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DIREITO AMBIENTAL AULA 03

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Aula 3 - O Direito Ambiental e sua proteção constitucional. Competência Constitucional Ambiental
O Direito Ambiental e sua proteção constitucional . A Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB), promulgada em 1988, elevou o meio ambiente a status constitucional, criando capítulo próprio para o mesmo no artigo 225 (Capítulo VI – Do Meio Ambiente, dentro do Título VIII - Da Ordem Social).
A norma constitucional deixa claro que:
“todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Desse modo, o bem ambiental é um direito de todos, bem de uso comum do povo e dever do Poder Público e da coletividade defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
A Constituição Federal é a principal fonte formal do Direito Ambiental. A norma trata a questão ambiental de forma abrangente, apresenta uma série de preceitos quanto à tutela ambiental em seu texto ou de forma fragmentada ou em diversos capítulos, além, é claro, do art. 225 e seus parágrafos.
Antes de continuar seus estudos, veja alguns exemplos de artigos da CRFB que tratam, de alguma maneira, do bem ambiental.
Para possibilitar a ampla proteção, a Constituição Federal de 1988 previu diversas regras, divisíveis em quatro grandes grupos, que são:
Regras Gerais : As Regras Gerais são aquelas previstas, de forma direta ou indireta, em vários textos da Constituição Federal.
Regras de Competência : As Regras de Competência são divididas em legislativas e administrativas; a primeira diz respeito ao poder de legislar dos Entes Federativos, e a segunda atribui ao Poder Público, a prática de atos administrativos em prol da preservação e proteção ambiental.
Regras Específicas : São Regras Específicas as previstas no capítulo do Meio Ambiente, isto é, no artigo 225 e seus parágrafos da Constituição Federal.
Regras de Garantia : As Regras de Garantia são as tutelas processuais ambientais, como a ação popular, a ação civil pública, entre outras.
Neste momento, faremos uma análise detalhada do artigo 225, caput e seus parágrafos da Constituição Federal.
- CRFB, art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.	
- Para Paulo de Bessa Antunes, a palavra todos, existente no caput do artigo 225, “tem o sentido de qualquer indivíduo que se encontre em território nacional, independentemente de sua condição jurídica perante o nosso ordenamento jurídico”. São todos os seres humanos, não havendo a exigência da condição de cidadão.		
- Por este entendimento, até o estrangeiro não residente no país e aqueles que, por qualquer motivo, tenham suspensos seus direitos de cidadania, ainda que parcialmente, se encaixam como destinatários da norma contida no caput do artigo 225 da CRFB.
Atenção! Quando a norma trata que o bem ambiental é um bem de uso comum do povo, trata o meio ambiente como um bem jurídico, possuindo valor econômico e social. A proteção ambiental é um dever do Poder Público e a toda a coletividade, com o objetivo de protegê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
A Constituição Federal impõe o dever de conservar o bem ambiental não somente para a geração presente, mas também para as gerações que estão por vir (futuras gerações). Com isto, é dever do homem criar mecanismos em prol do desenvolvimento sustentável.
A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei n. 6.938, sancionada em 1981, em seu artigo 2°, inciso I, consagra que o meio ambiente como um patrimônio público deve ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo. Bom destacar que esta norma consagra o conceito de meio ambiente natural, em seu artigo 3°, inciso I que dispõe que meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
Art. 225, §1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
No artigo 225, §1º e seus incisos, estão contidos os comandos, de natureza obrigatória, que deve o Poder Público dispor para a defesa do meio ambiente.
O Poder Público para assegurar a proteção do meio ambiente deve:
I - PRESERVAR E RESTAURAR OS PROCESSOS ECOLÓGICOS ESSENCIAIS E PROVER O MANEJO ECOLÓGICO DAS ESPÉCIES E ECOSSISTEMAS
Sobre o inciso I, §1º, art. 225 da CRFB: “preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas”, merece destaque identificar os conceitos de preservação e restauração, uma vez que possuem significados diversos. Para Aurélio Buarque de Holanda, preservar significa livrar de algum mal, manter livre de perigo ou dano, conservar. Restaurar é recuperar, reparar, compor. Romeu Thomé enfoca que compreende-se por “preservação o conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção, a longo prazo, das espécies, habitats e ecossitemas, além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a simplificação dos sistemas naturais.” Restauração, destaca o autor, “significa a restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original”.
II - PRESERVAR A DIVERSIDADE E A INTEGRIDADE DO PATRIMÔNIO GENÉTICO DO PAÍS E FISCALIZAR AS ENTIDADES DEDICADAS À PESQUISA E MANIPULAÇÃO DE MATERIAL GENÉTICO
O inciso II, do §1º do artigo 225 da CRFB é regulamentado, entre outros, pela Lei 9.985/2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), pela Lei 11.105/2005, que disciplina a Política Nacional de Biossegurança e a Lei n. 13.123/2015, dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade.
