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Toda essa mudança de paradigma na educação médica acaba por originar questões sobre a eficiência das alterações propostas para formar profissionais médicos. Estudos realizados nos últimos dez anos apontam maior quantidade de resultados positivos para as competências e habilidades adquiridas por estudantes desta metodologia do que negativos, quando comparados estudantes que cursaram currículos baseado em metodologias ativas com aqueles que utilizaram o método tradicional. Os resultados negativos concentram-se em uma menor aquisição de conhecimentos fisiopatológicos e entendimento do processo das doenças. Já entre os resultados positivos destacam-se a melhora nas relações interpessoais, na aquisição de competências relacionadas à dimensão social, no lidar com questões éticas, na relação com a atenção primária e o ambiente hospitalar, na promoção e prevenção de doenças, além dos estudantes desenvolverem maiores capacidades pessoais de busca por conhecimento e iniciativa. Outros aspectos de desenvolvimento, em sua maioria, mostram-se iguais nos dois métodos. As comparações realizadas permitem afirmar que a educação médica através de metodologias ativas talvez não seja superior à tradicional e que, em nenhum momento, é menos eficiente. Porém, essas novas estratégias configuram-se um formato animador para que se efetivem as mudanças debatidas e as propostas sugeridas nas DCN.
As principais metodologias ativas utilizadas atualmente são a Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL, da sigla em inglês); a Metodologia da Problematização (MP); e a Aprendizagem Baseada em Projetos.