Buscar

Língua Portuguesa (EaD) - Aula 01 - Dúvidas Catalogadas do Fórum

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Língua Portuguesa
Dúvidas Catalogadas do Fórum 01:
Assunto: Palavras com Ç
Dúvida: Qual o sentido da letra Ç numa palavra ? porque não 
podemos escrever a palavra faço com dois SS ?
Resposta: Usamos Ç em palavras derivadas de vocábulos 
terminados em TO, TENÇÃO, TER, TOR, TIVO, verbos terminados 
por R e DITONGO. Veja alguns exemplos: intento = intenção; 
exceto = exceção; junto = junção; deter = detenção; reter = 
retenção; conter = contenção; manter = manutenção; trator = 
tração; redator = redação; setor = seção; introspectivo = 
introspecção; relativo = relação; ativo = ação; intuitivo = 
intuição; reeducar = reeducação; importar = importação; 
repartir = repartição; fundir = fundição; eleição; traição, etc. 
Não se pode esquecer de vocábulos de origem tupi, cuja gra�a 
é Ç: Juçara, Paiçandu, miçanga, paçoca, etc. Verbos terminados 
por DER, DIR, MIR, TER e TIR são grafados com SS: exceder = 
excesso, excessivo; conceder = concessão; proceder = processo; 
progredir = progresso; agredir = agressor, agressão, agressivo; 
transgredir = transgressão, transgressor; imprimir = impressão; 
deprimir = depressão; comprimir = compressa; comprometer = 
compromisso; prometer = promessa; intrometer = intromissão; 
remeter = remessa; demitir = demissão; discutir = discussão. 
Mas, muita atenção em palavras que não perdem as 
terminações acima, nesse caso são grafadas com Ç: deter = 
detenção; conter = contenção; remir = remição.
Assunto: Linguagem culta e Linguagem coloquial.
Dúvida: Usar os dois níveis de padrões de linguagem é correto?
Resposta: Não devemos analisar o registro culto e o coloquial 
como correto ou incorreto. Devemos avaliar cada um, como 
adequado ou inadequado. Isso quer dizer que, em determinadas 
circunstâncias é adequado usar o registro coloquial e, em outras, 
o registro culto. Da mesma forma que escolhemos a roupa que 
usamos conforme a ocasião; escolhemos o tipo de registro que 
está mais adequado ao receptor, ao conteúdo da mensagem, ao 
ambiente em que estamos.
Assunto: Variação linguística e regionalismo
Dúvida: Qual a diferença entre variação linguística e regionalismo?
Resposta: As variações linguísticas correspondem às diferentes 
formas de uso da língua. Basta pensar no emprego linguístico 
que assumimos em situações formais (como um discurso numa 
solenidade de formatura, uma entrevista para conseguir 
emprego etc. ) e em situações informais (uma conversa 
descontraída com amigos ou com uma criança, por exemplo): 
em cada uma dessas oportunidades, utilizamos formas 
diferentes de emprego da língua, procurando adequar nosso 
nível vocabular, sintático e textual ao ambiente em que nos 
encontramos e ao nosso interlocutor. As variações regionais, 
como o nome já diz, são as diferentes formas de usar a língua 
por um determinado grupo que vive numa região do país. Não 
há, contudo, erro da parte dos indivíduos de procederem 
assim. São variantes linguísticas que enriquecem e 
caracterizam culturalmente as falas e escritas das diversas 
regiões com suas belezas dialetais.
Assunto: Linguagem Formal e Informal
Dúvida: Em algum momento histórico, houve uma 
reformulação na linguagem formal absorvendo algum 
conteúdo da linguagem informal?
Resposta: As línguas sofrem o bombardeio da linguagem 
informal pelo uso desavisado e relaxado do povão. Não quero 
dizer, contudo, que os usuários possam estragar a norma 
prestigiada do idioma. É que, de tempos em tempos, de tanto 
que os falantes se ajustam a novas formas, tendências, 
modismos, maneirismos, o idioma acaba sendo alterado. Essa 
transformação não ocorre somente entre nós. Todas as línguas 
vivas passam por esse fenômeno. No nosso caso, ainda usamos 
o português como língua o�cial, quinhentos anos depois de 
chegarem os navegadores para ocupar o território brasileiro. 
