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CLAUDIO PIM

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Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IV
Curso Gestão Pública 
PREFEITURA MUNICIPAL DE COLIDER
Colíder- MT
2017
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IV
Curso Gestão Pública 
PREFEITURA MUNICIPAL DE COLIDER
Projeto Integrado Multidisciplinar IV apresentado como um dos pre requisitos para aprovação do bimestre vigente no curso superior de tecnologia em Gestão Publica.
Aluno: Claudio Ferreira Collado		RA1659747
UNIP Orientador:
Colíder- MT
2017
RESUMO
Para obter sucesso, o Gerente de Projetos responsável precisa ter muito jogo de cintura, agilidade na tomada de decisões e contar com equipes altamente qualificadas, garantindo, assim, o cumprimento dos prazos para as entregas, sem a perda da qualidade das tarefas, a Prefeitura Municipal de Colíder passo por um período doloroso para estabelecer o projeto público. 
No âmbito a Prefeitura Municipal de Colíder , contratos e convênios são as formas jurídicas pelas quais a administração pública firma com outra entidade pública, com particulares ou com uma pessoa jurídica de direito privado (associação ou fundação) um ajuste para a consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria Administração, no caso de concreto, e para a realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, no caso de convênio. 
base de cálculo de um imposto, também chamada de base imponível, base de incidência, valor tributável, montante tributável, montante econômico a ser tributado, é o valor básico. 
Palavras-chave: Análise ,Contribuintes, Tributos.
ABSTRAT
In order to be successful, the responsible Project Manager needs to have a lot of waist play, agility in making decisions and count on highly qualified teams, thus guaranteeing the fulfillment of the deadlines for the deliveries, without the loss of the quality of the tasks, the City Hall Municipal of Colíder I go through a painful period to establish the public project. Within the scope of the Municipality of Colíder, contracts and agreements are the legal forms by which the public administration signs an agreement with another public entity, private individuals or a private legal entity (association or foundation) to achieve objectives of interest Under the conditions established by the Administration itself, in the concrete case, and for the achievement of objectives of common interest of the participants, in the case of an agreement. Tax base, taxable amount, economic amount to be taxed, is the basic amount.
Keywords: Analysis, Taxpayers, Taxes..
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
A cultura de elaboração e gerenciamento de projetos precisa, necessariamente, ser implementada em todos os níveis de uma organização. Mercê de que vários autores consideram o tema “gerenciamento de projetos” o cerne de uma revolução nas próximas décadas, em termos de mudanças e progresso da humanidade, qualquer instituição, mesmo secular, possui áreas que podem realizar inovações e melhorias em sua gestão. A importância do gerenciamento de projetos vem subindo tão rapidamente que, tanto em empresas públicas quanto em privadas, já são encontrados escritórios ou centros de planejamento e controle de projetos. Seu objetivo é o de auxiliar no planejamento e acompanhar todos os projetos da organização; estes encontram-se diretamente subordinados à Alta Administração e partem do princípio de que as estratégias da organização estão plenamente definidas e assimiladas por todos os seus integrantes.
	O período situado entre o final do século XX e limiar do terceiro milênio pode ser caracterizado como o ingresso da sociedade na era da Informática. Sistemas de informação foi mais rápido, visto que aí são muito menos burocráticos os trâmites pelos quais passam as iniciativas deste setor. Na área Pública, tais benefícios são mais problemáticos, pois se subordinam a métodos burocráticos complicados que objetivam a preservação do Patrimônio Público. Porém, mesmo com tal problema na implantação de Sistemas de Informações no setor Público mais abrangentes, hoje, já existem sistemas que suprem tais necessidades dos diversos Setores Públicos, principalmente no âmbito federal.
O ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) conforme disposição contida no artigo 155, § 2°, inciso III da constituição federal de 1988 é de competência dos Estados e do Distrito Federal e representa uma das mais importantes fontes de arrecadação. O simples fato de a mercadoria sair do estabelecimento de contribuinte já caracteriza o fato gerador. Não importa se a venda se efetivou ou não, mas sim se ocorreu a circulação da mercadoria; trata-se de uma situação de fato, não simplesmente de uma situação jurídica.
