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CURSO DE DIREITO
Vila Velha - Reconhecido pela Portaria MEC nº. 591 de 17/03/2011, publicada no D.O.U. de 21/03/2011. Autorizado pela Portaria MEC nº. 2.778, publicada no DOU de 10/09/2004.
2017/2
SIMULADO DE DIREITO CIVIL I
01) Conforme o estabelecido no Código Civil Brasileiro, com as alterações vigentes a partir de 2016, assinale a alternativa CORRETA (valor da questão: 0,1 décimo):
São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade; 
São incapazes relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer, os ébrios habituais, os viciados em tóxicos; 
São relativamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os pródigos; 
São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; 
Marque a opção CORRETA:
Apenas os itens I e II estão corretos.
Apenas os itens III e IV estão corretos.
Apenas os itens I e III estão corretos.
Apenas os itens II e IV estão corretos.
Apenas os itens II e III estão corretos.
GABARITO: letra “E”.
JUSTIFICATIVAS: vejam art. 3º e 4º do CC com as alterações da Lei 13.146/2015.
Art. 3o - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
II - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
III - (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
Art. 4o - São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;  
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
02) Prova - PGR - 2012 - PGR – cargo de Procurador Quanto ao NASCITURO, é CORRETO dizer que: (valor da questão: 0,1 décimo)
 Pode ser objeto de reconhecimento voluntário de filiação; 
 A proteção legal atinge ao próprio embrião; 
 Os pais podem efetuar doação em benefício do nascituro; 
 Já detém todos os requisitos legais da personalidade desde a concepção;
Das proposições acima:
I e III estão corretas;
II e IV estão corretas;
II e III estão corretas;
I e IV estão corretas;
III e IV estão corretas.
GABARITO: letra “A”, itens I e III estão corretos.
JUSTIFICATIVAS:
Letra “a”: O nascituro pode ser reconhecido voluntariamente pelo genitor a qualquer momento, inclusive ante do nascimento, conforme art. 1.609 do CC e pode inclusive receber doações, conforme art. 542 do CC: A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal.
Art. 1.609. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito:
I - no registro do nascimento;
II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório;
III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;
IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.
Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou ser posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes.
Mas o nascituro ainda não possui todos os requisitos legais para a personalidade, pois ainda depende de nascer com vida (art. 2º do CC).
Além disso, os direitos relacionados ao nascituro não são os mesmos de todos os embriões, pois existem aqueles que estão congelados em procedimentos de criogenia que não possuem todos os direitos do nascituro.
03) Prova: ESAF - 2012 - CGU – cargo de Analista de Finanças e Controle - Prevenção da Corrupção e Ouvidoria Quanto à pessoa natural, personalidade, capacidade e direitos da personalidade, é CORRETO afirmar que: (valor da questão: 0,1 décimo)
a MENORIDADE cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil, cessando ainda a incapacidade, para os menores que estiverem cursando o nível superior.
denomina-se COMORIÊNCIA a presunção simultânea de morte, se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum faleceu antes dos outros. 
a INTERDIÇÃO do pródigo irá restringir-lhe a prática de atos, tanto patrimoniais quanto pessoais.
são ABSOLUTAMENTE incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os deficientes mentais.
é válida a DISPOSIÇÃO GRATUITA DO PRÓPRIO CORPO, no todo ou em parte, para depois da morte, não podendo ser revogada por vontade do doador.
GABARITO: letra “B”.
JUSTIFICATIVAS:
Letra “a”: ERRADO, pois conforme art. 5º, parágrafo único, inciso IV, a cessação da incapacidade pela emancipação, neste caso somente acontece pela COLAÇÃO de grau em curso de ensino superior.
Letra “b”: CERTO, pois conforme art. 8º: Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
Letra “c”: ERRADO, pois conforme art. 1.782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.
Letra “d”: ERRADO, pois conforme art. 4º do CC ébrios habituais e viciados em tóxicos são relativamente incapazes e os deficientes mentais não constam como incapazes automaticamente após a alteração feita pela Lei 13.146/2015.
