESTÕES OBJETIVAS 
As relações jurídicas são aquelas relações sociais que possuem uma previsão legal, mas 
nem todas as relações sociais são jurídicas.As relações jurídicas nos levam a 
determinados atos jurídicos com previsão nas normas jurídicas. Assim, são normas 
jurídicas e normas do trato social, respectivamente: 
a. ( ) Proibição de chegar atrasado à escola e proibição de dar gargalhadas em um 
velório. 
b. ( ) Proibição de dar gargalhadas em um velório e limite de velocidade em rodovias. 
c. ( ) Obrigação de pagar IPVA e proibição de dar gargalhadas em um velório. 
d. ( ) Proibição de chegar atrasado à escola e Obrigação de pagar IPVA.
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