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Aula 4 Epidemiologia

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HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
CONCEITO DE SAÚDE
Saúde = “ausência de doenças”
CONCEITO DE SAÚDE
Saúde como “"um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades"
Bem-estar:
Individual
Impreciso
Intangível
CONCEITO DE SAÚDE
( - )
( + )
				
 
Morte
Doenças
Condutas
positivas
Condutas
de risco
Saúde
Condição humana com dimensões: física, social, psicológica
HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA (Padrões de progressão das doenças)
HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Padrões de progressão das doenças
a) Evolução aguda, rapidamente fatal – como na raiva e na exposição a altas doses de radiação.
HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Padrões de progressão das doenças
b) Evolução aguda, clinicamente evidente e com rápida recuperação na maioria dos casos – muitas doenças infecciosas, como as viroses respiratórias.
HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Padrões de progressão das doenças
c) Evolução sem alcançar o limiar clínico, de modo que o sujeito não saberá jamais do ocorrido, salvo aqueles que são submetidos a exames laboratoriais. Exemplo disso são as infecções subclínicas como os casos de hepatite anictérica.
HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Padrões de progressão das doenças
d) Evolução crônica, que se exterioriza e progride para o êxito letal após longo período – são exemplos as doenças cardiovasculares de cunho degenerativo.
HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Padrões de progressão das doenças
e) Evolução crônica, com períodos assintomáticos entre meados de exacerbações clínicas – como é o caso de muitas doenças psiquiátricas e dermatológicas.
HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA (Concepções)
HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Concepções de história natural da doença
Significado do termo “história natural”
Termo designado a investigações clínicas, geralmente estudos longitudinais que visam produzir informações sobre a evolução de um evento.
Pesquisas que descrevem o curso clínico;
Centradas na observação de número suficiente de pacientes, a fim de detalhes sobre a evolução do processo.
A história natural da doença pode ser estudada segundo duas óticas principais.
Visão da doença a partir do serviço;
Visão da doença a partir da comunidade.
HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Concepções de história natural da doença (visão da doença a partir do serviço)
 Os pacientes participantes são aqueles que demandaram de assistência médica especializada.
Ex: Evolução da febre reumática.
O histórico natural da doença foi descrito através de pesquisas realizadas em centros especializados, um dos quais promoveu a observação continua de mil casos da doenças, durante 20 anos, desde a primeira internação em um hospital na cidade de Boston. Foi observado que nos primeiros 10 anos 202 pessoas morreram; nos 10 anos seguintes mais 99 óbitos. Neste período foi determinado as causas dos óbitos como os de morbidade; foi visto também que nos 699 sobreviventes três quartos deles evoluíram com leve ou nenhuma restrição de atividades.
HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Concepções de história natural da doença (visão da doença a partir da comunidade)
Busca ativa de pacientes na comunidade;
Descrição de base populacional, onde se delimita um território;
São inclusos aqueles que procuraram o serviço, assim como aqueles que nunca o fizeram;
Este tipo de investigação permite esclarecer além da fase patológica, outras fases anteriores da manifestação clínica da doença;
Esse tipo de investigação possibilita evidenciar diversos grupos de risco;
Contribui para quebra do paradigma que a doença se manifesta de forma brusca e isolada.
FASES DA HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
FASES DA HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
PERÍODO PRÉ-PATOLÓGICO
PERÍODOPATOLÓGICO
Antesdo indivíduo adoecer
Cursoda doença no organismo humano
Interaçãode agentes mórbidos, o hospedeiro humano e os fatores ambientais
Doença precoce discernível
Doença avançada
Convalescença
Alteraçõesprecoces
FASE DE SUSCETIBILIDADE
(1ª FASE)
FASE PATOLÓGICA PRÉ-CLINICA
(2ª FASE)
FASE CLÍNICA
(3ªFASE)
FASERESIDUAL
(4ª FASE)
Morte
Invalidez
Cronicidade
FASES DA HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
1) Fase inicial (fase de suscetibilidade)
Não há presença da doença no sentido clássico de fases posteriores;
As pessoas não apresentam o mesmo risco de adoecer;
Principio básico do desenvolvido na epidemiologia é que as pessoas não nascem iguais nem vivem iguais. 
O conhecimento dos fatores de risco ou de proteção nesta fase permite adotar duas estratégias para prevenção:
Eliminar o fator de risco ou diminuir sua intensidade;
O acompanhamento sistemático das pessoas portadores dessas condições de risco, visando o diagnóstico precoce de intercorrências patológicas. 
FASES DA HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
2) Fase patológica pré-clínica
Estágio de ausência de sintomatologia, embora o organismo já apresente alterações patológicas;
Etapa que vai do início do processo patológico até o aparecimento de sintomas ou sinais da doença;
Pode ter um curso subclínica e evoluir para cura, ou passar para fase seguinte;
Identificação precoce resulta na maioria das vezes em maior probabilidade de êxito;
Realização de exames seletivos no subgrupo populacional de maior risco;
Por isso a importância de se conhecer a associações entre os diversos fatores com relação ao aparecimento de determinadas doenças (uma das preocupações da epidemiologia).
A prevenção na fase pré-clínica provem da triagem
FASES DA HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
3) Fase clínica
Manifestação da doença já encontra-se em estágio avançado.
Prevenção na fase clínica:
1) Uso de diversas técnicas terapêuticas para minimizar os efeitos da doenças;
