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Língua Portuguesa Aula 03: Introdução Aqui, trataremos, especi�camente, de concordância nominal e verbal. Objetivo Ao �m desta aula, você deverá ser capaz de cumprir os objetivos abaixo descritos: 1. Reconhecer algumas regras de concordância verbal e nominal; 2. Re�etir acerca dos usos da língua quanto à concordância; 3. Relacionar seus elementos aos usos cotidianos da língua; 4. Identi�car diversas formas de comunicação dependentes da norma culta da língua. Concordância = adequação da língua Exemplo 1: _Parece que não existe mais pessoas interessadas neste assunto O que há de estranho nessa frase? Se não há “mais pessoas interessadas neste assunto”, então, o verbo deveria estar no plural. Logo, o correto seria: _Parece que não existem mais pessoas interessadas neste assunto. Exemplo 2: _Vou mandar anexo no e-mail os relatórios. E nesta frase? O que lhe chamou a atenção? Se o substantivo “relatórios” está no plural, o adjetivo “anexo” deve seguir essa categoria da língua. Logo, o correto seria: _Vou mandar anexos no e-mail os relatórios. Agora, as frases possuem CONCORDÂNCIA. Exercício: Com base no que vimos anteriormente, identi�que os equívocos de concordância nas frases a seguir e reescreva-as corretamente: 1. Segue anexa as atas de registro de preço. Resposta: Seguem anexas as atas de registro de preço. 2. Todas as decisões tratadas na reunião e assinadas pelo chefe foi seguido. Resposta: Todas as decisões tratadas na reunião e assinadas pelo chefe foram seguidas. Um Pouco de Teoria A Língua Portuguesa é bastante �exível no que diz respeito à posição dos elementos na frase. Observe os seguintes exemplos: A) As duas alunas inteligentes já começaram a estudar para a prova de amanhã. B) Já começaram a estudar para a prova de amanhã as duas alunas inteligentes. C) Para a prova de amanhã, já começaram a estudar as duas alunas inteligentes. No exemplo (A), a frase está na ordem direta, ou seja, na ordem padrão da língua: SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO SUJEITO = “As duas alunas inteligentes” VERBO = “começaram a estudar” COMPLEMENTO = “para a prova de amanhã” Ordem direta e inversa Vamos voltar ao exemplo que apresentamos no início da aula: _Parece que não existe mais pessoas interessadas neste assunto. Esse tipo de erro ocorre, geralmente, devido à inversão dos elementos na frase, como vemos em: _Não veio à aula de matemática do turno da manhã ontem os nossos melhores alunos. Mas há como evitar esses equívocos? Sim, colocando a frase na ordem direta. Isso é importante para veri�car a concordância do VERBO com o SUJEITO. No caso dos exemplos em questão, o correto seria: _Parece que mais pessoas interessadas neste assunto não existem. _Não vieram à aula de matemática do turno da manhã ontem os nossos melhores alunos. Não quer dizer que a ordem inversa não deva ser usada, mas, se você a escolher, poderá correr o risco de se enganar quanto à concordância. Ao menos na hora da revisão, procure utilizar a ordem direta. Exercício: Para testar seus conhecimentos e veri�car se entendeu a diferença entre ordem direta e inversa da língua, coloque as frases a seguir na ordem direta, ajustando a concordância, quando necessário: 1. Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante. Resposta: As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico. 2. Os dois irmãos, na hora do jantar, sem o menor constrangimento, comeu antes de lavar as mãos. Resposta: Os dois irmãos comeram antes de lavar as mãos na hora do jantar, sem o menor constrangimento. Adequação linguística Analise os seguintes exemplos: _As menina está pronta. _As meninas estão prontas. Frases desse tipo identi�cam a que comunidade linguística pertencem as pessoas que as proferem. E quando empregamos a língua adequadamente em contextos formais, de acordo com a norma culta, também somos marcados da mesma forma. Exercício: No exemplo a seguir, há um problema de concordância verbal no título da matéria. Veja: 1. ‘’Revelações de detalhes sobre tortura de Dilma intriga Brasil, diz 'NYT'’’ Detalhes das sessões de tortura sofridas por Dilma na ditadura militar têm intrigado os brasileiros, informa matéria publicada pelo 'New York Times' no sábado (4). [...] Nesse caso, o verbo “intrigar” não concorda com o sujeito da oração. O correto seria: ‘’Revelações de detalhes sobre tortura de Dilma intrigam Brasil, diz ‘NYT’.’’ Dúvidas frequentes de concordância verbal Para evitar equívocos de concordância verbal, existe uma regra geral que deve ser sempre considerada: O verbo concorda com o núcleo do sujeito a que se refere em número – singular ou plural – e em pessoa – 1ª, 2ª ou 3ª. Palavra principal que compõe o sujeito da oração – aquela que rege a concordância. Geralmente, esse vocábulo é um substantivo, mas também pode ser um pronome. 1) Sujeito colocado depois do verbo Quando o sujeito aparece posposto ao verbo – isto é, depois dele –, costuma-se cometer o erro mencionado no início da aula. Observe: INCORRETO: _Parece que não existe mais pessoas interessadas neste assunto. ESTRATÉGIA: Substituir o sujeito por um pronome = ELAS _Parece que elas não existem mais. CORRETO: _Parece que não existem mais pessoas interessadas nesse assunto. 2) Em frases em que o sujeito é muito extenso ou em que o núcleo do sujeito está distante do verbo, também se cometem alguns erros. Você já deve ter percebido que, às vezes, o sujeito é tão longo que perdemos o �o da meada não só quanto ao sentido da sentença como também quanto à gramática. Observe: INCORRETO: _O perigo de encontrarmos nas ruas ou nas cidades grandes um assaltante podem nos intimidar. ESTRATÉGIA: Pergunte-se: O que “pode nos intimidar”? Resposta: “O perigo” = ELE CORRETO: _ O perigo de encontrarmos nas ruas ou nas cidades grandes um assaltante pode nos intimidar. 3) Contaminação do verbo com a palavra mais próxima, sem concordar com o núcleo do sujeito de fato: Outro erro muito comum ocorre quando o verbo é contaminado pela palavra mais próxima e deixa de concordar com o núcleo do sujeito de fato. Esse engano é corriqueiro em situações em que a expressão antes do verbo está no plural e o núcleo do sujeito, no singular ou vice-versa. Observe: INCORRETO: _Será que a incompetência por parte de diversos pro�ssionais não poderiam ser evitados? ESTRATÉGIA: Pergunte-se: O que “poderia ser evitado(a)”? Resposta: “a incompetência”. CORRETO: _Será que a incompetência por parte de diversos pro�ssionais não poderia ser evitada? 