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ANATOMIA SISTEMA CIRCULATÓRIO/RESPIRATÓRIO

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CAMILA DE OLIVEIRA – FISIOTERAPIA – FIS TURMA A 
AEED 3 
COLATINA 
2015
QUESTIONÁRIO ANATOMIA – F.I.S. – 1º PERÍODO
Sistema Circulatório:
Conceituar o sistema circulatório.
R: O Sistema Circulatório é constituído por: coração, vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares) e vasos linfáticos. É o responsável pela condução, distribuição e remoção das mais diversas substâncias do sangue para os tecidos do corpo. É responsável por: conduzir o oxigênio para as células, transportar as hormonas (liberadas pelas glândulas endócrinas) para os tecidos, transportar o dióxido de carbono para os pulmões onde é eliminado, recolher as excreções metabólicas e celulares, entregar as excreções nos órgãos excretores (ex.: rins), realizar um importante papel no sistema imunológico na defesa contra infecções, empregar a termo-regulação: calor, vasodilatação periférica; frio, vasoconstrição periférica. 
Citar os elementos constituintes do sistema circulatório.
R: Coração – Bombeia sangue para todo o corpo. Está situado dentro da caixa torácica entre os dois pulmões. Tem mais ou menos o tamanho de um punho fechado. 
Veias cavas – São vasos sanguíneos que se ligam à aurícula direita, levando até ela sangue venoso. Existem as veias cavas inferiores e veias cavas superiores. 
Veias pulmonares – são vasos sanguíneos que se ligam à aurícula esquerda, levando até ela sangue arterial. 
Artéria pulmonar – É um vaso sanguíneo que sai do ventrículo direito, transportando sangue venoso. No seu início, à saída do ventrículo encontra-se a válvulas semilunares, impedindo que o sangue volte para trás. 
Artéria Aorta – É um vaso sanguíneo de grande diâmetro, que sai do ventrículo esquerdo, transportando sangue arterial. No seu início podemos encontrar também encontrar válvulas semilunares. 
Pulmões – Extraem o oxigênio do ar, que é recolhido pelos vasos sanguíneos.
Descrever a relação do coração com órgãos (e estruturas) vizinhos.
R: O coração é constituído por duas porções: a metade direita ou coração direito, onde circula o sangue venoso e a metade esquerda, onde circula sangue arterial. Cada uma destas metades do coração é constituída por duas cavidades, uma superior - o átrio - e uma inferior - o ventrículo. Estas cavidades comunicam entre si pelos orifícios auriculoventriculares. Os dois átrios encontram-se separados pelo septo inter-atrial e os dois ventrículos pelo septo inter-ventricular. Na cavidade atrioventricular esquerda encontra-se a valva mitral, e no orifício atrioventricular direito a valva tricúspide (são valvas que se abrem em direção ao ventrículo e se fecham para evitar o refluxo do sangue). A circulação sanguínea é assegurada pelo batimento cardíaco, ou seja, o batimento do coração, que lança o sangue nas artérias. O coração é um órgão musculoso que, no Homem, tem o tamanho aproximado de um punho.
Descrever a posição anatômica do coração.
R: O coração está situado na caixa torácica, no mediastino médio, posterior ao externo, superior ao músculo diafragma e predominantemente voltado para a esquerda no plano mediano.
Citar as cavidades cardíacas e os vasos relacionados com elas.
R: 
Átrio direito - veia cava inferior e superior; 
Átrio esquerdo - 4 veias pulmonares (duas para cada pulmão);
Ventrículo direito - tronco pulmonar (que se bifurca em artéria pulmonar direita e esquerda);
Ventrículo esquerdo - artéria aorta que, inicialmente se dirige para cima, para trás e para a esquerda formando o arco aórtico.
Descrever sobre as valvas atrioventriculares, aórtica e pulmonar e citar a localização de cada uma.
