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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Processual do Trabalho - Aula 04 
Aryanna Manfredini 
1 
RESPOSTAS DO RÉU 
 
1. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA 
 O artigo 847 da CLT assegura ao reclamado 20 
minutos para apresentar sua defesa. 
 
1. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA 
 Apresentada a exceção de incompetência, o 
exceto terá um prazo improrrogável de 24 horas 
para se manifestar, devendo a decisão ser proferida 
na primeira audiência ou sessão que se seguir. [Art. 
800, CLT] 
Art. 800, CLT. Apresentada a exceção de incom-
petência, abrir-se-á vista dos autos ao exceto, por 
24 (vinte e quatro) horas improrrogáveis, devendo a 
decisão ser proferida na primeira audiência ou 
sessão que se seguir. 
 O juiz receberá a exceção, suspenderá o feito, 
abrirá vista para o exceto se manifestar no prazo 
improrrogável de 24 horas e proferirá decisão inter-
locutória. Caso acolha a exceção, remeterá os autos 
para o Juízo declinado como competente. 
 Como a decisão que julga a exceção é interlocu-
tória, não admite recurso de imediato, exceto se 
terminativa do feito. (art. 799, § 2° da CLT). 
 A súmula 214, em sua alínea “c” explica o signifi-
cado de decisão terminativa do feito. Observe-se: 
 Súmula 214, TST. Na Justiça do Trabalho, nos 
termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões inter-
locutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas 
hipóteses de decisão: 
(...) 
c) que acolhe exceção de incompetência territorial, 
com a remessa dos autos para Tribunal Regional 
distinto daquele a que se vincula o juízo excepcio-
nado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da 
CLT. 
 Caso o juiz acolha a exceção de incompetência, 
remetendo os autos para juiz que esteja subordina-
do a TRT diferente do que está subordinado o juízo 
excepcionado (para o qual foi apresentada a exce-
ção), a decisão interlocutória terá sido terminativa 
do feito e desafiará RO, de imediato. 
 O recurso será julgado pelo TRT a que está su-
bordinado o juiz que acolheu a exceção de incom-
petência. 
 Também é terminativa do feito a decisão de re-
conhece a incompetência absoluta da Justiça do 
Trabalho e remete os autos para outro ramo do 
poder judiciário, cabendo recurso ordinário para 
atacar tal decisão. 
 
2. EXCEÇÕES DE SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO: 
 
 A CLT, datada de 1943, baseou-se no CPC de 
1039, o qual tratava apenas de suspeição. Por isso, 
a CLT versa apenas sobre suspeição. 
 O CPC de 1973 distinguiu suspeição de impedi-
mento, entretanto a CLT permaneceu sem altera-
ção, referindo-se apenas a suspeição. 
 Apesar disso, as mesma razões que justificam a 
exceção de suspeição, justificam também a de im-
pedimento. Por esse motivo onde na CLT lê-se sus-
peição deve ser lido também impedimento. 
 As hipóteses de cabimento de suspeição e im-
pedimento estão previstas no artigo 801 da CLT e 
nos artigos 144 a 145 do NCPC. 
 O artigo 801, CLT estabelece que o juiz é obri-
gado a dar-se por suspeito e pode ser recusado 
pelos seguintes motivos, em relação aos litigantes: 
 
• Inimizade pessoal 
• Amizade íntima 
• Parentesco por consanguinidade ou afinidade 
até o terceiro grau civil 
• interesse particular na causa 
 As exceções de suspeição e impedimento sus-
pendem o feito e serão processadas nos mesmos 
autos, de reclamatória trabalhista sendo dispensada 
a sua autuação em separado. 
 Segundo a CLT, apresentada exceção de sus-
peição ou impedimento, o juiz ou Tribunal deverá 
designar audiência de instrução e julgamento dentro 
de 48 horas (art. 802, CLT) 
 
