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A filosofia antiga I


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Os filósofos Pré-socráticos
 Escolas filosóficas e seus filósofos
Alunos:
DOUGLAS RIBEIRO
A escola itálica não sei se esta certa. 
1
Escola Jônica ou de Mileto
Escola jônica foi uma escola da filosofia grega centrada na cidade de Mileto, na Jônia, nos séculos VI e V a.C. Embora a Jônia tenha sido o centro da filosofia iluminista, os filósofos que ela produziu, incluindo Tales, Anaximandro, Anaximenes, Heráclito, Anaxágoras, Arquelau e Diógenes de Apolônia, tinham pontos de vista tão divergentes pois alguns se envolviam com coisas do ocultismo, exemplo magia negra.
Tales de Mileto
Nomeemgrego antigo
Θαλής ὁ Μιλήσιος
Escola/Tradição:
Escola Jônica, Escola de Mileto, Naturalismo
Data de nascimento:
623/624a.C.
*Local :
Mileto, atual Turquia
Data de falecimento
556/558a.C.(67ou66 anos)
Principais interesses:
Metafísica, Ética,Matemática, Astronomia
Trabalhos notáveis
Água como "physis",teorema de Tales, considerado o paidaciência e da filosofia ocidental
Influências:
Pitágoras, Anaximandro,Anaxímenes
3
Tales de Mileto  foi um filósofo da Grécia Antiga, o primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia. De ascendência fenícia, nasceu em  Mileto, antiga colônia grega, na Ásia Menor, atual Turquia.
Tales é apontado como um dos sete sábios da Grécia Antiga. Além disso, foi o fundador da Escola Jônica. Considerava a água como sendo a origem de todas as coisas, e seus seguidores, embora discordassem quanto à “substância primordial” (que constituía a essência do universo), concordavam com ele no que dizia respeito à existência de um “princípio único" para essa natureza primordial.
Em sua obra Metafísica, Aristóteles nos conta: “Tales diz que o princípio de todas as coisas é a água, sendo talvez levado a formar essa opinião por ter observado que o alimento de todas as coisas é úmido e que o próprio calor é gerado e alimentado pela umidade. Ora, aquilo de que se originam todas as coisas é o princípio delas. Daí lhe veio essa opinião, e também a de que as sementes de todas as coisas são naturalmente úmidas e de ter origem na água a natureza das coisas úmidas”.
Os fatos geométricos cuja descoberta é atribuída a Tales são:
A demonstração de que os ângulos da base dos triângulos isósceles são iguais;
A demonstração do seguinte teorema: se dois triângulos tem dois ângulos e um lado respectivamente iguais, então são iguais;
A demonstração de que todo diâmetro divide um círculo em duas partes iguais;
A demonstração de que ao unir-se qualquer ponto de uma circunferência aos extremos de um diâmetro AB obtém-se um triângulo retângulo em C. Provavelmente, para demonstrar este teorema, Tales usou também o fato de que a soma dos ângulos de um triângulo é igual a dois ângulos retos;
Ele chamou a atenção de seus conterrâneos para o fato de que se duas retas se cortam, então os ângulos opostos pelo vértice são iguais.
Anaximandro de Mileto
Nomeemgrego antigo
Ἀναξίμανδρος
Escola/Tradição:
Naturalismo, Escola de Mileto, Jônicos
Data de nascimento:
610 a.C.
* Local:
Grécia
Data de falecimento
547 a.C. (63 anos)
Principais interesses:
Metafísica, Astronomia,Geometria, Geografia
Influenciado por:
Tales de Mileto
Influências/discípulo:
Pitágoras, Anaxímenes de Mileto
Anaximandro  foi um geógrafo, matemático, astrônomo, político e filósofo pré-Socrático; discípulo de Tales, seguiu a escola jônica. Os relatos doxográficos nos dão conta de que escreveu um livro intitulado "Sobre a Natureza"; contudo, essa obra se perdeu.
Atribui-se a Anaximandro a confecção de um mapa do mundo habitado, a introdução na Grécia do uso do Gnômon (relógio solar) e a medição das distâncias entre as estrelas e o cálculo de sua magnitude (é o iniciador da astronomia grega).
Anaximandro acreditava que o princípio de tudo era o apéiron, isto é, uma matéria infinita da qual todas as outras se cindem. Esse a-peiron é algo insurgido (não surgiu nunca, embora exista) e imortal.
Anaxímenes de Mileto
Nomeemgrego antigo
Άναξιμένης
Escola/Tradição:
Escola Jônica Escola de Mileto
Data de nascimento:
588a.C.
* Local:
Mileto
Data de falecimento
524a.C. (64 anos)
Principais interesses:
Astronomia, Física
Trabalhos notáveis
Ar como substância primária
Influenciado por:
Tales de Mileto,Anaximandro
Influências:
Anaxágoras
Anaxímenes de Mileto foi um filósofo pré-socrático do Período Arcaico, ativo na segunda metade do século VI a.C.. Foi um dos três filósofos da escola milésia, é identificado como discípulo de Anaximandro.
Anaxímenes, tal como outros na sua escola de pensamento, praticou o materialismo monista. Esta tendência para identificar uma específica realidade composta de um elemento material constitui o âmago das contribuições que deu fama a Anaxímenes.
