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suicidio Trabalho Final

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Enfermagem Cirurgica,Centro Cirúrgico de Material
Acadêmicos de Enfermagem:
Adriana Quintanilha de Sousa 
Juliana de oliveira dos Santos
Leonardo Bruzzi 
Marcela
Mirtilene Dias dos Santos Silva
Mestre: Maria da Conceição M. Ribeiro
Que a VIDA Nunca Perca a Cor
1-Introdução:
O suicídio apresenta-se como um fenômeno complexo e multicausal, fruto da interação de fatores de ordem filosófica, antropológica, psicológica, biológica e social. A consumação do suicídio deriva de um ato provocado e levado a cabo pelo indivíduo, com intenção clara de pôr fim à vida. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas se suicidam por ano em todo o planeta, uma pessoa a cada 40 segundos. O suicídio encontra-se entre as dez principais causas de morte no mundo e entre as três primeiras quando considerada a faixa entre 15 e 44 anos de idade. Nas últimas quatro décadas, suas taxas aumentaram em 60%, e nesses dados não estão inclusas as tentativas, que são 20 vezes mais frequentes do que os casos de suicídio consumados. Estima-se que, em 2020, o número de suicídios atinja 1,5 milhões de pessoas, avalia-se que ocorram 24 suicídios por dia.
2-Objetivo Geral:
Este estudo tem como objetivo geral descrever como o profissional de enfermagem lida com um paciente pós- tentativa e/ou com risco para o suicídio. 
3-Objetivo Específico:
Este trabalho tem como objetivos específicos, conceituar suicídio, apontar os principais fatores de risco para o comportamento suicida, descrever aspectos epidemiológicos do suicídio, traçar ações assistenciais de enfermagem diante do comportamento suicida.
4-Justificativa:
O aumento do comportamento suicida vem gerando demanda aos serviços de saúde e o enfermeiro, como cuidador de um ser humano fragilizado, precisa compreender o evento suicida como um pedido de ajuda, isento de preconceitos quanto à questão. Somente conhecendo os diversos fatores envolvidos na procura pela morte é que o profissional enfermeiro poderá prestar atendimento humanizado ao paciente, não só cuidando de suas necessidades biológicas, mas também colaborando para amenizar o sofrimento psíquico presente nesses casos.
5-Metodologia:
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva que se caracteriza pelo caráter flexível capaz de se ajustar ao que esta sendo aprendido durante a coleta de dados ,buscando sempre uma visão holística de todos os fatos aqui mencionados no trabalho.
A pesquisa qualitativa visa desenvolver uma nova maneira de interpretar o mundo, considerando suas transformações, particularidades e interações do sujeito com sua própria natureza(MINAYO 2006).
6-Linhas Temáticas: 
O suicídio pode ser compreendido como o ato de tirar a própria vida de forma intencional e voluntária (THOMAS, 2000). A teoria sociológica de Durkheim, segundo Teixeira (2002), aborda essa temática a partir do âmbito social e classifica o suicida em três tipos: egoísta, altruísta e anômico.
Visto como um problema moral no século XVIII, a partir do século XIX, o suicídio passa a ser observado como “um crescente problema social a exigir explicação”, de acordo com as palavras de Lukes (1997).
Segundo Botega et al. (2006), apesar de o suicídio estar atrelado à fatores socioculturais, genéticos, psicodinâmicos, filosóficos existenciais e ambientais, em geral, o transtorno mental é um fator vulnerabilizador que necessita estar presente para que culmine no suicídio do indivíduo quando associado a outras determinantes. Vários estudos que utilizaram a técnica de reconstrução diagnóstica conhecida como autópsia psicológica têm indicado que o transtorno psiquiátrico é um dos maiores fatores de risco para o suicídio (BARRACLOUGH, 2001).
Aspectos como perdas recentes, perda de figuras parentais na infância, dinâmica familiar conturbada, certas situações clínicas, e personalidade com fortes traços de agressividade e compulsividade, além dos do acesso fácil a meios letais, constituem fatores de risco ao suicídio (WHO, 2003; Suominen et al., 2004).
Segundo Who (1998, apud BOTEGA, 2006), o suicídio não é apenas uma tragédia social, ele vem se tornando um grave problema de saúde pública. Segundo a OMS (2007), em relação à perspectiva mundial, o índice de suicídio aumentou 60% em 45 anos, e a mortalidade global por suicídio está migrando do tradicional grupo de idosos do sexo masculino, para o de indivíduos mais jovens de ambos os sexos.