4) Muito CUIDADO com a concordância que envolve um pronome: O, OS, A, AS. Observe como deduzimos a concordância adequada nesse tipo de construção: INCORRETO: _Todas aquelas promessas a fez esquecer a traição. ESTRATÉGIA: Pergunte-se: O que “a fez esquecer a traição”? Resposta: “Todas aquelas promessas”. CORRETO: _Todas aquelas promessas a �zeram esquecer a traição. 5) Núcleos ligados pela conjunção OU. Quando aparecem nas sentenças núcleos ligados pela conjunção “ou”, devemos considerar duas situações – aquelas em que: a) Há ideia de exclusão ou de reti�cação. Nesse caso, a ação ou o fato só pode ser atribuído a um dos núcleos. O verbo �ca, então, no singular ou concorda com o núcleo do sujeito mais próximo. Exemplos: _Felipe Massa ou Lewis Hamilton será o piloto vencedor. (Ideia de exclusão) _Escultura ou pinturas eram do século XVIII. (Ideia de exclusão) _O professor ou os professores elaboraram as questões. (Ideia de reti�cação) b) Não há ideia de exclusão. Nesse caso, a ação ou o fato podem ser atribuídos a ambos os núcleos. O verbo vai, então, para o plural na pessoa gramatical predominante. Exemplos: _O álcool ou o cigarro são prejudiciais à saúde. _Você ou a mãe dela serão sempre odiadas por todos. 6) Uso de expressões especí�cas. Vamos, agora, aos casosde concordância a partir de usos de expressões especí�cas. São elas: a) Um dos que x uma das que: Se você usar tais expressões, o verbo poderá �car no singular ou no plural. Exemplo: _O segurança foi um dos que pediu/pediram demissão. b) A maioria de x grande parte de x parte de x a maior parte de: Se você usar tais expressões partitivas e equivalentes, o verbo poderá �car no singular ou no plural. Exemplo: _A maioria das revistas não comentou/comentaram o caso. _Grande parte dos espectadores perdeu/perderam a estreia da nova novela. c) Mais de um: Se você usar esta expressão, o verbo �cará no singular – a não ser que ela esteja repetida ou indique reciprocidade. Exemplo: _Mais de um funcionário foi demitido. _Mais de uma escolha, mais de uma ação teriam de ser feitas. (Expressão repetida) _Mais de um convidado deram-se as mãos. (Ideia de reciprocidade) 7) Pronomes relativos QUE e QUEM. Veja, agora, como ocorre a concordância quando o sujeito é formado pelos seguintes pronomes relativos: a) Que: Nesse caso, o verbo concorda em número e pessoa com o antecedente do pronome. Exemplos: _Fui eu que liguei o aparelho. _Foram eles que ligaram o aparelho. b) Quem: Nesse caso, o verbo �ca na 3ª pessoa do singular. Exemplos: _Não sou eu quem paga o serviço. _Fui eu quem pagou a serviço. Atenção! Na língua falada, é comum o verbo concordar com o antecedente do pronome QUEM e ouvirmos frases do tipo: _Não sou eu quem pago a conta. No entanto, a prescrição gramatical condena esse uso, considerando-o um desvio da norma culta. 8) Verbos impessoais. Alguns casos de concordância com verbos impessoais são alvo de dúvidas por parte de muitos brasileiros. Aqueles que não podem ser �exionados em outras pessoas, mas sempre permanecem na 3ª pessoa do singular, pois não possuem sujeito. Você conhece esses verbos? São eles: a) Haver Este verbo não varia quanto apresenta os seguintes sentidos: Tempo decorrido: Exemplos: _Não nos vemos há muito tempo. _Havia cinco anos que planejávamos essa viagem. _Não os vejo há três meses. Existir: Exemplo: _Havia 10 alunos na sala. b) Fazer Este verbo não varia quando indica tempo. Exemplos: _Faz muitos anos que não nos vemos. _Faz dois anos que viajamos à Espanha. c) Chover, Gear, etc. Estes verbos, que indicam fenômenos da natureza, não variam e formam orações sem sujeito. Exemplos: _Chove muito lá fora. _Chovia muito quando chegamos ao aeroporto. Atenção! Quando usados em sentido �gurado, os verbos que exprimem fenômenos da natureza DEIXAM de ser impessoais. Exemplos: _Choviam lágrimas de seus olhos. (Sentido metafórico) 9) Partícula SE. Veja, agora, como ocorre a concordância de verbos acompanhados da partícula SE: Partícula apassivadora SE Neste caso (SE + VERBO TRANSITIVO DIRETO), o verbo normalmente concorda com o sujeito, porque a partícula SE torna a frase passiva, ou seja, o sujeito é quem sofre a ação do verbo. Exemplos: _Vende-se casa nova. - Casa nova é vendida. _Vendem-se casas novas. - Casas novas são vendidas. Nesses exemplos, as expressões “casa nova” e “casas novas” ocupam a função de sujeito e, por isso, os verbos concordam com elas, �cando, respectivamente, no singular e no plural. índice de indeterminação do sujeito. A partícula SE tem a função de indeterminar o sujeito da oração quando aparece acompanhada dos seguintes verbos: Verbo Intransitivo - Exemplo: _Vive-se feliz naquela cidade. Verbo Transitivo Indireto - Exemplo: _Precisa-se de ajudantes. Verbo de Ligação - Aquele que indica um estado do sujeito, e não uma ação. Exemplo: _Permanece-se feliz naquela casa. Atenção! Nessas situações, o verbo �ca, OBRIGATORIAMENTE, na 3ª pessoa do singular. 10) Verbo SER Seguindo a relação sintática que se estabelece entre o sujeito e o verbo, o mais comum é que o verbo SER concorde com o sujeito. Exemplos: _Ele era muito feliz. _Eles eram muito felizes. No entanto, esse verbo adéqua-se à �exão do predicativo nos seguintes caso do quadro. Quando usamos um verbo de ligação, completamos o sentido da frase com um predicativo do sujeito, como em: _A menina é/anda/permanece triste. A palavra “triste” completa o sentido do sujeito “A menina”, e o verbo de ligação funciona como uma ponte de sentido entre o sujeito e sua característica: o predicativo, que, na maioria das vezes, é um adjetivo. a) Quando o substantivo ou pronome designa pessoa. Exemplos: _Seu maior orgulho eram os alunos. _O grande merecedor foste tu. b) Quando o predicativo é o pronome demonstrativo “o”. Nesse caso, o verbo SER �ca no singular. Exemplo: _Problemas é o que não lhe falta. c) Quando o predicativo é neutro, ou seja, quando se relaciona a horas, distâncias e datas. Exemplos: _É uma hora. _São dez horas. _Hoje é primeiro de maio. _Hoje são 30 de maio. _Daqui à praia, será um quilômetro. _Daqui à praia, serão dois quilômetros. d) Quando o sujeito é um dos pronomes – QUE, QUEM e O QUE. Nesse caso, o verbo SER concorda, obrigatoriamente, com o predicativo. Exemplos: _Que são homônimos? _Quem foram os vencedores do campeonato? e) Quando o sujeito é um dos pronomes – TUDO, ISSO, AQUILO, ISTO, NINGUÉM, NENHUM – ou expressão do tipo O RESTO, O MAIS etc. Nesse caso, o verbo SER concorda, preferencialmente, com o predicativo. Exemplos: _Tudo são �ores no início da relação. _Isto são fenômenos da natureza. f) Quando usamos as expressões É MUITO, É POUCO, É BASTANTE. Nesse caso, o verbo SER �cará no singular se indicar quantidade, distância, medida. Exemplos: _Quatro reais é pouco para irmos ao