Houve tantas alterações que, às vezes, a língua nem se parece 
com aquela de Pero Vaz de Caminha usada nas cartas do 
descobrimento. Há muitos momentos em que se evidenciam 
uma maior ou menor mudanças na língua. Na nossa época de 
tantas intervenções, palavras e expressões novas são 
introduzidas no português pelo inglês e outras línguas. Mais 
ainda: pela multiplicidade das redes sociais e formas virtuais de 
usar o idioma, a in�uência se intensi�ca. E essa transformação é 
ocasionada sempre pela in�uência da linguagem informal 
sobre a formal.
Assunto: Língua, linguagem e variação linguística
Dúvida: Qual a diferença entre língua, linguagem e variação 
linguística?
Resposta: A língua é o conjunto de sinais que determinadas 
comunidades usam para se comunicar. A linguagem é a 
capacidade natural que o ser humano tem de se comunicar, 
seja por meio de palavras, gestos, imagens, sons , cores, 
expressões, etc. A linguagem pode ser classi�cada em: verbal e 
não verbal. Verbal - quando usa palavras (escrita ou falada) Não 
verbal - quando utiliza gestos, sons, cores, imagens, etc. 
Pode-se optar pelo uso de uma ou outra forma de linguagem, 
ou mesmo utilizar a combinação da duas para se comunicar. As 
variações linguísticas correspondem às diferentes formas de 
uso da língua. Basta pensar no emprego linguístico que 
assumimos em situações formais (como um discurso numa 
solenidade de formatura, uma entrevista para conseguir 
emprego etc. ) e em situações informais (uma conversa 
descontraída com amigos ou com uma criança, por exemplo): 
em cada uma dessas oportunidades, utilizamos formas 
diferentes de emprego da língua, procurando adequar nosso 
nível vocabular, sintático e textual ao ambiente em que nos 
encontramos e ao nosso interlocutor.
Assunto: Linguagem formal e informal
Dúvida: Por que não usamos sempre a linguagem formal?
Resposta: A norma-padrão da língua é uma referência, um 
modelo que normatiza o uso da língua. Somente quem estuda 
a Língua Portuguesa é capaz de conhecê-la, com o estudo da 
gramática e do dicionário. Aquele que usa uma linguagem mais 
formal para se comunicar, o faz porque o ambiente exige tal 
formalidade, desta forma, este usuário monitora mais sua 
maneira de se comunicar, seja ela falada ou escrita. Quando 
falamos em público, quando estamos numa reunião de 
trabalho ou quando nos comunicamos com pessoas de um 
cargo elevado etc., a tendência é monitorarmos a nossa forma 
de comunicação, nos aproximando da norma-padrão da língua, 
aquela com maior grau de formalidade. Quando a conversa é 
em uma mesa do bar, o ambiente é descontraído, nossa 
comunicação é menos monitorada, a linguagem utilizada é a 
informal. Dependendo do ambiente em que estamos, fazemos 
a escolha de uma variante linguística: formal ou informal.
Assunto: Fala e escrita.
Dúvida: Por que dizemos que a fala é "contextualizada" e a 
escrita é "descontextualizada"?
Resposta: A fala e escrita estão inter-relacionadas, mas o 
processo ocorre de forma diferente. A fala se constrói 
enunciando, no momento de sua realização, enquanto que a 
escrita apresenta resultados prontos, isto é, enunciados. A fala é 
contextualizada porque as interações ocorrem 
simultaneamente a ela, por isso são necessários mecanismos 
que a tornem clara para que seja interativa, já os textos escritos 
não necessitam de tais mecanismos porque o indivíduo tem 
tempo para re�etir sobre o que vai escrever e ainda apagar 
quando necessário, pois os participantes da interação não 
encontram-se peto um do outro, como ocorre na fala, sendo 
assim, não partilham o mesmo tempo e espaço. A interação se 
dá em momentos diferentes, em lugares diferentes, por isso a 
escrita é descontextualizada.
Assunto: Onde e aonde
Dúvida: Qual a diferença entre os usos de aonde e onde?
