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Resumo civil AV2

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Resumo AV2 – Direito Civil V
Casamento Nulo, Anulável e Válido;
Dada as hipóteses em que: 
Casamento celebrado pelo enfermo mental (enfermidade permanente e duradoura, sem o necessário discernimento para os atos da vida civil) – NULO
Casamento contraído com vicio de vontade: erro substancial quando à pessoa do outro cônjuge. (ANULÁVEL).
Regime de bens;
Na ausência de regime de bens o que prevalece é o regime da comunhão parcial de bens (regime legal ou supletivo). – É aquele que exclui da comunhão os bens que os consortes já possuem ao se casar e as que venham adquirir da constância do casamento por causa da anterior e alheia ao casamento e que inclui na comunhão os bens adquiridos de forma onerosa na constância do casamento.
O regime da comunhão parcial de bens é o único que não é obrigatório o pacto antinupcial e foi adotado a partir de 25/12/77, com o surgimento da Lei do Divórcio, art.1640, CC. 
União estável;
De acordo com o art.1723, CC, se caracteriza pela entidade familiar baseada em união livre, pública, contínua e duradoura entre um homem e uma mulher, desimpedidos com intenção de constituir família. Não é o contrato que constitui a união estável!
Ausência de formalismo para constituição e dissolução da união estável.
A convivência com ânimo de constituir família já qualifica a união estável.
Diversidade de sexo.
Publicidade da relação.
Prazo implícito suficiente para demonstrar intenção de constituir família.
Relação monogâmica.
Verifica-se que não há dever de coabitação de união estável; (súmula 382, STF).
Uniões heterossexuais;
As uniões heterossexuais já não são mais a regra, o ordenamento jurídico libera a homoafetividade pela decisão do STF.
Relação de parentesco;
O divórcio não extingue a relação de parentesco por afinidade em linha reta. Um ex genro não pode casar com sua ex sogra, pois não existe ex sogra, uma vez sogra ela terá esse vínculo eternamente. É proibido casar com os parentes afim de linha reta, mesmo que após extinto o casamento.
Casamento nulo;
Circunstâncias do casamento nulo: é aquele atingido por vício essencial ou que foi contratado com simulação, infração à lei, à ordem pública ou aos bons costumes e, ainda, o casamento realizado por enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil e por infringência de impedimento. (art.1521,CC). 
Gera invalidade absoluta, (art.1548.CC) resulta de violação à preceitos de ordem pública e invalida a formação válida do casamento. Pode ser reconhecido de ofício pelo juiz ou por requerimento de qualquer interessado ou do MP. (Não produz qualquer efeito).
Lei do divórcio:
Atualmente o nosso sistema adota o sistema binário (separação e divórcio), sendo que a separação judicial antes da emenda constitucional 66/2010 era forma preparatória para o divórcio. Com esta emenda foram extintos lapsos temporais requisitos para o divórcio:
Um ano após a separação judicial;
Dois anos de separação de fato;
Hoje em dia o divórcio pode ser requerido por qualquer uma das partes e a qualquer tempo.
A emenda constitucional de 66/2010 retirou os lapsos temporais (2 anos de separação de fato ou 1 ano da separação judicial) como requisitos do divórcio.
Para pedir a separação judicial é preciso provas que estão juntos há 1 ano, já para o divórcio não há tempo previsto.
“Uma observação importante a ser feita é que, em razão da segurança jurídica, pessoas já separadas ao tempo da promulgação da Emenda não podem ser consideradas automaticamente divorciadas. Exige-se o necessário pedido de decretação do divórcio, porém, não há mais a necessidade de cômputo de qualquer prazo.