cinema. _Seis quilos de feijão é mais do que pedi. De acordo com Sautchuk (2011, p. 221), um texto sem concordância nominal pode impressionar, de forma negativa, o leitor ou ouvinte. Vamos analisar, agora, algumas dúvidas frequentes no que diz respeito a esse tipo de concordância. A regra geral para evitar erros nesse sentido é a seguinte: Os determinantes e modi�cadores concordam com o substantivo a que se referem. O quadro a seguir apresenta esses termos: Língua Portuguesa Aula 03: Introdução Aqui, trataremos, especi�camente, de concordância nominal e verbal. Objetivo Ao �m desta aula, você deverá ser capaz de cumprir os objetivos abaixo descritos: 1. Reconhecer algumas regras de concordância verbal e nominal; 2. Re�etir acerca dos usos da língua quanto à concordância; 3. Relacionar seus elementos aos usos cotidianos da língua; 4. Identi�car diversas formas de comunicação dependentes da norma culta da língua. Concordância = adequação da língua Exemplo 1: _Parece que não existe mais pessoas interessadas neste assunto O que há de estranho nessa frase? Se não há “mais pessoas interessadas neste assunto”, então, o verbo deveria estar no plural. Logo, o correto seria: _Parece que não existem mais pessoas interessadas neste assunto. Exemplo 2: _Vou mandar anexo no e-mail os relatórios. E nesta frase? O que lhe chamou a atenção? Se o substantivo “relatórios” está no plural, o adjetivo “anexo” deve seguir essa categoria da língua. Logo, o correto seria: _Vou mandar anexos no e-mail os relatórios. Agora, as frases possuem CONCORDÂNCIA. Exercício: Com base no que vimos anteriormente, identi�que os equívocos de concordância nas frases a seguir e reescreva-as corretamente: 1. Segue anexa as atas de registro de preço. Resposta: Seguem anexas as atas de registro de preço. 2. Todas as decisões tratadas na reunião e assinadas pelo chefe foi seguido. Resposta: Todas as decisões tratadas na reunião e assinadas pelo chefe foram seguidas. Um Pouco de Teoria A Língua Portuguesa é bastante �exível no que diz respeito à posição dos elementos na frase. Observe os seguintes exemplos: A) As duas alunas inteligentes já começaram a estudar para a prova de amanhã. B) Já começaram a estudar para a prova de amanhã as duas alunas inteligentes.C) Para a prova de amanhã, já começaram a estudar as duas alunas inteligentes. No exemplo (A), a frase está na ordem direta, ou seja, na ordem padrão da língua: SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO SUJEITO = “As duas alunas inteligentes” VERBO = “começaram a estudar” COMPLEMENTO = “para a prova de amanhã” Ordem direta e inversa Vamos voltar ao exemplo que apresentamos no início da aula: _Parece que não existe mais pessoas interessadas neste assunto. Esse tipo de erro ocorre, geralmente, devido à inversão dos elementos na frase, como vemos em: _Não veio à aula de matemática do turno da manhã ontem os nossos melhores alunos. Mas há como evitar esses equívocos? Sim, colocando a frase na ordem direta. Isso é importante para veri�car a concordância do VERBO com o SUJEITO. No caso dos exemplos em questão, o correto seria: _Parece que mais pessoas interessadas neste assunto não existem. _Não vieram à aula de matemática do turno da manhã ontem os nossos melhores alunos. Não quer dizer que a ordem inversa não deva ser usada, mas, se você a escolher, poderá correr o risco de se enganar quanto à concordância. Ao menos na hora da revisão, procure utilizar a ordem direta. Exercício: Para testar seus conhecimentos e veri�car se entendeu a diferença entre ordem direta e inversa da língua, coloque as frases a seguir na ordem direta, ajustando a concordância, quando necessário: 1. Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante. Resposta: As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico. 2. Os dois irmãos, na hora do jantar, sem o menor constrangimento, comeu antes de lavar as mãos. Resposta: Os dois irmãos comeram antes de lavar as mãos na hora do jantar, sem o menor constrangimento. Adequação linguística Analise os seguintes exemplos: _As menina está pronta. _As meninas estão prontas. Frases desse tipo identi�cam a que comunidade linguística pertencem as pessoas que as proferem. E quando empregamos a língua adequadamente em contextos formais, de acordo com a norma culta, também somos marcados da mesma forma. Exercício: No exemplo a seguir, há um problema de concordância verbal no título da matéria. Veja: 1. ‘’Revelações de detalhes sobre tortura de Dilma intriga Brasil, diz 'NYT'’’ Detalhes das sessões de tortura sofridas por Dilma na ditadura militar têm intrigado os brasileiros, informa matéria publicada pelo 'New York Times' no sábado (4). [...] Nesse caso, o verbo “intrigar” não concorda com o sujeito da oração. O correto seria: ‘’Revelações de detalhes sobre tortura de Dilma intrigam Brasil, diz ‘NYT’.’’ Dúvidas frequentes de concordância verbal Para evitar equívocos de concordância verbal, existe uma regra geral que deve ser sempre considerada: O verbo concorda com o núcleo do sujeito a que se refere em número – singular ou plural – e em pessoa – 1ª, 2ª ou 3ª. Palavra principal que compõe o sujeito da oração – aquela que rege a concordância. Geralmente, esse vocábulo é um substantivo, mas também pode ser um pronome. 1) Sujeito colocado depois do verbo Quando o sujeito aparece posposto ao verbo – isto é, depois dele –, costuma-se cometer o erro mencionado no início da aula. Observe: INCORRETO: _Parece que não existe mais pessoas interessadas neste assunto. ESTRATÉGIA: Substituir o sujeito por um pronome = ELAS _Parece que elas não existem mais. CORRETO: _Parece que não existem mais pessoas interessadas nesse assunto. 2) Em frases em que o sujeito é muito extenso ou em que o núcleo do sujeito está distante do verbo, também se cometem alguns erros. Você já deve ter percebido que, às vezes, o sujeito é tão longo que perdemos o �o da meada não só quanto ao sentido da sentença como também quanto à gramática. Observe: INCORRETO: _O perigo de encontrarmos nas ruas ou nas cidades grandes um assaltante podem nos intimidar. ESTRATÉGIA: Pergunte-se: O que “pode nos intimidar”? Resposta: “O perigo” = ELE CORRETO: _ O perigo de encontrarmos nas ruas ou nas cidades grandes um assaltante pode nos intimidar. 3) Contaminação do verbo com a palavra mais próxima, sem concordar com o núcleo do sujeito de fato: Outro erro muito comum ocorre quando o verbo é contaminado pela palavra mais próxima e deixa de concordar com o núcleo do sujeito de fato. Esse engano é corriqueiro em situações em que a expressão antes do verbo está no plural e o núcleo do sujeito, no singular ou vice-versa. Observe: INCORRETO: _Será que a incompetência por parte de diversos pro�ssionais não poderiam ser evitados? ESTRATÉGIA: Pergunte-se: O que “poderia ser evitado(a)”? Resposta: “a incompetência”. CORRETO: _Será que a incompetência por parte de diversos pro�ssionais não poderia ser evitada? 