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linguagem das emoções

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as
emoções se desenvolvem e nos preparam para lidar rapidamente com eventos
essenciais de nossas vidas.
As emoções nos preparam para lidar com eventos importantes sem precisarmos
pensar no que fazer.
As emoções
também enviam sinais, mudanças nas expressões, na face, na voz e na postura
corporal. Não escolhemos essas mudanças; elas simplesmente acontecem.
Quando a emoção é forte e surge repentinamente, como no exemplo do
carro, nossa memória do episódio emocional, depois disso, não será muito
precisa.
Devemos ter mecanismos
automáticos de avaliação, rastreando continuamente o mundo ao redor de nós
e detectando quando algo importante para nosso bem-estar e para nossa
sobrevivência está acontecendo.
os autoavaliadores devem estar atentos aos dois tipos de gatilhos. Eles têm de examinar os eventos que todas as pessoas se deparam, que são importantes para o bem-estar ou para a sobrevivência de todos os seres humanos
Outra possibilidade igualmente provável é de que o armazenado não seja abstrato, mas um evento específico, tal como, com relação ao medo, a perda de apoio ou algo que se aproxima tão rapidamente que possa nos atingir.
temas relacionais centrais para repercutir sua visão de que as emoções se relacionam principalmente à forma como lidamos com as outras pessoas
não apenas as variações são aprendidas; os temas associados a cada emoção também o são. Como foi descoberto que os mesmos temas ocorrem em muitas culturas diferentes, eles devem se basear nas experiências que todas as pessoas, ou quase todas, têm por intermédio do que é designado aprendizado constante da espécie.
Consideremos, como exemplo, a raiva. Todo ser humano se sente contrariado quando alguém interfere em algo que ele quer muito fazer ou está fazendo. E toda pessoa aprende que, ao ameaçar ou atacar a fonte de interferência, ela, às vezes, tem sucesso em eliminar essa fonte. Toda essa explicação supõe que a natureza humana tem incorporado o desejo de perseguir objetivos, a capacidade de ameaçar ou atacar e a habilidade de aprender a partir da superação de obstáculos.
Minhas constatações a respeito da universalidade das expressões faciais, bem como as constatações de outros estudiosos, mudaram minha opinião. O aprendizado não é a única fonte daquilo que transpira durante a emoção. O aprendizado constante da espécie não consegue explicar por que as expressões faciais em crianças congenitamente cegas são semelhantes às apresentadas por crianças normais
nossa herança evolucionista contribui definitivamente para modelar nossas respostas emocionais. Se fosse esse o caso, parece provável que a evolução também desempenharia um papel importante na determinação dos temas universais que ativam as emoções. Esses temas são dados, não adquiridos; somente as variações e as elaborações dos temas são aprendidas
Por raciocínio similar, sugiro que aqueles que reagem à interferência com tentativas vigorosas de eliminá-la e que apresentam um sinal claro de sua intenção eram mais propensos a vencer competições por alimentos ou cônjuges.
Arne Ohman, psicólogo sueco". Ele ponderou que, ao longo da maior parte de nossa história evolucionista, as cobras e as aranhas eram perigosas. Os nossos ancestrais que aprenderam isso rapidamente e evitavam esses animais foram mais propensos a sobreviver
Ohman deu um choque elétrico (tecnicamente denominado estímulo não condicionado, pois produz excitação emocional sem que haja aprendizado), juntamente com um estímulo relevante — que desperte medo — (cobra ou aranha) ou irrelevante (cogumelo, flor ou objeto geométrico)
Talvez isso não seja sempre fundamental, pois Darwin escreveu que teve medo de cobras sem qualquer experiência direta anterior com elas. De um ponto de vista prático, não importa se algum aprendizado busca estabelecer um tema associado à emoção ou se alguns temas não requerem experiência para que nos tornemos sensíveis com sua ocorrência. Nos dois casos, beneficiamo-nos da experiência de nossa espécie nesse planeta, respondendo rapidamente a gatilhos que foram relevantes para nossa sobrevivência.
Às vezes, respondemos emocionalmente a questões que foram importantes para nós, mas que não são mais relevantes. As variações sobre cada tema que adicionam e fornecem detalhes ao que é identificado por meio de avaliação automática começam a ser aprendidas muito cedo: algumas na infância, outras na puberdade.
Há maior probabilidade de cometermos erros em nosso aprendizado remoto dos gatilhos emocionais, pois nossos mecanismos são menos desenvolvidos. No entanto, o que aprendemos cedo na vida pode ter mais potência e resistência ao desaprendizado que o que aprendemos posteriormente
Utilizando uma metáfora informática, os mecanismos automáticos de avaliação estão buscando em nosso ambiente algo que se assemelhe ao que está armazenado em nosso banco de dados de alerta emocional, escrito, de um lado, por nossa biologia, mediante a seleção natural, e, de outro, por nossa experiência individual
as emoções começam depois de uma avaliação reflexiva, em que consideramos conscientemente o evento, mas ainda não temos certeza de seu significado.
A memória acerca dos eventos que escolhemos recordar, que não nos conduzem a uma nova vivência das emoções originalmente sentidas, possibilita aprender como reconstruir o que está acontecendo em nossa vida e temos, assim, a chance de mudar o que nos emociona.
Todos podemos compartilhar emoções, isto é, senti-las de modo empático. Esse é o sexto modo como as emoções podem começar: presenciar a reação emocional de outra pessoa. Isso nem sempre acontece. Não acontecerá, por exemplo, se você não se interessa ou não se identifica com o interlocutor. Além disso, às vezes presenciamos as emoções de alguém e sentimos uma completamente diferente.
nove caminhos para acessar ou ativar as emoções. O mais comum é mediante a ação dos autoavaliadores, isto é, mecanismos de avalia- ção automática. Um segundo caminho começa na avaliação reflexiva, que, em seguida, desencadeia os autoavaliadores. A memória de uma experiência emocional do passado é um terceiro caminho, e a imaginação, um quarto. Falar acerca de um evento emocional do passado corresponde ao quinto caminho. A empatia é o sexto. As instruções de outras pessoas a respeito da geração da emoção constituem o sétimo caminho. O oitavo é a violação das regras sociais. O último inclui assumir voluntariamente a aparência da emoção

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