O Brasil é considerado um país com baixos índices de suicídio, cerca de 3,9 a 4,5 a cada 100 mil habitantes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). Porém, por se tratar de uma nação populosa, está entre os 10 países com maiores números absolutos de suicídio (WERLANG; BOTEGA, 2009).
Turecki (1999) relata que na maioria dos países, o suicídio está entre as 10 primeiras causas de mortes entre todas as idades e entre as 3 primeiras causas de morte para indivíduos jovens (15 a 34 anos). 
SUICÍDIO : 
Sadock e Sadock (2007) afirmam que se bem-sucedido, o suicídio é um ato fatal no qual o indivíduo expressa sua vontade de morrer, a palavra “suicídio” deriva do latim “auto-assassínio”. Segundo Werlang (2000), os atos autodestrutivos como o suicídio, estão relacionados com a incapacidade do indivíduo em encontrar diferentes alternativas para seus conflitos, fazendo-o optar pela morte. Ou seja, a resolução negativa da crise, que pode ocorrer pela falta de intercessão imediata na pessoa, pode levá-la a desenvolver um comportamento suicida com desfecho trágico. Ghosh & Victor (1994), tratam o suicídio como um comportamento e não de um diagnóstico ou distúrbio. 
Partindo dessa definição, Pocinho e Serra (2001), afirmam que
“O suicídio e as tentativas de suicídio não devem ser considerados uma doença. Devem ser tidos como um tipo de comportamento que é escolhido como opção quando uma pessoa com determinadas características da maneira de ser, por vezes sofrendo de um quadro clínico psiquiátrico, vive acontecimentos que são para si muito dolorosos e que se supõe não ter capacidade de modificar.” 
A OMS relata que o suicídio pode ser considerado uma tragédia familiar e pessoal, que causa sofrimento a todos os entes próximos à vítima. Os motivos que explicariam o porquê da vontade de uma pessoa interromper a própria vida, enquanto outras na mesma situação não agiriam da mesma forma, são difíceis de entender.
Historicamente, segundo Sadock e Sadock (2007), a forma como o suicídio é visto na história, varia de acordo com a época e com a cultura em que ele foi registrado, com atitudes que variam de condenação a tolerância. Atualmente, na sociedade ocidental, o suicídio não é avaliado com um ato casual, que não tenha sentido, mas como a resolução de um problema que causa excessiva angústia.
TEORIAS SOBRE O SUICÍDIO:
Freud considerava o suicídio como uma resposta ao intenso ódio por si mesmo que o indivíduo possuía. A raiva teria origem em um objeto amado, mas acabava sendo destinada internamente para o eu. Freud considerava que o suicídio ocorria em consequência de um desejo reprimido anterior de matar um outro indivíduo. Ele compreendia o suicídio como uma atitude agressiva ao eu que era efetivamente dirigida a outros (SADOCK e SADOCK, 2007).
Ghosh & Victor (1994) constataram a desesperança como o elemento principal implícito na propensão ao suicídio. Beck et al (1990) encontraram uma elevada ligação entre desesperança e suicídio. Uma pessoa torna-se vulnerável se por acaso se sinta derrotado, com pouca perspectiva de evadir a um determinado evento adverso. 
Conquanto, a circunstância apenas originará uma crise suicida, se o indivíduo não possuir suporte social e formar a certeza de que no futuro, não haverá mudanças (WILLIAMS e POLLOCK, 2000). 
A desesperança presente nos tentadores de suicídio pode ser entendida como uma rigidez cognitiva, pois se trata de uma dificuldade em acreditar que existam opções não-suicidas para as adversidades do dia a dia (MARIS, 2002).
Hendin (1991) apontou o desespero como outro elemento significativo
no suicídio. Com o desespero, a pessoa sente-se incapaz para realizar mudanças, porém acredita que a vida é irrealizável sem essas alterações. Culpa e autorecriminação também compõem outras características do desespero (GHOSH & VICTOR, 2004).
Rich et al (1991) relacionaram o nível do desenvolvimento a certos fatores de estresse da vida ao suicídio. Os fatores de estresse de conflito, separação e rejeição, estão vinculados ao comportamento suicida na adolescência e início da fase adulta.