Enquanto que os seus predecessores, Tales de Mileto e Anaximandro, propuseram que o arché, a substância primária, era a água e o ápeiron, respectivamente, Anaxímenes afirmava ser o ar a sua substância primária, a partir da qual todas as outras coisas eram feitas. Enquanto a escolha de ar possa parecer arbitrária, ele baseou as suas conclusões em fenômenos observáveis na natureza, como a rarefação e a condensação. Quando o ar condensa, torna-se visível, como o nevoeiro e depois a chuva e outras formas de precipitação, e enquanto o ar arrefece, Anaxímenes supunha que se formaria terra e posteriormente pedra. Em contraste, a água evapora em ar, que posteriormente por ignição produz chamas quando mais rarefeito. Enquanto outros filósofos também reconheciam tais transições em estados da matéria, Anaxímenes foi o primeiro a associar os pares de qualidades quente/seco e frio/molhado com a densidade de um único material e a adicionar uma dimensão quantitativa ao sistema monista milésio.
Heráclito de Éfeso 
Nomeemgrego antigo
Ἡράκλειτος
Escola/Tradição:
Escola jônica
Data de nascimento:
535a.C.
* Local:
Éfeso (pólis grega na atualTurquia)
Data de falecimento
475a.C. (60 anos)
Principais interesses:
Metafísica, Ética,Epistemologia, Política
Trabalhos notáveis
"Tudo flui", fogocomophysis, Logos, Devir
Influências:
Platão, Aristóteles, Hegel,Nietzsche, Heidegger,Popper, Marx, Whitehead,Carl Gustav Jung
 Heráclito foi um filósofo pré-socrático considerado o "pai da dialética". Recebeu a alcunha de "Obscuro" principalmente em razão da obra a ele atribuída por Diógenes Laércio, Sobre a Natureza, em estilo obscuro, próximo ao das sentenças oraculares.
Na vulgata filosófica, Heráclito é o pensador do "tudo flui" (panta rei) e do fogo, que seria o elemento do qual deriva tudo o que nos circunda.
Segundo Heráclito, o fogo é, pois, o elemento primordial de todas as coisas. Tudo se origina por rarefação e tudo flui como um rio. O cosmos é um só e nasce do fogo e, de novo, é pelo fogo consumido, em períodos determinados, em ciclos que se repetem pela eternidade.
Escola Itálica ou Pitagórica
 Escola Pitagórica recebe o nome do fundador, Pitágoras, foi uma influente corrente da filosofia grega, pertencendo a ela alguns dos mais antigos filósofos pré-socráticos. Temistocleia foi a mestre de Pitágoras; ela era alta profetisa, filósofa e matemática. Outros pensadores importantes dessa escola: Filolau, Arquitas, Alcmeón; a matemática e física Theano, que foi, possivelmente, casada com Pitágoras, a filósofa Melissa.
A escola teve como ponto de partida a cidade de Crotona, sul da Itália, e difundiu-se vastamente. Trata-se da escola filosófica grega mais influenciada exteriormente pelas religiões orientais, e que por isso mais se aproximou das filosofias dogmáticas regidas pela ideia de autoridade. O pitagorismo influenciou o futuro platonismo, o cristianismo e ainda foi invocado por sociedades secretas que atravessaram o tempo até alcançarem os dias de hoje. O símbolo da Escola Pitagórica era o pentagrama, uma estrela de cinco pontas.
Pitágoras ficou conhecido também como o "filósofo feminista", visto que na escola havia muitas mulheres discípulas e mestres, tais como Theano.
Pitágoras de Samos
Nome completo
Ὁ Πυθαγόρας
Escola/Tradição:
Pitagóricos, Naturalismo,Escola Itálica
Data de nascimento:
 571 a. C. - 570 a. C.
* Local:
Samos
Data de falecimento
 500 a. C. - 490 a. C.
Principais interesses:
Metafísica, Música,Matemática, Ética, PolíticaAstronomia
Trabalhos notáveis
Teorema de Pitágoras,Proporção áurea,MusicaUniversalis
Influências:
Filolau, Alcmeón,Parmênides, Platão,Euclides, Empédocles,Hipaso, Kepler
Pitágoras de Samos foi um filósofo e matemático grego.
A sua biografia está envolta em lendas. Diz-se que o nome significa altar da Pítia ou o que foi anunciado pela Pítia, pois sua mãe ao consultar a pitonisa soube que a criança seria um ser excepcional.
Pitágoras foi o fundador de uma escola de pensamento grega denominada em sua homenagem de pitagórica. Teve como sua principal mestra, a filósofa e matemática Temistocleia.
Da vida de Pitágoras quase nada pode ser afirmado com certeza, já que ele foi objeto de uma série de relatos tardios e fantasiosos, como os referentes a viagens e contatos com as culturas orientais. Parece certo, contudo, que o filósofo tenha nascido em 580 a.C. na cidade de Samos.
Fundou uma escola mística e filosófica em Crotona (colônias gregas na península itálica), cujos princípios foram determinantes para a evolução geral da matemática e da filosofia ocidental sendo os principais temas a harmonia matemática, a doutrina dos números e o dualismo cósmico essencial.
Filolau de Crotona
Nome completo
Φιλόλαος
Escola/Tradição:
Escola itálica, Escola pitagórica
Data de nascimento:
470a.C.1 /480 a.C.2
* Local:
Crotone,3 Tarento4 ou
Metaponto5
Data de falecimento
385a.C. (85 anos)
Principais interesses:
Filosofia, Astronomia,
Matemática
Influenciado por:
Pitágoras
Filolau de Crotona foi um filósofo pré-socrático pitagórico.