 	A Base de cálculo reduzida nada mais é que a venda de um produto, com o mesmo valor para o cliente final, mas o imposto será calculado não encima do valor X que foi vendido ao consumidor e sim com um percentual reduzido, que é estabelecido pela legislação local.
2. ANÁLISE E ENCAMINHAMENTO DE PROJETO PÚBLICO
	Atualmente, análise projeto público tem sido de fundamental importância para o sucesso das organizações em geral. No entanto, tão importante quanto a adoção de boas práticas de análise de projetos é a dos riscos envolvidos, principalmente em relação aos aspectos que podem influenciar negativamente nesse processo. 
O gerenciamento de projetos é sempre um desafio. Para obter sucesso, o gerente de projetos responsável precisa ter muito jogo de cintura, agilidade na tomada de decisões e contar com equipes altamente qualificadas, garantindo, assim, o cumprimento dos prazos para as entregas, sem a perda da qualidade das tarefas, a Prefeitura Municipal de Colíder passo por um período doloroso para estabelecer o projeto público.
.	Quando o cenário engloba projetos no Setor Público, algumas peculiaridades, quando não atentadas previamente, podem resultar em falhas na execução, mudanças constantes no escopo e atrasos consideráveis.
2.1. Análise de demandas dos cidadãos-usuários dos serviços públicos
	A importância de orientar as ações da administração pública para os usuários dos serviços foi reforçada por teorias sobre o setor público (escolha pública e teoria do agente) que assumem que os indivíduos atuam para maximizar o próprio bem estar. No caso dos burocratas públicos isso significa maximizar os seus interesses individuais por meio do aumento do orçamento que controlam e do seu poder discricionário, não atuando assim em função do interesse público (Myers e Lacey).
A adoção do foco no usuário-cidadão apresenta desafios relacionados à definição de quem são os usuários, o risco de a sua percepção sobre os serviços públicos ser enviesada e insuficiente para o desenvolvimento desses serviços, a necessidade de obter informações que possibilitem a melhoria dos serviços públicos e o fato de que o conceito de usuário pode embutir o princípio de diferenciação que é incompatível com o setor público.
2.2. Impacto ambiental, externalidades, custos e benefícios.
Dessa forma, a valoração dos recursos ambientais torna-se uma questão primordial para promover uma ação mais eficaz na tomada de decisão sobre projetos públicos. A principal dificuldade na valoração dos recursos ambientais está no fato de que não é possível estabelecer preços com precisão para tais recursos. Embora esses recursos não tenham preço estabelecido pelo sistema de mercado, o seu valor econômico existe, na medida que seu bom ou mal aproveitamento afeta a produção e o consumo da sociedade, bem como o seu nível de bem-estar.
É importante salientar, que mesmo esse conjunto de métodos utilizados na análise de projetos públicos não é o suficiente para se avaliar com precisão todos os efeitos econômicos, sociais e ambientais, e a garantia de alcance do seu principal objetivo, que é a melhoria do bem-estar social.Como o uso de técnicas de análise está diretamente relacionado com a exigência das mesmas pelas instituições de fomento, se observa que a principal base de avaliação de projetos públicos é a análise custo-benefício social, associada às metodologias citadas acima. Isto não quer dizer que elas são infalíveis: não o são. Entretanto, como os recursos sempre são escassos quando comparados com as necessidades da sociedade, é preferível se tomar decisões sobre o uso desses recursos se baseando nas informações provenientes do uso de procedimentos racionais e de técnicas que, embora não infalíveis, são de reconhecido valor. Espera-se, contudo, que, com o avanço da ciência econômica e das ciências ambientais, essas dúvidas sejam gradativamente dissipadas.
