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ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 1 (1) JESUS

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Este trabalho apresenta a história do Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP) e da Associação Brasileira de Orientação Profissional (ABOP).
O Instituto de seleção e Orientação Profissional (ISOP) Foi criado em 8 de agosto de 1947 com o propósito de proporcionar ao ensino, à administração, à indústria e ao comércio os mais modernos e eficazes recursos de psicologia aplicada. Em 1981 sua denominação mudou para Instituto Superior de Estudos e Pesquisas Psicossociais, mantendo a sigla ISOP. Foi extinto em 29 de maio de 1990.
O (ISOP), foi fundado com o objetivo básico de contribuir para o ajustamento entre o trabalhador e o trabalho, mediante estudo científico das aptidões e vocações do primeiro e dos requisitos psicofisiológicos do (Instituto de Seleção e Orientação Profissional, 1949). O ISOP desenvolveu nos dez primeiros anos de seu funcionamento um trabalho voltado principalmente para a implantação de técnicas de seleção e orientação profissional, dando atendimento à classe média alta, numa tentativa de orientação da futura elite dirigente. Esse instituto também foi responsável pela formação dos primeiros especialistas na área da Psicologia (ABADE, 2005)
A Associação Brasileira de Orientação Profissional (ABOP), foi criada durante a realização do I Simpósio Brasileiro de Orientação Vocacional & Ocupacional realizado em Porto Alegre, de 24 a 27 de novembro de 1993. Este Simpósio foi organizado pelo Instituto do Ser Psicologia e Psicopedagogia, de São Paulo, representado por sua Coordenadora, psicóloga e professora Marilu Diez Lisboa, e pela psicóloga e professora Maria Célia Lassance, que na época coordenava o Serviço de Orientação Profissional da UFRGS.
Os profissionais interessados agregaram-se a partir do ideal de construir algo que significasse o desenvolvimento da Orientação Profissional no Brasil, unindo esforços e experiências de profissionais que compartilhavam dos mesmos questionamentos, das mesmas angústias, das mesmas inquietações e do sentimento de isolamento, frequente no cotidiano profissional.
A Assembleia Geral que criou a ABOP, durante o I Simpósio, reuniu um número significativo de orientadores profissionais do Brasil, numa composição multidisciplinar, com o primordial objetivo de agir eticamente, respeitando o rigor científico e o compromisso com a população na prestação de serviços, pesquisa e formação de Orientadores Profissionais.
Desde então a ABOP realiza encontros científicos bienais e mantém revista semestral com o objetivo de divulgar de trabalhos e pesquisas em Orientação Profissional e área afins.
No Brasil, a Orientação Profissional pode ser realizada por psicólogos e pedagogos, mas infelizmente, como afirmou Soares (1999), a formação de orientadores profissionais brasileiros ainda não possui regulamentação ou lei que determine conteúdos mínimos a serem ministrados. Esta formação fica a cargo de universidades e cursos livres, mas a falta de uma regulamentação mais estrita da profissão acaba por diluir boas iniciativas e não oferece poder para que a ABOP possa fiscalizar os cursos oferecidos em território nacional. Uma das consequências desta situação foi a não inclusão da Orientação Profissional no rol de especialidades para psicólogos, de acordo com as determinações da Resolução 014/00 do Conselho Federal de Psicologia, que dispõe sobre o título de profissional especialista em Psicologia. Na prática, psicólogos e orientadores educacionais podem exercer a atividade de Orientação Profissional sem qualquer formação específica na área, o que, infelizmente, retarda o seu desenvolvimento e desqualifica (SPARTA, 2005).
A criação, em 1993, da Associação Brasileira de Orientação Profissional (ABOP) foi um marco histórico importante para a Orientação Profissional, já que esta associação objetiva consolidar um espaço onde exista a possibilidade de construção da identidade do orientador profissional, bem como representa a possibilidade de organização da categoria e a definição de políticas para este campo de atividades em nosso país. A ABOP organizou e lançou, em 1997, o primeiro número da Revista da ABOP, atualmente denominada Revista Brasileira de Orientação Profissional, e até hoje vem contribuindo para que a produção de novos trabalhos em Orientação Profissional torne-se novamente expressiva. Se no início do século XX as publicações sobre esta área estavam concentradas nos Arquivos Brasileiros de Psicotécnica, sob a responsabilidade do ISOP, atualmente podemos dizer que a ABOP é o novo centro organizador e promotor da Orientação Profissional no Brasil (ABADE, 2005).
Este trabalho apresentou os desafios que aconteceram e que acontecem nos dias atuais na área da Educação e do Trabalho em um mundo de transformação. Este fato demonstra que o refletir sobre a Educação e o trabalho tem sido tema pertinente a várias e diferentes áreas de conhecimento.
Referências:
ABADE, Flávia Lemos. Orientação profissional no Brasil: uma revisão histórica da produção científica. Rev. bras. orientac. Prof, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 15-24, jun. 2005. Disponível em<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902005000100003&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 30 set. 2017.
SPARTA, Mônica. O desenvolvimento da orientação profissional no Brasil. Rev. bras. orientac. Prof., São Paulo, v. 4, n. 1-2, p. 1-11, dez. 2003. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902003000100002&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 30 set. 2017
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