Durkheim põe em evidência que os tipos sociais que propõe, correspondem aproximadamente a tipos psicológicos, caracterizando três esferas sociais do suicídio: o suicídio egoísta corresponde à apatia e secundariamente melancolia, dessa forma, o indivíduo não se sente parte de nenhum grupo coeso, família ou igreja, por exemplo; ao altruísta, energia passional ou voluntária e sentimento do dever, é o oposto do suicídio egoísta, sendo excessivamente integrado ao grupo e governado por laços culturais, religiosos, políticos, tornando-se capaz de dar a sua vida pelo grupo; ao anômico, que corresponde à irritação, desgosto e como variedade secundária, o descontentamento à vida, e é uma resposta a mudanças na vida de um indivíduo (divórcio, perda do emprego, por exemplo). Há, ainda, a eventualidade de tipos mistos combinando os três tipos elementares (SADOCK e SADOCK, 2007).
COMPORTAMENTO SUICIDA:
O paciente que apresenta comportamento suicida apresenta três características: a ambivalência, trata-se de uma atitude interna, na qual o paciente, demonstra ao mesmo tempo o desejo de morrer e viver, nesse caso, a vontade de viver sobreposta à ânsia de morrer, pode ser considerada uma prevenção, sendo necessário assim, o apoio emocional a esse indivíduo.
A impulsividade, pois o suicídio pode ser um ato impulsivo e como qualquer outro ímpeto, o desejo de suicidar-se pode ser breve, durar apenas algumas horas ou minutos. Pode ser desencadeada por algum estresse do cotidiano. Deve-se tentar acalmar esse indivíduo e ganhar tempo para a redução do risco de suicídio.
E a rigidez ou constrição, no qual, os atos e consciência da pessoa passam para um estado dicotômico, tudo ou nada. Seus pensamentos são rígidos e drásticos e enxerga apenas o suicídio como “solução” para seus problemas, expressões como “quero morrer” ou “não sirvo para nada” são frequentemente utilizadas. Os indivíduos que possuem ideais suicidas comunicam esse desejo de morrer, esses sinais não devem ser descartados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
Alguns tentam cometer suicídio, no entanto, são descobertas a tempo e salvas ou possuem sentimentos contraditórios em relação à morte e a tentativa pode falhar, pois, por vezes, trata-se de um pedido de socorro aliado a uma forte vontade de viver. Estima-se, ainda, que o número de tentativas de suicídio supere o número de suicídios em pelo menos 10 vezes (CASSORLA, 1987). 
Com base em dados da Organização Mundial da Saúde, Botega et al (2006) revelam um dado importante: 15 a 25% das pessoas que tentam o suicídio, tentarão novamente se matar no ano seguinte, e 10% das pessoas que tentam o suicídio, conseguem efetivamente matar-se nos próximos dez anos.
Segundo Who (1998 apud BOTEGA, 2006), numa óptica mundial, as mortes causadas por suicídio aumentaram cerca de 60% nas últimas décadas. Nesse intervalo de tempo, os maiores níveis de suicídio deslocaram da faixa mais idosa da população para as mais jovens (35-45 anos, e mesmo 15-25 anos, em alguns locais). O mesmo autor diz que, conforme dados da Organização Mundial da Saúde, 900.000 pessoas praticaram suicídio em 2003, o que corresponde a uma morte a cada 35 segundos. 
Segundo Bertolote e Fleischmam (2002), estimando indivíduos de todas as idades, o suicídio fica entre as dez primeiras causas de morte do mundo e na segunda ou terceira causa entre jovens de 15 a 34 anos.
Os fatores mais comuns que, provavelmente, predispõem o suicídio são idade, sexo, situação conjugal, emprego, relações pessoais, estrutura familiar, religiosidade, pacientes com doenças incuráveis, com personalidade impulsiva, deformidades físicas, socioeconômico baixo e transtornos mentais. Com isso, é necessário pesquisar, junto às equipes hospitalares, se todos os enfermeiros são capazes de realizar a classificação de risco (HESKETH; CASTRO, 1978). 