4) Muito CUIDADO com a concordância que envolve um pronome: O, OS, A, AS. Observe como deduzimos a concordância adequada nesse tipo de construção: INCORRETO: _Todas aquelas promessas a fez esquecer a traição. ESTRATÉGIA: Pergunte-se: O que “a fez esquecer a traição”? Resposta: “Todas aquelas promessas”. CORRETO: _Todas aquelas promessas a �zeram esquecer a traição. 5) Núcleos ligados pela conjunção OU. Quando aparecem nas sentenças núcleos ligados pela conjunção “ou”, devemos considerar duas situações – aquelas em que: a) Há ideia de exclusão ou de reti�cação. Nesse caso, a ação ou o fato só pode ser atribuído a um dos núcleos. O verbo �ca, então, no singular ou concorda com o núcleo do sujeito mais próximo. Exemplos: _Felipe Massa ou Lewis Hamilton será o piloto vencedor. (Ideia de exclusão) _Escultura ou pinturas eram do século XVIII. (Ideia de exclusão) _O professor ou os professores elaboraram as questões. (Ideia de reti�cação) b) Não há ideia de exclusão. Nesse caso, a ação ou o fato podem ser atribuídos a ambos os núcleos. O verbo vai, então, para o plural na pessoa gramatical predominante. Exemplos: _O álcool ou o cigarro são prejudiciais à saúde. _Você ou a mãe dela serão sempre odiadas por todos. 6) Uso de expressões especí�cas. Vamos, agora, aos casos de concordância a partir de usos de expressões especí�cas. São elas: a) Um dos que x uma das que: Se você usar tais expressões, o verbo poderá �car no singular ou no plural. Exemplo: _O segurança foi um dos que pediu/pediram demissão. b) A maioria de x grande parte de x parte de x a maior parte de: Se você usar tais expressões partitivas e equivalentes, o verbo poderá �car no singular ou no plural. Exemplo: _A maioria das revistas não comentou/comentaram o caso. _Grande parte dos espectadores perdeu/perderam a estreia da nova novela. c) Mais de um: Se você usar esta expressão, o verbo �cará no singular – a não ser que ela esteja repetida ou indique reciprocidade. Exemplo: _Mais de um funcionário foi demitido. _Mais de uma escolha, mais de uma ação teriam de ser feitas. (Expressão repetida) _Mais de um convidado deram-se as mãos. (Ideia de reciprocidade) 7) Pronomes relativos QUE e QUEM. Veja, agora, como ocorre a concordância quando o sujeito é formado pelos seguintes pronomes relativos: a) Que: Nesse caso, o verbo concorda em número e pessoa com o antecedente do pronome. Exemplos: _Fui eu que liguei o aparelho. _Foram eles que ligaram o aparelho. b) Quem: Nesse caso, o verbo �ca na 3ª pessoa do singular. Exemplos: _Não sou eu quem paga o serviço. _Fui eu quem pagou a serviço. Atenção! Na língua falada, é comum o verbo concordar com o antecedente do pronome QUEM e ouvirmos frases do tipo: _Não sou eu quem pago a conta. No entanto, a prescrição gramatical condena esse uso, considerando-o um desvio da norma culta. 8) Verbos impessoais. Alguns casos de concordância com verbos impessoais são alvo de dúvidas por parte de muitos brasileiros. Aqueles que não podem ser �exionados em outras pessoas, mas sempre permanecem na 3ª pessoa do singular, pois não possuem sujeito. Vocêconhece esses verbos? São eles: a) Haver Este verbo não varia quanto apresenta os seguintes sentidos: Tempo decorrido: Exemplos: _Não nos vemos há muito tempo. _Havia cinco anos que planejávamos essa viagem. _Não os vejo há três meses. Existir: Exemplo: _Havia 10 alunos na sala. b) Fazer Este verbo não varia quando indica tempo. Exemplos: _Faz muitos anos que não nos vemos. _Faz dois anos que viajamos à Espanha. c) Chover, Gear, etc. Estes verbos, que indicam fenômenos da natureza, não variam e formam orações sem sujeito. Exemplos: _Chove muito lá fora. _Chovia muito quando chegamos ao aeroporto. Atenção! Quando usados em sentido �gurado, os verbos que exprimem fenômenos da natureza DEIXAM de ser impessoais. Exemplos: _Choviam lágrimas de seus olhos. (Sentido metafórico) 9) Partícula SE. Veja, agora, como ocorre a concordância de verbos acompanhados da partícula SE: Partícula apassivadora SE Neste caso (SE + VERBO TRANSITIVO DIRETO), o verbo normalmente concorda com o sujeito, porque a partícula SE torna a frase passiva, ou seja, o sujeito é quem sofre a ação do verbo. Exemplos: _Vende-se casa nova. - Casa nova é vendida. _Vendem-se casas novas. - Casas novas são vendidas. Nesses exemplos, as expressões “casa nova” e “casas novas” ocupam a função de sujeito e, por isso, os verbos concordam com elas, �cando, respectivamente, no singular e no plural. índice de indeterminação do sujeito. A partícula SE tem a função de indeterminar o sujeito da oração quando aparece acompanhada dos seguintes verbos: Verbo Intransitivo - Exemplo: _Vive-se feliz naquela cidade. Verbo Transitivo Indireto - Exemplo: _Precisa-se de ajudantes. Verbo de Ligação - Aquele que indica um estado do sujeito, e não uma ação. Exemplo: _Permanece-se feliz naquela casa. Atenção! Nessas situações, o verbo �ca, OBRIGATORIAMENTE, na 3ª pessoa do singular. 10) Verbo SER Seguindo a relação sintática que se estabelece entre o sujeito e o verbo, o mais comum é que o verbo SER concorde com o sujeito. Exemplos: _Ele era muito feliz. _Eles eram muito felizes. No entanto, esse verbo adéqua-se à �exão do predicativo nos seguintes caso do quadro. Quando usamos um verbo de ligação, completamos o sentido da frase com um predicativo do sujeito, como em: _A menina é/anda/permanece triste. A palavra “triste” completa o sentido do sujeito “A menina”, e o verbo de ligação funciona como uma ponte de sentido entre o sujeito e sua característica: o predicativo, que, na maioria das vezes, é um adjetivo. a) Quando o substantivo ou pronome designa pessoa. Exemplos: _Seu maior orgulho eram os alunos. _O grande merecedor foste tu. b) Quando o predicativo é o pronome demonstrativo “o”. Nesse caso, o verbo SER �ca no singular. Exemplo: _Problemas é o que não lhe falta. c) Quando o predicativo é neutro, ou seja, quando se relaciona a horas, distâncias e datas. Exemplos: _É uma hora. _São dez horas. _Hoje é primeiro de maio. _Hoje são 30 de maio. _Daqui à praia, será um quilômetro. _Daqui à praia, serão dois quilômetros. d) Quando o sujeito é um dos pronomes – QUE, QUEM e O QUE. Nesse caso, o verbo SER concorda, obrigatoriamente, com o predicativo. Exemplos: _Que são homônimos? _Quem foram os vencedores do campeonato? e) Quando o sujeito é um dos pronomes – TUDO, ISSO, AQUILO, ISTO, NINGUÉM, NENHUM – ou expressão do tipo O RESTO, O MAIS etc. Nesse caso, o verbo SER concorda, preferencialmente, com o predicativo. Exemplos: _Tudo são �ores no início da relação. _Isto são fenômenos da natureza. f) Quando usamos as expressões É MUITO, É POUCO, É BASTANTE. Nesse caso, o verbo SER �cará no singular se indicar quantidade, distância, medida. Exemplos: _Quatro reais é pouco para irmos ao cinema. _Seis quilos de feijão é mais do que pedi. De acordo com Sautchuk (2011, p. 221), um texto sem concordância nominal pode impressionar, de forma negativa, o leitor ou ouvinte. Vamos analisar, agora, algumas dúvidas frequentes no que diz respeito a esse tipo de concordância. A regra geral para evitar erros nesse sentido é a seguinte: Os determinantes e modi�cadores concordam com o substantivo a que se referem. O quadro a seguir apresenta esses termos: Língua Portuguesa Aula 03: Introdução Aqui, trataremos, especi�camente, de concordância nominal e verbal. Objetivo Ao �m desta aula, você deverá ser capaz de cumprir os objetivos abaixo descritos: 1. Reconhecer algumas regras de concordância verbal e nominal; 2. Re�etir acerca dos usos da língua quanto à concordância; 3. Relacionar seus elementos aos usos cotidianos da língua; 4. Identi�car diversas formas de comunicação dependentes da norma culta da língua. Concordância = adequação da língua Exemplo 1: _Parece que não existe mais pessoas interessadas neste assunto O que há de estranho nessa frase? Se não há “mais pessoas interessadas neste assunto”, então, o verbo deveria estar no plural. Logo, o correto seria: _Parece que não existem mais pessoas interessadas neste assunto. Exemplo 2: _Vou mandar anexo no e-mail os relatórios. E nesta frase? O que lhe chamou a atenção? Se o substantivo “relatórios” está no plural, o adjetivo “anexo” deve seguir essa categoria da língua. Logo, o correto seria: _Vou mandar anexos no e-mail os relatórios. Agora, as frases possuem CONCORDÂNCIA. Exercício: Com base no que vimos anteriormente, identi�que os equívocos de concordância nas frases a seguir e reescreva-as corretamente: 1. Segue anexa as atas de registro de preço. Resposta: Seguem anexas as atas de registro de preço. 2. Todas as decisões tratadas na reunião e assinadas pelo chefe foi seguido. Resposta: Todas as decisões tratadas na reunião e assinadas pelo chefe foram seguidas. Um Pouco de Teoria A Língua Portuguesa é bastante �exível no que diz respeito à posição dos elementos na frase. Observe os seguintes exemplos: A) As duas alunas inteligentes já começaram a estudar para a prova de amanhã. B) Já começaram a estudar para a prova de amanhã as duas alunas inteligentes. C) Para a prova de amanhã, já começaram a estudar as duas alunas inteligentes. No exemplo (A), a frase está na ordem direta, ou seja, na ordem padrão da língua: SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO SUJEITO = “As duas alunas inteligentes” VERBO = “começaram a estudar” COMPLEMENTO = “para a prova de amanhã” Ordem direta e inversa Vamos voltar ao exemplo que apresentamos no início da aula: _Parece que não existe mais pessoas interessadas neste assunto. Esse tipo de erro ocorre, geralmente, devido à inversão dos elementos na frase, como vemos em: _Não veio à aula de matemática do turno da manhã ontem os nossos melhores alunos. Mas há como evitar esses equívocos? Sim, colocando a frase na ordem direta. Isso é importante para veri�car a concordância do VERBO com o SUJEITO. No caso dos exemplos em questão, o correto seria: _Parece que mais pessoas interessadas neste assunto não existem. _Não vieram à aula de matemática do turno da manhã ontem os nossos melhores alunos. Não quer dizer que a ordem inversa não deva ser usada, mas, se você a escolher, poderá correr o risco de se enganar quanto à concordância. Ao menos na hora da revisão, procure utilizar a ordem direta. Exercício: Para testar seus conhecimentos e veri�car se entendeu a diferença entre ordem direta e inversa da língua, coloque as frases a seguir na ordem direta, ajustando a concordância, quando necessário: 1. Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante. Resposta: As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico. 2. Os dois irmãos, na hora do jantar, sem o menor constrangimento, comeu antes de lavar as mãos. Resposta: Os dois irmãos comeram antes de lavar as mãos na hora do jantar, sem o menor constrangimento. Adequação linguística Analise os seguintes exemplos:_As menina está pronta. _As meninas estão prontas. Frases desse tipo identi�cam a que comunidade linguística pertencem as pessoas que as proferem. E quando empregamos a língua adequadamente em contextos formais, de acordo com a norma culta, também somos marcados da mesma forma. Exercício: No exemplo a seguir, há um problema de concordância verbal no título da matéria. Veja: 1. ‘’Revelações de detalhes sobre tortura de Dilma intriga Brasil, diz 'NYT'’’ Detalhes das sessões de tortura sofridas por Dilma na ditadura militar têm intrigado os brasileiros, informa matéria publicada pelo 'New York Times' no sábado (4). [...] Nesse caso, o verbo “intrigar” não concorda com o sujeito da oração. O correto seria: ‘’Revelações de detalhes sobre tortura de Dilma intrigam Brasil, diz ‘NYT’.’’ Dúvidas frequentes de concordância verbal Para evitar equívocos de concordância verbal, existe uma regra geral que deve ser sempre considerada: O verbo concorda com o núcleo do sujeito a que se refere em número – singular ou plural – e em pessoa – 1ª, 2ª ou 3ª. Palavra principal que compõe o sujeito da oração – aquela que rege a concordância. Geralmente, esse vocábulo é um substantivo, mas também pode ser um pronome. 1) Sujeito colocado depois do verbo Quando o sujeito aparece posposto ao verbo – isto é, depois dele –, costuma-se cometer o erro mencionado no início da aula. Observe: INCORRETO: _Parece que não existe mais pessoas interessadas neste assunto. ESTRATÉGIA: Substituir o sujeito por um pronome = ELAS _Parece que elas não existem mais. CORRETO: _Parece que não existem mais pessoas interessadas nesse assunto. 2) Em frases em que o sujeito é muito extenso ou em que o núcleo do sujeito está distante do verbo, também se cometem alguns erros. Você já deve ter percebido que, às vezes, o sujeito é tão longo que perdemos o �o da meada não só quanto ao sentido da sentença como também quanto à gramática. Observe: INCORRETO: _O perigo de encontrarmos nas ruas ou nas cidades grandes um assaltante podem nos intimidar. ESTRATÉGIA: Pergunte-se: O que “pode nos intimidar”? Resposta: “O perigo” = ELE CORRETO: _ O perigo de encontrarmos nas ruas ou nas cidades grandes um assaltante pode nos intimidar. 