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Plexo Braquial e Plexo Lombo Sacro

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PLEXO LOMBOSSACRAL 
Os ramos ventrais dos nervos lombares penetram no ventre do músculo psoas maior, onde constituem o plexo lombar propriamente dito (principalmente L2 a L4). Enquanto, o plexo sacral pode ser encontrado anteriormente ao músculo piriforme e é formado pelos ramos ventrais de L4, L5, S1, S2, S3 e S4 (divisão superior de S4). 
O primeiro nervo lombar dá origem aos nervos ílio-inguinal e ílio-hipogástrico, que não fazem parte do plexo lombar, mas são descritos com ele. Eles emergem da face lateral do músculo ílio-psoas e fazem inervação sensitiva cutânea: o nervo ílio-inguinal da região medial da coxa e região pudenda e o nervo ílio-hipogástrico da região lateral da nádega e região púbica. 
Nervo femoral: 
O nervo femoral é originário da porção cranial do plexo e segue através dos músculos psoas até chegar ao sulco entre o canto dorsocaudal do flanco e o músculo iliopsoas. Esse nervo é acompanhado pela artéria e pela veia ilíaca externa e, ao entrar na coxa, segue de forma protegida, entre os músculos sartório e pectíneo. Logo emite uma ramificação, o nervo safeno, e, depois de um pequeno curso adicional, mergulha entre os músculos reto femoral e vasto medial, para inervar a massa do quadríceps. Então, resumindo, seus ramos cutâneos: nervo cutâneo anterior da coxa (que se divide em ramos medial e intermédio) e nervo safeno (que inerva a pele da região ântero-medial da perna). E motores: para os músculos ilíaco, pectíneo (inervação inconstante), sartório e quadríceps (vasto medial, vasto intermédio, vasto lateral e reto da coxa).
As lesões do nervo femoral frequentemente comprometem também nervo obturatório. Devem ser consideradas lesões da medula espinhal, cauda equina e plexo lombar. As lesões periféricas podem ser resultantes de tumores pélvicos, abscessos do músculo psoas, fraturas da pelve e porção superior do fêmur, uso de fórceps durante o parto, lesão durante e redução de luxação congênita do quadril, pressão exercida durante intervenções cirúrgicas prolongadas quando as coxas são fortemente abduzidas, ferimentos a bala e por armas brancas (especialmente em tempos de guerra), aneurismas da artéria femoral e neurite, particularmente o diabetes melittus. Características clínicas (dependem do nível do comprometimento):
1. Sintomas motores. A paralisia do músculo ílio-psoas determina a incapacidade de flexionar a coxa sobre o tronco. Se o ilíaco isoladamente estiver paralisado, a flexão da coxa estará enfraquecida. Na paralisia do quadríceps estão ausentes tanto a extensão da perna quanto o reflexo patelar. O andar é difícil (impossível no comprometimento bilateral) e os pacientes utilizam-se de marchas pseuso-escavante, frequentemente tornando mais firmes suas coxas com a ajuda de suas mãos. O andar para trás é mais fácil.
2. Lesões atróficas. A atrofia desenvolve-se na superfície anterior da coxa.
3. Distúrbios sensitivos. A sensibilidade é perdida na distribuição cutânea do nervo femoral. A dor ocorre com as lesões irritativas e frequentemente é mais acentuada no joelho.
4. Lesões parciais. Lesões da coxa podem comprometer somente ramos isolados do nervo femoral, como por exemplo, o nervo safeno isoladamente ou ramos para o músculo quadríceps.
Nervo cutâneo lateral da coxa: 
Origem espinhal: L2 e L3. Atinge a coxa passando atrás do ligamento inguinal, próximo à espinha ilíaca ânterosuperior. Inerva sensitivamente a região lateral da coxa. 
Nervo obturatório: 
Origem espinhal: L3 e L4. Abandona a pelve e atinge a coxa através do forame obturado, e se divide em ramos anterior e posterior, separados pelo músculo adutor curto. Os ramos motores da divisão posterior inervam os músculos obturatório externo e adutor magno. Os ramos motores da divisão anterior inervam os músculos adutor longo, curto e o músculo grácil. Os ramos sensitivos do ramo anterior do nervo fornecem inervação para a articulação do quadril e uma pequena área de pele sobre a parte interna média da coxa.