Resposta: Onde e aonde são usados para indicar lugar. Onde é 
igual a em que lugar, por isto só deve ser utilizado em situações 
que fazem referência a lugar, e a ideia de movimento não está 
presente. Por exemplo: Onde você mora? Conheço a cidade 
onde ele nasceu. Este é o bairroonde passei a minha infância. A 
palavra onde somente deve ser empregada para designar locais 
físicos, ou seja, não pode ser usada em frases como "Ele conta 
piadas onde a vítima é sempre um português". Nesse caso, o 
correto é usar em que ou nas quais. Aonde é palavra formada 
pela preposição a+onde. A preposição a de aonde indica que 
essa palavra deve ser usada somente quando estiver 
relacionada a verbos que sugerem movimento. Isso ocorre em 
"Aonde você vai?" - já que quem vai sempre irá a algum lugar - 
e "Aonde ele está me levando?", pois quem leva tem de levar 
alguém ou algo a um lugar. Para conferir se o uso está correto, 
basta substituir aonde por para onde: "Para onde você vai?" 
‘’Para onde ele está me levando?"
Assunto: Há x A.
Dúvida: Qual a aplicação correta para as forma HÁ e A?
Resposta: Bom, podemos ter os seguintes usos: 1)A forma "Há" 
pode se referir a forma impessoal do verbo HAVER. No sentido 
de "existir" (= existir). Exemplo: "Há muitas pessoas nesse bairro." 
Ou com o sentido de tempo: "Carlos passou aqui há mais de 
uma hora". 2)"Há", é também a forma conjugada do verbo haver, 
na 3ª. pessoa do singular do presente do indicativo: HAVER- (Eu) 
hei (Tu) hás (Ele) há (Nós) havemos (Vós) haveis (Eles) hão 3)A 
forma "A", é um artigo feminino: A casa está limpa. 4)A forma "À", 
é a contração da preposição "a" com o artigo de�nido feminino 
"a" (a + a = à). "Vou à Argentina". É PRECISO ESTAR ATENTO AO 
CONTEXTO PARA usar a palavra correta.
Língua Portuguesa
Dúvidas Catalogadas do Fórum 01:
Assunto: Palavras com Ç
Dúvida: Qual o sentido da letra Ç numa palavra ? porque não 
podemos escrever a palavra faço com dois SS ?
Resposta: Usamos Ç em palavras derivadas de vocábulos 
terminados em TO, TENÇÃO, TER, TOR, TIVO, verbos terminados 
por R e DITONGO. Veja alguns exemplos: intento = intenção; 
exceto = exceção; junto = junção; deter = detenção; reter = 
retenção; conter = contenção; manter = manutenção; trator = 
tração; redator = redação; setor = seção; introspectivo = 
introspecção; relativo = relação; ativo = ação; intuitivo = 
intuição; reeducar = reeducação; importar = importação; 
repartir = repartição; fundir = fundição; eleição; traição, etc. 
Não se pode esquecer de vocábulos de origem tupi, cuja gra�a 
é Ç: Juçara, Paiçandu, miçanga, paçoca, etc. Verbos terminados 
por DER, DIR, MIR, TER e TIR são grafados com SS: exceder = 
excesso, excessivo; conceder = concessão; proceder = processo; 
progredir = progresso; agredir = agressor, agressão, agressivo; 
transgredir = transgressão, transgressor; imprimir = impressão; 
deprimir = depressão; comprimir = compressa; comprometer = 
compromisso; prometer = promessa; intrometer = intromissão; 
remeter = remessa; demitir = demissão; discutir = discussão. 
Mas, muita atenção em palavras que não perdem as 
terminações acima, nesse caso são grafadas com Ç: deter = 
detenção; conter = contenção; remir = remição.
Assunto: Linguagem culta e Linguagem coloquial.
Dúvida: Usar os dois níveis de padrões de linguagem é correto?
