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RESUMO CASAMENTO DIREITO CIVIL

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DIREITO CIVIL V 
CASAMENTO (artigos 1511 a 1590, CC) 
1 Definição e características 
É a união legal entre homem e mulher (conforme sua estrutura 
atribuída pela constituição federal e pela lei) para a constituição da 
família formal. Tem o propósito de promover a plena comunhão de 
vidas, definindo direitos e deveres a ambos os cônjuges e na mesma 
medida – com a equiparação constitucional dos gêneros, não mais 
se admite a supremacia da vontade marital. Passou-se a reconhecer 
o casamento homoafetivo, a partir de resolução do CNJ, porém sem 
a prévia alteração da estrutura conjugal na CF e na lei civil. 
2 Natureza jurídica 
Para a corrente clássica ou contratualista, o casamento é um negócio 
jurídico bilateral (um contrato), que estabelece direitos e obrigações 
aos cônjuges e lhes confere autonomia na questão patrimonial (por 
exemplo, mudar o regime de bens por meio de pacto antenupcial). 
Para corrente institucionalista, o casamento é uma instituição, ou seja, 
um instituto formal de regras pré-definidas às quais os noivos se 
submetem. Para a corrente mista ou eclética, o casamento combina 
as duas estruturas: ele é contrato enquanto acordo de vontades que 
estabelece direitos e obrigações e é instituição porque as regras do 
casamento estão predominantemente estipuladas pela lei. 
3 Processo de habilitação (arts. 1525 a 1532, CC) 
a) Aspectos conceituais 
É o procedimento administrativo que antecede a celebração do 
casamento. Realizado no cartório de registro civil competente, tem 
três objetivo essenciais: apurar a capacidade para o casamento, isto 
é, se os noivos já atingiram a idade núbil, que é 16 anos completos, 
abaixo da qual não é mais possível o casamento em qualquer hipótese 
(mesmo no caso de gravidez, como se permitia anteriormente); 
identificar eventual impedimento matrimonial, ou seja, a existência de 
algum fator que proíba o casamento pretendido; dar publicidade ao 
desejo dos noivos, especialmente para possibilitar a oposição pela 
coletividade de algum impedimento ou outra restrição. 
b) Procedimento 
O processo de habilitação tem início com o requerimento 
apresentado pelos noivos ao cartório de registro civil do seu domicílio. 
Se eles forem domiciliados em circunscrições cartoriais diferentes, o 
procedimento pode ser instaurado em qualquer um deles, publicando-
se os editais em ambos. Apresentada toda a documentação 
obrigatória, publicam-se os editais ou proclamas de casamento, na 
imprensa local (se houver) e no próprio cartório. Passados 15 dias 
dessa publicação e não havendo oposição de impedimentos ou de 
causas suspensivas do casamento, expede-se a certidão de 
habilitação para o ato. A lei proclama que o casamento é civil (isto é, 
uma solenidade não religiosa, como reflexo do estado laico) e sua 
celebração é gratuita para os que se declararem pobres na forma 
da lei. 
4 Requisitos essenciais 
São os elementos constitutivos do casamento, de modo que na 
ausência de apenas um deles, o casamento será considerado 
inexistente. Tais requisitos são: a manifestação do consentimento, a 
diferença de sexos e a celebração na forma da lei. O consentimento 
é essencial para a constituição de qualquer ato jurídico e, no 
casamento, o silêncio dos noivos sobre o desejo de se unirem 
considera-se recusa. A diferença de sexos foi relativizada como 
requisito essencial, a partir do posicionamento do conselho nacional 
de justiça (CNJ) determinando aos cartórios de registro civil a 
realização do casamento homoafetivo. A celebração na forma da lei 
exige o cumprimento de rigorosas formalidades (acessibilidade ao 
público, presença das testemunhas etc.). Merece destaque a figura 
do celebrante, que pode ser juiz de casamento ou juiz de paz. O juiz 
de casamento é nomeado pelo secretário estadual de justiça para 
uma função voluntária (não remunerada), ao passo que o juiz de paz 
é eleito pela comunidade local para uma função remunerada; o juiz 
de casamento existe onde não há justiça de paz. Havendo 
incompetência material do celebrante, isto é, ele não é juiz de 
casamento ou juiz de paz, o casamento é inexistente. Se a 
incompetência for territorial, isto é, o juiz de casamento ou de paz 
celebra fora da sua circunscrição, o casamento é anulável, e os 
cônjuges podem cancelá-lo em 2 anos. 