Art. 802. Apresentada a exceção de suspeição, o 
juiz ou Tribunal designará audiência dentro de 48 
(quarenta e oito) horas, para instrução e julgamento 
da exceção. 
 Para alguns autores, desde a extinção das Jun-
tas de Conciliação e Julgamento, com a EC 24/99, 
não se aplica ao Processo do Trabalho o art. 802 da 
CLT, e sim o CPC, cujo processamento da exceção 
está no artigo 146, NCPC. 
 Para alguns autores, desde a extinção das Jun-
tas de Conciliação e Julgamento, com a EC 24/99, 
não se aplica ao Processo do Trabalho o art. 802 da 
CLT, e sim o CPC, cujo processamento da exceção 
está no artigo 146, NCPC. 
Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do 
conhecimento do fato, a parte alegará o impedimen-
to ou a suspeição, em petição específica dirigida ao 
juiz do processo, na qual indicará o fundamento da 
recusa, podendo instruí-la com documentos em que 
se fundar a alegação e com rol de testemunhas. 
§ 1
o
 Se reconhecer o impedimento ou a suspeição 
ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente 
a remessa dos autos a seu substituto legal, caso 
contrário, determinará a autuação em apartado da 
petição e, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará 
suas razões, acompanhadas de documentos e de 
rol de testemunhas, se houver, ordenando a remes-
sa do incidente ao tribunal. 
 
 
 
 
 
 
 
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 Nas exceções de suspeição e impedimento, os 
sujeitos passivos são juízes, membros do Ministério 
Público, auxiliares da justiça e demais sujeitos im-
parciais do processo (art. 148, NCPC). 
 Opostas exceções de suspeição e impedimento 
contra o juiz, haverá a suspensão do processo. No 
entanto, quando for oposta em relação a qualquer 
outro dos sujeitos passivos, não haverá a suspen-
são do processo (art. 148, §2º, NCPC). 
 A decisão que julga exceção de suspeição ou 
impedimento é interlocutória, assim, dela não cabe-
rá recurso de imediato, mas as partes poderão 
mencioná-las novamente no momento em que cou-
ber recurso da decisão final (art. 799, § 2º e art. 893, 
§ 1º, CLT] 
 Apesar de haver controvérsia, para a maior parte 
da doutrina o parágrafo único do art. 340 do NCPC 
não se aplica ao processo do trabalho. Observe-se: 
 
Art. 340. Havendo alegação de incompetência rela-
tiva ou absoluta, a contestação poderá ser pro-
tocolada no foro de domicílio do réu, fato que será 
imediatamente comunicado ao juiz da causa, pref-
erencialmente por meio eletrônico. 
§ 1
o
 A contestação será submetida a livre dis-
tribuição ou, se o réu houver sido citado por meio de 
carta precatória, juntada aos autos dessa carta, 
seguindo-se a sua imediata remessa para o juízo da 
causa. 
 
§ 2
o
 Reconhecida a competência do foro indicado 
pelo réu, o juízo para o qual for distribuída a con-
testação ou a carta precatória será considerado 
prevento. 
§ 3
o
 Alegada a incompetência nos termos do caput, 
será suspensa a realização da audiência de concil-
iação ou de mediação, se tiver sido designada. 
 
§ 4
o
 Definida a competência, o juízo competente 
designará nova data para a audiência de conciliação 
ou de mediação. 
 
IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA 
 
 Características da impugnação ao valor da cau-
sa: 
 Será apresentada em preliminar de contestação; 
 Não se exige autuação em apenso; 
 Não suspende o feito 
 
NCPC 
Art. 292. O valor da causa constará da petição ini-
cial ou da reconvenção e será: 
§ 3
o
 O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o 
valor da causa quando verificar que não corre-
sponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou 
ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso 
em que se procederá ao recolhimento das custas 
correspondentes. 
 
Art. 293. O réu poderá impugnar, em preliminar da 
contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, 
sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, 
impondo, se for o caso, a complementação das 
custas. 
 
3. CONTESTAÇÃO 
 
 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTESTA-
ÇÃO 
 
1 - Princípio da eventualidade (art. 336, NCPC): 
 Caracteriza-se pelo ônus do réu de arguir toda a 
matéria de defesa na contestação (dirigida contra o 
processo e contra o mérito), de modo que na im-
possibilidadede o juiz acolher uma primeira alega-
ção, possa acolher a segunda. 
• Art. 336, NCPC. Incumbe ao réu alegar, na con-
testação, toda a matéria de defesa, expondo as 
razões de fato e de direito com que impugna o pe-
dido do autor e especificando as provas que pre-
tende produzir. 
 
 A parte final do art. 336 do NCPC, que estabele-
ce que cabe ao réu especificar as provas que pre-
tende produzir, não se aplica ao Processo do Traba-
lho. 
 Não é dado ao réu a contestação por etapas, 
sob pena de preclusão consumativa. 
 