Resposta: Não devemos analisar o registro culto e o coloquial 
como correto ou incorreto. Devemos avaliar cada um, como 
adequado ou inadequado. Isso quer dizer que, em determinadas 
circunstâncias é adequado usar o registro coloquial e, em outras, 
o registro culto. Da mesma forma que escolhemos a roupa que 
usamos conforme a ocasião; escolhemos o tipo de registro que 
está mais adequado ao receptor, ao conteúdo da mensagem, ao 
ambiente em que estamos.
Assunto: Variação linguística e regionalismo
Dúvida: Qual a diferença entre variação linguística e regionalismo?
Resposta: As variações linguísticas correspondem às diferentes 
formas de uso da língua. Basta pensar no emprego linguístico 
que assumimos em situações formais (como um discurso numa 
solenidade de formatura, uma entrevista para conseguir 
emprego etc. ) e em situações informais (uma conversa 
descontraída com amigos ou com uma criança, por exemplo): 
em cada uma dessas oportunidades, utilizamos formas 
diferentes de emprego da língua, procurando adequar nosso 
nível vocabular, sintático e textual ao ambiente em que nos 
encontramos e ao nosso interlocutor. As variações regionais, 
como o nome já diz, são as diferentes formas de usar a língua 
por um determinado grupo que vive numa região do país. Não 
há, contudo, erro da parte dos indivíduos de procederem 
assim. São variantes linguísticas que enriquecem e 
caracterizam culturalmente as falas e escritas das diversas 
regiões com suas belezas dialetais.
Assunto: Linguagem Formal e Informal
Dúvida: Em algum momento histórico, houve uma 
reformulação na linguagem formal absorvendo algum 
conteúdo da linguagem informal?
Resposta: As línguas sofrem o bombardeio da linguagem 
informal pelo uso desavisado e relaxado do povão. Não quero 
dizer, contudo, que os usuários possam estragar a norma 
prestigiada do idioma. É que, de tempos em tempos, de tanto 
que os falantes se ajustam a novas formas, tendências, 
modismos, maneirismos, o idioma acaba sendo alterado. Essa 
transformação não ocorre somente entre nós. Todas as línguas 
vivas passam por esse fenômeno. No nosso caso, ainda usamos 
o português como língua o�cial, quinhentos anos depois de 
chegarem os navegadores para ocupar o território brasileiro. 
Houve tantas alterações que, às vezes, a língua nem se parece 
com aquela de Pero Vaz de Caminha usada nas cartas do 
descobrimento. Há muitos momentos em que se evidenciam 
uma maior ou menor mudanças na língua. Na nossa época de 
tantas intervenções, palavras e expressões novas são 
introduzidas no português pelo inglês e outras línguas. Mais 
ainda: pela multiplicidade das redes sociais e formas virtuais de 
usar o idioma, a in�uência se intensi�ca. E essa transformação é 
ocasionada sempre pela in�uência da linguagem informal 
sobre a formal.
Assunto: Língua, linguagem e variação linguística
Dúvida: Qual a diferença entre língua, linguagem e variação 
linguística?
Resposta: A língua é o conjunto de sinais que determinadas 
comunidades usam para se comunicar. A linguagem é a 
capacidade natural que o ser humano tem de se comunicar, 
seja por meio de palavras, gestos, imagens, sons , cores, 
expressões, etc. A linguagem pode ser classi�cada em: verbal e 
não verbal. Verbal - quando usa palavras (escrita ou falada) Não 
verbal - quando utiliza gestos, sons, cores, imagens, etc. 
Pode-se optar pelo uso de uma ou outra forma de linguagem, 
ou mesmo utilizar a combinação da duas para se comunicar. As 
variações linguísticas correspondem às diferentes formas de 
uso da língua. Basta pensar no emprego linguístico que 
assumimos em situações formais (como um discurso numa 
solenidade de formatura, uma entrevista para conseguir 
emprego etc. ) e em situações informais (uma conversa 
descontraída com amigos ou com uma criança, por exemplo): 
em cada uma dessas oportunidades, utilizamos formas 
diferentes de emprego da língua, procurando adequar nosso 
nível vocabular, sintático e textual ao ambiente em que nos 
encontramos e ao nosso interlocutor.
Assunto: Linguagem formal e informal
Dúvida: Por que não usamos sempre a linguagem formal?