III - DEFINIR, EM TODAS AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO, ESPAÇOS TERRITORIAIS E SEUS COMPONENTES A SEREM ESPECIALMENTE PROTEGIDOS, SENDO A ALTERAÇÃO E A SUPRESSÃO PERMITIDAS SOMENTE ATRAVÉS DE LEI, VEDADA QUALQUER UTILIZAÇÃO QUE COMPROMETA A INTEGRIDADE DOS ATRIBUTOS QUE JUSTIFIQUEM SUA PROTEÇÃO
“Definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção”, é a redação do texto legal contido no inciso III, do §1º. Este dispositivo é regulamentado pela Lei 9.985/2000, Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). As unidades de conservação estão definidas no art. 2º, I, da Lei n. 9.985, que esclarece que unidade de conservação é o “espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”. Sobre o inciso III do artigo 225, §1º, destaca Thomé que, “uma vez instituída uma área ambientalmente protegida (como uma unidade de conservação da natureza), seja por decreto do Executivo ou por lei formal, a redução dos seus limites (alteração) ou a sua supressão total somente serão permitidas através de lei específica. O Constituinte é de dificultar o procedimento legal de alteração ou supressão de uma área ambientalmente protegida, e de facilitar a criação das mesmas, em respeito ao preceito constitucional de proteção do meio ambiente ecologicamente equilibrado”.
IV - EXIGIR, NA FORMA DA LEI, PARA INSTALAÇÃO DE OBRA OU ATIVIDADE POTENCIALMENTE CAUSADORA DE SIGNIFICATIVA DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL, A QUESE DARÁ PUBLICIDADE
O artigo 225, §1º, inciso IV, proclama que é exigido, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade. A norma faz menção direta ao procedimento administrativo, licenciamento ambiental, consagrado como instrumento de gestão ambiental, instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente, Lei 6.938/81, artigo 9°, inciso IV.
Dispõe a redação do artigo 9°, inciso IV, da PNMA:
PNMA, art. 9°, inciso IV: São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
V - CONTROLAR A PRODUÇÃO, A COMERCIALIZAÇÃO E O EMPREGO DE TÉCNICAS, MÉTODOS E SUBSTÂNCIAS QUE COMPORTEM RISCO PARA A VIDA, A QUALIDADE DE VIDA E O MEIO AMBIENTE
O inciso V do artigo 225, §1° da Carta Cidadã dispõe: “controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente”, trata o caso do controle e da produção de substancias que importem em risco, como os transgênicos e os agrotóxicos.
Esclarece Romeu Thomé que “desta forma o constituinte estabeleceu os fundamentos para a gestão dos riscos em matéria ambiental”. E continua a analisar que “trata-se de aplicação do princípio do controle do poluidor pelo Poder Público ou princípio do limite”.
VI - PROMOVER A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM TODOS OS NÍVEIS DE ENSINO E A CONSCIENTIZAÇÃO PÚBLICA PARA A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
O inciso VI, do §1º do artigo 225 da Constituição Federal é regulamentado pela Política Nacional de Educação Ambiental, Lei nº 9.795/99, que determinou ser atribuição do Poder Público promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente, assim como proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade, inciso VII do artigo 225, §1°.
VII - PROTEGER A FAUNA E A FLORA, VEDADAS, NA FORMA DA LEI, AS PRÁTICAS QUE COLOQUEM EM RISCO SUA FUNÇÃO ECOLÓGICA, PROVOQUEM A EXTINÇÃO DE ESPÉCIES OU SUBMETAM OS ANIMAIS A CRUELDADE
Este inciso do §1º do artigo 225 da Constituição Federal disciplina que incumbe ao Poder Público proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
Destaca Romeu Thomé que “ao se referir à relevante função ecológica da fauna e da flora, a Carta Magna reportou-se ao papel desempenhado pelos animais e plantas no ecossistema, possibilitando seu perfeito funcionamento”.
Há um grande número de leis que regulamentam o texto deste inciso:
Lei n. 12.651/2012, novo Código Florestal;
Lei n. Lei 9.985/2000, Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC);
Lei n. 9.605/1998 conhecida como Lei de Crimes Ambientais.
Art. 225, §2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
O §2º do artigo 225 da Constituição Federal destaca que aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
Essa norma deixa cristalina a presença dos princípios ambientais do poluidor-pagador e da responsabilidade para aquele que explorar recursos minerais sendo este obrigado a recuperar o bem ambiental que veio a degradar fruto da atividade extrativista.
Art. 225, §3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
O §3º do artigo 225 da CRFB, deixa claro a responsabilidade por aquele que causar dano ao meio ambiente. Esta responsabilidade pode ser tanto na esfera administrativa, quanto na criminal, sem esquecer da responsabilidade civil de reparar os danos causados.