NCPC 
Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, 
toda a matéria de defesa, expondo as razões de 
fato e de direito com que impugna o pedido do autor 
e especificando as provas que pretende produzir. 
 
2 - Princípio da Contestação Específica 
 Cabe ao réu impugnar especificamente cada 
fato narrados na inicial pelo autor, caso contrário, 
reputar-se-ão verdadeiros aos fatos afirmados (art. 
341, CPC) 
 
NCPC 
Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se 
precisamente sobre as alegações de fato con-
stantes da petição inicial, presumindo-se verdadei-
ras as não impugnadas, salvo se: 
I - não for admissível, a seu respeito, a confissão; 
 
 
 
 
 
 
 
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II - a petição inicial não estiver acompanhada de 
instrumento que a lei considerar da substância do 
ato; 
 
III - estiverem em contradição com a defesa, con-
siderada em seu conjunto. 
Parágrafo único. O ônus da impugnação especifi-
cada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao 
advogado dativo e ao curador especial. 
 
 Compensação e retenção 
• A compensação é uma forma de extinção de 
obrigações e é matéria de mérito, somente podendo 
ser arguida na contestação (art. 767, CLT e súmulas 
18 e 48). 
 
 é cabível a compensação quando reclamante e 
reclamado forem credores e devedores reciproca-
mente; 
 somente é possível quando se tratar de dívida de 
natureza trabalhista; 
 a compensação não pode ser concedida de ofí-
cio pelo juiz, devendo ser requerida pelo reclamado 
na contestação; 
 a compensação limita-se ao valor da condena-
ção. 
 
4. RECONVENÇÃO 
 
 A reconvenção é uma ação do réu contra o autor 
dentro do mesmo processo em que está sendo de-
mandado. 
 A CLT é omissa quanto à reconvenção, então se 
aplica subsidiariamente, por força do artigo 769 da 
CLT, os dispositivos do CPC quanto ao tema – arti-
gos 343. 
Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor 
reconvenção para manifestar pretensão própria, 
conexa com a ação principal ou com o fundamento 
da defesa. 
§ 1
o
 Proposta a reconvenção, o autor será intimado, 
na pessoa de seu advogado, para apresentar re-
sposta no prazo de 15 (quinze) dias. 
§ 2
o
 A desistência da ação ou a ocorrência de causa 
extintiva que impeça o exame de seu mérito não 
obsta ao prosseguimento do processo quanto à 
reconvenção. 
§ 3
o
 A reconvenção pode ser proposta contra o au-
tor e terceiro. 
§ 4
o
 A reconvenção pode ser proposta pelo réu em 
litisconsórcio com terceiro. 
§ 5
o
 Se o autor for substituto processual, o recon-
vinte deverá afirmar ser titular de direito em face do 
substituído, e a reconvenção deverá ser proposta 
em face do autor, também na qualidade de substi-
tuto processual. 
§ 6
o
 O réu pode propor reconvenção independente-
mente de oferecer contestação. 
 REQUISITOS PARA A RECONVENÇÃO: 
• O juízo deve ser competente para ambas as 
ações: para a RT e para a reconvenção; 
• Deve haver legitimidade – O reclamado da RT 
precisa estar no pólo ativo da reconvenção e vice-
versa; 
• O procedimento deve ser o mesmo ; 
• Exige-se conexão entre a reconvenção e a ação 
principal ou algum dos fundamentos da defesa. 
 A sentença da ação principal e da reconvenção 
será a mesma. [Art. 318, CPC] 
 
PROVAS 
 
ÔNUS DA PROVA 
 
 Objeto das provas: fatos 
 Princípio da comunhão das provas: determina 
que uma prova produzida passa a ser do processo, 
pouco importando se o responsável pelo requeri-
mento ou determinação de sua produção tenha sido 
o autor, réu, ou mesmo o juiz de ofício . 
 
ÔNUS DA PROVA 
 CLT: art. 818: 
Art. 818. A prova das alegações incumbe à parte 
que as fizer. 
 CPC: Art. 373, CPC 
Art. 373. O ônus da prova incumbe: 
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direi-
to; 
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, 
modificativo ou extintivo do direito do autor. 
 
• Súmula 16, TST. NOTIFICAÇÃO (nova reda-
ção) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 - 
Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e 
oito) horas depois de sua postagem. O seu não-
recebimento ou a entrega após o decurso desse 
prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
 
• Súmula 12, TST. CARTEIRA PROFISSIONAL 
As anotações apostas pelo empregador na carteira 
profissional do empregado não geram presunção 
"juris et de jure", mas apenas "juris tantum". 
 