Tradicionalmente se aceita que este filósofo tenha escrito um livro em que expunha a doutrina pitagórica (que era secreta e reservada apenas aos discípulos). Os fragmentos do livro conservam os mais antigos relatos sobre o pitagorismo e influenciaram fortemente Platão que, segundo a tradição, teria mandado comprar o referido livro, pagando por ele uma razoável quantia.
Pelo que se sabe, Filolau foi o primeiro pensador a atribuir movimento à Terra. Ele propôs um sistema no qual a Terra girava em torno de um fogo central, que não era o Sol e que não podia ser visto porque ficava sempre do lado oposto ao lado habitado da Terra. O fogo era considerado pelos pitagóricos o elemento mais puro. Entre o fogo central e a Terra existia um outro planeta, invisível, que Filolau chamou de antiterra. Os nove corpos celestes (Sol, Mercúrio, Vênus, Terra, Lua, Marte, Júpiter, Saturno e Urano eram os corpos celestes conhecidos na época) e a antiterra, como décimo corpo celeste, se movia em órbitas circulares em torno do fogo central.
Filósofo pré-socrático e matemático grego, autor e professor da cidade de Tarento, nascido em Crotona, cidade da Magna Grécia, colônia grega na hoje Jônia italiana, o principal centro de estudo e divulgação do pensamento pitagórico, hoje na Itália, um dos primeiros pitagóricos, discípulo de Lísis e o primeiro a sistematizar a doutrina pitagórica, expondo-a no livro chamado Escritos Pitagóricos, segundo o historiador Diógenes Laércio (~ 240-310). Discípulo de sobreviventes da escola pitagórica, após o massacre destes pelos seguidores de Sibaris. Muito pobre, escreveu sob permissão dos seus professores, para vender, a primeira obra do pitagorismo, o que aparentemente foi a fonte do conhecimento da ordem pitagórica que, através de Platão (comprador do livro), temos conhecimento.
Os fragmentos do livro Escritos Pitagóricos, que chegaram até nossos dias como citação ou comentário, doxografia, na obra de outros autores, constituem o mais antigo testemunho sobre os ensinamentos pitagóricos. Segundo sua filosofia, o número, e por conseguinte a harmonia, é o que permite conhecer tudo que há de limitado na natureza, é o que possui realidade mais verdadeira, isenta de engano ou falsidade. Foi professor em Tarento do também famoso matemático grego, Arquitas de Tarento (428-365 a. C.) e de Demócrito de Abdera (460-370 a. C.) . Outro seu livro conhecido foi Astronomia (430 a. C.) e, muito provavelmente, morreu também em sua terra natal.
ESCOLA ELEÁTICA
Escola Eleática recebe esse nome de Eléia, cidade situada no sul da Itália e local de seu florescimento; nessa escola encontramos quatro grandes filósofos, são eles:
Nesse grupo famoso de pensadores, as questões filosóficas concentram-se na comparação entre o valor do conhecimento sensível e o do conhecimento racional, de duas reflexões resulta que o único conhecimento válido é aquele fornecido pela razão.
 Eléia ou Elea denominada Vélia na época romana é uma antiga cidade da Magna Grécia, o sítio arqueológico encontra-se na área de comuna dentro do parque do Cilento e do Vale de Diano, província de Salerno no sul da Itália, as ruínas compreendem muralhas, um teatro partes de torres e portões e resto de habitações. Foi declarada Patrimônio Mundial pela Unesco em 1998, nas proximidades ainda existe uma pequena vila ainda habitada.
 A cidade foi fundada em 538 a.C. e lá nasceram PARMÊNIDES E ZENÃO expoentes da chamada Escola Eleata. Segundo Estrabão, a cidade sempre foi bem governada inclusive com a influência dos filósofos Eleáticos PARMÊNIDES E ZENÃO.
 Por ter o solo muito pobre, a economia de Eleia era baseada no mar, com fábricas para o salgamento de peixes e outras indústrias.
XENÓFANES FILÓSOFO E POETA GREGO
Nome completo
Ξενοφάνης
Escola/Tradição:
EscolaEleata
Data de nascimento:
570a.C.
* Local:
Cólofon, Jónia (atual costa ocidental da Turquia)
Data de falecimento
ca. 460 a.C. (110 anos)
Influências:
Parmênides de Eleia
Xenófanes foi um filósofo e poeta grego, sendo o fundador da escola de Eleia, levou uma vida de rapsodo, por isso preferiu viver de forma errante. Nasceu na cidade de Colófon, localizada na Jônia, atual Turquia, viveu exilado de sua terra durante um tempo, pois a Grécia foi dominada pelos persas em 546 a.C. com isso, adquiriu e exercitou a arte de escrever poesias em sua vida nômade.
Combateu as ideias sobre o antropoformismo ; que é o pensamento dominante de que os deuses possuíam características e atribuições humanas. Xenófanes já possuía a ideia de que Deus era um ser perfeito e unitário, o que só viria acontecer com o advento das grandes religiões tradicionais. Por conta disso, é considerado um estudioso da teologia.
Contudo, considera-se que tenha sido um pensador relativamente solitário .