3) Contaminação do verbo com a palavra mais próxima, sem concordar com o núcleo do sujeito de fato: Outro erro muito comum ocorre quando o verbo é contaminado pela palavra mais próxima e deixa de concordar com o núcleo do sujeito de fato. Esse engano é corriqueiro em situações em que a expressão antes do verbo está no plural e o núcleo do sujeito, no singular ou vice-versa. Observe: INCORRETO: _Será que a incompetência por parte de diversos pro�ssionais não poderiam ser evitados? ESTRATÉGIA: Pergunte-se: O que “poderia ser evitado(a)”? Resposta: “a incompetência”. CORRETO: _Será que a incompetência por parte de diversos pro�ssionais não poderia ser evitada? 4) Muito CUIDADO com a concordância que envolve um pronome: O, OS, A, AS. Observe como deduzimos a concordância adequada nesse tipo de construção: INCORRETO: _Todas aquelas promessas a fez esquecer a traição. ESTRATÉGIA: Pergunte-se: O que “a fez esquecer a traição”? Resposta: “Todas aquelas promessas”. CORRETO: _Todas aquelas promessas a �zeram esquecer a traição. 5) Núcleos ligados pela conjunção OU. Quando aparecem nas sentenças núcleos ligados pela conjunção “ou”, devemos considerar duas situações – aquelas em que: a) Há ideia de exclusão ou de reti�cação. Nesse caso, a ação ou o fato só pode ser atribuído a um dos núcleos. O verbo �ca, então, no singular ou concorda com o núcleo do sujeito mais próximo. Exemplos: _Felipe Massa ou Lewis Hamilton será o piloto vencedor. (Ideia de exclusão) _Escultura ou pinturas eram do século XVIII. (Ideia de exclusão) _O professor ou os professores elaboraram as questões. (Ideia de reti�cação) b) Não há ideia de exclusão. Nesse caso, a ação ou o fato podem ser atribuídos a ambos os núcleos. O verbo vai, então, para o plural na pessoa gramatical predominante. Exemplos: _O álcool ou o cigarro são prejudiciais à saúde. _Você ou a mãe dela serão sempre odiadas por todos. 6) Uso de expressões especí�cas. Vamos, agora, aos casos de concordância a partir de usos de expressões especí�cas. São elas: a) Um dos que x uma das que: Se você usar tais expressões, o verbo poderá �car no singular ou no plural. Exemplo: _O segurança foi um dos que pediu/pediram demissão. b) A maioria de x grande parte de x parte de x a maior parte de: Se você usar tais expressões partitivas e equivalentes, o verbo poderá �car no singular ou no plural. Exemplo: _A maioria das revistas não comentou/comentaram o caso. _Grande parte dos espectadores perdeu/perderam a estreia da nova novela. c) Mais de um: Se você usar esta expressão, o verbo �cará no singular – a não ser que ela esteja repetida ou indique reciprocidade. Exemplo: _Mais de um funcionário foi demitido. _Mais de uma escolha, mais de uma ação teriam de ser feitas. (Expressão repetida) _Mais de um convidado deram-se as mãos. (Ideia de reciprocidade) 7) Pronomes relativos QUE e QUEM. Veja, agora, como ocorre a concordância quando o sujeito é formado pelos seguintes pronomes relativos: a) Que: Nesse caso, o verbo concorda em número e pessoa com o antecedente do pronome. Exemplos: _Fui eu que liguei o aparelho. _Foram eles que ligaram o aparelho. b) Quem: Nesse caso, o verbo �ca na 3ª pessoa do singular. Exemplos: _Não sou eu quem paga o serviço. _Fui eu quem pagou a serviço. Atenção! Na língua falada, é comum o verbo concordar com o antecedente do pronome QUEM e ouvirmos frases do tipo: _Não sou eu quem pago a conta. No entanto, a prescrição gramatical condena esse uso, considerando-o um desvio da norma culta. 8) Verbos impessoais. Alguns casos de concordância com verbos impessoais são alvo de dúvidas por parte de muitos brasileiros. Aqueles que não podem ser �exionados em outras pessoas, mas sempre permanecem na 3ª pessoa do singular, pois não possuem sujeito. Você conhece esses verbos? São eles: a) Haver Este verbo não varia quanto apresenta os seguintes sentidos: Tempo decorrido: Exemplos: _Não nos vemos há muito tempo. _Havia cinco anos que planejávamos essa viagem. _Não os vejo há três meses. Existir: Exemplo: _Havia 10 alunos na sala. b) Fazer Este verbo não varia quando indica tempo. Exemplos: _Faz muitos anos que não nos vemos. _Faz dois anos que viajamos à Espanha. c) Chover, Gear, etc. Estes verbos, que indicam fenômenos da natureza, não variam e formam orações sem sujeito. Exemplos: _Chove muito lá fora. _Chovia muito quando chegamos ao aeroporto. Atenção! Quando usados em sentido �gurado, os verbos que exprimem fenômenos da natureza DEIXAM de ser impessoais. Exemplos: _Choviam lágrimas de seus olhos. (Sentido metafórico) 9) Partícula SE. Veja, agora, como ocorre a concordância de verbos acompanhados da partícula SE: Partícula apassivadora SE Neste caso (SE + VERBO TRANSITIVO DIRETO), o verbo normalmente concorda com o sujeito, porque a partícula SE torna a frase passiva, ou seja, o sujeito é quem sofre a ação do verbo. Exemplos: _Vende-se casa nova. - Casa nova é vendida. _Vendem-se casas novas. - Casas novas são vendidas. Nesses exemplos, as expressões “casa nova” e “casas novas” ocupam a função de sujeito e, por isso, os verbos concordam com elas, �cando, respectivamente, no singular e no plural. índice de indeterminação do sujeito. A partícula SE tem a função de indeterminar o sujeito da oração quando aparece acompanhada dos seguintes verbos: Verbo Intransitivo - Exemplo: _Vive-se feliz naquela cidade. Verbo Transitivo Indireto - Exemplo: _Precisa-se de ajudantes. Verbo de Ligação - Aquele que indica um estado do sujeito, e não uma ação. Exemplo: _Permanece-se feliz naquela casa. Atenção! Nessas situações, o verbo�ca, OBRIGATORIAMENTE, na 3ª pessoa do singular. 10) Verbo SER Seguindo a relação sintática que se estabelece entre o sujeito e o verbo, o mais comum é que o verbo SER concorde com o sujeito. Exemplos: _Ele era muito feliz. _Eles eram muito felizes. No entanto, esse verbo adéqua-se à �exão do predicativo nos seguintes caso do quadro. Quando usamos um verbo de ligação, completamos o sentido da frase com um predicativo do sujeito, como em: _A menina é/anda/permanece triste. A palavra “triste” completa o sentido do sujeito “A menina”, e o verbo de ligação funciona como uma ponte de sentido entre o sujeito e sua característica: o predicativo, que, na maioria das vezes, é um adjetivo. a) Quando o substantivo ou pronome designa pessoa. Exemplos: _Seu maior orgulho eram os alunos. _O grande merecedor foste tu. b) Quando o predicativo é o pronome demonstrativo “o”. Nesse caso, o verbo SER �ca no singular. Exemplo: _Problemas é o que não lhe falta. c) Quando o predicativo é neutro, ou seja, quando se relaciona a horas, distâncias e datas. Exemplos: _É uma