R: As valvas atrioventriculares estão localizadas entre os átrios direito e esquerdo e os ventrículos direito e esquerdo e é formada por uma lâmina de tecido conjuntivo denso, recoberta em ambas as faces pelo endocárdio. Essas valvas impedem o retorno de sangue dos ventrículos para os átrios durante a sístole. Essa lâmina é descontinua, apresentando subdivisões incompletas, as quais recebem os nomes de válvulas ou cúspide. A valva atrioventricular direita possui três válvulas e recebe denominação de valva tricúspide e a valva atrioventricular esquerda apresenta duas válvulas e chama-se valva bicúspide ou mitral. A valva aórtica separa o ventrículo esquerdo cardíaco da artéria aorta. Encontra-se aberta na sístole cardíaca, permitindo a passagem do sangue do ventrículo para a circulação sistêmica. Quando ocorre o relaxamento do ventrículo, na diástole cardíaca, esta valva se fecha, impedindo o refluxo do sangue. É composta de um anel de sustentação, que fixa três componentes ou cúspides. De duas cúspides saem às artérias coronárias direita e esquerda. Desta maneira existem três cúspides, ou seja, cúspide coronariana direita, cúspide coronariana esquerda e cúspide não coronariana; A valva pulmonar é a valva que separa o ventrículo direito cardíaco do tronco da artéria pulmonar. Encontra-se aberta na sístole cardíaca, permitindo a passagem do sangue do ventrículo para a circulação pulmonar. Quando ocorre o relaxamento do ventrículo, na diástole cardíaca, esta valva se fecha, impedindo o refluxo do sangue. É composta de um anel de sustentação, que fixa três componentes ou cúspides.
Definir mediastino.
R: É uma das três cavidades em que está dividida a cavidade torácica. Compreende ao espaço entre os dois pulmões. Ele é dividido em três partes principais: mediastino anterior, mediastino médio e mediastino posterior. Comporta estruturas como a traqueia , o coração, o esôfago, o timo e parte dos sistemas nervoso e linfático. 
Definir pericárdio.
R: É um saco fibro-seroso que envolve o coração, separando-o dos outros órgãos do mediastino e limitando sua expansão durante a diástole ventricular. Consiste de uma camada externa fibrosa – pericárdio fibroso e de uma camada interna serosa – pericárdio seroso. Este último possui uma lamina parietal, aderente ao pericárdio fibroso e uma lâmina visceral, aderente ao miocárdio e também chamada epicárdico. Entre as duas laminas do pericárdio seroso existe uma cavidade virtual – cavidade do pericárdio, ocupada por camada líquida de espessura capilar, que permite o deslizamento de uma lâmina contra a outra durante as mudanças de volume do coração.
Citar as camadas apresentadas pelo coração.
R: O coração apresenta três camadas. Uma camada que forra o órgão interiormente e cobre a superfície das válvulas cardíacas, o endocárdio; uma camada média, e mais espessa, da parede do coração, o miocárdio; e o epicárdio, camada mais externa que reveste diretamente o coração.
Descreva a circulação do sangue.
R: A circulação é a passagem do sangue através do coração e dos vasos. A circulação se faz por meio de duas correntes sanguíneas, as quais partem ao mesmo tempo do coração. A primeira corrente sai do ventrículo direito através do tronco pulmonar e se dirige aos capilares pulmonares, onde se processa a hematose, ou seja, a troca de CO2 por O2. O sangue oxigenado resultante é levado pelas veias pulmonares e lançado no átrio esquerdo, de onde passara para o ventrículo esquerdo. A outra corrente sanguínea sai do ventrículo esquerdo, pela artéria aorta, a qual vai-se ramificando sucessivamente e chega a todos os tecidos do organismo, onde existem extensas redes de vasos capilares nos quais se processam as trocas entre o sangue e os tecidos. Após as trocas, o sangue carregado de resíduos e CO2 retorna ao coração através de numerosas veias, a qual em última instancia, são tributarias de dois grandes troncos venosos - veia cava inferior e veia cava superior, as quais desembocam no átrio direito, de onde o sangue passara para o ventrículo direito.
Descreva o sistema de condução do coração. 
R: O controle da atividade cardíaca é feito através do vago (atua inibindo) e do simpático (atua estimulando). Estes nervos agem sobre uma formação situada na parede do átrio direito – o nó sinu-atrial, considerado como o “marca-passos” do coração. Daí, ritmicamente, o impulsoespalha-se ao miocárdio, resultando contração. Este impulso chega ao ó átrio-ventricular, localizado na porção inferior do septo inter-atrial e se propaga aos ventrículos através do feixe átrio-ventricular. Este, ao nível da porção superior do septo interventricular, emite os ramos direitos e esquerdos, e assim, o estímulo alcança o miocárdio dos ventrículos. Lesões deste sistema atrapalham a transmissão do estémulo e consequentemente alteram o ritmo e o trabalho do coração. 