A PNMA, em seu artigo 14, §1º, já consagrava a responsabilidade do agente que causa dano ambiental, dispõe a norma que:
“sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade”.
Art. 225, §4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
Quanto ao §4° do texto legal, merece destaque observar que a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são considerados patrimônios nacionais, não se confundindo com propriedade pública. 
Essas áreas não são bens da União, destaca José Afonso da Silva que:
“declara a Constituição que os complexos ecossistemas referidos no art. 225, §4°, são patrimônio nacional. Isso não significa transferir para a União o domínio sobre as áreas particulares, estaduais e municipais situadas nas regiões mencionadas”.
Estando a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira em terras particulares, nada obsta a sua utilização por estes dos recursos naturais existentes nessas áreas, desde que observadas as prescrições legais e respeitadas as condições necessárias à preservação ambiental.
A Lei n. 13.123/2015 que disciplina sobre o acesso ao patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade, também surgiu com o fim de regulamentar o §4°do artigo 225 da Carta Magna.
Art. 225, §5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
Neste parágrafo, importante destacar o conceito de terras devolutas. Terras devolutas podem ser conceituadas como:
“sendo todas as terras existentes no território brasileiro, que não se incorporaram legitimamente ao domínio particular, bem como as já incorporadas ao patrimônio público, porém não afetadas a qualquer uso público”. (Di Pietro, 2010).
Elas integram a categoria de bens públicos dominicais pois não há destinação pública.
Escreve Thomé que “há uma importante exceção constitucional às regras tradicionalmente adotadas para as terras devolutas, prevista no artigo 225, §5º da CRFB/1988.
§5º da CRFB/1988 : Este parágrafo aborda uma espécie de terra devoluta com características específicas: necessária à proteção dos ecossitemas naturais. As terras devolutas indispensáveis à preservação ambiental são bens da União (art. 20, II da CRFB/1988) e podem ser classificadas como bens públicos de uso especial, por possuírem destinação pública específica, qual seja, a proteção dos ecossitemas naturais”.
Art. 225, §6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
Esse parágrafo do artigo 225 da Constituição Federal trata das usinas nucleares. Como se verá a seguir, a competência para legislar sobre as atividades nucleares é privativa da União, artigo 22, inciso XXXVI da CRFB. Da mesma forma, os recursos minerais são bens da União, conforme determina o artigo 20, inciso IX do texto legal.
Competência Constitucional Ambiental
A Constituição da República Federativa do Brasil, sancionada em 1988, reparte as competências entre todos os entes da federação brasileira, isto é, entre a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, segundo destaca o artigo 18, caput da Constituição Federal. A principal característicada Federação é a autonomia das unidades federadas, que caracteriza-se pela capacidade das unidades federativas de se auto-organizar, observando os princípios do pacto federal.
A doutrina divide a competência dos entes públicos em:
Competência Administrativa ou material e Competência Legislativa.
Vejamos cada uma, com mais detalhes.
Competência Administrativa ou material .
A Competência Administrativa atribui ao Poder Público a prática de atos administrativos e de atividades ambientais. Romeu Thomé destaca que esta competência:
“cuida da atuação concreta do ente, através do exercício do poder de polícia.”
A competência administrativa ou material se divide em:
Competência administrativa (ou material) exclusiva; e Competência administrativa (ou material) comum.
Competência administrativa (ou material) exclusiva . Essa competência é inerente a União, artigo 21 da Constituição Federal. Trata-se de competência exclusiva da União e versa sobre interesse geral.A competência administrativa exclusiva da União em sede de meio ambiente é evidenciada no artigo 21, incisos IX; XII letra b; XV; XIX; XX; XXIII, letras a até d e XXV.
Art. 21. Compete à União:
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e
de desenvolvimento econômico e social;
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais;
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso;
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais;
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas;
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa;
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.
Competência administrativa (ou material) comum . A Competência administrativa comum é também denominada de concorrente administrativa. Essa competência é atribuída conjuntamente a todos os entes federativos, isto é, cabe tanto à União quanto aos Estados, Municípios e Distrito Federal. Trata-se demera cooperação administrativa prevista no artigo 23 da Constituição Federal. Ela está disciplinada no artigo 23 da CRFB. A Competência administrativa comum ambiental encontra-se no artigo 23, incisos VI; VII;
VIII; IX; X; XI e parágrafo único da Constituição Federal.
CRFB, art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
IMPORTANTE: O parágrafo único do artigo 23 narra que a cooperação executiva entre os entes federados será determinada por leis complementares, que deverão verificar o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. No que tange ao meio ambiente, foi sancionada a Lei Complementar n. 140, de 08 de dezembro de 2011, que fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, isto é, Política Nacional doe Meio Ambiente (PNMA).