hora. _São dez horas. _Hoje é primeiro de maio. _Hoje são 30 de maio. _Daqui à praia, será um quilômetro. _Daqui à praia, serão dois quilômetros. d) Quando o sujeito é um dos pronomes – QUE, QUEM e O QUE. Nesse caso, o verbo SER concorda, obrigatoriamente, com o predicativo. Exemplos: _Que são homônimos? _Quem foram os vencedores do campeonato? e) Quando o sujeito é um dos pronomes – TUDO, ISSO, AQUILO, ISTO, NINGUÉM, NENHUM – ou expressão do tipo O RESTO, O MAIS etc. Nesse caso, o verbo SER concorda, preferencialmente, com o predicativo. Exemplos: _Tudo são �ores no início da relação. _Isto são fenômenos da natureza. f) Quando usamos as expressões É MUITO, É POUCO, É BASTANTE. Nesse caso, o verbo SER �cará no singular se indicar quantidade, distância, medida. Exemplos: _Quatro reais é pouco para irmos ao cinema. _Seis quilos de feijão é mais do que pedi. De acordo com Sautchuk (2011, p. 221), um texto sem concordância nominal pode impressionar, de forma negativa, o leitor ou ouvinte. Vamos analisar, agora, algumas dúvidas frequentes no que diz respeito a esse tipo de concordância. A regra geral para evitar erros nesse sentido é a seguinte: Os determinantes e modi�cadores concordam com o substantivo a que se referem. O quadro a seguir apresenta esses termos: Concordância nominal Explicando o quadro e a regra geral. Regras especiais: Além do princípio básico apresentado anteriormente quanto à concordância nominal, temos de considerar algumas regras especiais importantes em nosso dia a dia, que envolvem o uso dos seguintes termos: a) ANEXO, APENSO, INCLUSO, JUNTO, SEPARADO Todas estas palavras são adjetivos e concordam em gênero e número com o substantivo ao qual se referem. Exemplos: _Seguem anexas às cartas as contas de telefone. _Anexo ao e-mail coloquei o arquivo de que você precisava. _Está incluso ao processo seu pedido. _Elas estão separadas há muito tempo. _As planilhas de custo estão apensas aos documentos. A expressão EM ANEXO é invariável b) O(S) MAIS POSSÍVEL(IS) e O(S) MENOS POSSÍVEL(IS) Quando empregar uma destas formas, basta �car atento ao artigo: Se ele estiver no singular, o adjetivo “possível” também �cará no singular; Se ele estiver no plural, o adjetivo “possível” também �cará no plural. Exemplos: _Deixou o �lho o mais pobre possível. _Deixou os parentes os mais pobres possíveis. c) MESMO -Depois de um pronome reto: Neste caso, a palavra concorda com o pronome ou com a pessoa a quem se refere, reforçando a expressão. Exemplos: _Ela mesma disse isso. _Eles mesmos �zeram a pesquisa. d) = DE FATO ou REALMENTE Neste caso, a palavra NÃO varia. Exemplos: _Ela disse isso mesmo? Ela disse isso de fato? _Eles �zeram mesmo a pesquisa. Eles �zeram realmente a pesquisa. e) O(S) MESMO(S), A(S) MESMA(S): NÃO use estas expressões para substituir pronome ou substantivo! Exemplos: _O professor preparou a prova, e “o mesmo” vai aplicá-la. Correção: _O professor preparou a prova, e ele mesmo vai aplicá-la. f) É BOM, É NECESSÁRIO, É PROIBIDO Estas expressões concordarão, obrigatoriamente, com o substantivo a que se referem quando este for precedido de artigo. Caso contrário, elas serão invariáveis. Exemplos: Determinantes ARTIGO - o, a, os, as, um, uma, uns, umas NUMERAL - um, dois, três, primeiro, segundo etc. PRONOME DEMONSTRATIVO - esse, essa, esses, essas, aquele, aquela, aqueles, aquelas. PRONOME POSSESSIVO - meu, minha, meus, minhas, seu, suas etc. PRONOME INDEFINIDO - toda, todo, todas, todos, etc. Núcleo SUBSTANTIVO Modi�cadores ADJETIVOS _É necessário ter paciência. _A paciência é necessária ao homem. Analise, agora, as frases a seguir retiradas de placas que podem ser encontradas, facilmente, pelas ruas: _Proibido a entrada de pessoas estranhas nesta área _Atenção. Proibido a entrada de pessoas não autorizadas O que há de errado com elas? Em ambos os casos, há erro de concordância nominal, enfatizado pelo uso do artigo de�nido “a”. O correto, então, seria: _Proibida a entrada de pessoas estranhas nesta área. _Proibida a entrada de pessoas não autorizadas. Exercício: Corrija as frases a seguir, quando necessário: 1. Foi ao cinema Luiza e suas primas. Resposta: Foram ao cinema Luiza e suas primas. 2. Nunca antes na história da humanidade, foi tão comentada as ideias desse autor. Resposta: Nunca antes na história da humanidade, foram tão comentadas as ideias desse autor. 3. O problema apontado pelas pessoas em todas as reuniões foram resolvidos imediatamente. Resposta: O problema apontado pelas pessoas em todas as reuniões foi resolvido imediatamente. 4. A maioria dos entrevistados reprovam a administração municipal. Resposta: A frase está correta. Há duas possibilidades de escrevê-la: A maioria dos entrevistados reprova/reprovam a administração municipal. 5. Ou você ou eu teremos de resolver o problema. Resposta: A frase está correta, se a ideia é de inclusão. Mas, se for de exclusão, o verbo �cará no singular: Ou você ou eu terá de resolver o problema. 6. Mais de um aluno tiraram boa nota. Resposta: A frase está incorreta. O correto é: Mais de um aluno tirou boa nota. 7. O professor foi um dos que não aprovou aquele aluno. Resposta: A frase está correta. Há duas possibilidades de escrevê-la: O professor foi um dos que não aprovou/aprovaram aquele aluno. 8. Aluga-se apartamento. Resposta: A frase está correta. Se o sujeito fosse “apartamentos”, o verbo �caria no plural: Alugam-se apartamentos. 9. Nesta competição, não existe titulares ou reservas. Resposta: A frase está incorreta. O correto é: Nesta competição, não existem titulares ou reservas. 10. Já faziam anos que não nos víamos. Resposta: A frase está incorreta. O correto é: Já fazia anos que não nos víamos. 