2.3 Contratos, convênios e subvenções de governo, doações de diversas fontes.
No âmbito a prefeitura municipal de Colíder , contratos e convênios são as formas jurídicas pelas quais a administração pública firma com outra entidade pública, com particulares ou com uma pessoa jurídica de direito privado (associação ou fundação) um ajuste para a consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria Administração, no caso de concreto, e para a realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, no caso de convênio.
O convênio distingue-se do contrato conquanto com ele tenha um ponto em comum: o acordo. No contrato, os interesses das partes são divergentes e opostos; no convênio, os interesses das partes são divergentes e de interesse recíproco, executado em regime de mútua cooperação.
2.4 É Obedecida uma Padronização Para a Realização dos Trabalhos. 
Sem a padronização do trabalho se torna impossível promover o treinamento das pessoas envolvidas no processo, pois, não existe controle sem padronização e a falta de padronização pode conduzir a variações na produtividade do servidor, na qualidade do serviço e no custo. 
Barros (1996) menciona que quanto ao estabelecimento de normas para a padronização do trabalho só é possível garantir a qualidade dessas normas quando se tem a participação, em sua criação, das pessoas que atuam no processo, gerando um valioso comprometimento destas com aquele procedimento. Pode-se concluir que a padronização dos processos produz melhor efeito e menor resistência da equipe quando da participação dos mesmos na criação do documento de padronização, afinal são eles que vivenciam as situações do dia-a-dia. Isso acarreta maior envolvimento e comprometimento dos colaboradores
3. SISTEMA DE INFORMAÇÃO NO SETOR PÚBLICO.
.	A Gestão Pública precisou passar por um processo de aprimoramento para acompanhar as exigências dos novos tempos e seus problemas e criar soluções para estes em um mundo em constante alteração. A nova realidade forçou os dirigentes a repensarem a Gestão Pública, criando novos conceitos e abandonando o modelo utilizado até então. O novo modelo, que utiliza a tecnologia da informação, permitiu melhorar o desempenho da Gestão Pública em vários aspectos tais como na transparência das atividades realizadas na prefeitura, planejamento mais adequado, além da melhor comunicação entre órgãos, entre outras inovações.
Como as demais, as áreas da ciência contábil, e consequentemente a auditoria contábil, acabou sendo atingida diretamente pela informática e foi muito beneficiada, pois ela tornou-se muito ágil e eficiente, abrindo inclusive novas fronteiras para o contabilista se dedicar a estudos mais aprofundada nas leis e do tribunal de conta.
.	Vários são os desafios de uma organização na busca contínua do sucesso, mas quando volta seus olhos à gestão, o seu grande desafio é a necessidade de gerar informação que propicie aos seus usuários suporte necessário à tomada de decisões. De forma genérica, pode-se afirmar que uma organização que tem um bom sistema de informações poderá ser bem sucedida devido a sua capacidade de, com ele, planejar, prever e resolver uma variedade de problemas organizacionais com suporte nos dados e informações disponibilizadas. Em suma contribuir para a melhoria dos resultados da Gestão Pública.
Porém, mesmo com tal problema na implantação de Sistemas de Informações no setor Público mais abrangente, hoje, já existem sistemas que suprem tais necessidades dos diversos Setores Públicos, principalmente no âmbito municipal.
Devido à uniformização de procedimentos e à diminuição do tempo de elaboração dos relatórios, inclusive eliminando ou reduzindo sensivelmente a quantidade de papéis, arquivos e pastas, tornando mais agradável o ambiente de trabalho e facilitando o acesso à documentação pelos interessados. Através do sistema de informações a auditoria também adquire o caráter pedagógico e preventivo (pré- auditoria). Segundo a tesoureira municipal de Colíder senhora Conceição Aparecida Nicacio.
A introdução de novos recursos de tecnologia de informação e comunicação possibilitou otimizar a navegabilidade do sistema Compras net, substituindo as compras manuais rotinas de cadastramento de fornecedores e validando as certidões, por procedimento inteiramente em meio eletrônico, desburocratizando e trazendo a transparência para as compras do governo.
