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O processo de urbanização brasileira e a segregação sócio espacial

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Universidade Federal de Alagoas.
Universidade Aberta do Brasil.
Coordenadoria Institucional de Educação a Distância.
Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente.
Geografia Licenciatura EAD.
MARIA LIDYANE LOPES FERREIRA DOS SANTOS
O processo de urbanização brasileira e a segregação sócio-espacial
PILAR/AL
2017
MARIA LIDYANE LOPES FERREIRA DOS SANTOS
O processo de urbanização brasileira e a segregação sócio-espacial
Trabalho de pesquisa realizado na disciplina – Geografia do Brasil do curso de Geografia Licenciatura EAD, na Universidade Federal de Alagoas, Universidade Aberta do Brasil, Coordenadoria Institucional de Educação a Distância, no Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente, como requisito para obtenção de nota.
Orientação – Profa. Dra.Nivaneide Alves de Melo Falcão. 
PILAR/AL
2017
O processo de urbanização brasileira e a segregação sócio-espacial
A segregação no Brasil está relacionada às condições econômicas. Desde o período colonial é pregado o bem estar dos ricos em detrimento dos pobres. A distância espacial era um meio de distinguir os moradores da Casa Grande e da Senzala. Porém, apesar de já existir a muito tempo, é no Capitalismo que ganha mais força. Este sistema é predatório e não permite que todos tenham os mesmos direitos aos bens de consumo, privilegiando, assim, uma minoria com condições econômicas melhores.
As cidades, como conjuntos complexos, possuem uma história que as faz resultar no que são hoje. A partir da colonização e da urbanização de um território é possível encontrar as causas da desigualdade e da segregação existente na maioria delas.
Toda cidade tem um espaço urbano fragmentado e com diferenciação em sua forma e função. Em muitas cidades, principalmente os grandes centros urbanos, existem diversos “centros” dentro de um mesmo espaço urbano: comerciais, industriais, de lazer, de moradia, etc. Dessa maneira, o espaço urbano vai se fragmentando cada vez mais. Mas não só no aspecto econômico a cidade vai se fragmentando. No aspecto social também. Na verdade, o social e o econômico estarão sempre unidos. O poder público tem grande responsabilidade por essa fragmentação urbana. Em vez de buscar manter certa homogeneidade entre os espaços da cidade, ele faz o contrário. Assim, determinados espaços da cidade possuem melhores condições de infraestrutura e outros não. Algumas partes da cidade recebem bom tratamento de esgoto, rede de água, iluminação pública e transporte coletivo de qualidade. Em outras partes, a população residente não tem asfalto, coleta de lixo, tratamento de esgoto, água encanada, etc. 
Ocorre ainda outro processo complementar: além de ser obrigada a morar em lugares distantes, a população ainda sofre com a dificuldade de acesso a equipamentos públicos de lazer ou administrativos, tais como parques ou áreas verdes, hospitais, escolas, creches, praças, etc. Esse conjunto de fatores é denominado segregaçãol. Ou seja, camadas de população são levadas a morar em lugares distantes, com dificuldades de deslocamento a lugares centrais, seja comércio ou local de trabalho, além de serem desprovidas de equipamentos públicos.
A segregação vai estar ligada, portanto, ao uso e ao preço do solo urbano, fazendo com que a população de camadas sociais mais baixas more em lugares longínquos do centro. Assim, existe a dificuldade de acesso aos bens e serviços do espaço urbano. Uma forma de combater essa segregação é a sociedade civil se organizar e reivindicar seus direitos, previstos na Constituição Federal. Do contrário, esse processo só tende a se agravar.
O processo de urbanização elaborado ao longo dos anos no Brasil causou um processo de segregação, levando uma quantidade cada vez maior de famílias a deixar as áreas mais centrais da cidade e se dirigirem à periferia. Esta, desprovida de uma infra-estrutura adequada e distante da vida produtiva da cidade, faz com que a vida destas se torne muito difícil. Essa situação se mantém porque permite lucros sempre crescentes a um pequeno grupo: representantes do Estado, empresários, construtoras, loteadoras, imobiliários e demais participantes deste mercado, intensificando seus ganhos e aumentando a concentração de renda, de forma que seja impossível uma reviravolta.
Políticas criadas pelo Estado só minimizam essa situação, dando aos moradores uma falsa sensação de posse. Acreditam que, mesmo tendo dificuldades, agora possuem um terreno e uma casa, mesmo que sejam distantes dos serviços básicos. Parece que é de interesse do governo retirar tais pessoas do cenário político, diminuindo suas reivindicações, para poder assim, se concentrar em outros setores.
Os bairros pobres são vistos hoje como uma bomba pronta a explodir. Os níveis de criminalidade estão cada vez maiores e a qualidade de vida cada vez pior. Eles necessitam de uma atenção especial do Estado com programas emergenciais que busquem minimizar os problemas mais graves, e propor a elaboração de projetos que permitam uma solução viável a essas regiões
Referencias:
file:///C:/Users/Fam%C3%ADlia%20Dos%20Santos/Downloads/Livro_Capitulo_Geografia_do_Brasil_UFAP.pdf
http://alunosonline.uol.com.br/geografia/segregacao-socioespacial.html
http://www.urutagua.uem.br/011/11.htm

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