Lesões que afetam o nervo obturatório: não são incomuns a pressão exercida pelo útero grávido e lesão durante o trabalho de parto complicado. A rotação externa e a adução da coxa são prejudicadas e é difícil cruzar as pernas. Frequentemente não é significante a perda sensitiva. A síndrome de Howship-Romberg é causada pela pressão exercida sobre o nervo obturatório por hérnia do obturador (rara). O principal sintoma é dor, que se irradia para baixo do lado interno da coxa e frequentemente é mais acentuada na altura do joelho.
Nervo genito-femoral: 
Origem espinhal: L1 e L2. Desce anteriormente ao músculo psoas maior e divide-se em ramos genital e femoral. O ramo genital entra no canal inguinal e inerva o músculo cremaster e o escroto (ou os grandes lábios) e a parte adjacente da coxa. O ramo femoral inerva a pele da região sobre o trígono femoral. 
V - Nervo glúteo superior: 
Origem espinhal: L4, L5 e S1. Abandona a pelve através do forame isquiático maior, pelo compartimento suprapiriforme. Seu ramo superior inerva o músculo glúteo médio, enquanto que o inferior inerva o glúteo mínimo e o tensor da fáscia lata. Quando lesado raramente é comprometido de maneira isolada. A paralisia dos músculos glúteos médio e mínimo enfraquece a abdução da perna, que interfere com a deambulação e determina a inclinação da pelve para o lado oposto quando o paciente repousa sobre o membro afetado. Pode-se testar a força do abdutor contra a abdução passiva.
VI - Nervo glúteo inferior: 
Origem espinhal: L5, S1 e S2. Atinge a região glútea pelo compartimento infrapiriforme, passando pelo forame isquiádico maior. Inerva o músculo glúteo máximo. Lesado mais frequentemente do que o glúteo superior, apesar de raras vezes isoladamente. A paralisia do músculo glúteo máximo e fraqueza consequente do poder de extensão do quadril torna difícil para o paciente elever-se de uma posição sentada ou correr, pular e subir escadas. Nas lesões unilaterais, a contração das nádegas é assimétrica.
Nervo isquiático: 
Origem espinhal: L4, L5, S1, S2 e S3. É o maior nervo do corpo humano. Deixa a pelve pelo forame isquiádico maior, compartimento infrapiriforme. Desce na região glútea coberto pelo músculo glúteo máximo e atinge a região posterior da coxa, onde sua porção tibial origina ramos que inervam os músculos semitendíneo, semimembranáceo, cabeça longa do bíceps femoral e porção extensora do adutor magno, e a porção fibular comum para a cabeça curta do bíceps. Ainda na coxa se divide em nervos tibial e fibular comum. 
Lesões que afetam a nervo isquiático: A lesão do nervo isquiático pode resultar de uma hérnia de disco intervertebral (núcleo pulposo protuído). Luxações do quadril ou tentativa à redução das mesmas; lesão no parto sobre a criança através de tração sobre as pernas, ou lesão na mãe decorrente de compressão exercida pelo feto ou pelo fórceps; fraturas da pelve, tumores, ferimentos por armas de fogo ou brancas; ou injeções de drogas no nervo ou próximo a ele. Podem ocorrer polineurites alcoólicas, por chumbo, arsênio ou infecciosa, bem como mononeurite devido à osteoartrite da coluna vertebral ou articulação casro-ilíaca. Características clínicas:
A) Sinais Motores: a. Paralisia dos músculos do jarrete – a flexão da perna é perdida (ou enfraquecida em lesões parciais, que freqüentemente poupam os músculos semitendinoso e semimenbranoso); b. Paralisia de todos os músculos da perna e pé, causando uma marcha escarvante e incapacidade para se permanecer em pé sobre os calcanhares ou dedos. É impossível correr; c. Perda do reflexo aquileu e do reflexo plantar.
B) Distúrbios Sensitivos. A sensibilidade é perdida sobre a face externa da perna e todo o pé, exceto para as porções do arco do pé e do maléolo interno. A dor causálgica acha-se freqüentemente presente com lesões irritativas ou parciais particularmente do tronco tibial.
