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Penal IV 18OUT2017

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Penal IV – 18OUT
ESTATUTO DO DESARMAMENTO – LEI 10.826/03
Fundamento Constitucional (Art. 5º, caput, CF)
Histórico de repressão
Dec. Lei 3.688/41, Art. 19 (LCP)
Lei 9427/97
Lei 10.826/03
Regulamentação
Decreto 5.123/04
Decreto 3.665/00 (aprovou o regulamento 105, que dispõe sobre a fiscalização de produtos controlados) 
Bem jurídico tutelado
	A segurança e a paz pública (a incolumidade pública)
Natureza Jurídica
Basta colocar em risco a segurança. Não precisa causar dano. CRIME DE PERIGO ABSTRATO.
Competência
	Justiça comum estadual (entendimento prevalente)
	Todo porte e registro é concedido pelo SINARM (órgão federal) – Lei 10.826/03
Objetos Materiais (toda coisa ou pessoa sobre o qual recai a conduta criminosa)
Arma de fogo – é qualquer artefato que funcione por deflagração de uma carga explosiva, lançando ao ar um projétil.
Munição – é o artefato explosivo utilizado pela arma de fogo, que permite o disparo de um projetil de chumbo.
Acessório – é o apetrecho que, acoplado a uma arma de fogo, possibilita a melhoria do desempenho do atirador, a modificação de um efeito secundário do tiro ou do aspecto visual da arma. 
Ex.: mira a laser, mira telescópica, tripé, speedloader (instrumento utilizado no municiamento). Efeito secundário do tiro, ex.: silenciador.
 
Artefato incendiário – é uma peça capaz de provocar fogo intenso, com alto poder de destruição.
Explosivo – peça capaz de produzir intenso abalo, seguido de forte ruído, causado pelo surgimento repentino de energia física ou de expansão de gás.
Espécies de arma de fogo
Velocidade e intensa energia cinética. Quanto mais velocidade e maior impacto, pior o tipo penal.
Uso permitido (art. 15, I e 16, I a XXI, reg. 105)
Revólveres, calibre 22, calibre 32, calibre 38, espingarda calibre 12, pistola 380, pistola 635.
Uso restrito (Art. 15, II e 17, I ao XI, reg. 105)
Revólver 357, pistolas 9mm, pistola .40 e 45
Fuzis 223 ou 762, .30
Uso proibido (art. 3º, LXXX, reg. 105)
Não poderá ter registro ou porte. Ex.: tanque de guerra, canhão, bazuca. 
Registro x Porte
Registro (art. 3º, 4º e 5º da lei 10.826/03) – é a autorização para que o proprietário mantenha a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou dependência desta, ou em seu local de trabalho, desde que seja o titular do estabelecimento ou o responsável legal.
Possuindo ilegalmente – Dentro de casa, dependência ou trabalho.
Porte – é a autorização legal ou da autoridade para o proprietário trazer consigo arma de fogo fora de sua residência ou de seu local de trabalho.
Portando ilegalmente – Está fora de casa.
10 – Crime em espécie
Art. 12 (1 a 3a) – Traz como objeto material a posse irregular de arma/acessório/munição de uso permitido dentro da sua casa, dependência dela, ou local de trabalho. (sem o registro).
Dependência -varanda, quintal, cobertura, porão, sótão
Local de trabalho - titular ou responsável pelo local
Se não for o titular ou responsável, ou não estiver em local (dependência), cometerá crime de porte ilegal.
Art. 14 (2 a 4a) – Porte ilegal. 
Art. 16 (3 a 6a) – Inclui a posse e o porte de arma de calibre restrito.
PU – Todas as modalidades são equivalentes ao porte/posse.
II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torna-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito (parte 1)
Ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz. (parte 2)
III – Possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
IV - portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado.
V – Vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente. Para a doutrina majoritária, o art. 242 do ECA, foi parcialmente revogado. Se for arma branca será o ECA, se for arma de fogo, estatuto do desarmamento. 
VI – Produzir, recarregar u reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo. Comércio ilegal de arma de fogo.
Não há regulamentação para arma branca.
Arma quebrada não configura para desarmamento
Várias armas – crime único
Art. 13 – Conduta negligente
Art. 15 (2 a 4a) – Disparo de arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime.
Art. 17 – Quem comercializa arma de fogo, acessório e munição. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade econômica ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
O critério no Brasil para determinar um empresário é o REAL.
Art. 18 – Tráfico internacional de armas. 
Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização cometente.
Princípio da especialidade será usado para diferenciar contrabando do Art. 18, no caso, será aplicado o art. 18.
Art. 19 – Causa de aumento de pena. 
Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18 (comerciante e traficante), a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito.
Art. 20 – Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18. (FFAA, agente penitenciário, segurança pública) a pena é aumentada da metade se forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei.
Art. 21 – Revogado por ADIN.
Art. 30 – Arma de fogo de calibre permitido, lícita, possível de ser regularizada a posse.
Art. 31 – Os possuidores e proprietários de armas de fogo adquiridas regularmente poderão, a qualquer tempo, entrega-las à PF, mediante recibo e indenização.
Art. 32 – Não pode mais registrar, poderá entregar espontaneamente, mediante recibo e, presumindo-se de boa-fé, serão indenizados, na forma do regulamento. Só pode ser concedido ao POSSUIDOR de arma de fogo. Nunca beneficia o PORTADOR.
Abolicio criminis temporária ou vacacio legis indireta – Natureza jurídica que a doutrina chamou esses períodos de possibilidade de registro.

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