Além de dedicar-se à filosofia, Xenófanes também se dedicou às ciências naturais, sendo um dos primeiros gregos a defender que a terra ou parte dela esteve originalmente submersa em água. É por alguns considerado o mais antigo geólogo e o fundador da paleontologia.
No livro Metafísica, de Aristóteles, o filósofo escreveu que Xenófanes foi o primeiro a identificar que o ”Um“ não é apenas um conceito ou uma matéria, mas, sim, ligado a Deus.
Parmênides
Nome completo
Παρμενίδης
Escola/Tradição:
Escola eleata
Data de nascimento:
530a.C.1
* Local:
Eleia,  Grécia
Data de falecimento
460a.C. (70 anos)1
Principais interesses:
Metafísica, Ontologia
Trabalhos notáveis
Determinismo, Monismo
Influenciado por:
Pitágoras, Xenófanes de Cólofon, Heráclito
Influências:
Zenão de Eleia, MelissodeSamos, Sócrates, Platão,Aristóteles, Espinoza,Nietzsche, Heidegger
PARMÊNIDES, filósofo pré-socrático, matemático e poeta grego, natural de Eleia, hoje Vélia, na Magna Grécia, sul da Itália. Inaugurou o pensamento metafísico que sistematizado no platonismo, entende como ilusório o mundo dos sentidos. Foi reconhecido já na antiguidade como um sábio importante, a maior figura da escola a que pertenceu, considerado por muitos o mais profundo de todos os pre-socráticos, sabe-se que como legislador em Eleia deu leis a seus concidadãos e ocupou posição de destaque em sua cidade, uma então recente fundação dos Jônios.
Lá teria fundado uma escola semelhante aos institutos pitagóricos para o ensino da dialética, foi discípulo do pitagórico Amínias e seguidor de Xenófanes de Cólofon.
 Seus seguidores - os eleáticos - entre os quais , o mais famoso foi Zenão ou Zenon, de Eleia, opunham-se às ideias numéricas dos pitagóricos, ao mobilismo de Heráclito e a toda a filosofia jônica. Admirado por Platão e Aristóteles, emprestou seu nome a um dos diálogos platônicos em que o Sofista o denominou de o grande Parmênides. 
Formulou pela primeira vez o principio de identidade, para ele o que está fora do ser é o não é ser, o não ser é o nada, portanto o ser é um. Sua principal e única obra conhecida é um longo poema filosófico em duas partes e 150 versos, Da natureza ou Sobre a verdade, onde dois terços se referem à metafísica e um terço à física.
Zenão de Eleia 
Nome completo
Ζήνων
Escola/Tradição:
Escola eleata
Data de nascimento:
490a.C.
* Local:
Eleia,atualVéliana Itália
Data de falecimento
430a.C. (60 anos)
Trabalhos notáveis
Considerado por Aristótelescomoo criador da Dialética
Influenciado por:
Parmênides de Eleia
Zenão foi considerado por Aristóteles o criador da dialética e seguidor e defensor da filosofia de Parmênides. Pouco se sabe sobre sua vida, mas se cogita que tenha feito quarenta paradoxos contra a divisibilidade, o movimento e a multiplicidade; segundo Zenão, estes conceitos não seriam mais do que ilusões criadas na escola eleática. Segundo consta em alguns estudos realizados sobre a vida do filósofo, Zenão teria participado de um, conluio para derrubar o tirano de um estado, porém, teria sido torturado para que entregasse seus companheiros. Zenão delatou os amigos do próprio tirano e ainda chamou-o de peste do estado. Algumas lendas dizem que Zenão, quando estava sendo interrogado, arrancou a própria língua com os dentes e a expeliu na cara do tirano, mostrando assim que da sua boca nada sairia a não ser seu sangue e sua carne.
Segundo uma definição de Aristóteles, os raciocínios de Zenão provocavam dor de cabeça tamanha a complexidade, um dos paradoxos do filósofo estava em provar que o movimento não existia.
Entre suas obras estão; DISCUSSÕES, CONTRA OS FÍSICOS, SOBRE A NATUREZA e EXPLICAÇÃO CRÍTICA DE EMPÉDOCLES.
Melisso de Samos 
Nome completo
Μέλισσος
Escola/Tradição:
Escola Eleata
Data de nascimento:
470a.C.
* Local:
Ilha de Samos, Mar Egeu
Principais interesses:
Metafísica
Trabalhos notáveis
EspaçoInfinitoe uma visão monista da realidade
Influenciado por:
Parmênides de Eleia
Melisso de Samos foi um militar, político, filósofo e poeta grego.
 Melisso foi um filósofo da Escola eleática, sendo, provavelmente, discípulo de Parmênides.1
Provavelmente o filósofo é o mesmo Melisso que Plutarco menciona como comandante da frota de Samos, que derrotou os atenienses em 442 a.C..
Foi, então, um estadista e comandante naval sâmio, que também contribuiu com a filosofia, e produziu influência no atomismo de Leucipo e Demócrito, tornando-se um dos continuadores da escola eleática, os quais tenderam a conciliações. Inicialmente o militar, desempenhou papel de relevância na política grega, como comandante da esquadra naval que derrotou os atenienses de Péricles (441 a. C.). 