Letra “e”: ERRADO, pois conforme art. 14, CC/02 essa decisão pode sim ser revogada ou retratada, conforme parágrafo único do antigo antes mencionado.
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
04) Prova - COPESE - UFT - 2012 - DPE-TO – cargo de Analista Jurídico - de Defensoria Pública Nos termos do Código Civil cessará a incapacidade por emancipação: (valor da questão: 0,1 décimo)
pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
pelo casamento; 
pelo exercício de emprego público efetivo;
pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; 
Verifica-se que:
Apenas os itens I e II estão corretos.
Apenas os itens III e IV estão corretos.
Todos os itens estão corretos.
Todos os itens estão incorretos.
Apenas os itens II e III estão corretos.
GABARITO: letra “C” (todas as assertivas estão corretas).
JUSTIFICATIVAS: Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelocasamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
05) Prova - FCC - 2013 - AL-PB – cargo de Procurador No tocante aos direitos da personalidade, assinale a alternativa CORRETA: (valor da questão: 0,1 décimo)
a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte, com objetivo científico ou altruístico, uma vez formalizada é ato irrevogável e irretratável.
em nenhuma hipótese é possível o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
em se tratando de morto, terá legitimação para demandar perdas e danos, bem como outras medidas visando fazer cessar ameaça ou lesão a direitos da personalidade, o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
ninguém pode negar-se a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica, independente da convicção religiosa.
o pseudônimo (apelidos) adotado para atividades lícitas, embora de livre escolha do indivíduo, não goza da proteção que se dá ao nome.
GABARITO: letra “C”.
JUSTIFICATIVAS:
Letra “a”: ERRADO, pois conforme art. 14, CC/02 essa decisão pode sim ser revogada ou retratada.
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
Letra “b”: ERRADO, também com base no art. 14, CC/02 acima descrito.
Letra “c”: CERTO, pois conforme art. 12, parágrafo único, CC/02 essa legitimidade passa para os parentes ali relacionados.
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Letra “d”: ERRADO, pois conforme o art. 15, CC/02 indica exatamente o contrário, haja vista que as pessoas podem sim se negar a tratamento médico ou intervenção cirúrgica.
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Letra “e”: ERRADO, pois conforme o art. 19, CC/02 indica que o pseudônimo possui sim proteção.
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
06) Prova – OAB - 2012 - Advogado Sobre o tratamento que o Código Civil dá à averbação e ao registro de determinados atos, marque a alternativa CORRETA: (valor da questão: 0,1 décimo)
O divórcio será registrado em registro público.
Os casamentos serão averbados em registro público.
Os casamentos e óbitos serão somente averbadas em registro público.
Far-se-á a averbação em registro público dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação paterna ou materna.
Os nascimentos serão averbados em registro público.
GABARITO: letra “D”.
JUSTIFICATIVAS: vejam arts. 9º e 10º do CC.
Art. 9o Serão registrados em registro público:
I - os nascimentos, casamentos e óbitos;
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;
07) Ano: 2013; Banca: MPT; Órgão: MPT; Prova: Procurador. Em relação aos direitos da personalidade, considere as assertivas abaixo: 
I - Consoante o Código Civil, toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome, o sobrenome e o pseudônimo.
II – São direitos que circundam o indivíduo durante toda a sua vida, porém, em relação a alguns direitos da personalidade, como os do corpo, à imagem e o direito moral de autor subsistem efeitos post mortem (após a morte) ou mesmo ad aeternum (eternamente). 
III - O atual Código Civil inovou em relação ao diploma civilista anterior ao dedicar um capítulo para tratar “Dos direitos da personalidade”, representando um progresso na legislação brasileira ao disciplinar, no âmbito infraconstitucional, direitos da personalidade outrora consagrados na Constituição Federal de 1988, e enfatizando outros atributos da personalidade como o direito ao corpo, ao nome e à orientação sexual.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) apenas a assertiva I está correta;
b) apenas a assertiva II está correta;
c) apenas a assertiva III está correta;
d) todas as assertivas estão corretas;
e) nenhuma está correta.