Ações de Enfermagem: 
Durante a formação acadêmica dos profissionais de enfermagem, tanto do nível técnico como o nível superior, somos estimulados a incentivar a vida, curar reabilitar, promover a melhora do paciente que temos sob nossos cuidados. Contudo, muitas vezes o currículo não prevê suporte teórico, técnico e humano para confrontar-se com situação de morte opcional dos pacientes. O saber como lidar com essa situação, saber como agir ,o que fazer, surge ao longo do seu exercício profissional.
Segundo Shestattatsky et al (1987) existe um despreparo dos profissionais para lidar com esses pacientes, o que se deve a falta de um treinamento especifico. O que sugere q essas lacunas pode ser preenchidas pela vivencia desses profissionais, sendo ela uma forma empírica derivadas de experiências cotidiana ,que provem de tentativas, erros e acertos com a finalidade de adquirir conhecimentos.
O cuidado é inerente ao ser humano. Segundo Colliére (1989), no ato de cuidar a enfermagem encontra a sua razão de ser e de expressar a sua relação com o mundo. Esse pressuposto é especialmente verdadeiro no contato permanente com doentes crônicos e moribundos, o que exige renúncias na vida do cuidador que, por sua vez, expressa sentimentos humanos de maneira espontânea na interação com o paciente.
 
Segundo Ismael (2005) o impacto psicológico do ato suicida na equipe de saúde costumam ser intensos e por vezes despertam sentimento de medo ,raive e hostilidade.
A equipe de enfermagem esta constantemente diante do enfrentamento do processo de morte e morrer e convivem com o sofrimento, a dor, o medo, o desamparo a desesperança e as perdas de diversos tipos, além do seu próprio sentimento de impotência diante dessas situações.
Vem daí a dificuldade em cuidar e relacionar-se diretamente com as pessoas que atentam contra a própria vida. A observação das vivências profissionais e pessoais da enfermagem em relação ao atendimento do paciente suicida revela lacunas interpessoais que prejudicam uma maior proximidade do paciente com tentativa de suicídio. A dificuldade vivenciada deve-se não só à contrariedade ética que o suicídio representa, mas à formação profissional da equipe de saúde, inclusive da enfermagem, onde não são priorizados os aspectos psicoemocionais da relação direta com o paciente, sendo direcionada, fundamentalmente, a estudos práticos e técnicos ligados a quadros mórbidos específicos (KOVÁCS, 1992). 
No ano de 2006, o Ministério da Saúde (MS) lançou um manual para profissionais das equipes de saúde mental, traçando oficialmente a estratégia nacional de prevenção ao suicídio, que enfatiza as equipes dos Centros de Atenção Psicossociais (CAPS). Uma das diretrizes propostas é a qualificação permanente das equipes de saúde, que, de fato, necessitam de uma apuração para verificar se a forma com que tem sido empregada consegue atingir, em sua totalidade, o público alvo.
A sensibilidade durante a abordagem ao suicida é fator determinante para a construção de um vínculo equilibrado e saudável, ponto de referência para construir um elo de representação social normal. Nesse ponto, o enfermeiro tem um papel fundamental, pois é quem, de toda a equipe de saúde, tem maior proximidade do paciente fragilizado diante da doença, reconhecendo suas necessidades e estando por perto, mesmo em situações de morte. Nesse sentido, do ato de cuidar poderá resultar uma experiência relacional saudável de confiança por parte de quem está sendo cuidado, pois quanto menos traumática for a experiência do indivíduo com a doença, melhor será seu restabelecimento (BENOLIEL, 1972; WALDOW, 1995). 
O serviço de saúde desempenha um papel importante
na intervenção e prevenção do suicídio, pois o paciente que tentou é vulnerável a novas tentativas. Assim é importante o estabelecimento de vínculos interpessoais com o paciente, através da relação profissional de ajuda e de seus vínculos familiares e sociais.
As intervenções da equipe de enfermagem frente a situações de risco para o suicídio, consistem em acolher o paciente em local seguro para ambos, fazer a anamnese, o exame do estado mental, avaliar e classificar o risco para o suicídio, construir uma rede de apoio juntamente com serviços especializados, familiares/cuidadores e administrar terapia medicamentosa, se houver necessidade. O plano de tratamento deve ser flexível e passar por revisões periódicas. Considerando as diversas possibilidades de atuação da equipe de enfermagem, é necessário que ela esteja devidamente qualificada para melhor identificar e compreender o paciente e sua família como um todo, adotando medidas assistenciais pertinentes à situação e estabelecer, assim, uma linha de cuidado humanizado.