Praticamente este é a única ação que se sabe de sua vida e que tenha atingido o apogeu de sua existência pelos anos posteriores a esta batalha (444-441 a. C). Pela sua obra depreende-se que foi mais um polemista e defensor das ideias de Parmênides de Eleia, portanto antipitagórico, e sobretudo contra Empédocles, não se sabe todavia como teria tomado contato com as doutrinas da escola ocidental. Tratou de ajustar os extremismos do eleaticismo com a filosofia jônica, tornando-se responsável pela sistematização dessa doutrina e, além de mudar alguns pontos de vista, estabeleceu que o ser é infinito, tal como é infinito no tempo, ou seja eterno. Seu principal poema foi Sobre o ser ou Sobre a Natureza, do qual se conservaram até nossos dias dez fragmentos. Morreu em lugar incerto. Simplício se referiu a um seu livro, denominando-o Tratado sobre a física ou do ente.
Escola da Pluralidade
O embate entre mobilismo e imobilismo (Heráclito X Parmênides) desafiou os filósofos posteriores aos Eleatas. Parmênides e seu discípulo Zenão, ambos da cidade de Eleia, usaram a lógica para confundir os defensores do mobilismo. Através do princípio de não contradição de Parmênides (o ser é, o não-ser não é) e dos paradoxos de Zenão sobre a impossibilidade do movimento, foi criado um impasse para explicar racionalmente toda mudança que ocorre na natureza. A conclusão dos filósofos de Eleia sobre a ocorrência do movimento era que este não passava de ilusão dos sentidos.
Como essa conclusão não era satisfatória, alguns filósofos tentaram dar uma explicação que desse conta tanto das observações sensíveis quanto das exigências lógicas dos eleatas. Esses pensadores propuseram a existência não só de um princípio (arché), mas vários. Daí o nome de pluralistas.
Empédocles
Nome completo
Ἐμπεδοκλῆς
Escola/Tradição:
Escola da pluralidade
Data de nascimento:
 490 a.C.
* Local:
Agrigentum, Sicília
Data de falecimento
 430 a.C. (60 anos)
* Local:
Monte Etna, Sicília
Principais interesses:
Cosmogênese e ontologia
Trabalhos notáveis
Toda a matéria é feitadequatroelementos: água, terra, ar e fogo.
Influenciado por:
Parmênides, escola pitagórica
Influências:
Górgias deLeontini,Aristóteles, Lucrécio,FriedrichNietzsche
Foi médico, dramaturgo, político, poeta e filósofo.
Com uma escrita que visava encantar e convencer emocionalmente, Empédocles expressou em belos versos o seu modo de pensar, bem como seu conhecimento sobre a Natureza e sobre religião.
Retomando as discussões dos primeiros filósofos, Empédocles concordava que a Natureza possuía uma só origem, mas inovou ao pensar essa origem não apenas derivada de um princípio único, mas sim composta de quatro raízes fundamentais: terra, fogo, ar e água.
 Segundo Empédocles, era a partir da reunião e separação desses elementos que todas as coisas surgiam.
Anaxágoras
Nome completo
Ἀναξαγόρας
Escola/Tradição:
Escola da Pluralidade
Data de nascimento:
 499 a.C.
* Local:
Clazómenas, Jónia
Data de falecimento
428 a.C. (71 anos)
* Local:
Lâmpsaco, Mileto, Jónia
Principais interesses:
Filosofia natural
Trabalhos notáveis
Mente cósmica (Nous) a ordenar todas as coisas
Influenciado por:
Escola de Mileto
Influências:
Arquelaude Atenas,Péricles
Propôs que todas as coisas eram formadas de infinitos elementos iguais entre si (homeomerias).
 Ensinou em Atenas durante cerca de trinta anos, até ser acusado de impiedade por sugerir que o Sol era uma massa de ferro candente e que a Lua, além de proceder da Terra, era uma rocha que refletia a luz do Sol.
Para Anaxágoras, tudo está em tudo, pois em cada coisa há uma partícula de todas as demais, o que permite explicar que a vida ocorra por meio de uma transformação permanente. Esses elementos ou partículas, o filósofo chamou de "homeomerias", sementes nas quais os germens das coisas não aparecem devido à sua extrema pequenez.
Anaxágoras também foi um dualista, pois acrescentou o "nous" - espírito ou inteligência - aos elementos físicos que compõem a realidade. O "nous" seria uma força de natureza imaterial capaz de ordenar as coisas - a causa motora e ordenadora que promove a separação dos elementos contidos no "magma" original.
Leucipo
Nome completo
Λεύκιππος
Escola/Tradição:
Escola da Pluralidade,
Atomismo, Materialismo
Data de nascimento:
Primeira metade do séc. V a.C.
* Local:
Abdera ou Mileto
Data de falecimento
Século V a.C.
Principais interesses:
Metafísica
Trabalhos notáveis
Considerado o verdadeiro criador do atomismo porAristóteles
Influenciado por:
Zenão de Eleia
Influências:
Demócrito deAbdera
Foi um físico e filósofo atomista da antiga Grécia. É figura um tanto obscura, da qual não se conhece as datas de nascimento ou de morte, tampouco seus locais exatos.
O que se sabe ao certo é que viveu durante o século V a.C., e que seu local de nascimento seria Mileto ou ainda Abdera ou Elea. Por isso mesmo, temos textos referindo-se a este mesmo filósofo como Leucipo de Abdera e Leucipo de Mileto. 
Contemporâneo de Empédocles, sua filosofia está ligada à mesma escola jônica naturalista de Tales, Anaximandro e Anaxímenes.