GABARITO: letra “B” (apenas a assertiva II está correta).
JUSTIFICATIVAS:
Item I – ERRADO, conforme art. 16, CC/02 o pseudônimo não está necessariamente inserido na composição do nome da pessoa natural: Art. 16 - Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
JURISPRUDÊNCIA: DIREITO CIVIL. USO DE PSEUDÔNIMO. "TIRIRICA". EXCLUSIVIDADE. INADMISSIBILIDADE. I. - O pseudônimo goza da proteção dispensada ao nome, mas, por não estar configurado como obra, inexistem direitos materiais e morais sobre ele. II. - O uso contínuo de um nome não dá ao portador o direito ao seu uso exclusivo. Incabível a pretensão do autor de impedir que o réu use o pseudônimo "Tiririca", até porque já registrado, em seu nome, no INPI. IV. - Recurso especial não conhecido. (REsp. 555.483/SP, Rel. Ministro ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 14/10/2003, DJ 10/11/2003, p. 192)
ITEM II – CORRETO, conforme Art. 12: Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Paragrafo único: Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Art. 14: É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Art. 20: Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.
Paragrafo único: Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
ITEM III – ERRADO. Direitos da personalidade abrangidos nos arts. 11 a 21 do CC envolvem disposição do corpo, intimidade e privacidade, proteção ao nome, sobrenome, prenome e honra, não havendo menção quanto à orientação sexual.
Sobre esse tema, oportuno voto da Mina. Nancy Andrighi, no qual ela aborda aspectos como cirurgia de mudança de sexo (disposição do corpo) e retificação do registro civil do indivíduo com alteração do gênero sexual e, consequentemente do nome. 
JURISPRUDÊNCIA:
EMENTA: DIREITO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. TRANSEXUAL SUBMETIDO À CIRURGIA DE REDESIGNAÇÃO SEXUAL. ALTERAÇÃO DO PRENOME E DESIGNATIVO DE SEXO. PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
Sob a perspectiva dos princípios da Bioética – de beneficência, autonomia e justiça –, a dignidade da pessoa humana deve ser resguardada, em um âmbito de tolerância, para que a mitigação do sofrimento humano possa ser o sustentáculo de decisões judiciais, no sentido de salvaguardar o bem supremoe foco principal do Direito: o ser humano em sua integridade física, psicológica, socioambiental e ético-espiritual. - A afirmação da identidade sexual, compreendida pela identidade humana, encerra a realização da dignidade, no que tange à possibilidade de expressar todos os atributos e características do gênero imanente a cada pessoa. Para o transexual, ter uma vida digna importa em ver reconhecida a sua identidade sexual, sob a ótica psicossocial, a refletir a verdade real por ele vivenciada e que se reflete na sociedade. - A falta de fôlego do Direito em acompanhar o fato social exige, pois, a invocação dos princípios que funcionam como fontes de oxigenação do ordenamento jurídico, marcadamente a dignidade da pessoa humana – cláusula geral que permite a tutela integral e unitária da pessoa, na solução das questões de interesse existencial humano. - Em última análise, afirmar a dignidade humana significa para cada um manifestar sua verdadeira identidade, o que inclui o reconhecimento da real identidade sexual, em respeito à pessoa humana como valor absoluto. - Somos todos filhos agraciados da liberdade do ser, tendo em perspectiva a transformação estrutural por que passa a família, que hoje apresenta molde eudemonista, cujo alvo é a promoção de cada um de seus componentes, em especial da prole, com o insigne propósito instrumental de torná-los aptos de realizar os atributos de sua personalidade e afirmar a sua dignidade como pessoa humana. - A situação fática experimentada pelo recorrente tem origem em idêntica problemática pela qual passam os transexuais em sua maioria: um ser humano aprisionado à anatomia de homem, com o sexo psicossocial feminino, que, após ser submetido à cirurgia de redesignação sexual, com a adequação dos genitais à imagem que tem de si e perante a sociedade, encontra obstáculos na vida civil, porque