O e-gov ou Governo Eletrônico pode ser definido como processo que pelo uso da tecnologia aumenta o acesso e melhora o fornecimento de serviços do governo para cidadãos, fornecedores e servidores. Em linhas gerais, as funções características do e-governo são:
1. Regulamentação das redes de informação, envolvendo principalmente governança, certificação e tributação.
2.Prestação de contas públicas, transparência e monitoramento da execução orçamentária.
3.E-procurement, isto é, aquisição de bens e serviços por meio da Internet, como licitações públicas eletrônicas, pregões eletrônicos, e outros tipos de mercados digitais para os bens adquiridos pelo governo.
4. MATEMÁTICA FINANCEIRA
A base de cálculo de um imposto, também chamada de base imponível, base de incidência, valor tributável, montante tributável, montante econômico  a ser tributado, é o valor básico, relacionado com  o seu fato gerador, que através da operação matemática  de multiplicação pela alíquota, indicará a quantia de imposto a recolher. 
Base de cálculo é uma perspectiva dimensível do aspecto material da h.i. que é a lei quantifica, com a finalidade de fixar critério para determinação, em cada obrigação tributária, a importância da base imponível é nuclear, já que a obrigação tributária tem por objetivo sempre o pagamento de uma soma em dinheiro, que somente pode ser fixada em referência a uma grandeza prevista em lei e ínsita no fato imponível, ou dela decorrente, ou com ela relacionada. (Geraldo Ataliba)
Existem muitas situações onde a mercadoria comercializada, ou até mesmo a mercadoria importada, possui redução de base de cálculo do ICMS. 
4.1 Operações Que Envolvem Serviços e Mercadorias
Valor das mercadorias - quando os serviços forem tributados pelo ISSQN. 
Valor de ambos - quando não compreendidos na competência tributária dos Municípios – art. 155, §2º, IX, b, CF/88 
Art. 155, II – define a norma de competência: operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Portanto, regra geral: valor da operação e valor dos serviços.  
Art. 155, §2º, CF, XII: cabe à lei complementar fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço 
4.1.1 Integram a base de cálculo
Integram a base de cálculo do ICMS os descontos concedidos sob qualquer condição, assim entendidos os que estiverem subordinados a eventos futuros e incertos.
Também integram a base de cálculo do ICMS os valores correspondentes a seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas ao destinatário, bem como o frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta.
5. NÃOINTEGRAM A BASE DE CÁLCULO
Já os descontos incondicionais, ou seja, aqueles que não dependem de evento futuro para serem concedidos e que são indicados no próprio documento fiscal, não integram a base de cálculo do imposto.
5.1Bonificações
As mercadorias dadas em bonificação fazem parte do valor da operação e, consequentemente, da base de cálculo do ICMS, em face da ocorrência do fato gerador do imposto, que é a circulação de mercadoria, e da inexistência de procedimento específico.
 Caracteriza-se bonificação a concessão feita pelo vendedor ao comprador, entregando-lhe quantidade maior que a estipulada. Como exemplo de bonificação tem-se a promoção "leve 3 e pague 2".
5.2 Imposto sobre produtos industrializados – Ipi
Nas operações efetuadas por contribuintes do IPI, o valor deste imposto não integrará a base de cálculo do ICMS quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização posterior, configurar fato gerador de ambos os impostos, ou seja, para que o IPI não faça parte da base de cálculo do ICMS deve-se observar, simultaneamente, as seguintes situações:
a operação deve ser realizada entre contribuintes do ICMS;
b) o destinatário do produto não pode utilizá-lo para seu uso/consumo ou integrá-lo em seu ativo permanente;
c) a operação deve configurar fato gerador do IPI e do ICMS.
5.3 Acréscimos moratórios
Não integram a base de cálculo do ICMS os valores correspondentes aos juros, multa e atualização monetária recebidos pelo contribuinte, a título de mora, por inadimplência de seu cliente, desde que calculados sobre o valor de saída da mercadoria ou serviço, e auferidos após a ocorrência do fato gerador do ICMS.