 Leucipo é frequentemente citado em conjunto com o seu mais conhecido pupilo, Demócrito de Abdera, especialmente quando o assunto é o atomismo, filosofia natural que lida com a composição fundamental dos elementos, e à qual ambos se dedicaram. Segundo Aristóteles  e Teofrasto, ele foi o verdadeiro criador da teoria, que depois foi desenvolvida e elaborada por Demócrito. A elaboração do atomismo marcou o último estágio da ciência grega pré-aristotélica.
Os átomos se moveriam por necessidade, chocando-se e rechaçando-se, sendo distintos entre si pela ordem e pela posição. Acredita-se que Leucipo rejeitava a ideia dos pitagóricos de que a Terra é esférica. Para ele, o mundo seria constituído por uma parte cheia, constituída de átomos, e outra vazia (o vácuo).
Escola eclética
A escola eclética foi uma antiga escola de medicina na Grécia Antiga e em Roma. 
Elas foram assim chamadas porque selecionavam de cada escola filosófica as opiniões que para elas pareciam as mais prováveis. Elas pareciam ter sido um ramo da escola metódica. Elas foram fundadas, ao que parece, por Arquígenes. Algumas das opiniões destes médicos são encontradas nos fragmentos preservados por Galeno, Oribásio, Aécio Amideno, etc.; mas as doutrinas que adotaram permanecem desconhecidas.
Diógenes de Apolónia
Nomeemgrego antigo
Διογένης
Data de nascimento:
- 499a.C
* Local:
Apolónia (hoje Sozopol),Trácia
Data de falecimento
 – 428 a.C.
Principais interesses:
Filosofia natural
Influenciado por:
Anaxágoras, Escola jônica
Diógenes de Apolônia foi um filósofo grego. Praticamente nada se sabe sobre sua vida, apenas que seu pai era um banqueiro e que ele foi exilado de sua cidade natal por falsificar moedas, na verdade fugiu antes mesmo de ser exilado. Foi contemporâneo de Anaxágoras de Clazômenas e pode ser considerado o último filósofo pré-socrático. Do ponto de vista doutrinário, sua filosofia é uma espécie de retorno ao modo de pensar jônio. Diógenes assumiu um único princípio primordial - o ar - e pretendeu explicar os mais variados fenômenos a partir dele. Ao mesmo tempo, também encontrou espaço para o nous de Anaxágoras em seu sistema filosófico e isso revela um caráter eclético em seu pensamento.
Arquelau de Atenas
Nome completo
Ἀρχέλαος
Escola/Tradição:
Escola Jônica
Data de nascimento:
Século V a.C.
* Local:
Atenas ou Mileto
Principais interesses:
filosofia da natureza, moral
Trabalhos notáveis
Afirmou que o princípio doMovimento era a separação do quente do frio
Influenciado por:
Anaxágoras
Influências:
Sócrates?, Eurípides?
Arquelau de Atenas foi um filósofo da Grécia Antiga, discípulo de Anaxágoras e a tradição o apresenta como mestre de Sócrates. Além da filosofia da natureza, Arquelau preocupou-se com a moral. Ele afirmou que o princípio do Movimento era a separação do quente do frio, a partir da qual ele procurou explicar a formação da Terra e a criação de animais e humanos.
Primeiros filósofos do período socrático.
Os Sofistas
Protágoras
Demócrito
Górgias
Hpias
Os sofistas foram os primeiros filósofos do período socrático. Eles se opunham à filosofia pré-socrática dizendo que estes ensinavam coisas contraditórias e repletas de erros que não apresentavam utilidade nas pólis (cidades). Dessa forma, substituíram a natureza, que antes era o principal objeto de reflexão, pela arte da persuasão. 
Os sofistas ensinavam técnicas que auxiliavam as pessoas a defenderem o seu pensamento particular e suas próprias opiniões contrárias para que, dessa forma, conseguissem seu espaço. 
Por desprezarem algumas discussões feitas pelos filósofos, eram chamados de céticos até mesmo por Sócrates, que se rebelou contra eles dizendo que desrespeitavam a verdade e o amor pela sabedoria. Outros filósofos ainda acreditavam que os sofistas criavam, no meio filosófico, o relativismo e o subjetivismo.
Protágoras difundiu a frase: “O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são”. Por meio dela e de outras, foi acusado de ateísta tendo seus livros queimados em praça pública, o que o fez fugir de Atenas e refugiar-se na Sicília.
Fonte: www.mundoeducacao.com/filosofia/sofistas
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Demócrito
Demócrito  viveu entre os anos de 460 a 360 a.C. São conhecidos apenas cerca de 200 escritos do filósofo. Suas obras demonstram interesse em história, linguística  meteorologia, astronomia, entre outros assuntos. Os únicos temas aos quais se absteve foram: política e religião. Para conseguir dar a devida profundidade ao que estudava, esteve diversas vezes no Egito, na Pérsia, na Etiópia e na Índia.
Desenvolveu a doutrina atomística de Leucipo e se opôs à escola de Heráclito e à de Parmênides. Segundo Demócrito, os átomos de que se compõe o universo, similares em qualidade mas diferentes em volume e forma, estão em movimento constante no espaço e se agrupam de maneiras diferentes para formar os corpos.
“O princípio de todas as coisas são os átomos e o vazio”. 
Demócrito acrescentava que, embora os corpos decaiam e pereçam, os próprios átomos são eternos. Para Demócrito, a alma é uma forma sutil de fogo (sendo este último composto de átomos mais sutis) animando o corpo humano.