C) Lesões atróficas. A atrofia dos músculos comprometidos ocorre, porém ela pode ser mascarada com edema.
D) Alterações vasomotoras e tróficas. É comum o edema da perna e pé,com a pele estando seca e descolorida. Freqüentemente é vista hiperqueratose plantar. Lesões leves à sola do pé podem causar ulcerações que se reparam lentamente.
E) Lesões parciais. As lesões parciais produzem paralisia dissociada de prejuízo maior tanto para o tronco tibial quanto para o fibular comum, ou de lesão parcial a ambos. O nervo fibular comum dificilmente sofre maiores prejuízos.
F) Sinal “F-ab-re-e” de Patrick (de doença da articulação do quadril). Com o calcanhar da extremidade dolorosa colocado sobre o joelho oposto, o joelho afetado permanece elevado e não pode ser abaixado em direção ao leito sem ocorrer dor. Em resumo, a dor ocorre na tentativa de flexão, abdução e rotação externa eextensão simultaneantente (F-ab-re-e). Na dor isquiática, a dor do joelho do lado afetado acha-se somente discretamente e pode ser abaixado em direção ao leito sem ocorrer dor ou rotação da pelve.
G) Sinal de Lasègue (de doença do nervo isquiático). A dor acha-se ao longo do trajeto do nervo isquiático quando este é estirado através de flexão da coxa sobre o abdome e estendendo-se a perna na altura do joelho. Quando sentado em uma cadeira, o paciente torna-se incapaz de estender totalmente o joelho por causa de dor.
- Nervo fibular comum: Desce na fossa poplítea, onde origina os nervos cutâneo lateral da sura e comunicante fibular, e se divide em seus dois ramos: nervo fibular superficial e nervo fibular profundo. Nervo fibular superficial: desce na perna entre os músculos fibulares, inervando-os, e torna-se cutâneo no terço distal da perna. Seus ramos terminais são os nervos cutâneos dorsais medial e intermédio. Nervo fibular profundo: localiza-se no compartimento anterior da perna, inervando os músculos ai presentes, que são o extensor longo do hálux, extensor longo dos dedos, fibular terceiro e tibial anterior. Emite seus ramos terminais: o ramo medial faz inervação sensitiva no dorso do pé e o ramo lateral faz inervação motora dos músculos extensor curto do hálux.e extensor curto dos dedos. 
A paralisia do nervo fibular comum leva à superextensão do jarrete e à flexão dos dedos, que podem ficar repousados sobre suas superfícies dorsais, o pé pode ser passivamente colocado para suportar o peso e, com o tempo, a compensação pode ser possível (conforme paralisia no nervo radial); há também considerável déficit sensitivo. 
As paralisias do nervo fibular comum produzem ligeiras hiperextensões do tarso e incapacidade de estender os dígitos, que podem apoiar-se sobre suas faces dorsais. Com o tempo, cães afetados aprendem a movimentar subitamente seus pés para frente antes de apoiá-los, permitindo aos membros suportar o peso. A superfície dorsal do pé perde a sensibilidade.
A paralisia do fibular comum é revelada pela hiperextensão do jarrete e hiperflexão das articulações mais distais. A menos que seja passivamente colocado na posição correta, o membro descansa sobre a face dorsal dos dígitos flexionados. O animal, eventualmente, aprende a compensar esse defeito jogando o pé para frente antes de posicioná-lo no solo.
- Nervo tibial: Encontra-se no compartimento posterior da perna, onde envia ramos musculares para o sóleo, gastrocnêmios medial e lateral, plantar, poplíteo, tibial posterior, flexor longo do hálux e flexor longo dos dedos. Dá também ramos sensitivos para a pele do calcanhar e da planta. Finalmente dividi-se em nervos plantares medial e lateral, que inervam os músculos e a pele da planta do pé.
As injúrias no nervo tibial fazem com que o tarso fique flexionado e abaixado próximo ao solo quando o peso está sobre o membro. As paralisias dos flexores digitais elevam os dígitos, sua face plantar torna-se insensível.
A paralisia tibial manifesta-se por uma leve inclinação do jarrete quando o peso é depositado no membro afetado. Apesar da incapacidade de flexionar as articulações distais, o passo não é seriamente afetado. O déficit sensorial é bastante considerável.