5.4. Pedágio
Somente na prestação de serviço de transporte rodoviário de cargas o valor correspondente ao pedágio não integra a base de cálculo do ICMS.
Nas demais prestações de serviços de transporte rodoviário em que haja a obrigação de pagamento do pedágio, este deverá ser incluído na base de cálculo do ICMS.
5.5 Acréscimos Financeiros
Os acréscimos financeiros cobrados nas vendas a prazo promovidas por estabelecimentos varejistas, para consumidores finais, pessoa física, não integrarão a base de cálculo do ICMS, desde que:
a)haja a indicação no documento fiscal relativo à operação, dentre outros elementos, do preço à vista da mercadoria, do valor total da operação, do valor da entrada, se for o caso, do valor dos acréscimos financeiros excluídos da tributação e do valor e da data do vencimento de cada prestação;
b) o valor excluído não exceda o resultado da aplicação de taxa, que represente as praticadas pelo mercado financeiro, fixada mensalmente pela Secretaria de Estado da Fazenda, sobre o valor do preço a vista.
A parcela do acréscimo financeiro que exceder ao valor resultante da aplicação da taxa fixada não será excluída da base de cálculo do imposto, sendo tributada normalmente.
Depois de deduzidos os acréscimos financeiros, a base de cálculo do imposto não poderá ser inferior:
A)ao preço máximo ou único de venda a varejo fixado pelo fabricante ou por autoridade competente;
b) ao valor da venda à vista da mercadoria na operação mais recente;
c) ao valor da aquisição mais recente, acrescido do percentual de margem de lucro bruto operacional, apurado no exercício anterior, na hipótese de inaplicabilidade das letras "a" e "b" supra.
Este procedimento de não inclusão dos acréscimos financeiros na base de cálculo do ICMS não se aplica em operação para a qual a legislação determina base de cálculo reduzida, e não exime o contribuinte de outras obrigações relativas à venda a prestação, fixadas em legislação específica.
5.5.1Transferências interestaduais
Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outra unidade federada, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é:
a) o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;
b) o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento;
c) tratando-se de mercadorias não industrializadas, o preço corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.
6. OPERAÇÕES SEM VALOR
Nas remessas de mercadorias a título de mostruário, doação, bonificação, demonstração e outras operações tributadas, porém, desprovidas de valor, a base de cálculo do ICMS será calculada conforme o ramo de atividade do remetente, que será exposto a seguir.
a) Caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia, a base de cálculo do imposto será o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional.
b) Caso o remetente seja industrial, a base de cálculo do imposto será o preço F.O.B. estabelecimento industrial, ou seja, o preço efetivamente cobrado na operação mais recente. Se o remetente não efetuou venda de mercadoria, deve ser adotado o preço corrente da mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional. Nota: F.O.B. - abreviatura da expressão inglesa "Free on Board" (posto livre a bordo), indicativa de que o remetente da mercadoria não irá arcar com as despesas de transporte, seguro e outras. Estas despesas correrão por conta do destinatário da mesma.
c) Caso o remetente seja comerciante, a base de cálculo do imposto será o preço F.O.B. estabelecimento comercial à vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, ou seja, será o preço efetivamente cobrado pelo remetente na operação mais recente. Se o remetente não efetuou venda de mercadoria, será adotado o preço corrente da mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional. Em não sendo efetuadas vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, não houver mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preço de venda corrente no varejo.
 
6.1 Importações - variação cambial
O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do Imposto de Importação, ou a que seria utilizada para tanto, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior, se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo.
O valor fixado pela autoridade aduaneira para fins de base de cálculo do Imposto de Importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.