Descrever os tipos de circulação do sangue.
R: Circulação pulmonar ou pequena circulação, leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica; Circulação sistémica ou grande circulação, tem início no ventrículo esquerdo, de onde o sangue é bombeado para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das células. Após, o sangue retorna pelas veias ao átrio direito; Circulação colateral: existem anastomoses entre ramos de artéria ou de veias entre si. Estas anastomoses são em maior ou menor número, dependendo da região do corpo. Em condições normais, não há muita passagem de sangue através destas comunicações, mas no caso de haver uma obstrução de um vaso mais calibroso que participe da rede anastomótica, o sangue passa a circular ativamente por estas variantes, estabelecendo-se uma efetiva circulação colateral. É provável que a circulação colateral possa estabelecer-se a partir de capilares, pela adição de tecidos as suas paredes, convertendo-se em artéria ou veia. Pelo exposto, conclui-se que a circulação colateral é um mecanismo de defesa do organismo para irrigar ou drenar determinado território quando há obstrução de artérias ou veias de relativo calibre; Circulação portal: neste tipo de circulação, uma veia interpõe-se entre duas redes de capilares, sem passar por um órgão intermediário. Isto acontece na circulação portal-hepática, provida de uma rede capilar no intestino (onde há absorção dos alimentos) e outra rede de capilares sinusóides no fígado (onde ocorrem complexos processos metabólicos), ficando a veia porta interposta entre as duas redes. Existe também um sistema portal na hipófise.
Diferenciar, anatomicamente e funcionalmente; artérias de veias.
R: As artérias são tubos cilíndricos, elásticos, nos quais o sangue circula centrifugamente em relação ao coração. No cadáver apresentam-se com cor branco-amarelada e no vivente nem sempre é fácil distingui-las, pois sua coloração se confunde com a dos tecidos vizinhos e seus batimentos às vezes são notados apenas pela palpação. Correspondem aos vasos que saem do coração e por isso estão sob alta pressão constantemente, dessa forma necessitam de uma parede mais espessa e elástica, a fim de manter uma pressão adequada para oxigenação/nutrição das células. Já as veias, são aqueles vasos que chegam ao coração e possuem uma característica, denominada complacência, a qual ela é capaz de comportar grandes volumes de sangue. Por esse motivo, algumas veias possuem válvulas para evitar o refluxo do sangue. Não precisam aguentar tanta pressão, por isso suas paredes são mais finas. Importante salientar que, não se pode dizer que as veias carregam sangue pobre em oxigênio e as artérias em sangue rico em oxigênio, pois a artéria pulmonar é pobre em O2, pois ainda passará pelos alvéolos para ser oxigenada e por sua vez a veia pulmonar leva o sangue cheio de O2 de volta para o coração e daí para o corpo.
Citar as razões pelas quais o número de veias é maior que o número de artérias.
R: O número de veias é maior do que o das artérias, não só porque é muito frequente a existência de duas veias satélites acompanhando uma artéria, como também pela existência de um sistema de veias superficiais às quais não correspondem artérias. Tendo-se em conta que a velocidade do sangue é menor nas veias que nas artérias e que as veias têm de transportar o mesmo volume de sangue num determinado tempo, compreende-se porque o número de veias é maior que o de artérias. Sem detalhes de precisão, em vista dos fatos citados, pode-se dizer que o leito venoso (soma dos volumes internos) é praticamente o dobro do leito arterial.
Citar as principais veias que compõe os membros superiores.
R: Veia Cefálica: Percorre a zona superficial externa do MS, em sentido ascendente e desemboca na veia axilar. Veia Basílica ou basilar: Percorre o MS na parte interna até chegar à parte final das veias umerais. Veias Umerais: Acompanham a artéria umeral e continuam na veia axilar. Veia Radial superficial: Percorre a zona mais superficial do antebraço, recolhe sangue da parte posterior e externa do antebraço, acaba por forma a veia cefálica. Veia Cubital Superficial: Recolhe sangue da parte interna e dorsal da mão, une a veia cefálica com a veia basílica.
Citar as principais artérias dos membros superiores e inferiores.