11. Complete as lacunas com o verbo SER �exionado de forma adequada: a)_____uma hora da tarde Resposta: É b)_____13 horas. Resposta: São c) Esses dados_____parte de um relatório. Resposta: eram d) O escolhido_____eu. Resposta: fui 12. Corrija os erros de concordância: a) Supõe-se que, com a presença do bombeiro, as pessoas �quem mais seguras e aguardem, com tranquilidade, que eles a ajudem. Resposta: Supõe-se que, com a presença do bombeiro, as pessoas �quem mais seguras e aguardem, com tranquilidade, que eles as ajudem. (“pessoas” - “as”) b) Sua justi�cativa a respeito dos elevados preços se baseiam na alta do dólar. Então, solicitamos que nos seja fornecido uma relação com itens que estejam mais em conta. Resposta: Sua justi�cativa a respeito dos elevados preços se baseia na alta do dólar. Então, solicitamos que nos seja fornecida uma relação com itens que estejam mais em conta. (Sujeito = “Sua justi�cativa” - verbo no singular; “uma relação” - “fornecida”) c)Foi solicitado junto à gerente de vendas a substituição das cortinas do escritório. Resposta: Foi solicitada junto à gerente de vendas a substituição das cortinas do escritório. (O que “foi solicitado”? Resposta: “a substituição” - concordância no feminino: “solicitada”) d) Por vezes, o inconformismo de pacientes ou de familiares levam a atitudes menos cordiais para com os médicos. Resposta: Por vezes, o inconformismo de pacientes ou de familiares leva a atitudes menos cordiais para com os médicos. (Sujeito = “o inconformismo de pacientes ou de familiares” - verbo no singular) Resumo do conteúdo: Nesta aula, estudamos: • As noções de concordância nominal e verbal; • As diversas formas de uso da língua; • A amplitude do uso da norma culta para o cotidiano. Concordância nominal Explicando o quadro e a regra geral. Regras especiais: Além do princípio básico apresentado anteriormente quanto à concordância nominal, temos de considerar algumas regras especiais importantes em nosso dia a dia, que envolvem o uso dos seguintes termos: a) ANEXO, APENSO, INCLUSO, JUNTO, SEPARADO Todas estas palavras são adjetivos e concordam em gênero e número com o substantivo ao qual se referem. Exemplos: _Seguem anexas às cartas as contas de telefone. _Anexo ao e-mail coloquei o arquivo de que você precisava. _Está incluso ao processo seu pedido. _Elas estão separadas há muito tempo. _As planilhas de custo estão apensas aos documentos. A expressão EM ANEXO é invariável b) O(S) MAIS POSSÍVEL(IS) e O(S) MENOS POSSÍVEL(IS) Quando empregar uma destas formas, basta �car atento ao artigo: Se ele estiver no singular, o adjetivo “possível” também �cará no singular; Se ele estiver no plural, o adjetivo “possível” também �cará no plural. Exemplos: _Deixou o �lho o mais pobre possível. _Deixou os parentes os mais pobres possíveis. c) MESMO -Depois de um pronome reto: Neste caso, a palavra concorda com o pronome ou com a pessoa a quem se refere, reforçando a expressão. Exemplos: _Ela mesma disse isso. _Eles mesmos �zeram a pesquisa. d) = DE FATO ou REALMENTE Neste caso, a palavra NÃO varia. Exemplos: _Ela disse isso mesmo? Ela disse isso de fato? _Eles �zeram mesmo a pesquisa. Eles �zeram realmente a pesquisa. e) O(S) MESMO(S), A(S) MESMA(S): NÃO use estas expressões para substituir pronome ou substantivo! Exemplos: _O professor preparou a prova, e “o mesmo” vai aplicá-la. Correção: _O professor preparou a prova, e ele mesmo vai aplicá-la. f) É BOM, É NECESSÁRIO, É PROIBIDO Estas expressões concordarão, obrigatoriamente, com o substantivo a que se referem quando este for precedido de artigo. Caso contrário, elas serão invariáveis. Exemplos: _É necessário ter paciência. _A paciência é necessária ao homem. Analise, agora, as frases a seguir retiradas de placas que podem ser encontradas, facilmente, pelas ruas: _Proibido a entrada de pessoas estranhas nesta área _Atenção. Proibido a entrada de pessoas não autorizadas O que há de errado com elas? Em ambos os casos, há erro de concordância nominal, enfatizado pelo uso do artigo de�nido “a”. O correto, então, seria: _Proibida a entrada de pessoas estranhas nesta área. _Proibida a entrada de pessoas não autorizadas. Exercício: Corrija as frases a seguir, quando necessário: 1. Foi ao cinema Luiza e suas primas. Resposta: Foram ao cinema Luiza e suas primas. 2. Nunca antes na história da humanidade, foi tão comentada as ideias desse autor. Resposta: Nunca antes na história da humanidade, foram tão comentadas as ideias desse autor. 3. O problema apontado pelas pessoas em todas as reuniões foram resolvidos imediatamente. Resposta: O problema apontado pelas pessoas em todas as reuniões foi resolvido imediatamente. 4. A maioria dos entrevistados reprovam a administração municipal. Resposta: A frase está correta. Há duas possibilidades de escrevê-la: A maioria dos entrevistados reprova/reprovam a administração municipal. 5. Ou você ou eu teremos de resolver o problema. Resposta: A frase está correta, se a ideia é de inclusão. Mas, se for de exclusão, o verbo �cará no singular: Ou você ou eu terá de resolver o problema. 6. Mais de um aluno tiraram boa nota. Resposta: A frase está incorreta. O correto é: Mais de um aluno tirou boa nota. 7. O professor foi um dos que não aprovou aquele aluno. Resposta: A frase está correta. Há duas possibilidades de escrevê-la: O professor foi um dos que não aprovou/aprovaram aquele aluno. 8. Aluga-se apartamento. Resposta: A frase está correta. Se o sujeito fosse “apartamentos”, o verbo �caria no plural: Alugam-se apartamentos. 9. Nesta competição, não existe titulares ou reservas. Resposta: A frase está incorreta. O correto é: Nesta competição, não existem titulares ou reservas. 10. Já faziam anos que não nos víamos. Resposta: A frase está incorreta. O correto é: Já fazia anos que não nos víamos. 11. Complete as lacunas com o verbo SER �exionado de forma adequada: a)_____uma hora da tarde Resposta: É b)_____13 horas. Resposta: São c) Esses dados_____parte de um relatório. Resposta: eram d) O escolhido_____eu. Resposta: fui 12. Corrija os erros de concordância: a) Supõe-se que, com a presença do bombeiro, as pessoas �quem mais seguras e aguardem, com tranquilidade, que eles a ajudem. Resposta: Supõe-se que, com a presença do bombeiro, as pessoas �quem mais seguras e aguardem, com tranquilidade, que eles as ajudem. (“pessoas” - “as”) b) Sua justi�cativa a respeito dos elevados preços se baseiam na alta do dólar. Então, solicitamos que nos seja fornecido uma relação com itens que estejam mais em conta. Resposta: Sua justi�cativa a respeito dos elevados preços se baseia na alta do dólar. Então, solicitamos que nos seja fornecida uma relação com itens que estejam mais em conta. (Sujeito = “Sua justi�cativa” - verbo no singular; “uma relação” - “fornecida”) c) Foi solicitado junto à gerente de vendas a substituição das cortinas do escritório. Resposta: Foi solicitada junto à gerente de vendas a substituição das cortinas do escritório. (O que “foi solicitado”? Resposta: “a substituição” - concordância no feminino: “solicitada”) d) Por vezes, o inconformismo de pacientes ou de familiares levam a atitudes menos cordiais para com os médicos. Resposta: Por vezes, o inconformismo de pacientes ou de familiares leva a atitudes menos cordiais para com os médicos. (Sujeito = “o inconformismo de pacientes ou de familiares” - verbo no singular) Resumo do conteúdo: Nesta aula, estudamos: • As noções de concordância nominal e verbal; • As diversas formas de uso da língua; • A amplitude do uso da norma culta para o cotidiano.
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