5 Impedimentos matrimoniais (arts. 1521 e 1522, CC) 
a) Aspectos conceituais 
São hipóteses de casamento proibido, em função da proximidade 
consanguínea dos noivos ou se critérios morais. A violação de um 
impedimento matrimonial atualmente é o único caso de nulidade do 
ato. Até a Lei nº 13.146/2015, quem instituiu o estatuto da pessoa 
com deficiência (PCD), o casamento também era nulo quando 
celebrado por enfermo ou deficiente mental; porém, esse estatuto 
definiu como regra a capacidade jurídica plena dessas pessoas, que 
assim poderão se casar validamente. 
b) Impedimentos resultantes do parentesco 
- Consanguinidade: não podem se casar os ascendentes com os 
descendentes, seja o parentesco natural ou civil, e não 
importando o seu grau; os irmãos entre si, unilaterais ou bilaterais; 
e os colaterais de terceiro grau, ou seja, tios e sobrinhos, exceto 
se apresentarem três laudos médicos atestando não existir risco 
biológico para a prole eventual, laudos que vão instruir o processo 
de habilitação; dos primos em diante não existe impedimento 
matrimonial. 
- Afinidade: não podem se casar os parentes afins da linha reta 
(sogro e nora, sogra e genro, padrasto e enteada etc.), porque 
esse parentesco não termina com a dissolução do casamento ou 
da união estável que lhe deu origem. Por outro lado, a afinidade 
é encerrada na linha colateral, admitindo-se assim o casamento 
entre exs cunhados. Aqui o critério do impedimento é 
exclusivamente moral, tendo em vista, a proximidade de certos 
parentes e o seu papel nas relações familiares. 
- Adoção: não podem se casar o adotante com quem foi cônjuge 
do adotado e o adotado com quem foi cônjuge do adotante 
(porque são parentes afins na linha reta), bem como o adotado 
com o filho natural do adotante (porque são irmãos). 
c) Impedimento resultante de casamento anterior 
Não podem se casar as pessoas já casadas. Trata-se de regra 
proibitiva mais que perfeita pois a sua violação acarretara duas 
sanções: o segundo casamento se considera nulo e o infrator é 
condenado por bigamia. Privilegia-se aqui a relação monogâmica, base 
da família de inspiração cristã. O casamento anterior só libera para 
um segundo casamento nas hipóteses de nulidade, anulação, viuvez 
e divórcio. A mera separação formal (judicial ou extrajudicial) não 
rompe o vínculo matrimonial e por isso ainda impede o segundo 
casamento. Vale observar que o casamento religioso anterior não 
configura impedimento, salvo se apresentar efeitos civis. 
d) Impedimento decorrente de crime 
Não pode se casar o viúvo ou viúva com o condenado por homicídio, 
tentado ou consumado, contra o outro cônjuge. Essa regra se aplica 
tanto ao homicídio doloso quanto ao culposo e exige que o agente 
tenha sido condenado. Não valerá o impedimento nas hipoteses de 
absolvição e extinção da punibilidade. Atualmente, o adultério não 
configura impedimento matrimonial, sendo possível o casamento do 
adúltero com o seu cumplice. 
6. Causas suspensivas (arts. 1523 e 1524, CC) 
a) Aspectos conceituais 
São circunstâncias de menor gravidade, quando comparadas aos 
impedimentos matrimoniais, que podem a suspenção da celebração 
do casamento. Entretanto, se a celebração acontecer apesar delas, 
porque ninguém as apresentou em tempo hábil, nem por isso o 
casamento será inválido. Ele produzirá toda a sua eficácia, porém 
será aplicada uma sanção ao casal infrator: o regime da separação 
legal de bens. Significa que nesse casamento, qualificado como 
irregular, os noivos perdem o direito de escolher o regime de bens. 
b) Hipóteses 
- Confusão de patrimônios 
Nessa hipótese, não devem se casar a viúva ou viúvo que tenha filhocom o cônjuge falecido antes de realizado inventário e feita a 
partilhados bens desse casamento. O propósito aqui é evitar uma 
confusão de bens que possa prejudicar a herança do referido filho; 
tanto que não haverá a restrição se não houver filho do casamento 
anterior ou não houver patrimônio a partilhar – neste caso, a viúva 
deve proceder a um inventário negativo, para a declaração da 
inexistência de patrimônio do falecido. Também não deve se casar o 
divorciado ou divorciada antes de julgada por sentença a divisão dos 
bens do casamento dissolvido. 