R: Membro superior: artéria subclávia (encéfalo e medula espinhal, pescoço e ombro, origina as artérias dos membros superiores), artéria axilar (ombro, músculos torácicos e escapulares e úmero), artéria braquial (braço), artéria radial (face lateral do antebraço, punho e mão), artéria ulnar (face medial do antebraço, punho e mão), artéria arco superficial palmar (palma da mão e dedos, formados principalmente pela artéria ulnar), artéria arco profundo palmar (palma da mão e dedos, formados principalmente pela artéria radial). Membro inferior: artéria ilíaca comum (pelve, genitália externa e membros inferiores), artéria ilíaca interna ( pelve, nádegas, genitália externa e coxa), artéria ilíaca externa (membro inferiores), artéria femoral (virilhas e músculos da coxa), artéria poplítea (região posterior da perna, joelho, fêmur, patela e fíbula), artéria tibial anterior (joelho, músculo anteriores da perna, tornozelo), artéria tibial posterior (músculos, ossos e articulações das pernas e dos pés), artéria fibular (músculos profundos da região posterior da perna, músculos fibulares, fíbula, tarso e face lateral do calcanhar), artéria dorsal do pé (músculos e articulações da face dorsal do pé), artéria plantar lateral (metatarsos e artelhos), artéria plantar medial (flexor curto dos dedos, adutor do hálux e dedos).
Citar os possíveis locais de verificar a frequência cardíaca no corpo humano.
R: A forma mais simples de determinar a frequência cardíaca é sentindo o pulso no pescoço ou no punho. Médicos e enfermeiros podem usar também o estetoscópio (aparelho para ouvir o coração e a respiração).
Sistema Respiratório:
Conceituar o sistema respiratório e citar os elementos constituintes.
R: O sistema respiratório, tem como função, facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico. É constituído por nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, pulmões e diafragma.
Definir seios paranasais.
R: Alguns ossos do crânio, entre eles o frontal, a maxila, o esfenoide e o etmoide, apresentam cavidades denominadas seios paranasais cujas funções são obscuras embora muitas teorias tenham sido propostas para esclarecê-las. As paredes ósseas que separam os seios paranasais das cavidades assinaladas são muito finas, podendo ser rompidas em processos patológicos. O simples exame de um crânio seco revela a perigosa topografia destas cavidades sob o ponto de vista patológico. Acrescente-se o fato de que os seios paranasais, forrados por mucosa contínua com aquela que atapeta a cavidade nasal, com esta mantêm comunicação. Assim o seio esfenoidal, desemboca acima da conchasuperior, os seios etmoidais no meato superior e médio, sendo que neste último abrem-se também os orifícios de comunicações com os seios frontal e maxilar. A cavidade nasal, portanto, ocupa o centro de um círculo cavitário importante: situa-se superiormente a cavidade bucal, dela separada pelo palato (em parte ósseo, palato duro, e em parte muscular, palato mole) que forma o teto da cavidade bucal, o seio frontal e fossa anterior do crânio são superiores a ela, o seio esfenoidal, posterior, os seios etmoidais e maxilares são laterais à cavidade nasal. 
Definir faringe e citar sua localização, suas partes e suas respectivas comunicações;
R: É um tubo muscular associado a dois sistemas: respiratório e digestivo, situando-se posteriormente a cavidade nasal, bucal e à laringe, reconhecendo-se nela, por esta razão, três partes: parte nasal, superior que se comunica com a cavidade nasal através das coanas; parte bucal, media, comunicando-se com a cavidade bucal propriamente dita por uma abertura denominada istmo da garganta (ou das fauces); parte laríngica, inferior, situada posteriormente à laringe e continuada diretamente pelo esôfago. Não existem limites precisos entre as três partes da faringe. Trata-se de um canal que é comum para a passagem de alimentos ingeridos e do ar inspirado e, no seu trajeto, as vias seguidas pelo lobo alimentar e pela corrente aérea, se cruzam. Na parede lateral da parte nasal da faringe, apresenta-se o óstio faríngeo da tuba auditiva, abertura em fenda que marca a desembocadura da tuba auditiva nesta porção da faringe. A tuba auditiva comunica a parte nasal da faringe com a cavidade timpânica do ouvido médio, situada no osso temporal. O óstio faríngeo da tuba auditiva esta limitado, superiormente, por uma elevação em forma de meia lua, muito nítida, denominada torus tubal, produzida pela cartilagem revestida de mucosa. 
Definir laringe.
R: É um órgão tubular, situado no plano mediano e anterior do pescoço que, além de via aerífera é órgão da fonação, ou seja, da produção do som. Coloca-se anteriormente à faringe e é continuada diretamente pela traquéia.