Determina a norma nos seus artigos 1º e 3º:
Art. 1o Esta Lei Complementar fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora.
Art. 3o Constituem objetivos fundamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no exercício da competência comum a que se refere esta Lei Complementar:
I - proteger, defender e conservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado, promovendo gestão descentralizada, democrática e eficiente;
II - garantir o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico com a proteção do meio ambiente, observando a dignidade da pessoa humana, a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais e regionais;
III - harmonizar as políticas e ações administrativas para evitar a sobreposição de atuação entre os entes federativos, de forma a evitar conflitos de atribuições e garantir uma atuação administrativa eficiente;
IV - garantir a uniformidade da política ambiental para todo o País, respeitadas as peculiaridades regionais e locais.
Competência Legislativa. A Competência legislativa é atribuída aos entes federativos o ato de legislar. A Competência Legislativa é dividida em:
1 - COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA
A Competência Legislativa Privativa está prevista no artigo 22 da Constituição Federal. Esta competência legislativa privativa é inerente à União, que é quem tem o poder de legislar sobre as matérias específica do artigo 22 da CRFB. Esta competência tem a possibilidade de delegação, conforme dispõe o parágrafo único do citado artigo que narra que “lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo”. No que tange ao bem ambiental, este está discriminado nos incisos IV, X, XII, XIV, XVIII e XXVI, do artigo 22.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XIV - populações indígenas;
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
2. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA EXCLUSIVA
A Competência Legislativa Exclusiva diz respeito aos Estados e aos Municípios e é aquela reservada unicamente a uma entidade, sem a possibilidade de delegação. Está prevista no art. 25, §§2º e 3° além, no que concerne ao estudo de nossa disciplina, o art. 30, inciso I da Constituição Federal.
CRFB, art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.
§ 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
CRFB, art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
3 - COMPETÊNCIA LEGISLATIVA RESIDUAL
A Competência Legislativa Residual também é denominada de competência legislativa remanescente ou ainda reservada. Trata-se de competência residual dos Estados, conforme prevista no artigo 25, §1° CRFB.
Romeu Thomé escreve que “a Constituição determina que são reservadas aos Estados as competências legislativas que não sejam vedadas pelo texto constitucional, podendo assim, os Estados legislar sobre as matérias que não lhes estiverem implícita ou explicitamente.”
CRFB, artigo 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
4 - COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE
A Competência Legislativa Concorrente permite que a União, Estados e Distrito Federal legislem sobre a mesma matéria. Possui como característica a atribuição de uma mesma matéria a mais de um ente federativo. Tem seu fundamento no art. 24 da Constituição Federal.
No que diz respeito ao meio ambiente, os incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VII do artigo 24 disciplina a questão.
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
A competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais (art. 24, §1° da CRFB/1988), que deverá ser observada por todos.
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
§1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
5 - COMPETÊNCIA LEGISLATIVA SUPLEMENTAR
Na legislação concorrente, a União limita-se a estabelecer normas gerais e os Estados, as normas específicas. No entanto, em caso de inércia legislativa da União, os Estados poderão suplementa-la.
Sobre os Estados, o artigo 24, §2° CRFB estabelece que a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
CRFB, artigo 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
No que tange aos municípios, a redação do artigo 30, inciso II da Constituição Federal destaca que compete aos municípios suplementar a legislação federal e a estadual no que couber.
CRFB, artigo 30. Compete aos Municípios:
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber.
6 - COMPETÊNCIA LEGISLATIVA SUPLETIVA
Como destaca Thomé (2016), “a competência legislativa supletiva decorre da inércia da União em editar a lei federal sobre normas gerais, adquirindo então os Estados e o Distrito Federal competência plena para a edição de normas gerais e de normas específicas sobre os assuntos relacionados no artigo 24 da Constituição Federal (art. 24, §3°)”. Continua o autor a afirmar que “a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia de lei estadual (ou distrital), no que lhe for contrário (art. 24, §4° da CRFB/1988)”.
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
§1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
§3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
Atividades Propostas
1 - Leia o caput do artigo 225 da Constituição Federal e identifique a natureza difusa e transindividual do meio ambiente.
GABARITO : “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida”. Todos têm o sentido de qualquer indivíduo que se encontre em território nacional, independentemente de sua condição jurídica perante o nosso ordenamento jurídico. Trata-se de bem transindividual, é um direito de todos, é de cada pessoa, mas não é só dela, ultrapassa o âmbito individual, por não pertencerem ao indivíduo de forma isolada, bem difuso por ser de natureza indivisível, pois não é possível individualizar a pessoa atingida pela lesão gerada da violação ao direito, neste caso, o dano provocado ao meio ambiente.