Resposta: A norma-padrão da língua é uma referência, um 
modelo que normatiza o uso da língua. Somente quem estuda 
a Língua Portuguesa é capaz de conhecê-la, com o estudo da 
gramática e do dicionário. Aquele que usa uma linguagem mais 
formal para se comunicar, o faz porque o ambiente exige tal 
formalidade, desta forma, este usuário monitora mais sua 
maneira de se comunicar, seja ela falada ou escrita. Quando 
falamos em público, quando estamos numa reunião de 
trabalho ou quando nos comunicamos com pessoas de um 
cargo elevado etc., a tendência é monitorarmos a nossa forma 
de comunicação, nos aproximando da norma-padrão da língua, 
aquela com maior grau de formalidade. Quando a conversa é 
em uma mesa do bar, o ambienteé descontraído, nossa 
comunicação é menos monitorada, a linguagem utilizada é a 
informal. Dependendo do ambiente em que estamos, fazemos 
a escolha de uma variante linguística: formal ou informal.
Assunto: Fala e escrita.
Dúvida: Por que dizemos que a fala é "contextualizada" e a 
escrita é "descontextualizada"?
Resposta: A fala e escrita estão inter-relacionadas, mas o 
processo ocorre de forma diferente. A fala se constrói 
enunciando, no momento de sua realização, enquanto que a 
escrita apresenta resultados prontos, isto é, enunciados. A fala é 
contextualizada porque as interações ocorrem 
simultaneamente a ela, por isso são necessários mecanismos 
que a tornem clara para que seja interativa, já os textos escritos 
não necessitam de tais mecanismos porque o indivíduo tem 
tempo para re�etir sobre o que vai escrever e ainda apagar 
quando necessário, pois os participantes da interação não 
encontram-se peto um do outro, como ocorre na fala, sendo 
assim, não partilham o mesmo tempo e espaço. A interação se 
dá em momentos diferentes, em lugares diferentes, por isso a 
escrita é descontextualizada.
Assunto: Onde e aonde
Dúvida: Qual a diferença entre os usos de aonde e onde?
Resposta: Onde e aonde são usados para indicar lugar. Onde é 
igual a em que lugar, por isto só deve ser utilizado em situações 
que fazem referência a lugar, e a ideia de movimento não está 
presente. Por exemplo: Onde você mora? Conheço a cidade 
onde ele nasceu. Este é o bairro onde passei a minha infância. A 
palavra onde somente deve ser empregada para designar locais 
físicos, ou seja, não pode ser usada em frases como "Ele conta 
piadas onde a vítima é sempre um português". Nesse caso, o 
correto é usar em que ou nas quais. Aonde é palavra formada 
pela preposição a+onde. A preposição a de aonde indica que 
essa palavra deve ser usada somente quando estiver 
relacionada a verbos que sugerem movimento. Isso ocorre em 
"Aonde você vai?" - já que quem vai sempre irá a algum lugar - 
e "Aonde ele está me levando?", pois quem leva tem de levar 
alguém ou algo a um lugar. Para conferir se o uso está correto, 
basta substituir aonde por para onde: "Para onde você vai?" 
‘’Para onde ele está me levando?"
Assunto: Há x A.
Dúvida: Qual a aplicação correta para as forma HÁ e A?
Resposta: Bom, podemos ter os seguintes usos: 1)A forma "Há" 
pode se referir a forma impessoal do verbo HAVER. No sentido 
de "existir" (= existir). Exemplo: "Há muitas pessoas nesse bairro." 
Ou com o sentido de tempo: "Carlos passou aqui há mais de 
uma hora". 2)"Há", é também a forma conjugada do verbo haver, 
na 3ª. pessoa do singular do presente do indicativo: HAVER- (Eu) 
hei (Tu) hás (Ele) há (Nós) havemos (Vós) haveis (Eles) hão 3)A 
forma "A", é um artigo feminino: A casa está limpa. 4)A forma "À", 
é a contração da preposição "a" com o artigo de�nido feminino 
"a" (a + a = à). "Vou à Argentina". É PRECISO ESTAR ATENTO AO 
CONTEXTO PARA usar a palavra correta.

Outros materiais