Definir traquéia, descrever sua constituição anatômica, seu trajeto e suas divisões.
R: A traquéia é um tubo de 10 a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos dois brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita.  O arcabouço da traquéia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos incompletos para trás, que são denominadas cartilagens traqueais. Internamente a traquéia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos.  Inferiormente a traquéia se bifurca, dando origem aos dois brônquios principais: direito e esquerdo.  A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência ântero-posterior que recebe o nome de Carina da traquéia, e serve para acentuar a separação dos dois brônquios.
Diferenciar o pulmão direito do pulmão esquerdo.
R: O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto, pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca. O pulmão direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio. O pulmão esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura oblíqua. Inferiormente, o lobo superior do pulmão esquerdo apresenta uma língula.
Citar os lobos pulmonares e suas respectivas fissuras.
R: Pulmão Direito: Lobo Superior, Lobo Médio e Lobo Inferior – Fissura horizontal e fissura oblíqua; Pulmão Esquerdo: Lobo Superior e Lobo Inferior – Fissura oblíqua. 
Definir pleura e citar suas funções.
R: Cada pulmão está envolto por um saco seroso completamente fechado, a pleura, que apresenta dois folhetos: a pleura pulmonar que reveste a superfície do pulmão e mantém continuidade com a pleura parietal que recobre a face interna da parede do toráx. Entre as pleuras pulmonar e parietal há um espaço virtual, a cavidade da pleura, contendo uma película de líquido de espessura capilar que permite o livre deslizamento de um folheto contra o outro nas constantes variações de volume do pulmão, ocorridas nos movimentos respiratórios.
 
Descrever o trajeto percorrido pelo ar na inspiração e na expiração.
R: O ar inspirado, rico em oxigênio, passa pelas vias respiratórias, sendo filtrado, umedecido, aquecido e levado aos pulmões. No íntimo pulmonar o oxigênio do ar inspirado entra na circulação sanguínea e o dióxido de carbono do sangue venoso é liberado nos alvéolos para que seja eliminado com o ar expirado. O ar expirado é pobre em oxigênio, rico em dióxido de carbono e segue caminho oposto pelo trato respiratório. A respiração é um processo "semi-automático", que permite a intervenção do sistema nervoso central, mas normalmente é controlado pelo bulbo, o diafragma é controlado pelo nervo frênico. O bulbo é sensível às variações de pH do sangue. Ao faltar oxigênio na corrente sanguínea, ocorre um aumento da concentração do íon bicarbonato (HCO3, forma na qual ocorre a maior parte do transporte de gás carbônico no sangue) de caráter ácido, acarretando uma redução do pH e a consequente resposta do bulbo a esta variação, que consiste em aumentar a frequência respiratória.
	
Sistema Tegumentar:
Conceituar o Sistema Tegumentar.
R: Trata-se de um sistema que inclui a pele e seus anexos (pele, unhas e mamas), proporcionando ao corpo um revestimento protetor, que contém terminações nervosas sensitivas e participa da regulação da temperatura corporal, além de cumprir outras funções.
 
Descreva as características da pele;
R: No adulto a área total de pele corresponde a aproximadamente 2 m2, apresentando espessura variável (1 a 4 mm) conforme a região: é mais espessa, por exemplo, nas superfícies dorsais e extensoras do corpo do que as ventrais e flexoras. As áreas de pressão, como as palmas das mãos e a planta dos pés, apresentam pele mais espessa; já nas pálpebras ela é muito fina. O fato etário também condiciona a espessura da pele, mais delgada na infância do que na velhice. A distensibilidade é outra das características da pele que também varia de região para região: muito distensível no dorso da mão, por exemplo, na palma da mão ela é muito pouco. A elasticidade, por outro lado, também diminui com a idade.
Citar as camadas da pele e suas características essenciais.