2. Analise o texto, publicado na imprensa virtual, em março de 2016, e discorra se o caso em análise é de competência administrativa ou legislativa do município para autorizar a construção de um campo de golfe em uma Área de Proteção Ambiental (APA).
GABARITO : A reposta a esta questão está no no artigo 225, §1°, inciso III da CRFB:
CRFB, art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
III – definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.
Esclarece Thomé, sobre o inciso III do artigo 225, §1º, “uma vez instituída uma área ambientalmente protegida (como uma unidade de conservação da natureza), seja por decreto do Executivo ou por lei formal, a redução dos seus limites (alteração) ou a sua supressão total somente serão permitidas através de lei específica. O Constituinte é de dificultar o procedimento legal de alteração ou supressão de uma área ambientalmente protegida, e de facilitar a criação das mesmas, em respeito ao preceito constitucional de proteção do meio ambiente ecologicamente equilibrado”.
Trata-se de Competência Legislativa, por ser uma unidade de conservação sustentável, especificamente uma área de proteção ambiental (Lei 9.985/2000, Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza), então só poderá ser alterada por Lei específica. No caso, a alteração ocorreu através da LeiComplementar Municipal n. 125, de 14 de janeiro de 2013.
Questão 1. XII Exame de Ordem Unificado (OAB). Com relação aos ecossistemas Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal matogrossense e Zona Costeira, é correto afirmar que:
a) Tais ecossistemas são considerados pela CRFB/1988 patrimônio difuso, logo todos os empreendimentos nessas áreas devem ser precedidos de licenciamento e estudo prévio de impacto ambiental.
b) Tais ecossistemas são considerados patrimônio nacional, devendo a lei infraconstitucional disciplinar as condições de utilização e de uso dos recursos naturais, de modo a garantir a preservação do meio ambiente.
c) Tais ecossistemas são considerados bens públicos, pertencentes à União, devendo a lei infraconstitucional disciplinar suas condições de utilização, o uso dos recursos naturais e as formas de preservação.
d) Tais ecossistemas possuem terras devolutas que são, a partir da edição da Lei n.9985/2000, consideradas unidades de conservação de uso sustentável, devendo a lei especificar as regras de ocupação humana nessas áreas.
Questão 01 Letra b
Questão 2. 40º Exame de Ordem (OAB). O §4.º do art. 225 da CF estabelece que “a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal MatoGrossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei,dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais”. Em face desse dispositivo, é correto afirmar que:
a) Os proprietários dos imóveis particulares inseridos nas florestas e matas referidas nesse dispositivo constitucional podem utilizar os recursos naturais existentes nessas áreas, desde que observadas as prescrições legais e respeitadas as condições necessárias à preservação ambiental.
b) Tal preceito constitucional converteu em bens públicos os imóveis particulares abrangidos pelas florestas e pelas matas nele referidas. 
c) A mata atlântica, que integra o patrimônio nacional, é considerada bem da União.
d) O poder público está impedido de promover a desapropriação de imóveis rurais para fins de reforma agrária nas áreas referidas no preceito constitucional em apreço.
Questão 02 Letra a
Questão 3. O art. 24, inciso VIII da Constituição Federal determina que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. Isso quer dizer que se trata de competência:
a) Competência Legislativa Privativa.
b) Competência Legislativa exclusiva.
c) Competência Legislativa residual.
d) Competência Legislativa concorrente.
Questão 03 Letra d
Questão 4. O art. 22, inciso XIV da Constituição Federal determina que compete à União legislar sobre populações indígenas Isso quer dizer que se trata de competência:
a) Competência Legislativa Privativa.
b) Competência Legislativa exclusiva.
c) Competência Legislativa residual.
d) Competência Legislativa concorrente.
Questão 04 Letra a
Questão 5. Dispõe o artigo 225, §1°, inciso V que incumbe ao Poder Público controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente. Dentro desta narrativa encontra-se presente o princípio:
a) Princípio da responsabilidade.
b) Princípio do usuário-pagador.
c) Princípio da precaução.
d) Princípio do Limite.
Questão 05 Letra d
ATIVIDADE
Referindo-se à relevância das florestas na preservação ambiental, a Constituição Federal estabelece:	
( ) a competência concorrente da União, dos estados, do DF e dos municípios para gerenciarem o manejo sustentável das florestas, da fauna e da flora silvícolas, bem como para legislar, independentemente, sobre elas.
( ) a competência solidária da União, dos estados, do DF e dos municípios para a exploração sustentável das florestas de preservação permanente, da fauna, da flora, dos recursos minerais, hídricos e genéticos bem como para legislar, isoladamente, sobre ela.
( ) a competência exclusiva da União para preservar as florestas, a fauna e a flora, bem como para legislar sobre elas.
( ) a competência comum da União, dos estados, do DF e dos municípios para preservar as florestas, a fauna e a flora, bem como para, exclusivamente, sobre elas legislar.