Nas operações com as mercadorias abaixo relacionadas a base de cálculo será equivalente a (Conv. ICM 15/81 e 27/81 e Convs. ICMS 97/89, 06/92, 50/90, 80/91, 33/93 e 151/94; IN 08/00 e 10/01): (NR)
I - 20% (vinte por cento) do valor da operação:
a) nas saídas de máquinas, móveis, motores, vestuários e aparelhos usados, adquiridos na condição de usados e quando a operação de que houver decorrido a sua entrada não tiver sido onerada pelo imposto, ou quando sobre a referida operação o imposto tiver sido calculado também sobre a base de cálculo reduzida sob o mesmo fundamento.
b) nas saídas de mercadorias desincorporadas do Ativo Fixo ou Imobilizado de estabelecimento de contribuinte do ICMS, desde que ocorra após o uso normal a que se destinarem e decorridos, ao menos, 12 meses da respectiva entrada, vedado o aproveitamento de crédito do imposto;
II - 5% (cinco por cento) do valor da operação, nas saídas de veículos usados, inclusive no caso de desincorporação do Ativo Imobilizado de estabelecimento de contribuinte, observado o disposto na alínea “b” do inciso I deste Item, vedado o aproveitamento de quaisquer créditos.
 
.	A base de cálculo reduzida de que trata este item não se aplica:
I - às mercadorias cujas entradas e saídas não se realizarem mediante a emissão dos documentos fiscais próprios, ou deixarem de ser regularmente escrituradas nos livros fiscais pertinentes;
II - às mercadorias de origem estrangeira que não tiveremsido oneradas pelo ICMS em etapas anteriores de sua circulação no território nacional ou por ocasião de sua entrada no estabelecimento importador;
III - às peças, partes, acessórios e equipamentos aplicados sobre as mercadorias enumeradas neste item, hipótese em que a base de cálculo será o preço no varejo, ou o seu valor estimado no equivalente ao preço de aquisição, inclusive o valor das despesas e do IPI, se incidente acrescido de 30%;
5% (cinco por cento) do valor da operação, nas saídas de veículos usados, inclusive no caso de desincorporação do Ativo Imobilizado de estabelecimento de contribuinte, vedado o aproveitamento de quaisquer créditos.
Nota 1. Entende-se como usados para efeito deste item os bens cujo uso normal ocorra pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses contados da respectiva entrada.
IV - aos bens cuja entrada no estabelecimento do contribuinte tenha sido onerada pelo ICMS ou quando naquela operação não tenha sido aplicada a base de cálculo reduzida sob o mesmo fundamento.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Pode-se verificar em suma, que em plena era da informatização e em que a sociedade, através da Lei de Responsabilidade Fiscal, cobra dos Gestores uma postura adequada para os novos tempos pelo cumprimento dos limites determinados e ações implementadas no intuito de bem gerir os recursos públicos, o Sistema de Informações se apresenta como uma ferramenta de grande utilidade para a Auditoria nos Órgãos Públicos, na medida em que facilita o seu desempenho, tornando-a mais ágil, eficiente e transparente, como visto.
Neste trabalho foi mostrado a base de calculo do ICMS, e a suas formas de tributação, incidências e não-incidências deste imposto estadual que é considerado um dos mais difíceis de se entender pois em cada estado há uma legislação diferente e alíquotas diferentes. 
8. REFERÊNCIAS
BARROS, Claudius D’Artagnan C. Excelência em serviços, questão de sobrevivência no mercado. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 1996.
MARGARETE TAMANINI; Calculando a redução da base de cálculo do ICMS, Disponível http://www.comexblog.com.br/importacao/calculando-a-reducao-da-base-de-calculo-do-icms, acesso em 02 de Dezembro de 2012.
MYERS, R. e R. LACEY (1996): Consumer satisfaction, performance and accountability in the public sector. International Review of Administrative Sciences v. 62, n. 3. September
SECRETARIA DA FAZENDA. Base de cálculo reduzida, Disponível http://legislacao.sefaz.se.gov.br/legisinternet.dll/Infobase3/01regulamento_2002_completo/anexos/1_anexos_i_a_ii/3-anexo_II.htm, acesso em 02 de Dezembro 2012

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