O filósofo ainda fala sobre a linguagem e sua criação pelos homens. É pioneiro a falar sobre convencionalismo linguístico. Segundo ele, os homens da geração primitiva “pronunciavam palavras desarticuladas e desprovidas de significado, aos poucos passaram a articular as palavras, estabelecendo entre si expressões convencionais para designar cada objeto”.
A questão fundamental também é citada. A vida teria surgido do vórtice atômico, ou seja, os átomos se concentram em corpos sólidos e se compactam. Este fenômeno é mecânico e se refere à força centrípeta desenvolvida pelo movimento de um grande vórtice que gera o nascimento da vida.
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Em suas palavras: “Por essa razão, o Sol e a multidão de astros foram apanhados no vórtice geral; a parte lamacenta e turva, com mescla de elementos úmidos, depositou-se inteiramente em um lugar graças a seu peso e, girando e volvendo-se continuamente sobre si mesma, com o elemento líquido formou o mar”.
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Em ética, Demócrito sustenta que se deve buscar a felicidade na moderação dos desejos e no reconhecimento da superioridade da alma sobre o corpo.
Segundo seus contemporâneos, Demócrito estava sempre rindo das loucuras da humanidade, e ele às vezes era chamado de filósofo risonho, em oposição ao melancólico Heráclito.
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Protágoras 
Nascimento: 480 a. C. Abdera, Trácia (Grécia)
Falecimento: 410 a. C. Sicília (Itália)
Protágoras nasceu em Abdera, mesma pátria de Demócrito. Ele viajou por toda a Grécia, ensinando em sua cidade natal, na Magna Grécia e especialmente em Atenas, onde teve grande êxito, sobretudo entre os jovens. 
Protágoras foi provavelmente o primeiro grego a ganhar dinheiro ministrando aulas em áreas como oratória, crítica de poesia, cidadania e gramática, e era famoso pelo alto preço que cobrava.
Protágoras foi o primeiro a defender, na obra As Antilogias, que a respeito de todas as questões há dois discursos, coerentes em si mesmos, mas que se contradizem um ao outro.
Antilogia significa, no ceticismo, a oposição entre argumentos, resumida na fórmula geral: a todo argumento se opõe outro de igual força. 
O pensamento protagórico da antilogia relaciona-se com as ideias de Heráclito, que vê o real como algo de contraditório e que afirma a imanência recíproca dos contrários.
Protágoras inferiu a relatividade do conhecimento. Essa doutrina foi enunciada com a célebre fórmula: “o homem é a medida de todas as coisas, daquelas que são por aquilo
que são e daquelas que não são por aquilo que não são”. Essa máxima significava que de cada homem, individualmente considerado, dependem as coisas, não na sua realidade física, mas na sua forma conhecida. Para ele, medida significava juízo e as coisas são os fatos e as experiências das pessoas.
Com essa máxima Protágoras tinha por objetivo negar um critério absoluto para distinguir o ser do não-ser.
O critério para a diferenciação torna-se o homem, cada homem. Ele explica melhor "Tal como cada coisa se apresenta para mim, assim ela é para mim, tal como ela se apresenta para você, assim ela é para você."
O vento que sopra é frio ou quente? A resposta vai depender de cada pessoa, para algumas vai estar frio e para outras vai estar quente, dessa forma ninguém vai estar errado e a verdade vai estar em cada sujeito e no que ele pensa sobre sua experiência.
Se os homens são a medida de todas as coisas, por consequência, nenhuma medida pode ser a medida para todos os homens.
Protágoras ensinava também técnicas e métodos para  tornar um argumento fraco em um argumento forte. Ele ensinava a aptidão de fazer sobressair um ponto de vista sobre um ponto de vista contrário. Os homens têm em si a faculdade de julgar com justiça, a função do sofista é fazer com que eles expressem essa capacidade.
Os sofistas podem ser comparados aos advogados.
Para ele, as coisas são, portanto, relativas aos indivíduos e aos seus pareceres. Não existe uma verdade absoluta assim como não existem padrões morais absolutos, o que existem são coisas mais oportunas, úteis e convenientes. A pessoa sábia vai ser aquela que consegue distinguir o que é mais vantajoso e decente para cada situação. O sábio vai conseguir também convencer os outros a reconhecerem essa qualidade superior e fazer com que eles a ponham em prática.
Protágoras afirmou também que em relação aos deuses ele não poderia afirmar se existem ou se não existem pois muitas coisas o impediam de fazer tais afirmações, ele considerava o assunto obscuro e a vida breve para se achar uma resposta para a questão. Mostrava-se agnóstico nas suas crenças pois o divino vai além da capacidade humana de compreensão dessa experiência sendo o homem limitado em seu saber. Para ele, era possível criarmos argumentos tanto a favor como contra a existência dos deuses.
Acusado de ateísmo, Protágoras teve de fugir de Atenas, onde foi processado e condenado, e parte de sua obra foi queimada em praça pública. Refugiou-se então na Sicília, onde morreu com 70 anos (por volta de 410 a.C.), dos quais 40 dedicados à sua profissão.