( X ) a competência comum da União, dos estados, do DF e dos municípios para preservar as florestas, a fauna e a flora.
 É Competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (Competência Material ou Administrativa):	
( ) Proteger os bens de valor estético, histórico e paisagístico dos municípios.
( X ) Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.
( ) Legislar sobre assuntos de interesse local.
( ) Estabelecer limites de utilização do bem ambiental natural pelas indústrias sediadas dentro do território nacional.
( ) Apenas combater a poluição ambiental, porém em todas as suas formas.
A competência para legislar sobre energia nuclear na Constituição brasileira é:	
( ) Somente dos Municípios.
( X ) Privativa da União.
( ) Concorrente entre União, Estados e Distrito Federal.
( ) Reservada aos Estados.
( ) Comum à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
Segundo a Constituição brasileira, o meio ambiente é:	
( ) Patrimônio nacional.
( X ) Bem de uso comum do povo.
( ) Bem de domínio dos Estados.
( ) Patrimônio da Humanidade.
( ) Bem de domínio da União.
Dentro do estudo das Competências Constitucionais em matéria ambiental, o que vem a ser a competência material, também denominada administrativa ou executiva?	
( X ) É a que atribui ao Poder Executivo a prática de atos administrativos e de atividades ambientais com base no Poder de Polícia.
( ) É a que atribui ao Poder Legislativo a prática de atos administrativos e de atividades ambientais com base no Poder de Polícia.
( ) É a que atribui ao Poder Legislativo o ato de legislar.
( ) É a que atribui exclusivamente aos Estados a prática de legislar sobre atividades ambientais.
( ) É a que atribui ao Poder Legislativo a prática de atos ambientais.
A Competência Constitucional em matéria ambiental se divide em:	
( ) Não há divisão uma vez que apenas existe em sede de Direito Ambeintal a competência constitucional administrativa, também conhecida como executiva ou material.
( ) Não há divisão da competência constitucional em matéria ambiental, uma vez que só existe a competência legislativa.
( X ) Material, também denominada executiva ou administrativa e legislativa.
( ) Imaterial e material, também denominada administrativa.
( ) Competência judicial e legislativa.
O Direito Ambiental busca a fruição verdadeiramente coletiva e democrática do ambiente, em cumprimento do direito à igualdade básica entre todos os seres humanos e à proibição de discriminação de qualquer natureza. É neste contexto que a expressão constitucional ¿todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado¿ precisa converter-se em realidade palpável. Tomando o texto como referência, analise as afirmativas abaixo quanto ao Direito Ambiental:
I. O Direito Ambiental visa tutelar a sadia qualidade de vida do homem, em suas gerações presentes e futuras, o que realiza através da defesa e preservação do meio ambiente, como elemento indissociável da saúde e do bem-estar do povo.
II. Através do princípio do desenvolvimento sustentável, o Direito Ambiental busca realizar uma harmonização entre o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente.
 III. A Constituição Federal prevê a aplicação da teoria da inversão do ônus da prova, a fim de facilitar a comprovação do grau de culpa necessária para responsabilizar os poluidores a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente ou a terceiros, afetados por sua atividade.
IV. A defesa e a preservaçãodo meio ambiente, para as presentes e futuras gerações, não são deveres apenas do Poder Público, mas também da coletividade, o que justifica a necessidade de conscientização pública e promoção da educação ambiental.
Com base nas proposições acima é CORRETO o que se afirma em:
( ) I e II
( ) I,II e III
( ) I,IV
( ) II,III,IV
( X ) I, II e IV
A instalação de usina nuclear depende de definição de sua localização através de:	
( ) Decreto Presidencial.
( ) Lei estadual.
( ) Licença ambiental.
( ) Autorização do Ministério de Minas e Energia.
( X ) Lei federal.
Marque a alternativa CORRETA em razão dos dispositivos ambientais previstos na Constituição Federal de forma direta ou indireta.	
( ) Os direitos e interesses, de algumas tribos indígenas, estão garantidos constitucionalmente
( ) O meio ambiente cultural não é matéria tutelada constitucionalmente
( X ) As atividades econômicas devem observar o princípio da defesa do meio ambiente.
( ) A função social da propriedade rural deve atender ao previsto nas unidades de conservação
( ) A Constituição Federal tutela apenas a defesa e a proteção do meio ambiente natural
A Constituição Brasileira estabelece que o meio ambiente ecologicamente equilibrado é "bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações" (art. 225, da CRFB). Prevê também a Constituição o fundamento da "dignidade da pessoa humana" (art. 1º, III, da CRFB) e que a "República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelo princípio da prevalência dos direitos humanos" (Art. 4º, I, da CRFB). A Lei nº 6.938/1981 define o meio ambiente como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 3º, I). Com base apenas em tais normas, assinale a melhor proposição dentre as que seguem:	
( ) Os direitos humanos fundamentais não dizem respeito ao Direito Ambiental, mas sim, tão somente, à liberdade (direitos civis e políticos) à moradia e ao trabalho, não estando correlacionados com o Direito Ambiental.