R: A Epiderme é a camada mais superficial, as células dessa região estão continuamente sendo substituídas. As células mortas se convertem em escamas de queratina que se desprendem da superfície epidérmica; A Derme está localizada imediatamente abaixo da Epiderme, é rica em fibras colágenas e elásticas que conferem à pele sua capacidade de distender-se quando tracionada, voltando ao estado original desde que cesse a tração. Ricamente irrigada, com extensas redes capilares, esta camada mostra elevações (papilas dérmicas) que se projetam na epiderme fazendo com que esta, na superfície, apresente uma série de cristas separadas por sulcos. Na polpa dos dedos estas cristas são muito visíveis, constituindo as impressões digitais, usadas para identificação, uma vez que sua disposição difere de indivíduo para indivíduo; A derme repousa sobre a tela subcutânea, a Hipoderme, rica em tecido adiposo (gordura). Deve-se ressaltar, entretanto, que a quantidade de tecido adiposo varia nas diferentes partes do corpo, não existindo em algumas, como as pálpebras e o prepúcio. Geralmente ela é mais espessa no sexo feminino do que no masculino e sua distribuição é diferente nos dois sexos. A tela subcutânea contribui para impedir a perda de calore constitui reserva de material nutritivo.
Descreva a localização e as funções das glândulas sudoríparas.
R: As glândulas sudoríparas localizam-se na derme ou tela subcutânea, com importante função na regulação da temperatura corporal, porque sua secreção, o suor, absorve calor por evaporação da água. Possuem um longo e tortuoso ducto excretor que atravessa a epiderme e se abre na superfície da pele por meio de um poro. Embora as glândulas sudoríparas se distribuam por todo o corpo, encontram- se em maior número em determinados locais, como nas axilas e as palmas dos pés e das mãos.
Descreva a localização e as funções das glândulas sebáceas.
R: As glândulas sebáceas estão localizadas na derme, mas faltam nas regiões palmar e plantar. As glândulas abrem-se nos folículos pilosos. Sua secreção, o sebo, serve para lubrificar a pele e os pelos. 
Explique a coloração da pele.
R: A cor da pele depende da quantidade de pigmentos, da vascularização e da espessura dos estratos mais superficiais da epiderme. Entre os pigmentos, a melanina é o mais importante e sua quantidade na pele varia com a raça. A pigmentação aumenta após inflamação, exposição ao calor, aos raios solares ou aos raios-x. Sardas e pintas são acúmulos circunscritos de melanina.
Descreva sobre queimaduras (tipos, classificações, tratamento...) (aconselho a buscar informações mais aprofundadas em outros livros e sites confiáveis na internet).
R: Queimaduras são lesões na pele em consequência da ação do calor e do frio (queimaduras térmicas), de agentes químicos, como soda cáustica e ácido clorídrico (queimaduras químicas), por descargas elétricas (queimaduras elétricas) e por animais e plantas, como o látex, a água-viva e a urtiga (queimaduras biológicas). Grande parte das queimaduras ocorre no ambiente doméstico pelo contato direto com a fonte de calor representada por objetos (panelas, ferro de passar, forno, aquecedores) e líquidos quentes (água, leite, óleo), ou chamas (fogareiros, lareiras, fogões, churrasqueiras, fogos de artifício, velas, etc.). As maiores vítimas costumam ser as crianças e os idosos. De acordo com a profundidade da pele atingida, as queimaduras podem ser classificadas como de primeiro, de segundo e de terceiro grau. 1) Queimaduras de primeiro grau: o calor destrói apenas a camada superficial da pele, ou seja, a epiderme. No local da lesão, surgem vermelhidão, inchaço e forte sensação de ardência. Geralmente, não há formação de bolhas. A queimadura provocada pela exposição ao sol é um exemplo típico de queimadura de primeiro grau. 2) Queimaduras de segundo grau: ocorre a destruição de camadas mais profundas da pele (toda a epiderme e parte da derme). Sua principal característica é a formação de bolhas, cheias de um líquido amarelo-claro que serve de proteção contra infecções por germes encontrados normalmente na pele; 3) Queimaduras de terceiro grau: são as mais profundas. Não há a formação de bolhas, porque as camadas mais superficiais da pele morrem imediatamente. Nos episódios mais graves, músculos, vísceras e até os ossos podem ser atingidos. Na maior dos casos, o paciente não se queixa de dor, porque as terminações nervosas responsáveis pela sensibilidade aos estímulos dolorosos foram destruídas. Jamais fure as bolhas. No entanto, se já estiverem rompidas, para que a gaze ou o pano limpo não grude, coloque vaselina pura na parte que entrará em contato com a área queimada. Troque o curativo todos os dias depois do banho. Ele se soltará mais facilmente se estiver molhado; Em casos de queimaduras que atingem parte extensa do corpo ou regiões como rosto, pescoço e tórax, procurem atendimento médico com urgência.
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REFERÊNCIAS
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2001.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
http://www.auladeanatomia.com/site/
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