Górgias
485 a.C., Leontinos, Sicília (Grécia)
375 a.C., Larissa (Grécia)
Górgias de Leontinos (cidade da Sicília) foi um célebre sofista, cujo ensino de retórica baseava-se na beleza e objetividade da elocução, e não em qualquer sistema dialético ou no tratamento do assunto. Para atingir esse objetivo ele recorria ao ritmo poético (dividindo suas frases em cláusulas curtas e simétricas) e a ornamentos verbais.
Górgias obrigava seus discípulos a aprender de cor passagens típicas de literatura e imitá-las. Sua oratória causou profunda impressão em Atenas quando ele chegou a essa cidade chefiando uma embaixada dos Leontinos em 427 a.C.
Posteriormente, Górgias viajou pela Grécia fazendo preleções, e terminou sua longa vida em Larissa.
Para fundamentar sua filosofia, Górgias toma por base o niilismo, a descrença na razão como fonte principal do conhecimento, a concepção de que nada existe de absoluto e a de que não existem verdades morais e nem hierarquia de valores. A verdade não existe, qualquer saber é impossível e tudo é falso porque é ilusório.
Seu niilismo baseia-se em três tópicos, primeiro na não existência do ser, existe somente o nada. O ser não é uno, não é múltiplo, nem criado e nem gerado, por conseguinte o ser é nada. 
Segundo, mesmo que o ser existisse ele não poderia ser conhecido pois se podemos pensar em coisas que não existem é porque existe uma separação entre o que pensamos e o ser, o que impossibilita o seu conhecimento.
E terceiro, mesmo que pudéssemos pensar e conhecer o ser nós não poderíamos expressar como ele é, porque as palavras não conseguem transmitir com veracidade nada que não seja elas mesmas. Quando comunicamos, comunicamos palavras e não o ser.
O filósofo destrói, dessa forma, a possibilidade de alcançarmos a verdade absoluta. Nossa razão somente pode iluminar as situações em que os homens vivem, mas não tem a capacidade de formular regras absolutas. Podemos somente analisar a condição em que nos encontramos e expor o que devemos ou não fazer e mesmo o que devemos ou não fazer muda muito dependendo da situação em que nos encontramos. Uma mesma atividade pode ser boa ou ruim dependendo de quem a pratica e em que situação se encontra.
Como não existe uma verdade absoluta e a falsidade está em tudo, as palavras assumem uma autonomia quase sem limites, pois estão desligadas do ser. As palavras são independentes e estão disponíveis para os mais diversos usos. Um dos principais usos é a retórica que utiliza a palavra para sugerir, para fazer crer e para persuadir os cidadãos.
A retórica tem, assim, grande utilidade para a política. As palavras têm também grande expressão na poesia que, diferente da retórica, não tem interesses práticos, mas artísticos.
A palavra cria um mundo perfeito onde é belo viver. A palavra exprime da melhor forma as paixões que direcionam a vida dos homens.
Sentenças:
 Assim como a visão não conhece os sons, o ouvido não ouve as cores, mas os sons. Quem fala expressa bem um som, mas não pode falando expressar uma cor ou uma experiência.
 Mesmo que as coisas sejam, elas não são conhecíveis.
 O artista é um criador de mundos.
 Se é eterno não teve princípio, se não tem princípio é infinito, se é infinito não está em nenhum lugar, se não está em nenhum lugar não existe.
Hípias
Hípias de Elis  460 a.C. — 400 a.C
Foi um filósofo e matemático da antiga Grécia, contemporâneo de Sócrates.
A maior parte das informações sobre Hípias são provenientes dos Diálogos de Platão. Nestes, conta-se que tinha uma boa memória e que era dado a se gabar por ser o sofista que mais dinheiro ganhou com suas aulas.
Hípias viveu tanto quanto Sócrates, e por Platão chegaram até os dias de hoje informações nada lisonjeiras sobre esse matemático, bem como nos Memorabilia de Xenofonte, onde se encontra uma descrição de alguém cheio de si, que se considera profundo conhecedor de tudo, desde história e literatura, até artesanato e ciências.
No entanto, deve-se um certo desconto a essas e outras estórias, pois é sabido que Platão e Xenofonte eram totalmente contrários aos sofistas em geral. E tanto Sócrates quanto o ‘’pai dos sofistas’’, Protágoras, tinham reservas com relação à matemática e as ciências.
BIBLIOGRAFIA
http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm28/tales.htm
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/Anaximan.html
http://educacao.uol.com.br/biografias/anaximandro.jhtm
http://www.brasilescola.com/filosofia/anaximenes.htm
https://www.google.com.br/search?q=Her%C3%A1clito+de+%C3%89feso&rlz=1C1CHMC_pt-brBR573BR573&oq=Her%C3%A1clito+de+%C3%89feso&aqs=chrome..69i57j69i59j0l4.33547j0j8&sourceid=chrome&es_sm=0&ie=UTF-8
https://www.google.com.br/search?q=tales+de+mileto&safe=active&rlz=1C1CHMC_pt-brBR573BR573&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=eaNPU6yJM8Lg0QHKkoCQBg&ved=0CAYQ_AUoAQ&biw=1920&bih=912
[http://www.ebah.com.br/nietzsche-a-filosofia-na-epoca-tragica-dos-gregos-doc-doc-a2632.html 
http://www.filosofia.com.br/
www.mundociencia.com.br/filosofia
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www.brasilescola.com/filosofia
www.portaldafilosofia.com.br
http://educacao.uol.com.br
http://www.infoescola.com/filosofos
http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=22
http://historiadafilosofia.wordpress.com

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