( ) Os conceitos que regem os direitos fundamentais são independentes e suas normas devem ser estudadas em separado, não correlacionadas com o Direito Ambiental. Tal conclusão deve-se à proteção ao meio ambiente equilibrado ter normatividade própria e disciplina autônoma, alcançando assim seu próprio status de ramo do direito.
( ) O vasto de campo de estudo do direito ambiental é extenso, mas não compreende o conceito dos direitos humanos e fundamentais, cuja formulação é distinta e independente.
( ) Os direitos fundamentais têm apoio nos conceitos jurídicos de dignidade, liberdade, igualdade, irrenunciabilidade, a irrevogabilidade, a imprescritibilidade, a inalienabilidade, a inviolabilidade, a universalidade, a interdependência e a complementaridade, dispondo de características que os distinguem e apartam do direito ambiental.
( X ) O meio ambiente sadio é essencial para uma vida digna, de modo que o direito ao meio ambiente equilibrado é um direito humano fundamental, correlacionado com o direito à vida e à saúde.
A competência legislativa em matéria ambiental atribui ao Poder Legislativo dos entes federados o ato de legislar. Contudo, a Constituição Federal estabeleceu parâmetros para o ato de legislar, são eles:	
( ) Competências de natureza privativa e concorrente.
( X ) Competências de natureza privativa, exclusiva e suplementar.
( ) Competências de natureza privativa, exclusiva, concorrente e suplementar.
( ) Competências de natureza concorrente e suplementar.
( ) Apenas a competência de natureza privativa.
A competência para a instituição de políticas públicas de defesa do meio ambiente no Brasil é:	
( ) Privativa da União, que poderá delegar esta competência aos Estados.
( ) Residual dos Estados.
( X ) Comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
( ) Concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal.
( ) Solidária entre a União e os Municípios.
Qual é a principal fonte formal do Direito Ambiental?	
( X ) A Constituição da República Federativa do Brasil.
( ) A Conferência da Organização das Nações Unidas, realizada na cidade de Estocolmo, Suécia, em 1972.
( ) Os Princípios do Direito Ambiental.
( ) O conceito de meio ambiente instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente.
( ) O Sistema Nacional do Meio Ambiente.
(ENC 2003 adaptada) Suponha que em um determinado processo judicial tenda sido requerida a ineficácia da seguinte cláusula: "...o meio ambiente ecologicamente equilibrado é bem de uso especial e exigir que o Poder Público e a comunidade cumpram o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações..." O juiz deverá julgar o pedido de ineficácia	
( X ) procedente, pois o meio ambiente ecologicamente equilibrado é considerado pela Constituição Federal bem de uso comum do povo.
( ) procedente, pois o meio ambiente ecologicamente equilibrado é considerado pela Constituição Federal bem dominical.
( ) procedente, pois o meio ambiente ecologicamente equilibrado não pode ser tratado como espécie de bem público, já que decorre da Constituição Federal a possibilidade de haver propriedade privada sobre áreas de preservação ambiental.
( ) improcedente, pois o meio ambiente ecologicamente equilibrado é mesmo considerado pela Constituição Federal bem de uso especial, afetado para fim de preservação.
( ) improcedente, pois o meio ambiente ecologicamente equilibrado é mesmo considerado pela Constituição Federal bem de uso especial, uma vez que só é acessível à população mediante autorização do Poder Público.
A competênica material, também conhecida como executiva ou administrativa atribui ao Poder Público a prática de atos administrativos e de atividades ambientais com base no Poder de Polícia. Que ente público possui competênica material (ou executiva ou administrativa) exclusiva?	
( x ) A União.
( ) O Distrito Federal.
( ) Os Estados.
( ) Os municípios.
( ) Os territórios.
Marque a alternativa Correta em razão da Competência dos Municípios, de acordo com a previsão constitucional.	
( ) Legislar sobre assuntos de interesse da região
( ) Promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, sem necessariamente observar a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
( X ) Promover, no que couber, o adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano
( ) O município pode legislar em questões que extrapolem os interesses locais
( ) Suplementar a legislação estadual diante do interesse regional
Com o objetivo de garantir o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu que, para assegurar esse direito, incumbe ao poder público:	
( ) Definir áreas nos Estados-membros fronteiriços brasileiros que assegurem o livre trânsito de pessoas e animais entre os países vizinhos do MERCOSUL.
( x ) Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
( ) Proteger a fauna, impedindo a utilização de animais domésticos em atividade circense.
( ) Fiscalizar as entidades dedicadas ao ensino das ciências sociais e biomédicas.