• Súmula 212, TST. DESPEDIMENTO. ÔNUS 
DA PROVA. O ônus de provar o término do contrato 
de trabalho, quando negados a prestação de serviço 
e o despedimento, é do empregador, pois o princí-
pio da continuidade da relação de emprego constitui 
presunção favorável ao empregado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Súmula 43, TST. TRANSFERÊNCIA (mantida) 
- Presume-se abusiva a transferência de que trata o 
§ 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação da ne-
cessidade do serviço. 
 
PROVAS 
 
ÔNUS DA PROVA 
 
 Objeto das provas: fatos 
 Princípio da comunhão das provas: determina 
que uma prova produzida passa a ser do processo, 
pouco importando se o responsável pelo requeri-
mento ou determinação de sua produção tenha sido 
o autor, réu, ou mesmo o juiz de ofício . 
 
ÔNUS DA PROVA 
 CLT: art. 818: 
Art. 818. A prova das alegações incumbe à parte 
que as fizer. 
 CPC: Art. 373, CPC 
Art. 373. O ônus da prova incumbe: 
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direi-
to; 
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, 
modificativo ou extintivo do direito do autor. 
 
• Súmula 16, TST. NOTIFICAÇÃO (nova reda-
ção) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 - 
Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e 
oito) horas depois de sua postagem. O seu não-
recebimento ou a entrega após o decurso desse 
prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
 
• Súmula 12, TST. CARTEIRA PROFISSIONAL 
As anotações apostas pelo empregador na carteira 
profissional do empregado não geram presunção 
"juris et de jure", mas apenas "juris tantum". 
 
• Súmula 212, TST. DESPEDIMENTO. ÔNUS 
DA PROVA. O ônus de provar o término do contrato 
de trabalho, quando negados a prestação de serviço 
e o despedimento, é do empregador, pois o princí-
pio da continuidade da relação de emprego constitui 
presunção favorável ao empregado. 
 
• Súmula 43, TST. TRANSFERÊNCIA (mantida) 
- Presume-se abusiva a transferência de que trata o 
§ 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação da ne-
cessidade do serviço. 
SÚMULA Nº 338 JORNADA DE TRABALHO. RE-
GISTRO. ÔNUS DA PROVA (incorporadas as Ori-
entações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-1) 
- Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 
(dez) empregados o registro da jornada de trabalho 
na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-
apresentação injustificada dos controles de freqüên-
cia gera presunção relativa de veracidade da jorna-
da de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em 
contrário. (ex-Súmula nº 338 – alterada pela Res. 
121/2003, DJ 21.11.2003). 
III - Os cartões de ponto que demonstram horáriosde entrada e saída uniformes são inválidos como 
meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, rela-
tivo às horas extras, que passa a ser do emprega-
dor, prevalecendo a jornada da inicial se dele não 
se desincumbir. (ex-OJ nº 306 da SBDI-1- DJ 
11.08.2003) 
 
 
 
OJ 215, SDI-1, TST. VALE-TRANSPORTE. ÔNUS 
DA PROVA. Inserida em 08.11.00 
É do empregado o ônus de comprovar que satisfaz 
os requisitos indispensáveis à obtenção do vale-
transporte. (cancelada) 
Súmula 16, TST. NOTIFICAÇÃO (nova redação) - 
Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e 
oito) horas depois de sua postagem. O seu não-
recebimento ou a entrega após o decurso desse 
prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
Súmula 6, VIII, TST. É do empregador o ônus da 
prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da 
equiparação salarial. 
Súmula 254, TST. SALÁRIO-FAMÍLIA. TERMO 
INICIAL DA OBRIGAÇÃO (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O termo inicial do direito ao salário-família coincide 
com a prova da filiação. Se feita em juízo, corres-
ponde à data de ajuizamento do pedido, salvo se 
comprovado que anteriormente o empregador se 
recusara a receber a respectiva certidão. 
Súmula 254, TST. SALÁRIO-FAMÍLIA. TERMO 
INICIAL DA OBRIGAÇÃO (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O termo inicial do direito ao salário-família coincide 
com a prova da filiação. Se feita em juízo, corres-
ponde à data de ajuizamento do pedido, salvo se 
comprovado que anteriormente o empregador se 
recusara a receber a respectiva certidão.

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