 Lesões graves nesse nervo são manifestadas por hiperflexão do jarrete e hiperextensão do boleto, resultando na quartela vertical. Como os extensores digitais não são afetados, os cascos são corretamente assentados quando o animal caminha e continuam a suportar uma parte do peso quando ele descansa. A postura anômala da articulação torna-se exagerada ao caminhar.
PLEXO BRAQUIAL
O membro superior é inervado pelo plexo braquial situado no pescoço e na axila, formado por ramos anteriores dos quatro nervos espinhais cervicais inferiores (C5,C6,C7,C8) e do primeiro torácico (T1). O plexo braquial tem localização lateral à coluna cervical e situa-se entre os músculos escalenos anterior e médio, posterior e lateralmente ao músculo esternocleidomastoideo.
O plexo passa posteriormente à clavícula e acompanha a
artéria axilar sob o músculo peitoral maior
Os ramos ventrais do quinto e do sexto nervos cervicais (C5-C6) formam o tronco superior; o ramo anterior do sétimo nervo cervical(C7) forma o tronco médio; e os ramos anteriores do oitavo nervo cervical e do primeiro nervo torácico (C8-T1) formam o tronco inferior.
Os três troncos, localizados na fossa supraclavicular, dividem-se em dois ramos, um anterior e um posterior, que formam os fascículos, situados em torno da artéria axilar. Os ramos anteriores dos troncos superior e médio formam o fascículo lateral; o ramo anterior do tronco inferior forma o fascículo medial; e os ramos posteriores dos três troncos formam o fascículo posterior. Na borda inferior e lateral do músculo peitoral menor, os fascículos se subdividem nos ramos terminais do plexo braquial.
Os ramos do plexo braquial podem ser descritos como supra-claviculares e infra-claviculares.
RAMOS SUPRA-CLAVICULARES:
Nervos para os Músculos Escalenos e Longo do Pescoço – originam-se dos ramos ventrais dos nervos cervicais inferiores (C5,C6,C7 e C8), próximo de sua saída dos forames intervertebrais.
Nervo Frênico – anteriormente ao músculo escaleno anterior, o nervo frênico associa-se com um ramo proveniente do quinto nervo cervical (C5). 
Nervo Dorsal da Escápula – proveniente do ramo ventral de C5, inerva o levantador da escápula e o músculo romboide.
Nervo Torácico Longo – é formado pelos ramos de C5, C6 e c7 e inerva o músculo serrátil anterior.
Nervo do Músculo Subclávio – origina-se próximo à junção dos ramos ventrais do quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6) e geralmente comunica-se com o nervo frênico e inerva o músculo subclávio.
Nervo Supra-escapular – originado do tronco superior (C5 e C6), inerva os músculos supra-espinhoso e infra-espinhoso.
RAMOS INFRA-CLAVICULARES:
Estes se ramificam a partir dos fascículos, mas suas fibras podem ser seguidas para trás até os nervos espinhais.
Do Fascículo Lateral saem os seguintes nervos:
Peitoral Lateral – proveniente dos ramos do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5, C6 e C7). Inerva a face profunda do músculo peitoral maior;
Nervo Musculocutâneo – derivado dos ramos ventrais do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5, C6 e C7). Inerva os músculos braquial anterior, bíceps braquial e coracobraquial;
Raiz Lateral do Nervo Mediano – derivado dos ramos ventrais do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5, C6 e C7). Inerva os músculos da região anterior do antebraço e curtos do polegar, assim como a pele do lado lateral da mão.
Do Fascículo Medial saem os seguintes nervos:
Peitoral Medial – derivado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva os músculos peitorais maior e menor;
Nervo Cutâneo Medial do Antebraço – derivado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva a pele sobre o bíceps até perto do cotovelo e dirige-se em direção ao lado ulnar do antebraço até o pulso;
Nervo Cutâneo Medial do Braço – que se origina dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8,T1). Inerva a parte medial do braço;
Nervo Ulnar – originado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva os músculosflexor ulnar do carpo, metade ulnar do flexor profundo dos dedos, adutor do polegar e parte profunda do flexor curto do polegar. Inerva também os músculos da região hipotenar, terceiro e quarto lumbricais e todos interósseos;
Raiz Medial do Nervo Mediano – originada dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva os músculos da região anterior do antebraço e curtos do polegar, assim como a pele do lado lateral da mão.
