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ATIVIDADE COMPLEMENTAR nº 6 = leitura do livro a culpa é das estrelas

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ATIVIDADE COMPLEMENTAR
ALUNA :IRONE DA VEIGA SOUZA - RA 1446004
CURSO : SOCIOLOGIA
ATIVIDADE CULTURAL: LEITURA DO LIVRO : “A CULPA É DAS ESTRELAS”
 Resumo da Obra : A Culpa é das estrelas 
Hazel Grace é uma adolescente de dezesseis anos que aos treze descobriu um câncer na tireoide com metástase nos pulmões. Desde então convive diariamente com uma cânula nas narinas e carrega um tubo de oxigênio preso a um carrinho de aço, o qual facilita a sua sofrível respiração. Após perceber que a filha estava muito depressiva a mãe de Hazel decide leva-la a um Grupo de Apoio para crianças e adolescentes com câncer localizado no porão de uma igreja. O líder do grupo era o Patrick que em todos os encontros falava sobre a sua luta e recuperação contra o câncer nos testículos, além disso, era o único adulto do grupo. Todos compartilhavam os seus sentimentos angustias e perspectivas. Certo dia Hazel conhece Augustus Waters, um jovem de dezessete anos que por conta de um osteossarcoma teve de amputar uma das suas pernas e usar uma prótese em seu lugar. Augustus só foi ao grupo a pedido do seu melhor amigo, o Isaac; um rapaz de dezessete anos que por causa de um câncer ocular em pouco tempo perderá por completo a sua visão. A beleza de Waters encantou a jovem Hazel. Era alto e magro, porém musculoso, tinha o cabelo liso e curto e os olhos azuis. Sua voz era baixa e aveludada. Na saída convidou-a para irem assistir um filme em sua casa. Hazel aceita. Ao vê-lo por um cigarro na boca fica decepcionada, mas ele explica que não fuma, apenas põe o cigarro entre os dentes, mas não dá a ele o poder de matá-lo.
Já em casa os dois se conhecem melhor e Hazel revela que é fã de Peter Van Housten o autor do seu livro favorito o Uma aflição imperial. O seu sonho é saber o final da história que acaba quando a protagonista Anna provavelmente morre enquanto mais uma vítima do câncer ou fica muito doente e não consegue finalizar a narração. E, portanto, Hazel queria saber qual o final da história de cada personagem. O livro favorito de Augustus era O preço do alvorecer. Ambos decidem fazer uma troca e ler o livro favorito de cada um para depois comentar sobre o mesmo. Waters também se encanta com o livro de Hazel e decide surpreendê-la com um presente especial. Reservou suas economias do seu Desejo e com elas compra as passagens para Amsterdã na Holanda a fim de conhecer Van Housten e descobrir o desfecho da história de Anna, já que Hazel havia lhe enviado inúmeras cartas e nenhuma foi respondida, apenas a secretária dele enviou para Augustus em seu nome um e-mail avisando que só poderia revelar o final da história pessoalmente para evitar que fosse divulgado na rede mundial de computadores.
 A surpresa foi revelada por Augustus num parque onde passaram a frequentar depois que se conheceram. Hazel ficou extremamente feliz e emocionada. Porém, antes da viajem, em uma noite, ela é internada as presas vítima de insuficiência respiratória causada pelo acumulo de líquido em seus pulmões, o qual é mais um efeito colateral do câncer e, por isso, de tempos em tempos o líquido cancerígeno é drenado dos seus pulmões. Mesmo demostrando sinais de recuperação os médicos hesitam em liberarem a sua tão sonhada viajem, o que a deixa muito frustrada, no entanto, após muito apelo a jovem convence a sua equipe de médicos, ajudada por uma de suas médicas, da importância da viajem para a sua felicidade.
O grande dia chega e junto com ele a ansiedade. Na decolagem Waters demostra medo e insegurança, o que diverte Hazel e sua mãe. Passam quase todo o tempo assistindo filme e conversando, só dormem na madrugada. Ao chegarem à Amsterdã ficam maravilhados com a arquitetura das casas e estabelecimentos comerciais, além da elegância do hotel em que irão se hospedar, o Filosoof. À noite vão jantar em um restaurante moderno da cidade, o Oranjee. Ao final do jantar descobrem que Van Housten havia pagado todas as despesas dos comes e bebes e ficam surpresos imaginando ser ele um homem gentil e bondoso. Mas, no dia seguinte, ao chegarem a casa dele percebem que se trata de um homem ignorante e hostil, pois os recebeu mal e ainda os tratou deselegantemente, além de demostrar desconhecimento de que havia pago as despejas do jantar deles na noite anterior, afinal tudo tinha sido planejado pela sua secretária que era, ao contrário dele, gentil e educada. Por toda a casa estavam espalhadas várias cartas intocadas de centenas ou até milhares de leitores de todo o mundo, o que demostrava o porquê nunca tinha lido nenhuma das cartas que Hazel havia lhe escrito. Ao ser questionado sobre o desfecho da história dos personagens do seu livro ele se recusa a revelar como se não soubesse ou não quisesse encerrar os fatos da trama e isso deixou Hazel e Waters profundamente decepcionados, sobretudo Hazel que após ser menosprezada por ele também o ofende no calor do momento com algumas palavras.