( ) Controlar a produção de substâncias geradoras na natureza que facilitem a sobrevivência do homem no seu ecossistema.
Identifique a alternativa CORRETA em razão dos dispositivos constitucionais, previstos no Art. 225	
( x ) § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
( ) § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os poluidores, pessoasfísicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, sem a dependência da obrigação de reparar os danos causados.
( ) § 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei municipal, sem o que não poderão ser instaladas.
( ) § 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com a orientação expedida pelo órgão público competente, na forma de licenças.
( ) § 5º - São disponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações reparatórias necessárias à proteção dos ecossistemas naturais
A REDAÇÃO DO ARTIGO 21, INCISOS IX, XIX E XX DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DISPÕE QUE: COMPETE A UNIÃO: IX. ELABORAR E EXECUTAR PLANOS NACIONAIS E REGIONAIS DE ORDENAÇÃO DO TERRITÓRIO E DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL; XIX. INSTITUIR SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS E DEFINIR CRITÉRIOS DE OUTORGA DE DIREITOS DE SEU USO; XX. INSTITUIR DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO, INCLUSIVE HABITAÇÃO, SANEAMENTO BÁSICO E TRANSPORTES URBANOS. DIANTE DOS CRITÉRIOS DE COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL EM MATÉRIA AMBIENTAL, MARQUE A RESPOSTA CORRETA SOBRE A COMPETÊNCIA DAS NORMAS EXPRESSAS NOS INCISOS DO ART.21, DA CF/88
( ) COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA.
( x ) COMPETÊNCIA MATERIAL (OU ADMINISTRATIVA) EXCLUSIVA.
( ) COMPETÊNCIA MATERIAL (OU ADMINISTRATIVA) CONCORRENTE.
( ) COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE.
( ) COMPETÊNCIA MATERIAL (OU ADMINISTRATIVA) COMUM.
Segundo o art. 225 da Constituição Federal, 'todos têm direito ao meio ambiente equilibrado, ...	
( ) destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social'.
( ) patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira'.
( ) para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico urbanos e para promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações'.
( x ) 	bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações'.
( ) compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à universalidade da cobertura e do atendimento'
Marque a alternativa CORRETA conforme o disposto na Constituição Federal de 1988, Art. 225.
( ) O meio ambiente, tem que estar ecologicamente equilibrado para ser considerado como um direito fundamental de todos.
( ) O meio ambiente é definido, constitucionalmente, como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas
( ) A Constituição Federal de 1988 eleva o meio ambiente à categoria de direito ambiental exclusivo
( X ) O dever de defender e preservar para as presentes e futuras gerações é imposto, pela CF, à coletividade e ao Poder Público.
( ) A CF expressa o dever de defender e preservar o meio ambiente notadamente para as presentes gerações
São condutas que incumbe ao Poder Público para assegurar a efetividade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado conforme previsão do Art. 225 da CF	
( ) Preservar e restaurar as unidades de conservaçãoe prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas.
( X ) Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
( ) Definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de licenças administrativas, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.
( ) Exigir, na forma de autoizações administrativas, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.
( ) Controlar apenas a produção e o emprego de técnicas,métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente.
(OAB/CESPE 2009.01) Tendo em visita as normas sobre meio ambiente constantes da CF, assinale a opção correta.	
( ) O meio ambiente é bem de uso especial sob domínio do Estado, e sua utilização se dá por interesse da adminstração.
( ) Em face do principio constitucional da livre iniciativa, os recursos minerais podem ser explorados independentemente de autorização ou de concessão do poder público, mas o explorador deve promover a recuperação do meio ambiente degradado de acordo com as normas técnicas exigidas pela administração.
( ) Compete somente ao Município legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, proteção do meio ambiente, e controle da poluição.
( X ) Compete à União, aos Estados, e ao DF legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, proteção do meio ambiente, e controle da poluição. Aos municípios cabe suplementar a legislação federal e a estadual no que couber.
( ) A floresta amazônica brasileira, a mata atlântica e o pantanal mato-grossense são considerados patrimônio nacional. Assim, também o são a Serra do Mar, a zona costeira, o cerrado e a caatinga, devendo a utilização de qualquer dessas áreas dar-se na forma da lei.
Dentro do estudo das Competências Constitucionais em matéria ambiental, o que vem a ser a competência legislativa?	
( ) É a que atribui exclusivamente a União o ato de legislar.
( ) É a que atribui ao Poder Legislativo, dos entes federados, o dever de fiscalização e preservação do meio ambiental.
( x ) É a que atribui ao Poder Legislativo, dos entes federados, o ato de legislar.
( ) É a que atribui ao Poder Público o ato de legislar.
( ) É a que atribui ao Poder Público o ato de exercer atividades administrativas em prol da proteção ambiental.

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