O serviço de saúde desempenha um papel importante na intervenção e prevenção do suicídio, pois o paciente que tentou é vulnerável a novas tentativas. Assim é importante o estabelecimento de vínculos interpessoais com o paciente, através da relação profissional de ajuda e de seus vínculos familiares e sociais.
Segundo Kantorski, Pinho e Schrank(2003) o enfermeiro devem se valer de relações humanas como subsidio na assistência com o objetivo de assistir o individuo integralmente com base também em suas vertentes sociais, culturais e psicológicas.
Comprometido com o paciente sob seus cuidados ,o enfermeiro, estabelece uma aliança terapêutica, mantendo a capacidade de relacionar-se com o paciente para ajuda-lo a sair amadurecido deste episodio .
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O presente trabalho abordou a problemática do suicídio seus conceitos, teorias e como os profissionais de enfermagem encaram esse transtorno em um individuo. 
Com base em todo o conteúdo foi possível entender que os profissionais de saúde são preparados para salvar vidas por isto, é comum a impotência e frustração perante a morte. Destaca-se que, desde o início de sua formação, o profissional de enfermagem tem a ideia que, enquanto profissional de saúde, lutará pela preservação da vida em oposição à morte. 
Assim, sentem-se capacitados para a preservação da vida e quando necessitam lidar com situações que envolvam a morte-morrer, em geral, consideram-se despreparados. Neste contexto reconhece-se a importância de uma formação, entre os profissionais de saúde, que ofereça subsídios para entendimento deste processo. Principalmente no tocante a morte evitável, como no caso do suicídio, a questão do processo morte-morrer apresenta-se de forma mais complexa
É comum os profissionais não se considerarem preparados para lidar com indivíduos com comportamento suicida. Assim, em geral, há por parte dos profissionais de saúde, devido a estigmatização, preconceito e dificuldade pessoal, menosprezo em relação as tentativas de suicídio. 
Considerando as diversas possibilidades de atuação da equipe de enfermagem, é necessário que ela esteja devidamente qualificada para melhor identificar e compreender o paciente e sua família como um todo, adotando medidas assistenciais pertinentes à situação e estabelecer, assim, uma linha de cuidado humanizado.
Pensar em suicídio é se entregar a uma longa busca de porquês, que faz pensar e refletir sobre sentimentos, faltas, lacunas ou mistérios que rondam a existência daquele ser humano. Isso leva o profissional a questionamentos, como por exemplo, por que as pessoas se matam, o que aconteceu com aquela pessoa para desistir de viver e, consequentemente, remete a uma busca por respostas no sentido de aliviar a sensação de indignação e inconformismo, por alguém ter decidido acabar com sua própria vida.
“Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor ,mas nunca a vida.”
Augusto Cury
Referencias Bibliográficas:
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2-Carvalho R.S. Raissa-Vivencia dos Profissionais de Enfermagem Frente ao Paciente com Risco de Suicídio 2015-Acessado em 15/09/2016 as 11:30Hs;Disponivel em:
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file:///C:/Users/pc-%20alessadra/Documents/suicidio/02.pdf
5-Revista Enfermagem Integrada -A Percepção do Enfermeiro do HRSAM-DF-Frente a Paciente que Apresentam Tentativas de Suicídio- Acessado em 15/09/2016 as 12:10Hs; Disponível em:
file:///C:/Users/pc-%20alessadra/Documents/suicidio/03-a-percepcao-do-enfermeiro-do-hospital-regional-de-samambaia-distrito-federal.pdf
6-Silva L. Sabrina- Ações de Enfermagem no Atendimento Pré-Hospitalar com Comportamento Suicida-Acessado em 15/09/2016 as 10:35 Hs; Disponível em:
file:///C:/Users/pc-%20alessadra/Documents/suicidio/000967317.pdf
7-Conselho Federal de Medicina(CFM) Brasília 2014-Suicidio Informando Para Prevenir- Acessado em 15/09/2016 as 09:36 Hs; Disponível em:
http://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index9/?numero=14
8-Moreira Valdirene-10 de setembro: Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio-Acessado em 15/09/2016 as 09:57Hs; Disponível em :
http://www.unifal-mg.edu.br/comunicacao/10desetembrodiamundialdeprevencaoaosuicidio

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