- Confusão de sangue 
Nessa hipótese, não deve se casar a viúva, divorciada, que teve o 
casamento anulado ou declarado nulo, nos dez meses seguintes ao 
início dessa sua condição. Aqui o propósito é afastar a dúvida quanto 
a paternidade de um filho eventualmente gerado na transição de um 
casamento para outro. Se ficar demonstrada alguma circunstância 
que deixe clara a verdadeira paternidade, não persistirá a causa 
suspensiva. Além da prova pelo DNA, podem ser alegadas, por 
exemplo, certas causas impeditivas de uma gestação; destacam-se a 
impotência “coeundi” (que impede o ato sexual), impotência 
“generandi” (esterilidade masculina), impotência “conccipiendi” 
(infertilidade feminina). Vale observar que, dessas hipóteses de 
impotência, somente a “coeundi” autoriza a anulação do casamento, 
ao passo que nas outras hipóteses tem se provar o dolo da mulher, 
isto é, que ela sabia da esterilidade antes do casamento, mas não a 
revelou ao noivo. 
- Tutela e curatela 
Não devem se casar o tutor com o tutelado e o curador com o 
curatelado enquanto não encerradas essas funções e saudadas as 
respectivas contas. A tutela é a representação jurídica do menor cujo 
pais são falecidos, desconhecidos ou foram destituídos do poder 
familiar, especialmente nos casos em que não foi possível a adoção. 
A curatela promove a representação jurídica do maior incapaz, nas 
hipóteses de deficiência mental após o processo de interdição. A lei 
considera que, nessas condições, o responsável legal poderia se valer 
de sua condição privilegiada para coagir seu representado a se casar 
com ele. 
7 – Celebração do casamento (arts. 1533 a 1542, CC) 
a) Considerações gerais 
Trata-se do momento mais importante do casamento, no qual ele 
será consumado formalmente. É uma cerimônia impregnada de 
ritualismo e que reproduz em grande medida a cerimonia religiosa. 
As formalidades iniciais dizem respeito ao local, ao dia e à hora da 
celebração. O local geralmente é o próprio cartório em que foi 
realizado o processo de habilitação. Exige-se a presença simultânea 
de ambos os noivos, de pelo menos duas testemunhas e que as 
portas do local permaneçam abertas durante toda a cerimônia. Esta 
pode acontecer em outro local público ou privado, mas sendo 
privado, o número mínimo de testemunhas sobe para 4. Esse 
número também será necessário se ao menos um dos noivos não 
puder ou não souber escrever, cabendo a alguma testemunha 
assinar no seu lugar. Quanto ao dia, a cerimônia pode ocorrer inclusive 
aos domingos e feriados, durante o dia ou à noite. 
b) Momento da celebração 
A presença dos noivos à cerimônia do casamento deve ser 
simultânea e sua resposta confirmativa da união deve ser dada 
separadamente. Essa resposta deve ser inequívoca, ou seja, clara e 
objetiva, ainda que reduzida a um simples sim. Não se admitem 
gracejos dos noivos (brincadeiras), sob pena de suspenção da 
cerimônia e impossibilidade de nova realização no mesmo dia. 
Considera-se consumado o casamento quando, após a resposta 
afirmativa dos noivos, o celebrante os declara casados. O registro 
posterior do ato em cartório tem valor documental e apenas 
comprobatório não sendo, portanto, constitutivo do casamento. 
c) Casamento por procuração 
É aquele realizado mediante instrumento público outorgado com 
poderes especiais para que o procurador receba o outro nubente 
em casamento. Admite-se homem ou mulher na representação de 
qualquer um dos noivos. Se ambos forem faltar à celebração, devem 
ser dadas procurações diferentes e para diferentes procuradores, 
para si obter a dupla manifestação de vontade obrigatória para o ato. 
A consumação desse casamento não se dá na cerimônia, mas na 
coabitação do casal. Esse termo tem dois significados no direito civil: 
a moradia conjunta ou a prática do ato sexual pelo casal; tem 
prevalecido, para fins de confirmação desse casamento especial, o 
primeiro entendimento. 
8 - Modalidades especiais de casamento válido 
a) Casamento putativo (art. 1561, CC) 
É aquele contraído de boa fé por um ou ambos os cônjuges, mas 
que na essência é nulo ou anulável. A boa fé aqui indica o 
desconhecimento da causa de nulidade ou anulabilidade e a 
putatividade (a falsa suposição da realidade) torna o casamento válido. 
Significa que, ao julgar o casamento nulo ou ao anulá-lo, o juiz produz 
o mesmo efeito do divórcio, dissolvendo o casamento apenas para o 
futuro (ex nunc). Se ambos os cônjuges estiveram de má fé, a 
dissolução remonta ao início do casamento (ex tunc), considerado 
válido somente em benefício dos filhos. 
b) Casamento religioso com efeitos civis (arts. 1515 e 1516, CC) 
É a modalidade cuja celebração fica a cargo de um representante 
ou ministro de confissão religiosa. Na realidade, trata-se de um 
casamento civil cujo a cerimônia é religiosa, de modo que o 
celebrante representa o poder público. Em virtude do princípio da 
liberdade de crença, qualquer religião está apta para essa celebração, 
cujo a validade dependerá do atendimento rigoroso das regras legais. 
