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Diante deste panorama

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Diante deste panorama, como desenvolver o sentimento de pertencimento pelo vínculo da cidadania? Como afastar a cegueira moral, em uma expressão de Zygmunt Bauman e Leonidas Donskis (2014), que nos torna inertes diante das desigualdades, da violência e corrupção? Como resolver a indiferença moral que nos conduz à perda de critérios? Como resolver a indiferença moral que nos conduz à perda de critérios e consequentemente ao comprometimento com as gerações futuras? A cidadania que não temos nos lega à orfandade de pais vivos em uma pátria mãe gentil.
Atenção!
A cidadania não é um nome vazio, mas uma condição que implica necessariamente uma postura frente aos desafios da comunidade: uma participação nas decisões coletivas, um agente reivindicante de direitos e reconhecedor de deveres. Trata-se de uma condição que, na experiência brasileira, está consagrada na Constituição de 1988, "uma forma de existência social" (GUERRA, 2012, p. 66) que resulta do sentido de liberdade e igualdade destacadas pela reflexão ética.
O cidadão
A Filosofia nos ensina que política, cidade e cidadania estão intimamente ligadas. Política decorre do termo grego, polis, que significa cidade-estado. Mas em latim, filósofos como Hobbes, usaram o termo cive que desemboca na palavra "cidade" que dará origem ao termo "cidadão" (GALLO, 2009, p. 32).
Ser um cidadão significa possuir e exercer um conjunto de direitos importantes para desenvolvimento pessoal e que viabilizam a participação política nas escolhas coletivas. Mas que direitos são esses? São direitos cívicos, tais como igualdade perante a lei, liberdade física, liberdade de pensamento, liberdade de consciência e de religião, direitos à propriedade privada etc., direitos sociais tais como direito à proteção da infância digna, à saúde, ao lazer e educação – direitos legitimados em nome de valores universais para aqueles que reconhecem um destino comum (CANTO-SPERBER, 2013).

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