sua aparência morfológica não condiz com o registro de nascimento, quanto ao nome e designativo de sexo. - Conservar o “sexo masculino” no assento de nascimento do recorrente, em favor da realidade biológica e em detrimento das realidades psicológica e social, bem como morfológica, pois a aparência do transexual redesignado, em tudo se assemelha ao sexo feminino, equivaleria a manter o recorrente em estado de anomalia, deixando de reconhecer seu direito de viver dignamente. - Assim, tendo o recorrente se submetido à cirurgia de redesignação sexual, nos termos do acórdão recorrido, existindo, portanto, motivo apto a ensejar a alteração para a mudança de sexo no registro civil, e a fim de que os assentos sejam capazes de cumprir sua verdadeira função, qual seja, a de dar publicidade aos fatos relevantes da vida social do indivíduo, forçosa se mostra a admissibilidade da pretensão do recorrente, devendo ser alterado seu assento de nascimento a fim de que nele conste o sexo feminino, pelo qual é socialmente reconhecido. - Vetar a alteração do prenome do transexual redesignado corresponderia a mantê-lo em uma insustentável posição de angústia, incerteza e conflitos, que inegavelmente atinge a dignidade da pessoa humana assegurada pela Constituição Federal. No caso, a possibilidade de uma vida digna para o recorrente depende da alteração solicitada. E, tendo em vista que o autor vem utilizando o prenome feminino constante da inicial, para se identificar, razoável a sua adoção no assento de nascimento, seguido do sobrenome familiar, conforme dispõe o art. 58 da Lei n.º 6.015/73. - Deve, pois, ser facilitada a alteração do estado sexual, de quem já enfrentou tantas dificuldades ao longo da vida, vencendo-se a barreira do preconceito e da intolerância. O Direito não pode fechar os olhos para a realidade social estabelecida, notadamente no que concerne à identidade sexual, cuja realização afeta o mais íntimo aspecto da vida privada da pessoa. E a alteração do designativo de sexo, no registro civil, bem como do prenome do operado, é tão importante quanto a adequação cirúrgica, porquanto é desta um desdobramento, uma decorrência lógica que o Direito deve assegurar. - Assegurar ao transexual o exercício pleno de sua verdadeira identidade sexual consolida, sobretudo, o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, cuja tutela consiste em promover o desenvolvimento do ser humano sob todos os aspectos, garantindo que ele não seja desrespeitado tampouco violentado em sua integridade psicofísica. Poderá, dessa forma, o redesignado exercer, em amplitude, seus direitos civis, sem restrições de cunho discriminatório ou de intolerância, alçando sua autonomia privada em patamar de igualdade para com os demais integrantes da vida civil. A liberdade se refletirá na seara doméstica, profissional e social do recorrente, que terá, após longos anos de sofrimentos, constrangimentos, frustrações e dissabores, enfim, uma vida plena e digna. - De posicionamentos herméticos, no sentido de não se tolerar “imperfeições” como a esterilidade ou uma genitália que não se conforma exatamente com os referenciais científicos, e, consequentemente, negar a pretensão do transexual de ter alterado o designativo de sexo e nome, subjaz o perigo de estímulo a uma nova prática de eugenia social, objeto de combate da Bioética, que deve ser igualmente combatida pelo Direito, não se olvidando os horrores provocados pelo holocausto no século passado. Recurso especial provido. (REsp 1008398/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/10/2009, DJe 18/11/2009) 
8) Ano: 2012; Banca: TRT 2R (SP); Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP); Prova: Juiz do Trabalho. Analise as afirmativas abaixo à luz do Código Civil e ao final responda. 
I. A morte presumida somente pode ser declarada após prévia declaração de ausência, com abertura da sucessão definitiva. 
II. Aqueles que, por deficiência mental, tenham o seu discernimento reduzido são relativamente incapazes. 
III. Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo, são relativamente incapazes. 