Do fascículo Posterior saem os seguintes nervos:
Subescapular Superior – originado dos ramos do quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6). Inerva o músculo subscapular;
Nervo Toracodorsal – originado dos ramos do sexto ao oitavo nervos cervicais (C6, C7 e C8). Inerva o músculo latíssimo do dorso;
Nervo Subescapular Inferior – originado dos ramos do quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6). Inerva os músculos subscapular e redondo maior;
Nervo Axilar – originado dos ramos do quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6). Inerva os músculos deltoide e redondo menor;
Nervo Radial – originado dos ramos do quinto ao oitavo nervos cervicais e primeiro nervo torácico (C5, C6, C7, C8 e T1). Inerva os músculos tríceps braquial, braquiorradial, extensor radial longo e curto do carpo, supinador e todos músculos da região posterior do antebraço.
Como um nervo pode ser lesado? 
- Ruptura total das fibras nervosas, comum em traumas; 
- Compressão de um nervo; 
- Um trauma sem perda da continuidade das fibras nervosas (distensão ou estiramento); 
- Toxicidade 
- algumas drogas podem ser tóxicas aos nervos, interferindo em sua função; 
- Patologias específicas, como amiloidose e hanseníase, por ex.; 
- Distúrbios vasculares, que afetam o suprimento nervoso e sua função, consequentemente. 
Sintomatologia apresentada: 
A sintomatologia apresentada vai depender principalmente do tipo de nervo lesado, sensitivo, motor ou misto. Se for um nervo exclusivamente motor, a sintomatologia apresentada será uma paralisia da musculatura por ele inervada, com um subsequente atrofia desta. Consequentemente a esta paralisia, haverá um predomínio de ação da musculatura antagonista, levando o membro a assumir posições típicas, dependendo de qual nervo foi acometido e o local (nível) da lesão. Se for um nervo exclusivamente sensitivo, o paciente apresentará uma perda da sensibilidade em uma região, que será sempre menor do que a distribuição anatômica, devido as sobreposição do território de inervação entre nervos vizinhos. E, finalmente, se for lesão de nervo misto, o paciente apresentará sintomatologia característica de perdas sensitiva e motora. 
Distúrbios vasomotores são mais habitualmente observados em lesões de nervos sensitivos e mistos. A secção completa de um nervo pode ser seguida de alterações na pele, nas mucosas, nos ossos e nas unhas, sendo estas alterações denominadas alterações tróficas. A lesão parcial ou incompleta de um nervo pode acompanhar-se de dor, sensação de agulhadas e, mais raramente, causalgia. 
Causalgia é uma sensação de queimação intensa, seguida de alterações tróficas e aumento da temperatura local. Esta tríade é a clássica na apresentação da causalgia, mas é importante lembrar que o paciente pode não apresentar todos os sintomas. No membro superior, observar-se o fenômeno principalmente nas lesões Departamento de Anatomia / ICB traumáticas do nervo mediano. Atualmente, admite-se que esta sintomatologia é devida à lesão de fibras simpáticas (SNA) presentes nos nervos. Quanto maior a quantidade de fibras simpáticas presente em um nervo lesado, maior a possibilidade deste paciente apresentar causalgia. 
Lesões Superiores do Plexo Braquial – C5 e C6 
A paralisia de Erb-Duchene é a forma mais comum de lesão. Caracteriza-se por dano às raízes nervosas superiores (C5 e C6) do plexo braquial, onde ocorrerá paralisia de todos os músculos inervados por essas raízes, como: deltóide, braquial, braquiorradial, supra-espinhoso, infra-espinhoso e bíceps (devido ao comprometimento dos nn. axilar, musculocutâneo, supra-escapular e fibras do radial). Se os músculos rombóides, elevador da escápula e serrátil anterior estiverem envolvidos é mau sinal de prognóstico, visto que esses músculos são inervados por nervos que saem diretamente das raízes nervosas (n. escapular dorsal e n. torácico longo). 
Nesta o membro superior encontra-se hipotônico, pendente ao lado do corpo em adução, rodado medialmente, com o antebraço pronado e estendido. A função da mão encontra-se preservada. O reflexo bicipital é perdido. A perda sensitiva é mínima. 