2) Medidas preventivas para evitar novas manifestações clínicas, como por exemplo atuar sobre os fatores de risco.
FASES DA HITÓRIA NATURAL DA DOENÇA
4) Fase residual
Se a doença não evoluiu para morte ou cura, as alterações anatômicas e funcionais são estabilizadas por meio de técnicas terapêuticas ou do próprio curso da doença, que por muitas vezes deixam os paciente com sequelas.
As medidas terapêuticas neste estágio da doença visam o potencial residual do paciente, ou seja tentar dar maior qualidade de vida dentro do que restou de capacidade funcional da pessoa afetada. Um exemplo disso são os centros de reabilitação de acidentados.
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
São aspectos muito relacionados, pois o conhecimento da etiologia indica melhores caminhos de prevenção;
Etiologia (pré-patogênica): Para possibilitar melhores oportunidades de prevenção é importante o conhecimento das causas da doença;
Etiologia (fase patológica): Conhecer permite adotar critérios para o diagnóstico e tratamento.
Prevenção deve ser feita em duas etapas (primaria e secundária). De modo geral, a prevenção dos agravos a saúde e o tratamento de danos já instalados deve se dar respectivamente na fase anterior a doença (para evitar a doença) ou da doença instalada (para curá-la ou para prevenção de reincidência do mesmo dano, de sequelas ou de óbitos). 
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
PERÍODO PRÉ-PATOLÓGICO
PERÍODOPATOLÓGICO
Interaçãode fatores
Alteraçõesprecoces
Primeirossintomas
Doença avançada
Convalescença
Promoçãoda saúde
Proteção específica
Diagnósticose tratamentos precoces
Limitaçãode danos
Reabilitação
PREVENÇÃOPRIMÁRIA
PREVENÇÃOSECUNDÁRIA
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
MEDIDASPREVENTIVAS
Medidas inespecíficas e específicas
As medidas inespecíficas, chamadas também de gerais ou amplas, têm o objetivo de promover o bem estar das pessoas;
As medidas especificas são aquelas que também conhecidas com restritas, incluem medidas próprias para lidar diretamente como o dano à saúde, em particular.
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
Prevenção primária: Ações dirigidas para manutenção da saúde. 
Exemplo: ações de educação em saúde e saneamento ambiental.
2) Prevenção secundária: Ações que visam a prevenção da evolução
do processo patológico. 
Exemplo: Aplicação de antibióticos em casos de doenças infecciosas.
3) Prevenção terciária: Ações voltadas para a fase final do processo. Objetivo de reabilitar o paciente.
Exemplo: Desenvolver a capacidade residual de um paciente que foi acometido a um episódio agudo de uma doença crônica (Caso de AVC). 
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
Prevenção primária: Ações dirigidas para manutenção da saúde. 
Exemplo: ações de educação em saúde e saneamento ambiental.
2) Prevenção secundária: Ações que visam a prevenção da evolução do processo patológico. 
Exemplo: Aplicação de antibióticos em casos de doenças infecciosas.
3) Prevenção terciária: Ações voltadas para a fase final do processo. Objetivo de reabilitar o paciente.
Exemplo: Desenvolver a capacidade residual de um paciente que foi acometido a um episódio agudo de uma doença crônica (Caso de AVC). 
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
Prevenção primária: Ações dirigidas para manutenção da saúde. 
Exemplo: ações de educação em saúde e saneamento ambiental.
2) Prevenção secundária: Ações que visam a prevenção da evolução do processo patológico. 
Exemplo: Aplicação de antibióticos em casos de doenças infecciosas.
3) Prevenção terciária: Ações voltadas para a fase final do processo. Objetivo de reabilitar o paciente.
Exemplo: Desenvolver a capacidade residual de um paciente que foi acometido a um episódio agudo de uma doença crônica (Caso de AVC). 
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
Promoção da saúde: Ações destinadas para manutenção do bem-estar, sem visar nenhuma doença.
Educação Sanitária;
Alimentação e nutrição adequada;
Habitação adequada;
Emprego e salário adequado;
Condição para a satisfação das necessidades básicas para o individuo.
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS (Níveis de prevenção)
2) Proteção específicas: Inclui medidas para impedir o aparecimento de uma determinada doenças.
Vacinação;
Exames pré-natais;
Quimiprofilaxia;
Fluorretação da água;
Eliminação de exposição a agentes carcinogênicos.
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS (Níveis de prevenção)
3) Diagnóstico e tratamento precoce: Identificar o processo patológico no seu início, antes do aparecimento dos sintomas.
Rastreamento;
Exame periódicos de saúde;
Auto-exame;
Intervenções médicas e cirúrgicas precoces.
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS (Níveis de prevenção)
4) Limitação do dano: Consiste em identificar a doença, limitar a extensão das respectivas lesões e retardar o aparecimento das complicações.
Acesso facilitado aos serviços de saúde;
Tratamento médico ou cirúrgico adequado;
Hospitalização em função das necessidades.
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS (Níveis de prevenção)
5) Reabilitação: Desenvolver o potencial residual do organismo após a doença e contribuir para que o indivíduo leve uma vida útil e produtiva, reintegrando a pessoa a família, trabalho e na sociedade.
Terapia ocupacional;
Treinamento do deficiente;
Melhores condições de trabalho para o deficiente;
Próteses e órteses.
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS (Níveis de prevenção)
Medidas universais: São recomendadas para todas as pessoas, são aplicadas com ou sem assistência profissional. Ex: Dieta e exercício.
2) Medidas seletivas: Recomenda-se apenas para subgrupos populacionais, que estão em alto risco de adoecer. Ex: Uso de proteção no trabalho, abstinência de álcool e fumo durante a gravidez.
3) Medidas individualizadas: Aplicação a um individuo que está em alto risco para desenvolver uma doença no futuro. Ex: Controle da hipertensão.
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS

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