IV. Para os menores, poderá cessar a incapacidade por sentença judicial, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos. 
V. A capacidade dos índios será regulada por legislação ordinária.
Estão CORRETAS:
a) Todas as afirmativas.
b) Apenas as afirmativas I e III.
c) Apenas a afirmativa III.
d) Apenas a afirmativa IV.
e) Apenas a afirmativa I.
GABARITO: letra “D”. (apenas a afirmativa IV)
JUSTIFICATIVA:
I – INCORRETA - Há determinadas situações em que se pode declarar a morte presumida sem decretação de ausência. Imagine a situação por exemplo de naufrágio, em que após realizada todas as buscas , não se conseguiu achar o corpo. O juiz decretara a morte presumida, sem necessidade da declaração de ausência.
Art. 7º - Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
II - INCORRETA - A alternativa trata dos relativamente incapazes, entretanto, referido art. 4º sofreu alteração com o advento da Lei 13.146/2015, que revogou essa parte do dispositivo legal que determinada ser relativamente incapaz aqueles que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; e os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
III - INCORRETA - A alternativa também está incorreta pela mesma justificativa da resposta anterior (mesmo artigo do Item II)
IV - CORRETA - A alternativa trata da emancipação judicial, que pode ser concedida por sentença judicial ouvido o TUTOR, (e não o Curador). Com a emancipação o menor deixará de ser relativamente incapaz e passará a ter capacidade plena.
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz,ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
V - INCORRETA - A capacidade dos Índios será regulada por legislação especial (mesmo artigo do item II).
Parte inferior do formulário
9) Ano: 2016; Banca: CESPE. Considerando as disposições do Código Civil e a interpretação doutrinária sobre a pessoa natural, assinale a opção CORRETA.
a) Considera-se absolutamente incapaz aquele que, em razão de causa transitória, não puder exprimir sua vontade.
b) O estado civil, apesar de não se sujeitar à alienação, é renunciável.
c) O nome de uma pessoa pode ser usado, sem sua prévia autorização, em propaganda comercial, caso não haja intenção difamatória ou exposição ao desprezo público.
d) A pessoa natural possui personalidade jurídica, tendo capacidade de fato, e não de direito.
e) Embora, em lei, sejam resguardos os direitos do nascituro, não é concedida personalidade condicional ao nascimento com vida.
GABARITO: letra "E", mas tendo em vista a leitura que poderia confundir alguns alunos em razão da modificação em 2016, aqueles que marcaram a letra “a” também foram pontuados apenas nessa questão.
JUSTIFICATIVA:
A letra "a" está INCORRETA, pois aquele que, em razão de causa transitória, não puder exprimir sua vontade, ATUALMENTE (Lei 13.146/2015) é considerado RELATIVAMENTE (e não mais absolutamente) incapaz (art. 3º, III, CC).
A letra "b" está errada, pois o estado civil da pessoa natural rege-se por princípios de ordem pública e, por constituir um reflexo da personalidade, é indivisível, indisponível, imprescritível e irrenunciável.
A letra "c" está errada, pois o art. 18, CC é taxativo: Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. Neste caso não há ressalva alguma. Na realidade, a questão busca atenção do aluno com a redação do art. 17, CC O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
A letra "d" está errada. A pessoa natural possui personalidade jurídica, tendo sempre a capacidade de direito, sendo que a capacidade de fato é escalonada. Toda pessoa natural tem capacidade de direito; é inerente à personalidade, à condição de ser humano, pois “capacidade de direito todo mundo tem”. É a capacidade de adquirir direitos. Quem tem personalidade (está vivo) tem capacidade de direito. Mas essa pessoa pode não ter a capacidade de fato, pois pode lhe faltar a plenitude da consciência e da vontade, limitando o exercício (e não o gozo) dos direitos, haja vista que a capacidade de fato é a possibilidade de sozinho exercer os direitos que cada um adquire com a capacidade de direito, e isso “nem todo mundo possui, pois existem aqueles que são incapazes”.