As causas mais comuns são tração da cabeça ou ombros, quedas contra a cabeça do úmero e injúrias obstétricas. 
Lesões Inferiores do Plexo Braquial – C8 e T1 
A paralisia de Klumpke ocorre com menor freqüência. Trata-se de danos as raízes nervosas inferiores (C8 e T1) do plexo braquial. Corresponde a uma lesão de nn. Mediano e Ulnar no nível da mão, já que estes são mais acometidos, e que na mão chegam quase que somente fibras de C8 e T1. Nesse caso, os músculos afetados são os flexor ulnar do carpo e os flexores dos dedos e os músculos intrínsecos da mão (região tenar e hipotenar e mm interósseos). Assim, há perda da flexão do punho e dos dedos, e perda também da capacidade de realizar movimentos finos com as mãos, além de trofismo das eminências tenar e hipotenar. O déficit sensitivo é na porção medial do antebraço (acometimento do n. cutâneo medial do antebraço) 
Observa-se que a motricidade do braço e antebraço é mantida. 
As causas mais comuns são: 
- tumores ou outra patologia expansiva do ápice pulmonar, 
- fratura da clavícula,
 - síndrome da costela cervical (os processos transversos da vértebra C7 desenvolvem-se além do normal, formando-se um novo par de costelas, que pressionam as raízes ventrais dos nn C8 e T1), 
- aneurisma do arco da aorta, 
- ato de puxar o braço subitamente, principalmente em RN e crianças menores, 
- metástases malignas para linfonodos cervicais,
- queda de altura com tentativa de paralisação com os braços. 
Lesão do Plexo total – C5 a T1 
A paralisia de Erb-Klumpke é a lesão total do plexo braquial. É rara e com difícil determinação da localização exata da lesão anatômica. A lesão afetará todo o braço, que se encontra completamente flácido. Manifestações clínicas como atrofia, hipomobilidade, edemas, e hematomas são indicativos. 
Lesão do n. Torácico Longo (C5 a C7) 
Também conhecida por Escápula em asa, ou alada. Há perda da função do m. Serrátil Anterior, ficando comprometido o movimento de abdução do braço acima de 90º, movimento que acentua a aparência em asa da escápula. 
As causas mais comuns derivam de impactos ou pressão no triângulo posterior do pescoço, lesões iatrogênicas (lesões que decorrem de um procedimento médico), como a de uma mastectomia radical (retirada total de mama) e carregar objetos pesados sobre o ombro. 
Lesão do n. Axilar (C5 e C6) 
A lesão de n. axilar caracteriza-se por atrofia do m. deltóide, perda de sensibilidade da porção lateral superior do braço e diminuição do poder de abdução do braço até 90º (não esquecer, que a abdução do braço é realizada também pelo m. supraespinhal). Suas causas mais comuns decorrem de compressão da axila para cima, por ex. do uso de muletas, e traumas ou fraturas que desloquem a cabeça do úmero da cavidade glenóide, uma vez que o n. axilar passa entre o colo cirúrgico e a cabeça do úmero. 
Lesão do n. Musculocutâneo (C5 a C7) 
Raramente é lesado devido a sua localização (perfura o m. coracobraquial e passa entre as cabeças longa e curta do bíceps). Uma das causas de lesão deste são os ferimentos cortantes ao nível do braço na porção anterior. Ocorre comprometimento dos mm bíceps braquial, coracobraquial e braquial, assim a flexão do antebraço é perdida quase em sua totalidade e a flexão do braço fica comprometida. 
Lesão de n. Radial (C5 a T1) 
O nervo radial origina-se do fascículo posterior do plexo braquial e corre na porção medial do braço, cruzando-o posteriormente, e pelo trícepsemergindo na região ântero-lateral do cotovelo (sulco biciptal lateral). Neste ponto bifurca-se dando origem ao seu ramo motor, (ramo profundo do n radial que após passar pelas fibras do m. supinador é denominado n. interósseo posterior), e sensitivo (ramo superficial do n. radial). 
O nervo radial pode ser lesado em qualquer região de seu trajeto e então há perda da sensibilidade da sua região de inervação e a deformidade da mão conhecida como “mão caída”. 