Ambos saem sem acreditar no que estava acontecendo. Hazel chora desolada e Waters promete escrever-lhe um final talvez melhor do que Housten fosse capaz de inventar. A secretária Lidewij sai em busca dos jovens e pede que eles o perdoem, pois as circunstancias impiedosas da vida o tinham deixado assim. Ela os leva para conhecerem o museu que conta a história de Anne Frank e sua família que foram vítimas da insanidade do nazismo. O local era repleto de escadas que quase sufocaram de cansaço a jovem Hazel que, no entanto, subiu todas imaginado o sofrimento de Anne durante os tempos de horrores que foi a Segunda Guerra Mundial. No último andar Hazel e Waters enfim se beijam apaixonadamente e ao terminarem são aplaudidos por todos que os circundavam deixando-os emocionados e ao mesmo tempo envergonhados.
Já no hotel Grace dorme no quarto de Augustus e ambos se permitem amarem um ao outro e perdem suas virgindades. No outro dia ele revela para ela que o câncer havia ressurgido no seu corpo em todos os órgãos e que não havia falado antes para não estragar a viagem e deixa-la triste, o que não adiantou, pois sua alma ficou desolada com esta notícia. 
Certo dia Augustos foi internado e depois desse dia teve que ficar se alimentando por uma sonda conectada em sua barriga. Outro dia liga para Hazel chorando e dizendo que está num posto de gasolina se sentindo muito mal. Quando chega ao local o encontra vomitado e com a sonda desconectada, o que lhe causou uma infecção. Disse a ela que havia saído para comprar os seus cigarros que tinham acabado ou sido escondidos. Queria provar que era independente e corajoso, mas acabou sofrendo com as consequências. Antes desse fato tinha pedido para Isaac e ela que fizessem uma mensagem fúnebre antes que ele falecesse. O local escolhido para proclamarem o elogio foi o porão da igreja do Grupo de Apoio onde se emocionaram após lerem o que tinham escrito.
Dias depois, numa madrugada, Hazel recebe a ligação dos pais de Augustus avisando que ele acabara de falecer. Seu chão desabou, apesar de que já estivesse esperando pelo pior. No seu velório fala emocionada sobre ele para os que ali se faziam presentes. Descobre que Housten também viera para o funeral, o qual lhe entregou uma carta, mas ela a recusou ainda chateada pela forma como ele os tratou em Amsterdã. Ele pede-lhe uma carona em seu carro e no percurso conta-lhe que a história de Anna é a história da sua filha que morreu por causa de um câncer. Tempos depois descobre que a carta que Housten queria lhe entregar foi na verdade escrita por Augustus pedindo para ele revelar para Hazel o final da história e declarando todo o seu amor por ela. 
 Reflexão crítica 
A Culpa é das Estrelas não é um livro sobre câncer, a morte é apenas o elemento que o autor se utiliza para formar a história de amor de seus personagens e deixá-la relevante. E justamente por ser trágica, ela funciona por tornar inevitável que o leitor se emocione durante a leitura – por mais que John Green sabote a experiência regularmente. É um livro gostoso de ler,pois quandocomeça não quer parar . O livro é bem objetivo, contendo pouquíssimos eventos desnecessários – e a história de amor não demora para ser desenvolvida. Green, por sinal, constrói o início de forma tão ágil que o leitor não tem tempo suficiente para conhecer os personagens antes do relacionamento começar. Todavia, tal ritmo não representa necessariamente um defeito na narrativa, pois, embora não seja comum duas pessoas começarem um relacionamento tão rápido, não há absolutamente nada de condenável na ação. O livro, aliás, apresenta uma breve crítica às limitações que as pessoas se impõem para convidar outras para um encontro, apresentando a situação com diálogos simples e diretos que, sempre tendendo para o humor, até mesmo ironizam o principal problema do imediatismo do pedido de Augustus (“Eu mal conheço você, Augustus Waters. Você pode muito bem ser o assassino do machado”). É uma pena, portanto, que o autor não tenha decidido explorar mais o assunto, deixando a cargo do leitor qualquer reflexão adicional.

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