A letra "e" Inicialmente está correto afirmar que a lei resguarda os direitos do nascituro, pois é isso o que estabelece o art. 2º, CC: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Entretanto, quanto a ser ou não concedida a personalidade condicional ao nascimento com vida é necessária uma explicação a mais.
Quanto à aquisição da personalidade, há três fortes correntes doutrinárias que estudam o momento inicial da personalidade: a) natalista; b) da personalidade condicional; c) concepcionista. Tais correntes apresentam opiniões divergentes a respeito possibilidade do nascituro ser mero detentor de expectativas de direito, bem como se o nascituro seria agraciado com a concessão dos direitos da personalidade, ou se, além disso, como ser humano que é, seria possuidor de todos os direitos patrimoniais e extrapatrimoniais. Embora tenhamos grandes doutrinadores defendendo cada uma dessas correntes, para efeito de concursos, especialmente em uma prova objetiva de múltipla escolha ou do tipo "certo ou errado" ainda é preferível optar pela teoria natalista. Essa ainda tem sido a mais aceita. Daí estar correto o que a questão afirma "não é concedida a personalidade condicional". Vejamos cada uma dessas teorias:
A doutrina natalista é a que está prevista no art. 2º, CC. Estabelece que a personalidade civil do homem inicia-se com o seu nascimento com vida. Para essa corrente o nascituro não é considerado pessoa e somente tem expectativa de direito, desde a sua concepção, para aquilo que lhe é juridicamente proveitoso.
A teoria da personalidade condicional diz que o nascituro apresenta personalidade jurídica desde o momento da concepção, porém, sendo condicionada ao nascimento com vida. Assim, verificando o nascimento com vida é de suma importância ressaltar que a personalidade retroagirá ao momento de concepção do mesmo conferindo a este uma tutela jurídica que avançará ao passado. Essa corrente defende que o nascituro é passível de direitos, entretanto estes estariam subordinados a uma condição suspensiva que seria o próprio o nascimento com vida.
A doutrina concepcionista enfatiza que o início da personalidade humana se dá com o ato de concepção e que, a partir desse momento, o nascituro já é considerado pessoa. Assim, na qualidade de pessoa, o nascituro seria considerado sujeito de direitos pela sociedade, apto a ser agraciado com os direitos da personalidade. Sob a perspectiva da corrente concepcionista, com os direitos já concedidos ao nascituro, se percebe que este adquire a condição de sujeito de direito desde o próprio ato sexual em que foi gerado, o que impediria a utilização da “pílula do dia seguinte”.
10) Ano: 2014; Banca: FCC; Órgão: TRF - 3ª REGIÃO; Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa. 
Cleiton é estudante de direito. Atualmente estuda o tópico do Código Civil brasileiro “das pessoas”: Para enriquecer o seu estudo, Cleiton conversou com seu professor de Direito Civil que lhe trouxe a seguinte situação hipotética a respeito da incapacidade civil: 
Marcos, Simone e Valéria são irmãos e primos de Gabriel e Soraya. Atualmente a situação da família é delicada. Em razão de um afogamento na praia de Pitangueiras, na cidade do Guarujá, Marcos, com doze anos de idade, transitoriamente, não pode exprimir a sua vontade. Valéria dezessete anos de idade e Simone quinze anos, não trabalham, apenas são estudantes. Gabriel, com quarenta anos de idade, é pródigo causando problemas para seus familiares. 
texto associado    
De acordo com o Código Civil brasileiro, Cleiton deverá responder para o seu professor que são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil, apenas:
a) Simone, Marcos e Gabriel.
b) Simone e Marcos.
c) Simone e Valéria.
d) Marcos e Gabriel.
e) Simone e Gabriel.
GABARITO: letra “B” (Simone e Marcos).
JUSTIFICATIVA:
Art. 3º - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos; (Simone e Marcos)
II - revogado;
III - revogado
Art. 4º - São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; (Valéria)
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade
IV - os pródigos. (Gabriel)
Soraya é simples coadjuvante da história

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