Acomete a musculatura extensora do punho e da mão. Além do movimento de extensão, a supinação também é prejudicada. As fraturas do úmero são uma das principais causas da lesão nervosa. É causada também por cortes, ferimentos por projeteis de arma de fogo, formação de calo ósseo após fratura do úmero e pressão de muletas. 
Lesão do n. Ulnar (C7 a T1) 
O nervo ulnar origina-se do fasciculo medial do plexo braquial e corre na porção medial do braço até o cotovelo medial, passando por uma escavação no dorso do epicôndilo medial, e caminha pelo antebraço ântero - medial até terminar em seus ramos digitais palmares próprios. O nervo emite ramos motores para a musculatura do antebraço e da mão, e ramos sensitivos para a porção medial do 4º dedo e todo 5º dedo (na face ventral da mão). 
O nervo ulnar pode ser lesado em qualquer região de seu trajeto e então há perda da sensibilidade da sua região de inervação e a deformidade da mão conhecida como “mão em garra”. Sua fisiopatologia é demarcada pela abdução da mão, punho extendido, extensão das falanges distais e proximais e flexão das médias. 
Seu acometimento é mais comum na porção do cotovelo e no punho. E é mais pronunciada quanto mais distal for a lesão. As causas mais comuns são lesões agudas ou decorre de pequenos e repetidos traumas no cotovelo e punho, lesões cortantes, fibrose e aderências após cirurgias sobre o epicôndilo medial. 
Lesão de n. Mediano (C5 a T1) 
O nervo mediano origina-se dos fascículos lateral e medial do plexo braquial e corre na porção medial do braço emergindo na região ântero-medial do cotovelo. Nesse ponto passa por baixo do tendão do bíceps, entre as cabeças umerais e ulnar do músculo pronador redondo e bifurca-se, abaixo dele, dando origem ao Nervo Interósseo Anterior, que inerva a porção lateral do flexor profundo dos dedos, o m. flexor longo do polegar e o músculo pronador quadrado. Sua continuação confere motricidade a parte da musculatura intrínseca lateral da mão e sensibilidade da palma da mão, porção lateral do 4º dedo e de todos 3º e 2º dedos. Após bifurcar-se o mediano corre na direção do punho até a região do túnel carpal, onde, logo após divide-se. 
O nervo mediano pode ser lesado em qualquer região de seu trajeto e então há perda da sensibilidade da sua região de inervação e pode ocorrer a deformidade da mão conhecida como “mão simiesca”. 
Em lesões acima da bifurcação pode haver impossibilidade de fletir a interfalangeana do polegar e a interfalangeana distal do indicador, assim como perda de força para pronação do antebraço, além de atrofia da musculatura tenar (mão simiesca e achatada) e impossibilidade de abdução e oponência do polegar e, também, causalgia. Pois acomete a função dos mm. por ele inervados (porção lateral do flexor profundo dos dedos, flexor radial do carpo, flexor longo do polegar, flexor curto do polegar, oponente do polegar, flexor superficial dos dedos e os pronadores, principalmente). 
As causas mais comuns dessa lesão decorrem de compressão por torniquetes, traumas, compressão no túnel do carpo, ferimentos no punho e compressão pelo m. pronador redondo. Sendo comumente mais lesionado no nível do punho, que geralmente acarreta em Síndrome do túnel do Carpo, caracterizada pela impossibilidade de oponência e abdução do polegar, alteração na sensibilidade, presença de dor e atrofia da eminência tenar. Nesta altura do antebraço as causas mais comuns são devido a compressão do nervo por alteração nos tendões dos flexores dos dedos e do flexor do polegar, por ex. quando inflamados o comprimem.
http://www.ufjf.br/anatomia/files/2012/04/Roteiro-anatomia-aplicada-a-medicina-I-livro.pdf
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-nervoso/sn-periferico/nervos-espinhais/plexo-braquial/
http://www.ufjf.br/anatomia/files/2014/07/Lesoes-do-Plexo-Braquial.pdf
https://www.passeidireto.com/arquivo/3938773/plexo-lombossacral---nervos-lesoes---trechos-do-dyce
http://www.compuland.com.br/anatomia/plexo.htm

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