Esse casamento religioso pode se dar com prévia habilitação ou com 
habilitação posterior a cerimônia. 
Com prévia habilitação, os noivos providenciam os trâmites formais 
pelos quais se poderá confirmar a aptidão dos noivos para o 
casamento pretendido. Encerrado esse processo no cartório civil 
competente, os noivos encaminham a certidão de habilitação à 
autoridade religiosa, que arquivará o documento. Feita a celebração, 
os noivos têm 90 dias para registrá-la, sob pena de se perderem 
todas as formalidades cumpridas. Na hipótese de habilitação posterior, 
primeiro se tem a celebração religiosa e depois os noivos, a todo o 
tempo, podem requerer o processo de habilitação, instruindo-o com 
a certidão da cerimônia. Encerrado o procedimento, o casamento é 
registrado. Nas duas hipóteses, sua eficácia retroage à data da 
celebração. 
c) Casamento nuncupativo (arts. 1540 e 1541, CC): 
É a modalidade em que se dispensam a celebração formal e a própria 
figura do celebrante, na hipótese de um dos noivos se encontrar em 
iminente risco de morte. Os noivos convocam 6 testemunhas que 
não sejam os seus parentes na linha reta e na colateral de segundo 
grau, declarando a elas o desejo de se casarem. Em seguida, essas 
testemunhas têm o prazo de 10 dias para comparecerem perante o 
juiz de direito e declararem que foram convocadas pelo enfermo, 
que ele parecia estar no seu pleno juízo e que manifestou desejo de 
se casar. O juiz realizará os trâmites do processo de habilitação para 
o casamento e, ao verificar a inexistência de impedimento matrimonial 
e de alguma irregularidade, convalida o casamento por sentença, com 
efeito retroativo a declaração dos noivos. O termo nuncupativo 
significa feito de viva voz, sem documento escrito inicial. 
9 Dissolução do casamento (arts. 1571 a 1582, CC; EC 66/2010) 
a) Separação formal 
É a causa terminativa do casamento que encerra a sociedade 
conjugal sem romper o vínculo matrimonial. Isso significa que essa 
separação dissolve deveres conjugais, mas não libera para um novo 
casamento. São cinco os deveres da sociedade conjugal: fidelidade 
recíproca, coabitação, mútua assistência, respeito recíproco, guarda, 
sustento e educação dos filhos menores. Desses deveres, a 
separação formal extingue a exigência de fidelidade e de coabitação, 
permanecendo os demais até o divórcio (exceto o dever relativoaos 
filhos, que só termina com a maioridade deles). A separação formal 
pode ser judicial, consensual ou litigiosa, ou extrajudicial (diretamente 
em cartório), apenas na forma consensual 
b) Divórcio 
É a causa terminativa que dissolve integralmente o casamento, 
extinguindo todos os deveres conjugais e rompendo o vínculo 
matrimonial, liberando assim para um novo casamento. A EC 66/2010 
simplificou o divórcio especialmente abolindo os seus prazos. Antes 
dela, previa-se o divórcio conversivo, após um ano da prévia 
separação formal, e o divórcio direto após dois anos da separação 
de fato (informal). Com a referida emenda, alguns autores sustentam 
que todo o divórcio tornou-se direto, sem qualquer prazo, e que a 
separação formal foi abolida, enquanto que para outros, a não ser 
expressamente revogada, a prévia separação formal foi mantida 
como opção. 
c) Separação e divórcio extrajudiciais: são modalidade de dissolução 
do casamento a serem formalizadas diretamente em cartório, ou seja, 
pela via administrativa. Para tanto a dissolução deve ser consensual, 
não pode existir filhos menores ou incapazes e é preciso que o 
acordo seja celebrado por escritura pública, com o patrocínio de 
advogado comum ou particular. Na escritura devem constar as 
questões essenciais da separação ou divórcio (divisão dos bens, 
pensão alimentícia ao ex-cônjuge, manutenção do sobrenome 
conjugal). Havendo discordância, o processo será remetido a via 
judicial. Se a separação foi extrajudicial, nada impede que o divórcio 
seja judicial. A escritura constando o acordo do casal deverá ser 
registrada no cartório de registro civil, para os efeitos pessoais da 
dissolução, e no cartório de registro de imóveis. Para os seus efeitos 
patrimoniais.

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