No que tange ao processo de separação em curso, sem prolação de sentença, o juiz deverá dar oportunidade aos cônjuges, mediante concessão de prazo, a adaptação do seu pedido ao novo sistema constitucional, convertendo-o em requerimento de divórcio. Neste caso, não incide a vedação do art. 264 do Código de Processo Civil (CPC) por não se tratar de uma simples inovação de pedido ou da causa de pedir no curso do processo e sim de uma alteração da base normativa do direito material discutido, por força de modificação constitucional, exigindo-se, com isso, adaptação ao novo sistema, sob pena de afronta ao próprio princípio do devido processo civil constitucional.
Podem os cônjuges recusar, ou deixar transcorrer o prazo concedido. Hipótese em que deve o magistrado extinguir o processo sem julgamento de mérito por perda de interesse processual superveniente como prevê o art. 267, VI, CPC. Porém, se, dentro do prazo concedido, realizarem a devida adaptação do pedido o processo seguirá o seu rumo normal, na forma do novo sistema constitucional. ”
Presunção de paternidade:
O “pai” que foi induzido a erra e registra seu filho e muito tempo depois, após construir vínculo afetivo, descobre que não é o verdadeiro pai, tem os requisitos para entrar com negação de paternidade? (Instituto da Afinidade).
Para a negatória de paternidade é necessário: exame de DNA, ausência de afetividade e que ele tenha sido induzido a erro. 
Neste caso ele foi induzido a erro, mas há afetividade, logo a negatória de paternidade não poderá ocorrer.
Idade núbil para casamento:
A idade núbil para o casamento é a partir de 16 anos, sendo que de 16 anos até os 18 anos incompletos, é necessária a aprovação dos pais (ou representantes legais) e de autorização judicial. 
Caso apenas um dos pais aceite e o outro não, gerando divergência entre eles, poderá haver suprimento judicial. (Art.1517, CC) e quando um dos pais não está presente poderá ter suprimento de autorização. (Art.1519, CC).
Suprimento de idade é quando ocorre casamento antes dos 16 anos, antes da idade núbil, pode ocorrer, excepcionalmente, desde que seja para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. (Art.1520, CC). – Deve ocorrer também a autorização dos pais e judicial.
 Impedimentos para o casamento; (Art.1521, CC)
Não podem casar os ascendentes com os descendentes, os afins em linha reta (mesmo que depois do divórcio), o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante, o adotado com o filho do adotante, os irmãos, unilaterais ou bilaterais e demais colaterais até o terceiro grau, o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra seu consorte e as pessoas já casadas.
São impedimentos absolutos ou dirimente públicos, pois qualquer pessoa pode arguir.
Os impedimentos relativos são denominados causas suspensivas e, apesar da nomenclatura, não impedem e nem mesmo suspendem o casamento, nas circunstâncias do art.1523,CC.
O Decreto Lei 3200/1941 permite o casamento de colaterais de 3º grau!
Classificação dos impedimentos:
Impedimentos resultantes de parentesco: Por consanguinidade; por afinidade e por adoção.
Impedimentos resultantes de vínculo: pessoas casadas.
Impedimentos resultantes por crime: homicídio ou tentativa de homicídio desde que seja doloso.
Oposição ao impedimento:
Ato praticado por qualquer pessoa maior e capaz ou pessoa legitimada que leva ao conhecimento da autoridade competente durante o processo de habilitação, a qualquer momento até a finalização da cerimônia do casamento (no intuito de impedi-lo) ou a qualquer momento após a conclusão do casamento (no intuito de anular o casamento). – Desde que haja uma circunstância ou existência de fato impeditivo para o casamento.
Sanções ao oponente de má fé:
Caso o oponente tenha agido de má fé ele sofrerá ações cíveis e criminais movidas pelos nubentes e deverá reparar dano moral ou patrimonial que causou com sua conduta, seja ela culposa ou dolosa. (Qualquer pessoa que se sinta prejudicada).
Efeitos da oposição:
Durante a habilitação – impede a autorização do casamento;
Durante a cerimônia – impede a cerimônia do exato momento;
Após o casamento – efeito é a nulidade do casamento;

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